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A revista do administrador catarinense
A revista do administrador catarinense
A revista do administrador catarinense
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É com grande satisfação que apresentamos a nosso público leitor
o novo informativo do Conselho Regional de Administração de San-
ta Catarina (CRA-SC). O tradicional Administrador Catarinense foi
transformado em ADM+, que estreia agora com uma nova proposta
gráfica e editorial, a fim de se tornar uma referência entre os veículos
de comunicação que cobrem a Administração no Brasil.
Para isso, foi preciso reconstruir o modelo de comunicação ado-
tado entre o Conselho e os diferentes públicos com os quais intera-
gimos. Nesta nova proposta, reduzimos o volume de conteúdo insti-
tucional, destinado a comunicar as ações pontuais do CRA-SC, para
dedicar espaço a pautas mais abrangentes, que tratam das diversas
áreas relativas ao exercício da Administração no Brasil e no mundo.
É com esse ousado objetivo que apresentamos a você, leitor, esta
primeira edição. Ao longo das próximas páginas, será possível per-
ceber o empenho na produção de reportagens que apresentassem
não apenas novos temas, mas também temas bastante discutidos sob
uma nova perspectiva. Foi com esse intuito que produzimos a repor-
tagem especial de capa, sobre a necessidade de profissionalização da
gestão pública. Na seção Mercado, uma reflexão sobre os profissio-
nais de Admistração que estão fazendo a diferença na condução de
instituições de Saúde. E para começar, a seção Entrevista traz como
fonte um dos maiores empreendedores de nossa área hoje no Brasil,
Leandro Vieira, fundador do portal Administradores. Essas são ape-
nas algumas das atrações que apresentamos a você nesta edição, na
certeza de que este representa um importante passo para conferir
visibilidade à atuação dos administradores em todo o país.
Boa leitura!
Adm. Antonio Carlos de Souza
Presidente - CRA-SC 5174
Novos desafios
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A revista do administrador catarinense
A revista do administrador catarinense
A revista do administrador catarinense
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Informação para crescer
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Administrador formado pela Universidade Federal de Pernambuco,
mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business School e com
MBA em Marketing pelo Instituto Português de Administração e Marketing
(IPAM). A trajetória acadêmica de Leandro Vieira, que também é bacharel
em Direito, diz muito sobre suas escolhas profissionais. Criador do portal
Administradores (www.administradores.com.br), ele utiliza os conhecimentos
em Administração para alimentar o espírito empreendedor, uma combinação
que, desde 2004, quando o site entrou no ar, transformou uma ideia
estudantil em um negócio que não para de crescer. Com quatro milhões de
acessos por mês, o portal deu origem a uma revista impressa, aplicativos
para dispositivos móveis e forte presença nas redes sociais, arregimentando
milhões de seguidores. Expansão baseada em uma constatação do
empreendedor: há muita demanda por informação de qualidade relacionada
à Administração. Em entrevista ao ADM+, Vieira relata a evolução de seu
negócio e avalia os desafios dos profissionais que atuam na área.
'
8)B:8'&2B!
ADM+: Como se deu a concepção da ideia do portal
Administradores?
Leandro Vieira: O Administradores foi idealizado em
2000, fruto de um grupo de discussões na internet,
quando eu ainda cursava a graduação em Administra-
ção. Foi ao ar oficialmente em 2004 e, desde então,
firmou-se como o principal ponto de referência para
acadêmicos e profissionais de Administração. Hoje, re-
cebemos quase quatro milhões de visitas mensais e con-
tamos com mais de 220 mil usuários registrados. Em
dezembro de 2010, o portal expandiu suas atividades,
lançando a Revista Administradores, uma publicação
impressa totalmente diferente de todas as revistas de
negócios tradicionais. Hoje estamos também no Face-
book e no Twitter, temos aplicativos para iPad, iPhone e
dispositivos Android.
A partir da criação, como se deu a evolução do Por-
tal? Houve algum momento marcado, por exemplo,
por uma mudança de perfil?
Sempre mantivemos a nossa missão central: com-
partilhar informações e conhecimentos relevantes para
profissionais e acadêmicos de Administração e áreas
afins. Entretanto, como atuamos na internet, um espaço
naturalmente dinâmico, estamos em constante atuali-
zação, buscando novas formas de comunicação com o
nosso público. Mas sem perder nossa essência, claro.
De que maneira sua formação como administrador
contribuiu na atuação como empreendedor?
Acredito que, independentemente do negócio ou
área em que eu fosse empreender, a formação em Ad-
ministração seria fundamental para o sucesso. Para o
portal e tudo que realizamos relacionado a ele, então, é
indispensável. Nós pensamos, respiramos, vivemos coti-
dianamente a Administração.
Qual o perfil dos usuários/leitores do Portal? E
qual o número de acessos diários registrado atu-
almente?
Basicamente, o nosso público é formado por profis-
sionais e acadêmicos de Administração. Mas, por co-
brirmos assuntos de áreas complementares, acabamos
atraindo também a atenção de profissionais de publi-
cidade, tecnologia e outras. Em média, recebemos 140
mil visitas por dia.
De que forma o Administradores tenta contribuir
para a atualização dos profissionais da área?
O objetivo principal do Administradores é contribuir
para a evolução constante do administrador e da Admi-
nistração. Há algum tempo, a internet vem moldando as
formas de relacionamento. As pessoas estão descobrin-
do novas maneiras de compartilhar conhecimento, de
forma coletiva. Cientes disso, estamos utilizando essa
poderosa ferramenta para impulsionar o crescimento
da Administração.
Pela experiência do portal, quais são os assuntos
de maior interesse desse público?
Isso depende muito da parcela do público com o
qual dialogamos. Na internet, o grande lance é saber
que falar para uma multidão é dirigir-se quase que
pessoalmente a cada indivíduo ou, pelo menos, grupo
que integra sua audiência. Na área de Administração,
por exemplo, somos fonte para quem busca conteúdo
acadêmico, informação sobre marketing, tecnologia,
RH, o dia a dia do país e até mesmo entretenimento,
além de, obviamente, novidades sobre a profissão de
administrador.
Quais são as perspectivas do portal Administrado-
res? O que vocês reservam para o futuro?
Acabamos de lançar uma nova versão do portal, que
estamos aperfeiçoando com o intuito de melhorar ain-
da mais a experiência dos nossos leitores. Dentro desse
projeto, está a expansão da revista Administradores,
que caminha para se tornar a maior publicação de ne-
gócios do Brasil no formato digital, com 200 mil down-
loads. Temos também a TV Administradores, que está
dando seus primeiros passos, mas já com uma ótima
receptividade - tem sido um sucesso no YouTube.
Em sua opinião, quais são os principais desafios
dos administradores hoje no país e de que forma
os Conselhos Regionais de Administração pode-
riam contribuir para superá-los?
Eu percebo que a profissão vem sendo cada vez mais
valorizada, mas a sociedade brasileira, de modo geral,
ainda não tem consciência da importância dos adminis-
tradores para o desenvolvimento do país. E isso é um
desafio não só para os administradores, mas para todo
o Brasil. Acho que os conselhos têm feito um ótimo tra-
balho nesse sentido, porque estão investindo bastante
na comunicação e têm contribuído muito para a forma-
ção dos profissionais da área.
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Novos diretores tomaram
posse em janeiro
Carlos Alberto Lessa, Expedito
Michels, Ildemar Cassias, Leandro
José João, Neusa Maria Tribeck Fer-
reira, Sandro Moura e Taís Baum-
garten. Eleito em outubro do ano
passado, esse grupo de administra-
dores tomou posse, no último dia 7
de janeiro, dos cargos de conselhei-
ros do CRA-SC. Todos haviam con-
corrido pela Chapa 1 - CRA para
todos e foram eleitos com quase
64% (2.013) dos votos válidos.
No evento de posse, o até então
presidente do CRA-SC, administra-
dor José Sebastião Nunes, renun-
ciou ao cargo de conselheiro regio-
nal para assumir, ainda em janeiro,
o cargo de representante do CRA
catarinense no Conselho Federal de
Administração, em Brasília (DF).
Após a diplomação e a posse
dos sete conselheiros foi realizada
a votação para nova presidência e
diretoria do Conselho. Por unani-
midade, foram eleitos os adminis-
tradores Antonio Carlos de Souza
como presidente e Evandro Fortu-
nato Linhares como vice.
Em seguida foram escolhidos os
administradores conselheiros para
ocuparem as diretorias: Everaldo
José Tiscoski na Fiscalização; Evan-
dro Fortunato Linhares e o adjunto
Expedito Michels na Diretoria Ad-
ministrativa/Financeira; e Ildemar
Cassias Pereira na Diretoria de De-
senvolvimento Institucional.
Desde a posse, os novos direto-
res e conselheiros têm se reunido
periodicamente para avaliar o ce-
nário de atuação do Conselho em
Santa Catarina, definir estratégias,
estreitar relações instituicionais e
estabelecer metas da gestão. Este
período inicial da gestão é mui-
to importante para que possamos
não apenas planejar os próximos
passos, mas também estabelecer a
sinergia do trabalho de diretores,
conselheiros e colaboradores , afir-
ma o presidente Antonio Carlos de
Souza.
Eleitos em outubro do ano passado, com 64% dos votos válidos,
eles iniciam a gestão 2013-2015
3($('45+,-#./012(
Antonio Carlos de Souza: Vi-
ce-reitor da Unoesc, formou-
se administrador pela Uni-
versidade de Passo Fundo.
Atuou por 15 anos no Grupo
Perdigão e já havia participa-
do da Diretoria do Conselho
em gestões anteriores. Mora
em Videira, no Meio-Oeste.
Expedito Michels: Adminis-
trador, preside o CONSUP da
Faculdade Capivari (Fucap),
a Associação das Mantene-
doras Particulares de Santa
Catarina (Ampesc); a SECAB
- Soc. Educ. de Capivari de
Baixo e o Lions Clube de Ca-
pivari de Baixo (SC).
Ildemar Cassias Pereira:
Pós-graduado em Adminis-
tração Pública pela ESAG/
UDESC, com MBA s em Ges-
tão Estratégica de Pessoas e
Gestão Estratégica de Negó-
cios pela Universidade Re-
gional de Blumenau. Iniciou
suas atividades profissionais na Volkswagen do
Brasil e Xerox do Brasil, na área de vendas corpo-
rativas. Mora em Florianópolis.
Everaldo José Tiscoski: Di-
retor Geral da Escola Supe-
rior de Criciúma (ESUCRI),
formou-se em Administração
em 1985 e atuou no Grupo
Eliane durante 23 anos. Foi
consultor na área de TI em
várias empresas e professor
universitário. Reside em Criciuma.
Evandro Fortunato Linhares:
Diretor Executivo do SIN-
DESP/SC - SEAC/SC, formado
pela Univali em 2005, com
MBA em Gestão Estratégica
de Pessoas. Coordenador
Nacional do Grupo de Execu-
tivos do Segmento de Presta-
ção de Serviços. Mora em Florianópolis.
