1) O documento discute as novas regras ortográficas do português introduzidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras k, w e y no alfabeto português e a eliminação do trema.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com a convivência das formas antigas e novas por alguns anos.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o país, e haverá um período de transição para a adaptação das novas regras.
3) Mudanças incluem a eliminação do trema e regras mais claras para o hífen, além do retorno das letras K, W e Y ao alfabeto português em casos específicos.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
Blog de Jamildo publica acordo da lingua portuguesaJamildo Melo
O documento descreve as principais mudanças ortográficas introduzidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, como a incorporação das letras K, W e Y em determinados casos e a uniformização da grafia de algumas palavras entre os países lusófonos.
O documento descreve a história da Língua Portuguesa desde suas origens no latim até os acordos ortográficos celebrados entre Portugal e os países lusófonos. Começa explicando como o português surgiu do latim vulgar falado na Península Ibérica e foi se desenvolvendo sob influências germânicas e árabes ao longo dos séculos. Também aborda a expansão portuguesa nos séculos XIV-XVI e os primeiros acordos ortográficos entre Portugal e Brasil no início do sé
O documento apresenta informações sobre um caderno de apoio pedagógico para língua portuguesa destinado aos alunos do 6o ano. Ele traz o nome da escola, da coordenadoria de educação e da equipe responsável por sua elaboração.
Este documento apresenta o prefácio da obra "Nova gramática do português contemporâneo" de Celso Cunha e Luís F. Lindley Cintra. Os autores explicam que idealizaram a obra há muito tempo para descrever a língua portuguesa contemporânea levando em conta as normas vigentes em Portugal e no Brasil, de modo a servir como guia para uma expressão correta. Apesar de outras descrições importantes terem sido publicadas, nenhuma atendia totalmente ao seu objetivo inicial.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o país, e haverá um período de transição para a adaptação das novas regras.
3) Mudanças incluem a eliminação do trema e regras mais claras para o hífen, além do retorno das letras K, W e Y ao alfabeto português em casos específicos.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
Blog de Jamildo publica acordo da lingua portuguesaJamildo Melo
O documento descreve as principais mudanças ortográficas introduzidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, como a incorporação das letras K, W e Y em determinados casos e a uniformização da grafia de algumas palavras entre os países lusófonos.
O documento descreve a história da Língua Portuguesa desde suas origens no latim até os acordos ortográficos celebrados entre Portugal e os países lusófonos. Começa explicando como o português surgiu do latim vulgar falado na Península Ibérica e foi se desenvolvendo sob influências germânicas e árabes ao longo dos séculos. Também aborda a expansão portuguesa nos séculos XIV-XVI e os primeiros acordos ortográficos entre Portugal e Brasil no início do sé
O documento apresenta informações sobre um caderno de apoio pedagógico para língua portuguesa destinado aos alunos do 6o ano. Ele traz o nome da escola, da coordenadoria de educação e da equipe responsável por sua elaboração.
Este documento apresenta o prefácio da obra "Nova gramática do português contemporâneo" de Celso Cunha e Luís F. Lindley Cintra. Os autores explicam que idealizaram a obra há muito tempo para descrever a língua portuguesa contemporânea levando em conta as normas vigentes em Portugal e no Brasil, de modo a servir como guia para uma expressão correta. Apesar de outras descrições importantes terem sido publicadas, nenhuma atendia totalmente ao seu objetivo inicial.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também comenta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras e que a editora tem o objetivo de facilitar esta adaptação por meio de suas publicações.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também comenta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras e que a editora tem o objetivo de facilitar esta adaptação por meio de suas publicações.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o país, e haverá um período de transição para a adaptação das novas regras.
3) Mudanças incluem a incorporação das letras K, W e Y no alfabeto português e a remoção de acentos em certas palavras.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também comenta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras e que a editora tem o objetivo de facilitar esta adaptação por meio de suas publicações.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à língua escrita, não afetando a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a incorporação de duplas grafias para certas palavras.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a remoção de acentos em certas palavras. O texto ressalta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras.