CONHEÇA OS DIRETORES
)
No último dia 11 de fevereiro,
o presidente da Fundação de Meio
Ambiente de Santa Catarina (Fat-
ma), administrador Gean Loureiro,
reuniu-se com diretores e conse-
lheiros do CRA-SC. Na ocasião , ele
propôs o mapeamento dos adminis-
tradores que trabalham na institui-
ção para estreitar laços e priorizar
a profissionalização da gestão pú-
blica.
Nesse sentido, Loureiro tam-
bém solicitou que o CRA-SC, em
parceria com a Fundação dos Ad-
ministradores de Santa Catarina
(Fundasc), crie cursos de especiali-
zação na área de Gestão Ambiental
para implantar na Fatma. Como
administrador e homem público,
sei a diferença de ter e não ter a
formação em Administração e, por
isso, acho fundamental a valoriza-
ção da profissão , destacou.
A Diretoria do CRA-SC registrou
as sugestões e demandas indicadas
por Loureiro, comprometendo-se a
apresentar proposições em breve.
Presidente da Fatma solicita especialização em
Gestão Ambiental
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A<)8%?<$2A
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O presidente do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina explica as diretrizes de gestão da nova Diretoria e se compromete
a contribuir para que a profissão seja cada vez mais valorizada
Um administrador com larga experiência
no mercado e na academia. Assim pode ser
identificado o novo presidente do Conselho
Regional de Administração de Santa Catari-
na (CRA-SC), Antonio Carlos de Souza. Atu-
al vice-Reitor da Universidade do Oeste de
Santa Catarina (Unoesc), ele se formou pela
Universidade de Passo Fundo (UPF), no Rio
Grande do Sul, e trabalhou por 15 anos no
Grupo Perdigão - hoje BRFoods. Desde o iní-
cio da carreira, esteve envolvido na defesa
da profissão - já atuou como vice-presidente
e diretor do CRA-SC. No ano passado, cons-
tatou que sua contribuição poderia ir além.
Apoiado por colegas de diversas regiões do
estado, liderou a chapa que venceu as elei-
ções realizadas no último mês de outubro.
À frente do Conselho, ele agora se dedica
a identificar problemas e potencialidades,
para que a gestão seja marcada por avanços
efetivos na valorização da profissão.
Quais são as ações consideradas prioritá-
rias pela nova Diretoria do CRA-SC?
Planejamos atuar, de forma equilibrada, em
três frentes: gestão empresarial, gestão pú-
blica e gestão educacional. São temas apa-
rentemente distintos, mas correlacionados
direta e indiretamente. A valorização e o
reconhecimento profissional passam pela
atenção dos administradores de organiza-
ções privadas e públicas. Igualmente, en-
volve a melhoria na formação, ou seja, na
agregação curricular dos futuros adminis-
tradores, por meio do desenvolvimento de
habilidades e competências administrativas.
E quais são os principais projetos que se
pretende desenvolver para alcançar os
objetivos planejados?
O melhor pela profissão
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A<)8%?<$2A
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Nossos principais projetos envolvem o foco
na gestão do CRA-SC, o aprofundamento da
Pesquisa do Perfil do Administrador, a agre-
gação de benefícios e serviços aos registrados
e, o que é inerente ao Conselho, a fiscalização.
De que forma o CRA-SC pretende atuar
em relação à fiscalização?
Em nossa gestão a fiscalização terá caráter
de orientação, atuando sempre de modo
preventivo para com as empresas, sejam
elas públicas ou privadas. Essa iniciativa
tem por objetivo evitar certos equívocos na
ocupação de funções administrativas, como
o exercício da Administração por outras ca-
tegorias não habilitadas, o que incorre em
crime de exercício ilegal da profissão. O ad-
ministrador sem a devida habilitação equi-
vale ao profissional de Saúde que medica,
trata ou consulta alguém sem ter o registro
no respectivo órgão de classe - CRM, CO-
REN ou CRO, por exemplo.
O que o senhor identifica como pontos
críticos, hoje, no exercício da profissão
de administrador em Santa Catarina e no
Brasil? Como enfrentá-los?
A falta de visão por parte das empresas, no
que tange à ocupação das funções ineren-
tes à profissão, por administradores devi-
damente registrados. As empresas que são
líderes no mercado global já entenderam
essa necessidade. Trata-se de um diferen-
cial competitivo que implica no sucesso da
gestão, e reside, essencialmente, nas pesso-
as, suas habilidades e competências. Assim
sendo, parece óbvio que as empresas devam
ter administradores profissionais em posi-
ções estratégicas de direção e supervisão,
nos setores de Pessoal, Marketing, Finan-
ças e Planejamento - só para citar algumas.
Portanto, se para o setor de contabilidade
a empresa tem um contabilista e para a as-
sessoria jurídica tem um advogado, assim
como nas demais funções específicas da
empresa, vem a pergunta: por que não co-
locar a pessoa certa no lugar certo? Essa
ideia tem nome: profissionalismo.
Em relação à formação de administra-
dores, quais são os principais desafios
enfrentados atualmente? De que forma o
CRA-SC pode contribuir para superá-los?
Os principais desafios, atualmente, residem
em construir uma matriz curricular com ba-
ses comuns, mas ao mesmo tempo flexíveis,
ao ponto de promover o desenvolvimento
de habilidades e competências aos acadê-
micos, futuros administradores, e possibi-
litar a visão global e local, regionalizada,
para atuação nos mercados competitivos
em que nos encontramos. Parece uma uto-
pia, mas entendemos que isso poderia ser
viabilizado pelas instituições de ensino su-
perior, públicas e privadas.
Ao encerrar sua gestão à frente do CRA,
no futuro, qual legado o senhor gostaria
de deixar?
Gostaria que, em conjunto com nossos
conselheiros, demais diretores, delegados,
representantes das instituições de ensino,
funcionários e todos os administradores
registrados, tenhamos feito o melhor pela
profissão, pois sozinhos não conseguiremos
muita coisa. Devemos agir e pensar como
um todo, um grande exército lutando pelo
CRA-SC e pela profissão.
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Em janeiro deste ano, cerca de 5
mil municípios brasileiros tiveram
sua gestão entregue a novos prefei-
tos, eleitos em 2012. Desde a posse,
esses gestores enfrentam os desa-
fios de conduzir uma instituição pú-
blica, que tem o dever de oferecer
serviços de qualidade em diferentes
áreas, tais como saúde, educação,
segurança e infraestrutura, levan-
do benefícios a um público amplo:
os cidadãos. Diante desse cenário,
que se estende às esferas estadual e
federal, uma pergunta se torna ine-
vitável: os gestores públicos estão
profissionalmente preparados para
administrar? A resposta é preocu-
pante: em sua maioria, não.
SegundoopresidentedoConselho
Regional de Administração de Santa
Catarina (CRA-SC), Antonio Carlos de
Souza, a profissionalização da gestão
pública é necessária e urgente. A
alocação de profissionais qualifica-
dos nos cargos públicos pode evitar
a má gestão e a baixa qualidade dos
serviços prestados, além de danos
econômicos, ambientais e sociais ,
afirma. Entre os obstáculos para a
profissionalização da gestão pública
estão o grande número de cargos
comissionados, a terceirização irre-
gular de mão de obra, a privatização
de atividades administrativas, além
da procrastinação na realização de
concursos públicos e as restrições à
Administração de instituições públicas exige formação focada no comprometimento com a democracia e no
atendimento aos interesses da sociedade. Falta de preparo técnico e teórico leva a prejuízos que afetam de
forma direta a vida da população e o desenvolvimento do país
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A profissionalização do gestor público:
um desafio profissional e cultural
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capacitação contínua dos servidores.
Ao defender a profissionalização da
máquina pública, combatemos a re-
corrência de atitudes ilegais e anti-
éticas de agentes públicos na gestão
de recursos municipais, estaduais e
federais, por influência de interesses
pessoais ou de terceiros , destaca.
Em Santa Catarina, como em ou-
tros estados do país, há um descom-
passo entre a formação de admi-
nistradores e a contratação desses
profissionais por instituições públi-
cas. As universidades catarinenses
já colocaram no mercado mais de
155 mil bacharéis em Administra-
ção, mas sabemos que poucos mu-
nicípios e Estados, por meio de suas
fundações, secretarias e demais
órgãos, têm aproveitado, na gestão
pública, o conhecimento desses pro-
fissionais , explica o vice-presidente
do CRA-SC, Evandro Linhares. Para
ele, é compreensível que prefeitos,
governadores ou o presidente do
país não tenham formação específi-
ca em Administração, mas isso exige
a formação de uma equipe qualifi-
cada. É inadimissível que prefeitos
indiquem, por exemplo, secretários
de Administração que nunca estu-
daram planejamento, organização,
direção e controle , conclui.
A postura adotada pelo CRA-SC
está em consonância com o Mani-
festo Brasil Profissional, movimento
do Conselho Federal de Administra-
ção (CFA), pela profissionalização
da gestão pública, que conta com
quase 6,5 mil apoiadores formais.
Aqueles que defendem a profissio-
nalização - formação acadêmica
adequada e o registro no respecti-
vo órgão de classe para assunção
a cargo técnico - afirmam, entre
outros pontos, que a recorrência de
atitudes ilegais e antiéticas de agen-
tes públicos na gestão de recursos
públicos, além de outras falhas em
processos de gestão ocorrem, em
parte, pela falta de preparo técnico
e teórico em Administração.
Responsabilidade
De acordo com o chefe do Depar-
tamento de Administração Pública
da Escola de Administração e Geren-
ciamento da Universidade Estadual
de Santa Catarina (ESAG/Udesc),
Mauricio Serafim, o gestor público
assume responsabilidades que exi-
gem o conhecimento dos princípios
constitucionais para tomar deci-
sões idôneas e impessoais, devendo
prezar a democracia e fortalecê-la.
Uma formação adequada dos ges-
tores é fundamental para que eles
tenham aptidão para compreender
de forma mais acurada e inteligen-
te os dilemas e problemas atuais.
Nossa sociedade é muito mais com-
plexa do que no passado e necessita
de projetos e implementações de
soluções que levem em conta a re-
alidade política e a pluralidade de
variáveis que afetam e são afetadas
pela administração pública , afirma.
Essa visão é compartilhada pela
também professora de Administra-
ção Pública da ESAG/Udesc, Patrícia
Vendramini. Para os especialistas,
o gestor público precisa de, pelo
menos, dois tipos de formação. O
primeiro seria uma formação tec-
nopolítica, para contemporizar as
demandas da sociedade com a viabi-
lidade técnica, priorizando políticas
públicas que realmente ampliem a
boa qualidade de vida da população.