O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, não afetando a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a incorporação de dupla grafia para certas palavras.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à língua escrita, não afetando a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a incorporação de duplas grafias para certas palavras.
O documento discute as principais alterações ortográficas introduzidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado por países lusófonos. Algumas palavras terão a mesma grafia nesses países. Haverá um período de transição para incorporação das novas regras. O texto também explica regras sobre uso de maiúsculas, acentuação gráfica e sequências consonantais.
O documento discute as principais alterações ortográficas trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, incluindo a eliminação de acentos em algumas palavras paroxítonas e homógrafas, a incorporação das letras K, W e Y ao alfabeto português em casos especiais, e um período de transição para a adoção das novas regras.
1) O documento descreve o Acordo Ortográfico de 1990 entre Portugal e o Brasil, que visa unificar a ortografia da língua portuguesa nos dois países.
2) Algumas das principais mudanças incluem a adição das letras K, W e Y ao alfabeto português e regras sobre o uso de acentos gráficos e sequências consonantânicas.
3) Há também novas diretrizes sobre o uso de maiúsculas e minúsculas em certos casos como nomes de meses, pontos cardeais e
O documento descreve algumas das principais alterações ortográficas introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1990 para Portugal, incluindo: 1) A adição das letras K, W e Y ao alfabeto português; 2) Algumas mudanças nas regras de uso de maiúsculas e minúsculas; 3) A remoção de alguns acentos gráficos e a possibilidade de uso facultativo de outros.
O documento descreve a história da normatização ortográfica da língua portuguesa ao longo dos séculos, desde as primeiras tentativas no século XVI até o atual Acordo Ortográfico de 1990. Destaca os principais marcos como reformas, acordos e encontros realizados entre Brasil e Portugal com o objetivo de padronizar as regras ortográficas.
O documento descreve a história da normatização ortográfica da língua portuguesa ao longo dos séculos, desde as primeiras tentativas no século XVI até o atual Acordo Ortográfico de 1990. Destaca os principais marcos como reformas, acordos e encontros realizados entre Brasil e Portugal com o objetivo de padronizar as regras de escrita.
O documento descreve a história da normatização ortográfica da língua portuguesa ao longo dos séculos, desde as primeiras tentativas no século XVI até o atual Acordo Ortográfico de 1990. Destaca os principais marcos como reformas, acordos e encontros realizados entre Brasil e Portugal com o objetivo de padronizar as regras de escrita.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também comenta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras e que a editora tem o objetivo de facilitar esta adaptação por meio de suas publicações.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também comenta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras e que a editora tem o objetivo de facilitar esta adaptação por meio de suas publicações.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o país, e haverá um período de transição para a adaptação das novas regras.
3) Mudanças incluem a incorporação das letras K, W e Y no alfabeto português e a remoção de acentos em certas palavras.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também comenta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras e que a editora tem o objetivo de facilitar esta adaptação por meio de suas publicações.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à língua escrita, não afetando a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a incorporação de duplas grafias para certas palavras.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, sem alterar a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a remoção de acentos em certas palavras. O texto ressalta que haverá um período de transição para a adaptação das novas regras.
O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à escrita, não afetando a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a incorporação de dupla grafia para certas palavras.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
1) O documento discute as novas regras ortográficas do português estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
2) Algumas palavras terão mudanças na grafia de acordo com o acordo, como a incorporação das letras K, W e Y em alguns casos.
3) Haverá um período de transição para a adaptação das novas regras, com convivência entre as formas antigas e novas.
O documento discute as novas regras ortográficas do português de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. Ele explica que as mudanças afetam apenas uma pequena porcentagem de palavras e restringem-se à língua escrita, não afetando a pronúncia. Também descreve algumas das principais alterações como o uso das letras K, W e Y e a incorporação de duplas grafias para certas palavras.
O documento discute as principais alterações ortográficas introduzidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado por países lusófonos. Algumas palavras terão a mesma grafia nesses países. Haverá um período de transição para incorporação das novas regras. O texto também explica regras sobre uso de maiúsculas, acentuação gráfica e sequências consonantais.
O documento discute as principais alterações ortográficas trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, incluindo a eliminação de acentos em algumas palavras paroxítonas e homógrafas, a incorporação das letras K, W e Y ao alfabeto português em casos especiais, e um período de transição para a adoção das novas regras.
1) O documento descreve o Acordo Ortográfico de 1990 entre Portugal e o Brasil, que visa unificar a ortografia da língua portuguesa nos dois países.
2) Algumas das principais mudanças incluem a adição das letras K, W e Y ao alfabeto português e regras sobre o uso de acentos gráficos e sequências consonantânicas.
3) Há também novas diretrizes sobre o uso de maiúsculas e minúsculas em certos casos como nomes de meses, pontos cardeais e
O documento descreve algumas das principais alterações ortográficas introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1990 para Portugal, incluindo: 1) A adição das letras K, W e Y ao alfabeto português; 2) Algumas mudanças nas regras de uso de maiúsculas e minúsculas; 3) A remoção de alguns acentos gráficos e a possibilidade de uso facultativo de outros.
O documento descreve a história da normatização ortográfica da língua portuguesa ao longo dos séculos, desde as primeiras tentativas no século XVI até o atual Acordo Ortográfico de 1990. Destaca os principais marcos como reformas, acordos e encontros realizados entre Brasil e Portugal com o objetivo de padronizar as regras ortográficas.
O documento descreve a história da normatização ortográfica da língua portuguesa ao longo dos séculos, desde as primeiras tentativas no século XVI até o atual Acordo Ortográfico de 1990. Destaca os principais marcos como reformas, acordos e encontros realizados entre Brasil e Portugal com o objetivo de padronizar as regras de escrita.
O documento descreve a história da normatização ortográfica da língua portuguesa ao longo dos séculos, desde as primeiras tentativas no século XVI até o atual Acordo Ortográfico de 1990. Destaca os principais marcos como reformas, acordos e encontros realizados entre Brasil e Portugal com o objetivo de padronizar as regras de escrita.
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Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Acordo ortográfico com bonecos[1][1]
1. Aos Pais e Professores:
Pais e Professores
Como foi já amplamente noƟciado pela imprensa, está entrando em vigor o
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado pelos países que têm o
português como língua oficial. Não se trata, como se pode imaginar, de uma gran-
de reforma ortográfica. Justamente por isso, abrangerá apenas algumas palavras
(cerca de 0,45% do vocabulário no Brasil e 1,6% em Portugal), que passarão a ter
a mesma grafia tanto em nosso país como em outros que já assinaram o Novo
Acordo. Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se apenas à
língua escrita, não comprometendo nenhum aspecto da língua falada.
Com essa unificação de grafias, espera-se que o português — hoje falado por
aproximadamente 230 milhões de pessoas em todo o mundo e língua oficial de
trabalho em mais de uma dúzia de organizações mundiais — ganhe ainda mais
importância nos fóruns internacionais e tenha o seu uso facilitado por editoras e
insƟtuições de vários conƟnentes.
O Novo Acordo, além de mudar algumas regras para o hífen, que serão mais
claras, e abolir o trema, volta a incorporar, ao alfabeto português, as letras k, w e
y, até então consideradas estrangeiras. O curioso é que certas palavras proparoxí-
tonas terão como válida uma dupla grafia, a exemplo de econômico e económico,
conforme queira se pronunciar da forma brasileira ou da lusitana. Também caem
alguns acentos, como o das palavras vôo (agora voo) e estréia (estreia).