O segundo, a formação de valores
- éticos, morais, políticos - a fim de
gerar um comprometimento com a
democracia. É preciso que o admi-
nistrador público esteja eticamente
sensibilizado por saber que suas de-
cisões e atos repercutirão em todo
o sistema social, afetando a vida de
muitas pessoas e que, por isso, sua
ação deve estar envolta da máxima
responsabilidade , explica Patrícia.
Em Joaçaba, no Meio Oeste de
Santa Catarina, essa responsabilida-
de é de Rafael Laske, reeleito pre-
feito do município no ano passado,
pelo Partido Social Democrático
(PSD). Bacharel em Administração
de Empresas pela Universidade do
Oeste de Santa Catarina (Unoesc),
com especialização em Administra-
ção Pública, ele ingressou na política
aos 20 anos, quando decidiu seguir
o caminho do avô e do pai. Segundo
Laske, a formação foi fundamental
para enfrentar a missão de estar à
frente da prefeitura da cidade, que
tem cerca de 28 mil habitantes.
Foram diversos os desafios que só
consegui superar graças ao conheci-
mento obtido na academia. A admi-
nistração pública atualmente, com
as dezenas de leis que norteiam o
nosso desempenho, é uma tarefa
desafiadora, em especial pela neces-
sidade de equilibrar os apelos políti-
cos com os requisitos exigidos para
gerir corretamente um município ,
afirma. Aliando o conhecimento teó-
rico à prática da gestão, Laske con-
seguiu, nos últimos anos, implantar
um planejamento estratégico para
82-8A&!=
!$
;<'(=5>#=*%'
82-8A&!=
o município, com foco na redução
de custos e no aumento da arreca-
dação, a fim de viabilizar os inves-
timentos solicitados pela população.
Ciente da importância de unir-se à
categoria, o prefeito já requisitou a
renovação do registro no CRA-SC.
O Conselho é uma entidades fortes
em nosso Estado e não abrirei mão
de fazer parte dele , afirma.
Formação específica
O conhecimento em Adminis-
tração Empresarial contribui com
o aumento da eficiência e eficácia
da gestão, oferecendo suporte para
a gestão pública. Nesse sentido,
garantem os professores Serafim e
Patrícia, da Udesc, é fundamental
ao gestor o conhecimento e domí-
nio de áreas como gestão de pes-
soas, logística, projetos, marketing,
consultoria, negociação e mudança
organizacional, por exemplo. Po-
rém, a Administração Pública re-
quer também outros conhecimen-
tos e abordagens. Os conceitos, os
modelos de gestão e a terminolo-
gia da Administração Empresarial
são voltados à competição em um
mercado para perseguir interesses
privados, sendo o lucro a aferição
de seu sucesso. A área pública, nos
países democráticos, é guiada pelo
interesse público e tem como busca
primordial a justiça. Isso significa
que as organizações precisam ter
sustentabilidade econômico-finan-
ceira, mas devem ser considerar,
também, as demandas políticas e
sociais que se apresentam em to-
das as esferas da sociedade , afir-
ma Serafim. A professora Patrícia
complementa: Não há, na área pú-
blica, clientes de um segmento de
mercado, mas cidadãos, com dife-
rentes rendas e perfis sociais, todos
merecedores da atenção do Estado
e capazes de se auto-organizar para
resolverem seus problemas .
As especificidades da formação
indicam oportunidades crescentes
para os profissionais especializados
em gestão pública, não apenas nas
entidades governamentais. No Bra-
sil, devido à relação estreita de mui-
tas empresas com o setor público, a
iniciativa privada começa a ver nes-
se profissional um importante alia-
do para fazer a gestão dessa rela-
ção. As organizações da sociedade
civil - ONGs, institutos e fundações -
também já estão fazendo os primei-
ros movimentos para a utilização
desses administradores para tornar
mais profissional sua gestão , afir-
ma a professora Patrícia.
A expectativa dos especialistas
não é a reserva de mercado, mas
sim a valorização dos profissionais
qualificados para conduzir o gover-
no e a gestão de serviços públicos.
Quando os atuais gestores públi-
cos valorizarem mais a carreira
pública, o dinheiro público e a ne-
cessidade de prestar contas à so-
ciedade, desejarão ter profissionais
comprometidos com a res pública,
prontos a atuarem como articula-
dores de uma sociedade dinâmica,
que busca mais participação po-
lítica e exige um novo patamar de
qualidade na prestação de serviços
públicos , conclui Serafim.
A profissionalização da ges-
tão pública é uma das principais
bandeiras do Conselho Regional
de Administração de Santa Cata-
rina (CRA-SC). Para defendê-la,
além de intensificar as ativida-
des de fiscalização, inclusive de
concursos públicos, o Conselho
catarinense está promovendo a
aproximação com entidades go-
vernamentais. No último dia 11
de março, diretores e conselhei-
ros realizaram reuniões com a
Secretaria de Estado da Adminis-
tração (SEA) e com a Fundação
de Meio Ambiente do Estado de
Santa Catarina (Fatma).
No encontro, analistas da SEA
solicitaram a ampliação na oferta
de cursos, treinamentos e capa-
citações que o Conselho oferece.
A Secretaria, que conta com 70
administradores em exercício -
sendo que todos estão registra-
dos no CRA-SC, também sugeriu
a criação de um núcleo interno
formado por administradores,
com foco na gestão pública. Pre-
cisamos melhorar e aprimorar
a Administração em Santa Cata-
rina, partindo da valorização do
profissional na gestão pública ,
disse o analista técnico em ges-
tão pública e gerente de projetos
da Secretaria de Estado, Guilher-
me W. Pereira. Já o presidente da
Fatma, Gean Loureiro (PMDB),
propôs o mapeamento dos ad-
ministradores da instituição para
estreitar laços e priorizar a pro-
fissionalização da gestão pública
(leia mais sobre a reunião com
Loureiro na página 9).
Aproximação
!%
A busca por especialização na
área da Gestão de Saúde pode ser
um passaporte importante para o
crescimento no mercado de traba-
lho. Fatores como a expansão dos
serviços privados de saúde no país
e a busca crescente por eficiência
na área apontam para a necessida-
de de qualificação profissional es-
pecífica. A área de saúde tem espe-
cificidades bastante importantes e
por isso exige um preparo especial
daqueles que pretendem atuar em
hospitais, clínicas e outros serviços.
Os responsáveis por esses empreen-
dimentos perceberam isso e estão
em busca de pessoal cada vez mais
especializado , diz a conselheira do
Conselho Regional de Administra-
ção de Santa Catarina (CRA-SC), Isa-
bela Regina Fornari Müller.
Na área hospitalar, a tomada dos
postos de gestão por administrado-
res é um fenômeno recente no Brasil.
Historicamente vinculados a obras
de caridade, muitas vezes com parti-
cipação de congregações religiosas,
os hospitais brasileiros se desen-
volveram, ao longo de séculos, com
base no engajamento da sociedade
organizada, por meio de filantropia
e trabalho voluntário. Mais tarde,
foram estabelecidas as instituições
de saúde mantidas pelo Estado e,
por fim, as criadas por alguns em-
preendedores. A partir desse breve
histórico, fica fácil concluir que as
instituições hospitalares demoraram
demais a serem entendidas como um
elemento economicamente ativo e
participativo, ou, em resumo, serem
entendidas ‒ e consequentemente
geridas - como uma empresa , expli-
ca o administrador Eduardo Blanski,
diretor geral do Imperial Hospital de
Caridade de Florianópolis.
Os desafios dos profissionais
responsáveis por administrar essas
instituições são diversos. Hospitais
empregam, compram, renovam, de-
senvolvem pesquisas e têm no ensi-
no uma de suas vocações. Pagam
impostos ‒ às vezes em alíquotas su-
periores a segmentos de menor re-
presentatividade social, porém com
maior articulação ‒ e, por fim, entre-
gam à sociedade um serviço ligado
ao restabelecimento da saúde ‒ à
vida propriamente dita , afirma. En-
tre as variáveis a que estão expostos
os gestores destacam-se também o
ambiente regulatório, repleto de
normas e portarias, e a evolução
tecnológica ‒ que, muitas vezes, ao
contrário do que ocorre em outros
setores, aumenta o custo do serviço,
pois depende de muitas pesquisas
e testes antes de chegar aos pa-
cientes. Num panorama com essas
características é no mínimo perigo-
so arriscar um modelo de gestão
empírico, desprovido de um sólido
planejamento e de uma organização
eficaz que possa garantir a susten-
tabilidade institucional, sob pena de
condenar o hospital à conhecida es-
piral de decadência que culmina, a
rigor, com o encerramento de suas
Instituições de saúde requisitam administradores para conduzir sua atuação, exigindo formação específica e
capacidade de atuar sob pressão
!"#$$%&'$()*
Gestão para a vida
R8:A!9<
!&
atividades , conclui o diretor.
Nesse contexto, o administrador
profissional tornou-se peça-chave
para garantir que a instituição de
saúde se posicione, analise o setor
em que está inserida e defina seu
foco de atuação, lançando mão de
todos os instrumentos de gestão ine-
rentes ao seu papel e adquiridos ao
longo de sua formação. As organi-
zações da área de saúde estão entre
as mais complexas de se gerir, pois
congregam grandes equipes, de ca-
ráter multidisciplinar, têm finalidade
social e, geralmente, orçamentos mi-
lionários. Por isso a gestão deve ser
realizada por um administrador, pro-
fissional que possui uma formação
sistêmica, focada na gestão , afirma o
ex-presidente do CRA-SC, José Sebas-
tião Nunes, que é fundador do curso
MBA em Gestão Hospitalar da Fun-
dação dos Administradores de Santa
Catarina (Fundasc) - um dos pionei-
ros no país, com ex-alunos atuando
em diversas instituições da área.
Mercado de trabalho
Segundo especialistas, o que o
mercado espera do administrador es-
pecializado em Gestão de Saúde/Hos-
pitalar é conhecimento para buscar
o equilíbrio entre questões assisten-
ciais, imposições legais, tendências
de mercado, interesse dos sócios/
acionistas e o crescimento da orga-
nização. O administrador na área
de saúde vive sob constante pres-
são. Ele precisa buscar a excelência,
mas jamais pode esquecer que atua
em um segmento no qual estão em
jogo constantemente o bem-estar e,
em casos extremos, até a sobrevivên-
cia do cliente, cenário que exige um
profissional habilitado e preparado ,
afirma Isabela, do CRA-SC.
Para o diretor do Hospital de
Caridade, essas aptidões não podem
ser adquiridas por profissionais com
outra formação, em cursos de pós-
graduação em gestão. A formação
do administrador requer de quatro
a cinco anos de estudos orientados
a desenvolver a percepção profun-
da de planejamento, organização,
mercado, tendências, governança,
planos de negócio, entre outros. A
formação parcial, que pula etapas
importantes dos fundamentos da
Administração ‒ cujas nuances e ca-
racterísticas são exclusivas ‒ pode
ter como efeito final a construção de
um quadro perigoso , explica.
O mercado tem se mostrado
cada vez mais receptivo aos profis-
sionais qualificados. Nas últimas dé-
cadas, os gestores profissionais dei-
xaram de ser lembrados apenas em
tempos de crise, quando já não se
havia muito o que fazer para salvar
a institução. A estabilidade econô-
mica do país favoreceu a adoção de
modelos de gestão profissional por
instituições hospitalares tradicio-
nais, que buscam o desenvolvimen-
to sustentável. Outras, cujas bases
empreendedoras já surgiram de for-
ma orientada, enxergam na gestão
profissional o caminho para esta-
rem preparadas perante as constan-
tes mudanças de cenário político e
econômico, seja adotando práticas
de governança corporativa com vis-
tas à abertura de capital e captação
de recursos para alavancagem dos
negócios, seja no preparo organi-
zacional ante a recente abertura de
participação do capital estrangeiro
na área da saúde , afirma Blanski. A
valorização, profissional, nesse caso,
é consequência da qualificação.
• Ministério da Saúde gasta
anualmente R$ 8 bilhões em
compras de medica- mentos,
equipamentos e produtos de
saúde
• O mercado de saúde no Brasil
corresponde a 8% do PIB
•O Brasil corresponde a 1,2%
do mercado mundial de saúde
• São prescritas 35 milhões de
receitas por mês no Brasil
• O Brasil tem 60 mil farmácias,
350 mil médicos em atividade,
197 faculdades de Medicina
(atrás apenas da Índia) e 504
mil leitos disponíveis (sendo
354 mil do SUS)
• São 1 milhão de internações
por mês no país, além de 267
milhões de atendimentos am-
bulatoriais mensais
Fontes: SUS, Ministério da Saúde,
Fenasaúde, IBGE e ANS
Saúde em números
!"#$$%&'$()*
!'
Espero que, nessas poucas linhas, possamos fa-
zer uma reflexão sobre o processo de Planejamen-
to Estratégico Pessoal, reconceitualizando a palavra
riqueza . Ficarei extremamente feliz e satisfeito se
você assumir alguns compromissos consigo mesmo
à medida que lê este artigo. Venho fazendo essas re-
flexões há algum tempo, comigo mesmo, com minha
família, com as pessoas que me rodeiam, com meus
alunos. Essas reflexões são as minhas verdades, nas
quais acredito piamente.
Vamos falar da postura que as pessoas têm em re-
lação àquilo que elas projetam para sua vida, aquilo
que imaginam que seja possível em torno da garantia
de uma certa estabilidade ou de uma segurança. A
grande questão é: o que você quer para o seu futuro?
Qual o seu objetivo de vida? Qual o seu objetivo da-
qui a 10, 20, 30, 40 anos?
À medida que eu sei o que quero e o tempo em
que quero, aprendo a elencar prioridades, pois é fun-
damental, no mundo de hoje, fazermos as escolhas
certas. Agora, como eu vou fazer escolhas, se não sei
o que quero? Aí o que acontece? Eu acabo perdendo
tempo na minha vida! E tempo é uma variável com-
plexa, porque são 24 horas por dia para todo mundo.
E por que muitas pessoas conseguem realizar muitas
coisas? Porque essas pessoas estabelecem priorida-
des: o que eu quero hoje? O que eu quero amanhã? O
que eu quero daqui a 20 anos?
O Planejamento Estratégico Pessoal é o método,
o caminho que você tem que trilhar para construir
seu futuro de sucesso. Outra premissa básica é
contextualizar, ou melhor, conceitualizar o que é
riqueza. Para uma pessoa que está começando a
vida profissional, quem sabe riqueza é ter muito
dinheiro. Para uma pessoa que tem muito dinheiro
e tem sessenta anos, riqueza pode ser saúde. En-
tão, a pergunta básica é: o que é riqueza para você?
Essa definição no momento histórico que você se
encontra dará o direcionamento de seu Planeja-
mento Estratégico Pessoal.
As bases desse planejamento também estão em
palavras que quero que você reflita em profundidade,
para conseguir chegar ao real significado: disciplina,
determinação, perseverança e vontade de ficar rico.
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Planejamento Estratégico Pessoal:
o caminho da riqueza
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Importante lembrar o conceito de riqueza que
falamos anteriormente. Incorporando à sua vida
esses quatro conceitos, o caminho do sucesso es-
tará pavimentado. Sua postura em relação a esses
quatro pilares o tornará, no futuro, uma pessoa
de sucesso.
Vamos, então, a um referencial metodológico
que lhe ajudará a trilhar esse caminho. As etapas
são compostas de algumas dimensões. Observe:
1a
etapa > Planejamento pessoal
Contempla as dimensões Financeira; Afetiva;
Saúde; Lazer e Cultural, aliando a elas sua capa-
cidade técnica, intelectual e emocional. Todas de-
vem ser consideradas em seu planejamento.
2a
etapa > Planejamento familiar
Aqui você deve tratar as mesmas dimensões
anteriores, mas agora em conjunto com a sua
família, ou, como prefiro chamar, com a coali-
zão dominante : sua esposa / seu esposo e seus
filhos. Eles precisam compartilhar de seus so-
nhos. Caso contrário, não teremos bons resulta-
dos. Aqui, vou compartilhar uma história real: a
Coalizão Dominante II, meu filho (pois a Coalizão
Dominante I é minha esposa), nasceu em junho
de um determinado ano. Começou a poupar com
um mês de vida, porque eu abri uma poupança
no banco para ele. Lá deposito um dinheirinho ,
pouco, mas no futuro será muito! Certa vez, dei
um porquinho para ele, desses que servem como
cofre. Todos sabem na nossa cultura o que signi-
fica um porquinho, certo? Fui ensinando a guar-
dar moedas. Moedinhas e mais moedinhas, ele
ficava feliz da vida com a brincadeira . Quanto
é um centavo? Cinco centavos? E aí chegou o
grande dia: quebrar o porquinho. Pegou, sim, ele,
um martelo e disse: Pai vamos quebrar o por-
quinho! .
Porquinho quebrado. Olha a quantidade de
moedas! Uma pausa importante: quando ele que-
brou o porquinho, ele já tinha um novo à espera,
que eu havia comprado e dado a ele antes de que-
brar o primeiro. Isso aí: disciplina, determinação,
perseverança e vontade de ficar rico? Sim e não!
O que seria riqueza para uma criança? É juntar
moedinhas!
Contamos uma a uma e eu disse a ele quanto
havia juntado no primeiro porquinho, ao que ele
repetiu: Economizei R$ 572,45, pai! . É muito
ou pouco? A discussão é outra! A discussão é
que ele economizou! Vamos para o próximo por-
quinho? O que a gente faz com esse dinheiro,
pai? , perguntou ele para mim. Vamos levar
para o banco, meu filho , foi a minha resposta.
E assim depositamos suas economias na cader-
neta de poupança que ele já tinha e nem sabia!
Quantos anos ele tinha nesse dia? Dois anos e
onze meses! O segundo porquinho registrou
evolução: R$ 646,54.
Hoje ele está no quarto porquinho e tem cinco
anos. Não posso deixar de falar, faz sete meses
que chegou a Coalizão Dominante III, meu segun-
do filho. Claro que desde o primeiro dia de vida
ele já tem caderneta de poupança. Mas o interes-
sante é o que aconteceu. A Coalizão Dominante
II me disse: Pai, vamos comprar um porquinho
para o mano! . Sensacional, não é mesmo? Fun-
ciona! Bem, devo dizer que ao se deparar com
esse relato, alguns pensarão: é um absurdo fazer
isso desde tão cedo! Minha resposta: cada um fica
com a sua verdade! A minha está relatada acima.
3a
etapa > Planejamento social
Inclui as seguintes dimensões: seu engajamen-
to político - não estou necessariamente falando
de político partidário - e sua participação na so-
ciedade, na comunidade e no religioso. Você tem
que planejar a execução dessas dimensões para
a sua vida.
4a
etapa > Planejamento de carreira
O que você espera das dimensões Salário e
Rendimento Futuro Profissional; Competência
Técnica; Competência Comportamental e Am-
biente Organizacional que você quer trabalhar.
5a
(e última) etapa > Planejamento empresarial
Se parece o anterior, mas não é. Aqui as di-
mensões são: Financeira; Econômica; Mercado;
Estratégica e Rendimento. O que você quer e
como quer cada uma dessas dimensões?
O caminho pode ser, a princípio, longo e com-
plexo, mas como tudo na vida é uma questão de
costume. Repetindo os novos hábitos por algum
tempo, com certeza, não mudarão mais. No entan-
to, não podemos cair na máxima do Snoopy ( sim,
o cãozinho!). Ele dizia assim: Se ontem eu era um
cachorro e hoje eu sou um cachorro, é bem pro-
vável que amanhã eu também seja um cachorro .
Sabe tudo ele, não é? Acho que a resposta está aí.
Qual é o limite? Se você faz as coisas dignamente,
com ética, retidão, profissionalismo, de maneira
correta, legal, com os seus valores, não ha limite.
Porém, podemos viver um auto-engano também,
pensando que o sucesso só depende de nós mes-
mos. Muitas pessoas estão ao seu lado, te ajudan-
do a chegar lá. Então, valorize essas pessoas. Eu
creio que cada um deve saber medir o próprio
sucesso, a cada dia, a cada instante. O limite é
você quem define.
<-&)&?<
!(
!)
Para você atuar como Administrador, é obrigatório seu registro no CRA.
E para acelerar seu ingresso no mercado de trabalho, o Conselho permite que o registro seja
solicitado ainda antes da colação de grau. Assim, você recebe sua Carteira de Identidade
Profissional de Administrador na cerimônia de formatura!
Confira o passo a passo para a solicitação:
Preencha e envie a ficha de inscrição disponível em www.crasc.org.br.
Pague as taxas de inscrição e emissão de Carteira. Os valores estão disponíveis no site do
CRA-SC e devem ser depositados na conta corrente indicada. Ao realizar o depósito, utilize
seu CPF como código verificador.
Envie uma cópia do comprovante de depósito ao CRA-SC, juntamente com uma foto 3X4
recente e fotocópias de Carteira de Identidade, CPF, Título de Eleitor(a) e Certificado de
Reservista (para os homens).
Lembre-se: A documentação poderá ser entregue em uma das Delegacias do CRA-SC, nas
Macrorregiões (veja endereços no site www.crasc.org.br), ou enviadas pelo Correio diretamen-
te para a sede do Conselho, em Florianópolis. Em caso de dúvida sobre o processo, entre em
contato com o CRA-SC pelo telefone (48) 3229 -9400 ou pelo e-mail pessoafisica@crasc.org.br.