Diante de tais novidades, é natural que se leve um período para incorporá-
-las à roƟna. Daí que esteja previsto um tempo, provavelmente alguns anos, de
convivência entre as formas novas e as anteriores. Também convém imaginar que
ainda são escassas as publicações (gramáƟcas e dicionários) de referência com-
pletamente atualizadas com as novas regras além do próprio texto do Novo Acor-
do, do qual extraímos os procedimentos e as regras para compor este livro.
Dessa forma, a Editora Construir, visando
sempre oferecer o melhor a mestres e alu-
nos, sente-se orgulhosa por ter aceitado o
desafio de já ir uƟlizando as novas regras
em suas novas obras, facilitando, assim, a
adaptação de seus leitores às alterações
ortográficas que chegaram para simplificar
a vida de todos.
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2. Sumário O Alfabeto................................................................................................... 3
Letras Maiúsculas e Minúsculas ................................................................. 4
Sequências Consonantais ........................................................................... 7
Acentuação Gráfica .................................................................................... 9
Acento Diferencial de Palavras Homógrafas ............................................ 13
O Trema .................................................................................................... 14
O Hífen ..................................................................................................... 15
Divisão Silábica na Translineação ............................................................ 20
O Apóstrofo .............................................................................................. 21
Consulta Rápida ....................................................................................... 22
Bibliografia Consultada ............................................................................ 25
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ..................................... 26
2
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3. O Alfabeto
Alfabeto
As letras k, w e y, acrescentadas ao alfabeto da língua portuguesa, aparecem
apenas em casos especiais, como em abreviaturas, siglas, símbolos, nomes pró-
prios, palavras estrangeiras e seus derivados:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados (nomes
próprios, sobrenomes ou apelidos e suas derivações): Franklin, frankliniano; Kant,
kanƟsmo; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor,
taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados (nome ge-
ográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público,
etc.): Kuwait, kuwaiƟano; Malawi, malawiano.
c) Em siglas, símbolos, unidades de medidas de abrangência internacional:
TWA, KLM, K – potássio (de kalium), W – oeste (de west), kg – quilograma, km –
quilômetro, kW – quilowaƩ, yd – jarda (de yard), waƩ.
Recomenda-se subsƟtuir, sempre que possível, os topônimos estrangeiros
pelas formas vernáculas (linguagem sem estrangeirismos na pronúncia) corres-
pondentes.
De Por
• Anvers • Antuérpia
• Milano • Milão
• Zürich • Zurique
• München • Munique
• Géneve • Genebra
• Torino • Turim
• London • Londres
• Shangai • Xangai
3
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4. Letras Maiúsculas e Minúsculas
Maiúsculas e Minúsculas
Empregam-se, facultaƟvamente, letras minúsculas nos vocábulos que com-
põem uma citação bibliográfica, com exceção do primeiro vocábulo e daqueles
obrigatoriamente grafados com letras maiúsculas.
Como era antes Como é agora
• Casa-grande e Senzala • Casa-grande e Senzala ou Ca-
sa-grande e senzala
• O Primo Basílio • O Primo Basílio ou O primo
Basílio
• Uma Boa Cantoria • Uma Boa Cantoria ou Uma
boa cantoria
• Arthur Arruma uma Confusão • Arthur Arruma uma Confusão
ou Arthur arruma uma confusão
• As Travessuras de um Guia Mi- • As Travessuras de um Guia Mi-
rim rim ou As travessuras de um guia
mirim
• A Loja da Dona Raposa • A Loja da Dona Raposa ou A
loja da dona Raposa
Empregam-se, facultaƟvamente, letras minúsculas nas formas de tratamento
e reverência (os chamados axônimos), bem como em nomes sagrados e que de-
signam crenças religiosas (hagiônimos).