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E aguarde! Em breve, o site estará
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Novos diretores assumem Conselho de Administração de Santa Catarina

  • 2. "
  • 3. #
  • 4. $ É com grande satisfação que apresentamos a nosso público leitor o novo informativo do Conselho Regional de Administração de San- ta Catarina (CRA-SC). O tradicional Administrador Catarinense foi transformado em ADM+, que estreia agora com uma nova proposta gráfica e editorial, a fim de se tornar uma referência entre os veículos de comunicação que cobrem a Administração no Brasil. Para isso, foi preciso reconstruir o modelo de comunicação ado- tado entre o Conselho e os diferentes públicos com os quais intera- gimos. Nesta nova proposta, reduzimos o volume de conteúdo insti- tucional, destinado a comunicar as ações pontuais do CRA-SC, para dedicar espaço a pautas mais abrangentes, que tratam das diversas áreas relativas ao exercício da Administração no Brasil e no mundo. É com esse ousado objetivo que apresentamos a você, leitor, esta primeira edição. Ao longo das próximas páginas, será possível per- ceber o empenho na produção de reportagens que apresentassem não apenas novos temas, mas também temas bastante discutidos sob uma nova perspectiva. Foi com esse intuito que produzimos a repor- tagem especial de capa, sobre a necessidade de profissionalização da gestão pública. Na seção Mercado, uma reflexão sobre os profissio- nais de Admistração que estão fazendo a diferença na condução de instituições de Saúde. E para começar, a seção Entrevista traz como fonte um dos maiores empreendedores de nossa área hoje no Brasil, Leandro Vieira, fundador do portal Administradores. Essas são ape- nas algumas das atrações que apresentamos a você nesta edição, na certeza de que este representa um importante passo para conferir visibilidade à atuação dos administradores em todo o país. Boa leitura! Adm. Antonio Carlos de Souza Presidente - CRA-SC 5174 Novos desafios 89&B<:&!= A revista do administrador catarinense A revista do administrador catarinense A revista do administrador catarinense !"#$%&#'(# !"#$%$"&'()*&*%"'+",'(+*-)*.%'+"/'",0123,"$&*++*4 5556&%$+&6'%768% )*+,-) . !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • 6. & Informação para crescer +,-#./012( Administrador formado pela Universidade Federal de Pernambuco, mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business School e com MBA em Marketing pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). A trajetória acadêmica de Leandro Vieira, que também é bacharel em Direito, diz muito sobre suas escolhas profissionais. Criador do portal Administradores (www.administradores.com.br), ele utiliza os conhecimentos em Administração para alimentar o espírito empreendedor, uma combinação que, desde 2004, quando o site entrou no ar, transformou uma ideia estudantil em um negócio que não para de crescer. Com quatro milhões de acessos por mês, o portal deu origem a uma revista impressa, aplicativos para dispositivos móveis e forte presença nas redes sociais, arregimentando milhões de seguidores. Expansão baseada em uma constatação do empreendedor: há muita demanda por informação de qualidade relacionada à Administração. Em entrevista ao ADM+, Vieira relata a evolução de seu negócio e avalia os desafios dos profissionais que atuam na área.
  • 7. ' 8)B:8'&2B! ADM+: Como se deu a concepção da ideia do portal Administradores? Leandro Vieira: O Administradores foi idealizado em 2000, fruto de um grupo de discussões na internet, quando eu ainda cursava a graduação em Administra- ção. Foi ao ar oficialmente em 2004 e, desde então, firmou-se como o principal ponto de referência para acadêmicos e profissionais de Administração. Hoje, re- cebemos quase quatro milhões de visitas mensais e con- tamos com mais de 220 mil usuários registrados. Em dezembro de 2010, o portal expandiu suas atividades, lançando a Revista Administradores, uma publicação impressa totalmente diferente de todas as revistas de negócios tradicionais. Hoje estamos também no Face- book e no Twitter, temos aplicativos para iPad, iPhone e dispositivos Android. A partir da criação, como se deu a evolução do Por- tal? Houve algum momento marcado, por exemplo, por uma mudança de perfil? Sempre mantivemos a nossa missão central: com- partilhar informações e conhecimentos relevantes para profissionais e acadêmicos de Administração e áreas afins. Entretanto, como atuamos na internet, um espaço naturalmente dinâmico, estamos em constante atuali- zação, buscando novas formas de comunicação com o nosso público. Mas sem perder nossa essência, claro. De que maneira sua formação como administrador contribuiu na atuação como empreendedor? Acredito que, independentemente do negócio ou área em que eu fosse empreender, a formação em Ad- ministração seria fundamental para o sucesso. Para o portal e tudo que realizamos relacionado a ele, então, é indispensável. Nós pensamos, respiramos, vivemos coti- dianamente a Administração. Qual o perfil dos usuários/leitores do Portal? E qual o número de acessos diários registrado atu- almente? Basicamente, o nosso público é formado por profis- sionais e acadêmicos de Administração. Mas, por co- brirmos assuntos de áreas complementares, acabamos atraindo também a atenção de profissionais de publi- cidade, tecnologia e outras. Em média, recebemos 140 mil visitas por dia. De que forma o Administradores tenta contribuir para a atualização dos profissionais da área? O objetivo principal do Administradores é contribuir para a evolução constante do administrador e da Admi- nistração. Há algum tempo, a internet vem moldando as formas de relacionamento. As pessoas estão descobrin- do novas maneiras de compartilhar conhecimento, de forma coletiva. Cientes disso, estamos utilizando essa poderosa ferramenta para impulsionar o crescimento da Administração. Pela experiência do portal, quais são os assuntos de maior interesse desse público? Isso depende muito da parcela do público com o qual dialogamos. Na internet, o grande lance é saber que falar para uma multidão é dirigir-se quase que pessoalmente a cada indivíduo ou, pelo menos, grupo que integra sua audiência. Na área de Administração, por exemplo, somos fonte para quem busca conteúdo acadêmico, informação sobre marketing, tecnologia, RH, o dia a dia do país e até mesmo entretenimento, além de, obviamente, novidades sobre a profissão de administrador. Quais são as perspectivas do portal Administrado- res? O que vocês reservam para o futuro? Acabamos de lançar uma nova versão do portal, que estamos aperfeiçoando com o intuito de melhorar ain- da mais a experiência dos nossos leitores. Dentro desse projeto, está a expansão da revista Administradores, que caminha para se tornar a maior publicação de ne- gócios do Brasil no formato digital, com 200 mil down- loads. Temos também a TV Administradores, que está dando seus primeiros passos, mas já com uma ótima receptividade - tem sido um sucesso no YouTube. Em sua opinião, quais são os principais desafios dos administradores hoje no país e de que forma os Conselhos Regionais de Administração pode- riam contribuir para superá-los? Eu percebo que a profissão vem sendo cada vez mais valorizada, mas a sociedade brasileira, de modo geral, ainda não tem consciência da importância dos adminis- tradores para o desenvolvimento do país. E isso é um desafio não só para os administradores, mas para todo o Brasil. Acho que os conselhos têm feito um ótimo tra- balho nesse sentido, porque estão investindo bastante na comunicação e têm contribuído muito para a forma- ção dos profissionais da área. !" #$%&'(()%" *+," (+-.%" /0.0" *+1" ,0'(" *02%$'10.03" ,0(" 0" (%/'+.0.+"4$0('2+'$03".+",%.%"5+$023"0'-.0"-)%"6+,"/%-(/'7-/'0" .0"',#%$68-/'0".%("0.,'-'(6$0.%$+("#0$0"%".+(+-*%2*',+-6%".%"#09(:" ;"'((%"<"=,".+(0&'%"-)%"(>"#0$0"%("0.,'-'(6$0.%$+(3",0("#0$0"6%.%"%" ?$0('2:
  • 8. ( A<)8%?<$2A Novos diretores tomaram posse em janeiro Carlos Alberto Lessa, Expedito Michels, Ildemar Cassias, Leandro José João, Neusa Maria Tribeck Fer- reira, Sandro Moura e Taís Baum- garten. Eleito em outubro do ano passado, esse grupo de administra- dores tomou posse, no último dia 7 de janeiro, dos cargos de conselhei- ros do CRA-SC. Todos haviam con- corrido pela Chapa 1 - CRA para todos e foram eleitos com quase 64% (2.013) dos votos válidos. No evento de posse, o até então presidente do CRA-SC, administra- dor José Sebastião Nunes, renun- ciou ao cargo de conselheiro regio- nal para assumir, ainda em janeiro, o cargo de representante do CRA catarinense no Conselho Federal de Administração, em Brasília (DF). Após a diplomação e a posse dos sete conselheiros foi realizada a votação para nova presidência e diretoria do Conselho. Por unani- midade, foram eleitos os adminis- tradores Antonio Carlos de Souza como presidente e Evandro Fortu- nato Linhares como vice. Em seguida foram escolhidos os administradores conselheiros para ocuparem as diretorias: Everaldo José Tiscoski na Fiscalização; Evan- dro Fortunato Linhares e o adjunto Expedito Michels na Diretoria Ad- ministrativa/Financeira; e Ildemar Cassias Pereira na Diretoria de De- senvolvimento Institucional. Desde a posse, os novos direto- res e conselheiros têm se reunido periodicamente para avaliar o ce- nário de atuação do Conselho em Santa Catarina, definir estratégias, estreitar relações instituicionais e estabelecer metas da gestão. Este período inicial da gestão é mui- to importante para que possamos não apenas planejar os próximos passos, mas também estabelecer a sinergia do trabalho de diretores, conselheiros e colaboradores , afir- ma o presidente Antonio Carlos de Souza. Eleitos em outubro do ano passado, com 64% dos votos válidos, eles iniciam a gestão 2013-2015 3($('45+,-#./012( Antonio Carlos de Souza: Vi- ce-reitor da Unoesc, formou- se administrador pela Uni- versidade de Passo Fundo. Atuou por 15 anos no Grupo Perdigão e já havia participa- do da Diretoria do Conselho em gestões anteriores. Mora em Videira, no Meio-Oeste. Expedito Michels: Adminis- trador, preside o CONSUP da Faculdade Capivari (Fucap), a Associação das Mantene- doras Particulares de Santa Catarina (Ampesc); a SECAB - Soc. Educ. de Capivari de Baixo e o Lions Clube de Ca- pivari de Baixo (SC). Ildemar Cassias Pereira: Pós-graduado em Adminis- tração Pública pela ESAG/ UDESC, com MBA s em Ges- tão Estratégica de Pessoas e Gestão Estratégica de Negó- cios pela Universidade Re- gional de Blumenau. Iniciou suas atividades profissionais na Volkswagen do Brasil e Xerox do Brasil, na área de vendas corpo- rativas. Mora em Florianópolis. Everaldo José Tiscoski: Di- retor Geral da Escola Supe- rior de Criciúma (ESUCRI), formou-se em Administração em 1985 e atuou no Grupo Eliane durante 23 anos. Foi consultor na área de TI em várias empresas e professor universitário. Reside em Criciuma. Evandro Fortunato Linhares: Diretor Executivo do SIN- DESP/SC - SEAC/SC, formado pela Univali em 2005, com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. Coordenador Nacional do Grupo de Execu- tivos do Segmento de Presta- ção de Serviços. Mora em Florianópolis. CONHEÇA OS DIRETORES