Como era antes Como é agora
• Santa Terezinha • Santa Terezinha ou santa Te-
rezinha
• Doutor Frederico Costa • Doutor Frederico Costa ou
doutor Frederico Costa
• Papa Bento XVI • Papa Bento XVI ou papa Ben-
to XVI
• Governador Eduardo Campos • Governador Eduardo Campos
ou governador Eduardo Campos
• Senhor Pedro • Senhor Pedro ou senhor Pe-
dro
• Excelenơssimo Senhor Reitor • Excelenơssimo Senhor Reitor
4 ou excelenơssimo senhor reitor
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5. Maiúsculas e Minúsculas
Permanecem, facultaƟvamente, letras minúsculas para designar domínios
do saber, cursos e disciplinas.
• Biologia ou biologia
• Arte Medieval ou arte medieval
• Física QuânƟca ou İsica quânƟca
• Artes PlásƟcas ou artes plásƟcas
• Educação Física ou educação İsica
• InformáƟca ou informáƟca
Empregam-se, facultaƟvamente, letras maiúsculas iniciais em categorização
de logradouros públicos, templos ou ediİcios.
Como era antes Como é agora
• Rua Neto Campelo • Rua Neto Campelo ou rua
Neto Campelo
• Estrada do Arraial • Estrada do Arraial ou estrada
do Arraial
• Igreja de Santo Antônio • Igreja de Santo Antônio ou
igreja de Santo Antônio
• Palácio do Governo • Palácio do Governo ou palá-
cio do Governo
• Avenida Agamenon Magalhães • Avenida Agamenon Maga-
lhães ou avenida Agamenon Ma-
galhães
• Túnel Rebouças • Túnel Rebouças ou túnel Re-
bouças
5
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6. Maiúsculas e Minúsculas A letra maiúscula inicial é usada em:
• Nomes de festas e fesƟvidades • Natal, Páscoa, Carnaval
• Títulos de periódicos • Diario de Pernambuco, O Es-
tado de São Paulo
• Antropônimos reais ou ficơcios • Pedro Marques, Branca de
(nome próprio de pessoa ou de ser Neve, D. Quixote
personificado)
• Nomes de seres antropomorfiza- • Adamastor, Netuno
dos (cuja forma aparente evoca a de
um ser humano ou de seres mitoló-
gicos)
6
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7. Sequências Consonantais
Sequências Consonantais
O c das sequências cc (segundo c com valor de sibilante), cç e ct; o p das se-
quências pc (c com valor de sibilante), pç e pt; o b das sequências bd e bt; o g da
sequência gd; o m da sequência mn; e o t da sequência tm ora se conservam, ora
se eliminam.
Conservam-se quando as letras são pronunciadas.
• adepto • dípƟco • inepto
• apto • erupção • núpcias
• compacto • eucalipto • pacto
• convicção • ficção • pictural
• convicto • friccionar • rapto
Eliminam-se quando as letras não são pronunciadas.
Como era antes Como é agora
• acção • ação
• accionar • acionar
• acto • ato
• adopção • adoção
• adoptar • adotar
• afecƟvo • afeƟvo
• aflicção • aflição
• aflicto • aflito
• colecção • coleção
• direcção • direção
• director • diretor
• Egipto • Egito
• exacto • exato
• objecção • objeção
• ópƟmo • óƟmo
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8. Sequências Consonantais Conservam-se ou eliminam-se, facultaƟvamente, quando as consoantes são
pronunciadas.
• amígdala ou amídala
• amnisƟa ou anisƟa
• aritméƟca ou ariméƟca
• assumpção ou assunção
• aspecto ou aspeto
• carácter ou caráter
• ceptro ou cetro
• concepção ou conceção
• corrupto ou corruto
• decepcionar ou dececionar
• dicção ou dição
• excepcional ou excecional
• facto ou fato
• indemnizar ou indenizar
• infeccioso ou infecioso
• omnipotente ou onipotente
• omnisciente ou onisciente
• recepção ou receção
• sector ou setor
• súbdito ou súdito
• sumptuoso ou suntuoso
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9. Acentuação Gráfica
Acentuação Gráfica
Para os brasileiros, boa parte das alterações trazidas pelo Novo Acordo re-
cai sobre as regras de acentuação. Essas mudanças eliminarão os acentos gráficos
de alguns grupos de palavras. De maneira geral, as modificações concentram-se
especialmente nas palavras paroxítonas, nas homógrafas (de mesma grafia) e nas
que contêm hiato.
Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em e tônico (geralmente
de origem francesa), essa vogal, por ser pronunciada ora como aberta, ora como
fechada, admite tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo.
As duas grafias são permiƟdas
• bebê • bebé
• bidê • bidé
• canapê • canapé
• caratê • caraté
• crochê • croché
• guichê • guiché
• maƟnê • maƟné
• nenê • nené
• ponjê • ponjé
• purê • puré
• rapê • rapé
Será facultaƟvo o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do
pretérito perfeito do indicaƟvo da 1ª pessoa do plural quando coincidirem com a
forma verbal correspondente no presente do indicaƟvo.
Pretérito Perfeito Presente Pretérito Perfeito após o
Acordo
amamos amamos amamos ou amámos
cantamos cantamos cantamos ou cantámos
dançamos dançamos dançamos ou dançámos
pesquisamos pesquisamos pesquisamos ou pesquisámos
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10. Acentuação Gráfica Quando a sílaba tônica de uma palavra paroxítona é formada pelos ditongos
abertos ei e oi, o acento agudo será eliminado.
Como era antes Como é agora
• apóio • apoio
• assembléia • assembleia
• Coréia • Coreia
• Galiléia • Galileia
• hebréia • hebreia
• heróico • heroico
• idéia • ideia
• jibóia • jiboia
• jóia • joia
• paranóico • paranoico
Fique atento a esta regra: Quando a palavra for oxítona, mesmo que haja os
ditongos abertos ei e oi, o acento permanece. A mudança só ocorre nas palavras
paroxítonas. Por isso, palavras como hotéis, herói e dói conƟnuam com acento.
Quando a sílaba tônica de uma palavra paroxítona for formada pelas vogais i
e u precedidas de ditongo, o acento agudo será eliminado.
Como era antes Como é agora
• baiúca • baiuca
• boiúna • boiuna
• cheiínho • cheiinho
• feiúra • feiura
• Sauípe • Sauipe
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11. Acentuação Gráfica
Elimina-se o acento circunflexo quando a palavra é uma forma verbal paro-
xítona formada pelos hiatos oo ou ee.
Como era antes Como é agora
• vôo • voo
• enjôo • enjoo
• perdôo • perdoo
• abençôo • abençoo
• crêem • creem
• dêem • deem
• lêem • leem
• vêem • veem
Torna-se facultaƟvo o emprego do acento circunflexo nas palavras oxítonas
judô e metrô:
As duas grafias são permiƟdas
• judô • judo
• metrô • metro
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12. Acentuação Gráfica Acentuação dos verbos com QU e GU
no radical
O acento gráfico agudo não será mais usado na vogal u das formas verbais
que contenham qu e gu no radical. Assim, além de perderem o trema, os ver-
bos arguir e redarguir e suas flexões não mais receberão acento agudo, embora
mantenham a tonicidade no u. Já os verbos do Ɵpo aguar, enxaguar, obliquar e
delinquir, por admiƟrem duas pronúncias, passam a aceitar duas grafias: quando
a tonicidade recair sobre o u, essa vogal não receberá acento gráfico (enxague,
oblique); quando a tonicidade recair sobre as vogais a ou i da sílaba anterior, estas
deverão, obrigatoriamente, receber acento gráfico (enxágue, oblíque).
Como era antes Como é agora
• ágüe • águe ou ague
• argúe • argue
• averigue • averígue ou averigue
• deságua • deságua ou desagua
• enxágüem • enxáguem ou enxaguem
• obliqúe • oblíque ou oblique
• redargúem • redarguem
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13. Acento Diferencial de Palavras Homógrafas
Acentuação Diferencial
Homógrafas são palavras de grafia igual, mas que têm significados diferentes.