  • 9. ) No último dia 11 de fevereiro, o presidente da Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (Fat- ma), administrador Gean Loureiro, reuniu-se com diretores e conse- lheiros do CRA-SC. Na ocasião , ele propôs o mapeamento dos adminis- tradores que trabalham na institui- ção para estreitar laços e priorizar a profissionalização da gestão pú- blica. Nesse sentido, Loureiro tam- bém solicitou que o CRA-SC, em parceria com a Fundação dos Ad- ministradores de Santa Catarina (Fundasc), crie cursos de especiali- zação na área de Gestão Ambiental para implantar na Fatma. Como administrador e homem público, sei a diferença de ter e não ter a formação em Administração e, por isso, acho fundamental a valoriza- ção da profissão , destacou. A Diretoria do CRA-SC registrou as sugestões e demandas indicadas por Loureiro, comprometendo-se a apresentar proposições em breve. Presidente da Fatma solicita especialização em Gestão Ambiental +,-#./012(6789:!7 A<)8%?<$2A !"#$%$&'()*+, -(, $&&$,%)./0# !"#$%&'( )(*+,#&-", &(.'",/0"%, *1"2&% !/10%'0/2,%3020 ,/2)#$%3, 0.("#*3"'03-% 45&60.("#*3"'03-%, 78,99:83;<;= >"*(4".'&'(,5"?&
  • 10. !* O presidente do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina explica as diretrizes de gestão da nova Diretoria e se compromete a contribuir para que a profissão seja cada vez mais valorizada Um administrador com larga experiência no mercado e na academia. Assim pode ser identificado o novo presidente do Conselho Regional de Administração de Santa Catari- na (CRA-SC), Antonio Carlos de Souza. Atu- al vice-Reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), ele se formou pela Universidade de Passo Fundo (UPF), no Rio Grande do Sul, e trabalhou por 15 anos no Grupo Perdigão - hoje BRFoods. Desde o iní- cio da carreira, esteve envolvido na defesa da profissão - já atuou como vice-presidente e diretor do CRA-SC. No ano passado, cons- tatou que sua contribuição poderia ir além. Apoiado por colegas de diversas regiões do estado, liderou a chapa que venceu as elei- ções realizadas no último mês de outubro. À frente do Conselho, ele agora se dedica a identificar problemas e potencialidades, para que a gestão seja marcada por avanços efetivos na valorização da profissão. Quais são as ações consideradas prioritá- rias pela nova Diretoria do CRA-SC? Planejamos atuar, de forma equilibrada, em três frentes: gestão empresarial, gestão pú- blica e gestão educacional. São temas apa- rentemente distintos, mas correlacionados direta e indiretamente. A valorização e o reconhecimento profissional passam pela atenção dos administradores de organiza- ções privadas e públicas. Igualmente, en- volve a melhoria na formação, ou seja, na agregação curricular dos futuros adminis- tradores, por meio do desenvolvimento de habilidades e competências administrativas. E quais são os principais projetos que se pretende desenvolver para alcançar os objetivos planejados? O melhor pela profissão ;<'(=5>#=*%' A<)8%?<$2A
  • 11. !! Nossos principais projetos envolvem o foco na gestão do CRA-SC, o aprofundamento da Pesquisa do Perfil do Administrador, a agre- gação de benefícios e serviços aos registrados e, o que é inerente ao Conselho, a fiscalização. De que forma o CRA-SC pretende atuar em relação à fiscalização? Em nossa gestão a fiscalização terá caráter de orientação, atuando sempre de modo preventivo para com as empresas, sejam elas públicas ou privadas. Essa iniciativa tem por objetivo evitar certos equívocos na ocupação de funções administrativas, como o exercício da Administração por outras ca- tegorias não habilitadas, o que incorre em crime de exercício ilegal da profissão. O ad- ministrador sem a devida habilitação equi- vale ao profissional de Saúde que medica, trata ou consulta alguém sem ter o registro no respectivo órgão de classe - CRM, CO- REN ou CRO, por exemplo. O que o senhor identifica como pontos críticos, hoje, no exercício da profissão de administrador em Santa Catarina e no Brasil? Como enfrentá-los? A falta de visão por parte das empresas, no que tange à ocupação das funções ineren- tes à profissão, por administradores devi- damente registrados. As empresas que são líderes no mercado global já entenderam essa necessidade. Trata-se de um diferen- cial competitivo que implica no sucesso da gestão, e reside, essencialmente, nas pesso- as, suas habilidades e competências. Assim sendo, parece óbvio que as empresas devam ter administradores profissionais em posi- ções estratégicas de direção e supervisão, nos setores de Pessoal, Marketing, Finan- ças e Planejamento - só para citar algumas. Portanto, se para o setor de contabilidade a empresa tem um contabilista e para a as- sessoria jurídica tem um advogado, assim como nas demais funções específicas da empresa, vem a pergunta: por que não co- locar a pessoa certa no lugar certo? Essa ideia tem nome: profissionalismo. Em relação à formação de administra- dores, quais são os principais desafios enfrentados atualmente? De que forma o CRA-SC pode contribuir para superá-los? Os principais desafios, atualmente, residem em construir uma matriz curricular com ba- ses comuns, mas ao mesmo tempo flexíveis, ao ponto de promover o desenvolvimento de habilidades e competências aos acadê- micos, futuros administradores, e possibi- litar a visão global e local, regionalizada, para atuação nos mercados competitivos em que nos encontramos. Parece uma uto- pia, mas entendemos que isso poderia ser viabilizado pelas instituições de ensino su- perior, públicas e privadas. Ao encerrar sua gestão à frente do CRA, no futuro, qual legado o senhor gostaria de deixar? Gostaria que, em conjunto com nossos conselheiros, demais diretores, delegados, representantes das instituições de ensino, funcionários e todos os administradores registrados, tenhamos feito o melhor pela profissão, pois sozinhos não conseguiremos muita coisa. Devemos agir e pensar como um todo, um grande exército lutando pelo CRA-SC e pela profissão. !"&'(/02'10@)%"6+$A"/0$A6+$".+"%$'+-60@)%3"06=0-.%"(+,#$+".+" ,%.%"#$+*+-6'*%"#0$0"/%,"0("+,#$+(0(3"(+B0,"+20("#C42'/0("%=" #$'*0.0(:";((0"'-'/'06'*0"6+,"#%$"%4B+6'*%"+*'60$"/+$6%("+D=9*%/%(" -0"%/=#0@)%".+"&=-@E+("0.,'-'(6$06'*0( A<)8%?<$2A
  • 12. !" Em janeiro deste ano, cerca de 5 mil municípios brasileiros tiveram sua gestão entregue a novos prefei- tos, eleitos em 2012. Desde a posse, esses gestores enfrentam os desa- fios de conduzir uma instituição pú- blica, que tem o dever de oferecer serviços de qualidade em diferentes áreas, tais como saúde, educação, segurança e infraestrutura, levan- do benefícios a um público amplo: os cidadãos. Diante desse cenário, que se estende às esferas estadual e federal, uma pergunta se torna ine- vitável: os gestores públicos estão profissionalmente preparados para administrar? A resposta é preocu- pante: em sua maioria, não. SegundoopresidentedoConselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRA-SC), Antonio Carlos de Souza, a profissionalização da gestão pública é necessária e urgente. A alocação de profissionais qualifica- dos nos cargos públicos pode evitar a má gestão e a baixa qualidade dos serviços prestados, além de danos econômicos, ambientais e sociais , afirma. Entre os obstáculos para a profissionalização da gestão pública estão o grande número de cargos comissionados, a terceirização irre- gular de mão de obra, a privatização de atividades administrativas, além da procrastinação na realização de concursos públicos e as restrições à Administração de instituições públicas exige formação focada no comprometimento com a democracia e no atendimento aos interesses da sociedade. Falta de preparo técnico e teórico leva a prejuízos que afetam de forma direta a vida da população e o desenvolvimento do país 82-8A&!= !"#$$%&'$()* A profissionalização do gestor público: um desafio profissional e cultural
  • 13. !# capacitação contínua dos servidores. Ao defender a profissionalização da máquina pública, combatemos a re- corrência de atitudes ilegais e anti- éticas de agentes públicos na gestão de recursos municipais, estaduais e federais, por influência de interesses pessoais ou de terceiros , destaca. Em Santa Catarina, como em ou- tros estados do país, há um descom- passo entre a formação de admi- nistradores e a contratação desses profissionais por instituições públi- cas. As universidades catarinenses já colocaram no mercado mais de 155 mil bacharéis em Administra- ção, mas sabemos que poucos mu- nicípios e Estados, por meio de suas fundações, secretarias e demais órgãos, têm aproveitado, na gestão pública, o conhecimento desses pro- fissionais , explica o vice-presidente do CRA-SC, Evandro Linhares. Para ele, é compreensível que prefeitos, governadores ou o presidente do país não tenham formação específi- ca em Administração, mas isso exige a formação de uma equipe qualifi- cada. É inadimissível que prefeitos indiquem, por exemplo, secretários de Administração que nunca estu- daram planejamento, organização, direção e controle , conclui. A postura adotada pelo CRA-SC está em consonância com o Mani- festo Brasil Profissional, movimento do Conselho Federal de Administra- ção (CFA), pela profissionalização da gestão pública, que conta com quase 6,5 mil apoiadores formais. Aqueles que defendem a profissio- nalização - formação acadêmica adequada e o registro no respecti- vo órgão de classe para assunção a cargo técnico - afirmam, entre outros pontos, que a recorrência de atitudes ilegais e antiéticas de agen- tes públicos na gestão de recursos públicos, além de outras falhas em processos de gestão ocorrem, em parte, pela falta de preparo técnico e teórico em Administração. Responsabilidade De acordo com o chefe do Depar- tamento de Administração Pública da Escola de Administração e Geren- ciamento da Universidade Estadual de Santa Catarina (ESAG/Udesc), Mauricio Serafim, o gestor público assume responsabilidades que exi- gem o conhecimento dos princípios constitucionais para tomar deci- sões idôneas e impessoais, devendo prezar a democracia e fortalecê-la. Uma formação adequada dos ges- tores é fundamental para que eles tenham aptidão para compreender de forma mais acurada e inteligen- te os dilemas e problemas atuais. Nossa sociedade é muito mais com- plexa do que no passado e necessita de projetos e implementações de soluções que levem em conta a re- alidade política e a pluralidade de variáveis que afetam e são afetadas pela administração pública , afirma. Essa visão é compartilhada pela também professora de Administra- ção Pública da ESAG/Udesc, Patrícia Vendramini. Para os especialistas, o gestor público precisa de, pelo menos, dois tipos de formação. O primeiro seria uma formação tec- nopolítica, para contemporizar as demandas da sociedade com a viabi- lidade técnica, priorizando políticas públicas que realmente ampliem a boa qualidade de vida da população. O segundo, a formação de valores - éticos, morais, políticos - a fim de gerar um comprometimento com a democracia. É preciso que o admi- nistrador público esteja eticamente sensibilizado por saber que suas de- cisões e atos repercutirão em todo o sistema social, afetando a vida de muitas pessoas e que, por isso, sua ação deve estar envolta da máxima responsabilidade , explica Patrícia. Em Joaçaba, no Meio Oeste de Santa Catarina, essa responsabilida- de é de Rafael Laske, reeleito pre- feito do município no ano passado, pelo Partido Social Democrático (PSD). Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), com especialização em Administra- ção Pública, ele ingressou na política aos 20 anos, quando decidiu seguir o caminho do avô e do pai. Segundo Laske, a formação foi fundamental para enfrentar a missão de estar à frente da prefeitura da cidade, que tem cerca de 28 mil habitantes. Foram diversos os desafios que só consegui superar graças ao conheci- mento obtido na academia. A admi- nistração pública atualmente, com as dezenas de leis que norteiam o nosso desempenho, é uma tarefa desafiadora, em especial pela neces- sidade de equilibrar os apelos políti- cos com os requisitos exigidos para gerir corretamente um município , afirma. Aliando o conhecimento teó- rico à prática da gestão, Laske con- seguiu, nos últimos anos, implantar um planejamento estratégico para 82-8A&!=
  • 14. !$ ;<'(=5>#=*%' 82-8A&!= o município, com foco na redução de custos e no aumento da arreca- dação, a fim de viabilizar os inves- timentos solicitados pela população. Ciente da importância de unir-se à categoria, o prefeito já requisitou a renovação do registro no CRA-SC. O Conselho é uma entidades fortes em nosso Estado e não abrirei mão de fazer parte dele , afirma. Formação específica O conhecimento em Adminis- tração Empresarial contribui com o aumento da eficiência e eficácia da gestão, oferecendo suporte para a gestão pública. Nesse sentido, garantem os professores Serafim e Patrícia, da Udesc, é fundamental ao gestor o conhecimento e domí- nio de áreas como gestão de pes- soas, logística, projetos, marketing, consultoria, negociação e mudança organizacional, por exemplo. Po- rém, a Administração Pública re- quer também outros conhecimen- tos e abordagens. Os conceitos, os modelos de gestão e a terminolo- gia da Administração Empresarial são voltados à competição em um mercado para perseguir interesses privados, sendo o lucro a aferição de seu sucesso. A área pública, nos países democráticos, é guiada pelo interesse público e tem como busca primordial a justiça. Isso significa que as organizações precisam ter sustentabilidade econômico-finan- ceira, mas devem ser considerar, também, as demandas políticas e sociais que se apresentam em to- das as esferas da sociedade , afir- ma Serafim. A professora Patrícia complementa: Não há, na área pú- blica, clientes de um segmento de mercado, mas cidadãos, com dife- rentes rendas e perfis sociais, todos merecedores da atenção do Estado e capazes de se auto-organizar para resolverem seus problemas . As especificidades da formação indicam oportunidades crescentes para os profissionais especializados em gestão pública, não apenas nas entidades governamentais. No Bra- sil, devido à relação estreita de mui- tas empresas com o setor público, a iniciativa privada começa a ver nes- se profissional um importante alia- do para fazer a gestão dessa rela- ção. As organizações da sociedade civil - ONGs, institutos e fundações - também já estão fazendo os primei- ros movimentos para a utilização desses administradores para tornar mais profissional sua gestão , afir- ma a professora Patrícia. A expectativa dos especialistas não é a reserva de mercado, mas sim a valorização dos profissionais qualificados para conduzir o gover- no e a gestão de serviços públicos. Quando os atuais gestores públi- cos valorizarem mais a carreira pública, o dinheiro público e a ne- cessidade de prestar contas à so- ciedade, desejarão ter profissionais comprometidos com a res pública, prontos a atuarem como articula- dores de uma sociedade dinâmica, que busca mais participação po- lítica e exige um novo patamar de qualidade na prestação de serviços públicos , conclui Serafim. A profissionalização da ges- tão pública é uma das principais bandeiras do Conselho Regional de Administração de Santa Cata- rina (CRA-SC). Para defendê-la, além de intensificar as ativida- des de fiscalização, inclusive de concursos públicos, o Conselho catarinense está promovendo a aproximação com entidades go- vernamentais. No último dia 11 de março, diretores e conselhei- ros realizaram reuniões com a Secretaria de Estado da Adminis- tração (SEA) e com a Fundação de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma). No encontro, analistas da SEA solicitaram a ampliação na oferta de cursos, treinamentos e capa- citações que o Conselho oferece. A Secretaria, que conta com 70 administradores em exercício - sendo que todos estão registra- dos no CRA-SC, também sugeriu a criação de um núcleo interno formado por administradores, com foco na gestão pública. Pre- cisamos melhorar e aprimorar a Administração em Santa Cata- rina, partindo da valorização do profissional na gestão pública , disse o analista técnico em ges- tão pública e gerente de projetos da Secretaria de Estado, Guilher- me W. Pereira. Já o presidente da Fatma, Gean Loureiro (PMDB), propôs o mapeamento dos ad- ministradores da instituição para estreitar laços e priorizar a pro- fissionalização da gestão pública (leia mais sobre a reunião com Loureiro na página 9). Aproximação
  • 15. !% A busca por especialização na área da Gestão de Saúde pode ser um passaporte importante para o crescimento no mercado de traba- lho. Fatores como a expansão dos serviços privados de saúde no país e a busca crescente por eficiência na área apontam para a necessida- de de qualificação profissional es- pecífica. A área de saúde tem espe- cificidades bastante importantes e por isso exige um preparo especial daqueles que pretendem atuar em hospitais, clínicas e outros serviços. Os responsáveis por esses empreen- dimentos perceberam isso e estão em busca de pessoal cada vez mais especializado , diz a conselheira do Conselho Regional de Administra- ção de Santa Catarina (CRA-SC), Isa- bela Regina Fornari Müller. Na área hospitalar, a tomada dos postos de gestão por administrado- res é um fenômeno recente no Brasil. Historicamente vinculados a obras de caridade, muitas vezes com parti- cipação de congregações religiosas, os hospitais brasileiros se desen- volveram, ao longo de séculos, com base no engajamento da sociedade organizada, por meio de filantropia e trabalho voluntário. Mais tarde, foram estabelecidas as instituições de saúde mantidas pelo Estado e, por fim, as criadas por alguns em- preendedores. A partir desse breve histórico, fica fácil concluir que as instituições hospitalares demoraram demais a serem entendidas como um elemento economicamente ativo e participativo, ou, em resumo, serem entendidas ‒ e consequentemente geridas - como uma empresa , expli- ca o administrador Eduardo Blanski, diretor geral do Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis. Os desafios dos profissionais responsáveis por administrar essas instituições são diversos. Hospitais empregam, compram, renovam, de- senvolvem pesquisas e têm no ensi- no uma de suas vocações. Pagam impostos ‒ às vezes em alíquotas su- periores a segmentos de menor re- presentatividade social, porém com maior articulação ‒ e, por fim, entre- gam à sociedade um serviço ligado ao restabelecimento da saúde ‒ à vida propriamente dita , afirma. En- tre as variáveis a que estão expostos os gestores destacam-se também o ambiente regulatório, repleto de normas e portarias, e a evolução tecnológica ‒ que, muitas vezes, ao contrário do que ocorre em outros setores, aumenta o custo do serviço, pois depende de muitas pesquisas e testes antes de chegar aos pa- cientes. Num panorama com essas características é no mínimo perigo- so arriscar um modelo de gestão empírico, desprovido de um sólido planejamento e de uma organização eficaz que possa garantir a susten- tabilidade institucional, sob pena de condenar o hospital à conhecida es- piral de decadência que culmina, a rigor, com o encerramento de suas Instituições de saúde requisitam administradores para conduzir sua atuação, exigindo formação específica e capacidade de atuar sob pressão !"#$$%&'$()* Gestão para a vida R8:A!9<
  • 16. !& atividades , conclui o diretor. Nesse contexto, o administrador profissional tornou-se peça-chave para garantir que a instituição de saúde se posicione, analise o setor em que está inserida e defina seu foco de atuação, lançando mão de todos os instrumentos de gestão ine- rentes ao seu papel e adquiridos ao longo de sua formação. As organi- zações da área de saúde estão entre as mais complexas de se gerir, pois congregam grandes equipes, de ca- ráter multidisciplinar, têm finalidade social e, geralmente, orçamentos mi- lionários. Por isso a gestão deve ser realizada por um administrador, pro- fissional que possui uma formação sistêmica, focada na gestão , afirma o ex-presidente do CRA-SC, José Sebas- tião Nunes, que é fundador do curso MBA em Gestão Hospitalar da Fun- dação dos Administradores de Santa Catarina (Fundasc) - um dos pionei- ros no país, com ex-alunos atuando em diversas instituições da área. Mercado de trabalho Segundo especialistas, o que o mercado espera do administrador es- pecializado em Gestão de Saúde/Hos- pitalar é conhecimento para buscar o equilíbrio entre questões assisten- ciais, imposições legais, tendências de mercado, interesse dos sócios/ acionistas e o crescimento da orga- nização. O administrador na área de saúde vive sob constante pres- são. Ele precisa buscar a excelência, mas jamais pode esquecer que atua em um segmento no qual estão em jogo constantemente o bem-estar e, em casos extremos, até a sobrevivên- cia do cliente, cenário que exige um profissional habilitado e preparado , afirma Isabela, do CRA-SC. Para o diretor do Hospital de Caridade, essas aptidões não podem ser adquiridas por profissionais com outra formação, em cursos de pós- graduação em gestão. A formação do administrador requer de quatro a cinco anos de estudos orientados a desenvolver a percepção profun- da de planejamento, organização, mercado, tendências, governança, planos de negócio, entre outros. A formação parcial, que pula etapas importantes dos fundamentos da Administração ‒ cujas nuances e ca- racterísticas são exclusivas ‒ pode ter como efeito final a construção de um quadro perigoso , explica. O mercado tem se mostrado cada vez mais receptivo aos profis- sionais qualificados. Nas últimas dé- cadas, os gestores profissionais dei- xaram de ser lembrados apenas em tempos de crise, quando já não se havia muito o que fazer para salvar a institução. A estabilidade econô- mica do país favoreceu a adoção de modelos de gestão profissional por instituições hospitalares tradicio- nais, que buscam o desenvolvimen- to sustentável. Outras, cujas bases empreendedoras já surgiram de for- ma orientada, enxergam na gestão profissional o caminho para esta- rem preparadas perante as constan- tes mudanças de cenário político e econômico, seja adotando práticas de governança corporativa com vis- tas à abertura de capital e captação de recursos para alavancagem dos negócios, seja no preparo organi- zacional ante a recente abertura de participação do capital estrangeiro na área da saúde , afirma Blanski. A valorização, profissional, nesse caso, é consequência da qualificação. • Ministério da Saúde gasta anualmente R$ 8 bilhões em compras de medica- mentos, equipamentos e produtos de saúde • O mercado de saúde no Brasil corresponde a 8% do PIB •O Brasil corresponde a 1,2% do mercado mundial de saúde • São prescritas 35 milhões de receitas por mês no Brasil • O Brasil tem 60 mil farmácias, 350 mil médicos em atividade, 197 faculdades de Medicina (atrás apenas da Índia) e 504 mil leitos disponíveis (sendo 354 mil do SUS) • São 1 milhão de internações por mês no país, além de 267 milhões de atendimentos am- bulatoriais mensais Fontes: SUS, Ministério da Saúde, Fenasaúde, IBGE e ANS Saúde em números !"#$$%&'$()*
  • 17. !' Espero que, nessas poucas linhas, possamos fa- zer uma reflexão sobre o processo de Planejamen- to Estratégico Pessoal, reconceitualizando a palavra riqueza . Ficarei extremamente feliz e satisfeito se você assumir alguns compromissos consigo mesmo à medida que lê este artigo. Venho fazendo essas re- flexões há algum tempo, comigo mesmo, com minha família, com as pessoas que me rodeiam, com meus alunos. Essas reflexões são as minhas verdades, nas quais acredito piamente. Vamos falar da postura que as pessoas têm em re- lação àquilo que elas projetam para sua vida, aquilo que imaginam que seja possível em torno da garantia de uma certa estabilidade ou de uma segurança. A grande questão é: o que você quer para o seu futuro? Qual o seu objetivo de vida? Qual o seu objetivo da- qui a 10, 20, 30, 40 anos? À medida que eu sei o que quero e o tempo em que quero, aprendo a elencar prioridades, pois é fun- damental, no mundo de hoje, fazermos as escolhas certas. Agora, como eu vou fazer escolhas, se não sei o que quero? Aí o que acontece? Eu acabo perdendo tempo na minha vida! E tempo é uma variável com- plexa, porque são 24 horas por dia para todo mundo. E por que muitas pessoas conseguem realizar muitas coisas? Porque essas pessoas estabelecem priorida- des: o que eu quero hoje? O que eu quero amanhã? O que eu quero daqui a 20 anos? O Planejamento Estratégico Pessoal é o método, o caminho que você tem que trilhar para construir seu futuro de sucesso. Outra premissa básica é contextualizar, ou melhor, conceitualizar o que é riqueza. Para uma pessoa que está começando a vida profissional, quem sabe riqueza é ter muito dinheiro. Para uma pessoa que tem muito dinheiro e tem sessenta anos, riqueza pode ser saúde. En- tão, a pergunta básica é: o que é riqueza para você? Essa definição no momento histórico que você se encontra dará o direcionamento de seu Planeja- mento Estratégico Pessoal. As bases desse planejamento também estão em palavras que quero que você reflita em profundidade, para conseguir chegar ao real significado: disciplina, determinação, perseverança e vontade de ficar rico. <-&)&?< Planejamento Estratégico Pessoal: o caminho da riqueza ! " # $ % & % ' ( ) * $ + " + , * -( . * $ * % $ " "/01213456/758(970(.:3;,7<4756/7( =0("/01213456>?7(@=A6(#-.B)*"( =(.:3;,7<4756/7(=0(-7917A7C16( *972D0196(=(/63('5C621E6>F=3(@=A6( #21G=531/6/=(HI92196(/=(J13K76( LMNONPQ(.57R=3375(/6(#21G=531/6/=( )=/=56A(/=(-6246(&6465126(L#)-&P(=( @5=31/=24=(/7(&723=AS7(*346/<6A(/=( */<96>?7(/=(-6246(&6465126Q( L0R@9513TC061AQ970P +,-#./012(
  • 18. !( Importante lembrar o conceito de riqueza que falamos anteriormente. Incorporando à sua vida esses quatro conceitos, o caminho do sucesso es- tará pavimentado. Sua postura em relação a esses quatro pilares o tornará, no futuro, uma pessoa de sucesso. Vamos, então, a um referencial metodológico que lhe ajudará a trilhar esse caminho. As etapas são compostas de algumas dimensões. Observe: 1a etapa > Planejamento pessoal Contempla as dimensões Financeira; Afetiva; Saúde; Lazer e Cultural, aliando a elas sua capa- cidade técnica, intelectual e emocional. Todas de- vem ser consideradas em seu planejamento. 2a etapa > Planejamento familiar Aqui você deve tratar as mesmas dimensões anteriores, mas agora em conjunto com a sua família, ou, como prefiro chamar, com a coali- zão dominante : sua esposa / seu esposo e seus filhos. Eles precisam compartilhar de seus so- nhos. Caso contrário, não teremos bons resulta- dos. Aqui, vou compartilhar uma história real: a Coalizão Dominante II, meu filho (pois a Coalizão Dominante I é minha esposa), nasceu em junho de um determinado ano. Começou a poupar com um mês de vida, porque eu abri uma poupança no banco para ele. Lá deposito um dinheirinho , pouco, mas no futuro será muito! Certa vez, dei um porquinho para ele, desses que servem como cofre. Todos sabem na nossa cultura o que signi- fica um porquinho, certo? Fui ensinando a guar- dar moedas. Moedinhas e mais moedinhas, ele ficava feliz da vida com a brincadeira . Quanto é um centavo? Cinco centavos? E aí chegou o grande dia: quebrar o porquinho. Pegou, sim, ele, um martelo e disse: Pai vamos quebrar o por- quinho! . Porquinho quebrado. Olha a quantidade de moedas! Uma pausa importante: quando ele que- brou o porquinho, ele já tinha um novo à espera, que eu havia comprado e dado a ele antes de que- brar o primeiro. Isso aí: disciplina, determinação, perseverança e vontade de ficar rico? Sim e não! O que seria riqueza para uma criança? É juntar moedinhas! Contamos uma a uma e eu disse a ele quanto havia juntado no primeiro porquinho, ao que ele repetiu: Economizei R$ 572,45, pai! . É muito ou pouco? A discussão é outra! A discussão é que ele economizou! Vamos para o próximo por- quinho? O que a gente faz com esse dinheiro, pai? , perguntou ele para mim. Vamos levar para o banco, meu filho , foi a minha resposta. E assim depositamos suas economias na cader- neta de poupança que ele já tinha e nem sabia! Quantos anos ele tinha nesse dia? Dois anos e onze meses! O segundo porquinho registrou evolução: R$ 646,54. Hoje ele está no quarto porquinho e tem cinco anos. Não posso deixar de falar, faz sete meses que chegou a Coalizão Dominante III, meu segun- do filho. Claro que desde o primeiro dia de vida ele já tem caderneta de poupança. Mas o interes- sante é o que aconteceu. A Coalizão Dominante II me disse: Pai, vamos comprar um porquinho para o mano! . Sensacional, não é mesmo? Fun- ciona! Bem, devo dizer que ao se deparar com esse relato, alguns pensarão: é um absurdo fazer isso desde tão cedo! Minha resposta: cada um fica com a sua verdade! A minha está relatada acima. 3a etapa > Planejamento social Inclui as seguintes dimensões: seu engajamen- to político - não estou necessariamente falando de político partidário - e sua participação na so- ciedade, na comunidade e no religioso. Você tem que planejar a execução dessas dimensões para a sua vida. 4a etapa > Planejamento de carreira O que você espera das dimensões Salário e Rendimento Futuro Profissional; Competência Técnica; Competência Comportamental e Am- biente Organizacional que você quer trabalhar. 5a (e última) etapa > Planejamento empresarial Se parece o anterior, mas não é. Aqui as di- mensões são: Financeira; Econômica; Mercado; Estratégica e Rendimento. O que você quer e como quer cada uma dessas dimensões? O caminho pode ser, a princípio, longo e com- plexo, mas como tudo na vida é uma questão de costume. Repetindo os novos hábitos por algum tempo, com certeza, não mudarão mais. No entan- to, não podemos cair na máxima do Snoopy ( sim, o cãozinho!). Ele dizia assim: Se ontem eu era um cachorro e hoje eu sou um cachorro, é bem pro- vável que amanhã eu também seja um cachorro . Sabe tudo ele, não é? Acho que a resposta está aí. Qual é o limite? Se você faz as coisas dignamente, com ética, retidão, profissionalismo, de maneira correta, legal, com os seus valores, não ha limite. Porém, podemos viver um auto-engano também, pensando que o sucesso só depende de nós mes- mos. Muitas pessoas estão ao seu lado, te ajudan- do a chegar lá. Então, valorize essas pessoas. Eu creio que cada um deve saber medir o próprio sucesso, a cada dia, a cada instante. O limite é você quem define. <-&)&?< !(
  • 19. !) Para você atuar como Administrador, é obrigatório seu registro no CRA. E para acelerar seu ingresso no mercado de trabalho, o Conselho permite que o registro seja solicitado ainda antes da colação de grau. Assim, você recebe sua Carteira de Identidade Profissional de Administrador na cerimônia de formatura! Confira o passo a passo para a solicitação: Preencha e envie a ficha de inscrição disponível em www.crasc.org.br. Pague as taxas de inscrição e emissão de Carteira. Os valores estão disponíveis no site do CRA-SC e devem ser depositados na conta corrente indicada. Ao realizar o depósito, utilize seu CPF como código verificador. Envie uma cópia do comprovante de depósito ao CRA-SC, juntamente com uma foto 3X4 recente e fotocópias de Carteira de Identidade, CPF, Título de Eleitor(a) e Certificado de Reservista (para os homens). Lembre-se: A documentação poderá ser entregue em uma das Delegacias do CRA-SC, nas Macrorregiões (veja endereços no site www.crasc.org.br), ou enviadas pelo Correio diretamen- te para a sede do Conselho, em Florianópolis. Em caso de dúvida sobre o processo, entre em contato com o CRA-SC pelo telefone (48) 3229 -9400 ou pelo e-mail pessoafisica@crasc.org.br. !"#$%&'()*'+,-$.'/) 0)12!341)#56#+-) 6'+)7'89/ 1'$5#:;')2#<='$-:).# !.,=$=5"<+-%&').#)4-$"-)1-"-+=$- 12!341
  • 20. "* !"#$%&'"()%*+"#,&(-% .-/+#+$0*1,23"(-%(4,#0,(!,0,1+#, !).54! E aguarde! Em breve, o site estará mais moderno, funcional e interativo!