Até antes do Novo Acordo, usava-se o acento diferencial — agudo ou circunflexo
— para disƟnguir palavras homógrafas. Agora, esse acento sairá de uso, passando-
-se a escrever as homógrafas sem nenhuma diferenciação gráfica.
Como era antes Como é agora
• pára (verbo parar) / para (pre- • para (verbo e preposição)
posição)
• péla (verbo pelar) / pela (pre- • pela (preposição, verbo e
posição) / péla (substanƟvo) substanƟvo)
• pólo (substanƟvo) / pôlo (subs- • polo (substanƟvos e pre-
tanƟvo) / polo (preposição anƟga) posição)
• pélo (verbo pelar) / pêlo (subs- • pelo (verbo, substanƟvo e
tanƟvo) / pelo (preposição) preposição)
• pêro (substanƟvo) / pero (con- • pero (substanƟvo e con-
junção anƟga) junção anƟga)
• pêra (substanƟvo) / pera (pre- • pera (substanƟvo e prepo-
posição anƟga) sição anƟga)
O Acordo, porém, prevê algumas exceções à regra do acento diferencial.
• pôde (3ª pessoa do singular • pode (3ª pessoa do singular do
do pretérito perfeito do indicaƟ- presente do indicaƟvo do verbo po-
vo do verbo poder) der)
• pôr (verbo) • por (preposição)
• têm e todos os demais deri- • tem e todos os demais derivados
vados do verbo ter (3ª pessoa do do verbo ter (3ª pessoa do singular
plural do presente do indicaƟvo) do presente do indicaƟvo)
• vêm (3ª pessoa do plural do • vem (3ª pessoa do singular do
presente do indicaƟvo do verbo presente do indicaƟvo do verbo vir)
vir)
Exceção: Será facultaƟvo o uso do acento da palavra fôrma (substanƟvo) para
diferenciar da palavra forma (3ª pessoa do singular do presente do indicaƟvo ou
2ª pessoa do singular do imperaƟvo do verbo formar).
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14. Trema O Trema
O trema foi exƟnto da língua portuguesa. Ele só será manƟdo em nomes pró-
prios de origem estrangeira e seus derivados.
Como era antes Como é agora
• agüentar • aguentar
• argüição • arguição
• argüir • arguir
• anƟqüíssimo • anƟquíssimo
• bilíngüe • bilíngue
• cinqüenta • cinquenta
• conseqüência • consequência
• delinqüente • delinquente
• eloqüente • eloquente
• ensangüentado • ensanguentado
• eqüestre • equestre
• enxágüe • enxágue
• freqüente • frequente
• iniqüidade • iniquidade
• lingüeta • lingueta
• lingüiça • linguiça
• qüinqüênio • quinquênio
• sagüi • sagui
• seqüestro • sequestro
• subseqüente • subsequente
Trema manƟdo
• Hübner • hübneriano
• Müller • mülleriano
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15. O Hífen
Hífen
O hífen é usado nas palavras compostas que designam nomes de plantas
e animais, estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro elemento.
Assim, como havia certa alternância no uso do hífen nesse caso, o Acordo unifor-
mizou a grafia.
• abóbora-menina • cobra-capelo
• bênção-de-deus • formiga-branca
• bem-me-quer • andorinha-do-mar
• couve-flor • cobra-d’água
• erva-do-chá • lesma-de-conchinha
• ervilha-de-cheiro • bem-te-vi
• fava-de-santo-inácio • tartaruga-marinha
• andorinha-grande
Com o Acordo, o hífen só será usado em palavras formadas por prefixos ou
falsos prefixos nos seguintes casos:
Quando o segundo elemento começa por h
• anƟ-higiênico • co-herdeiro
• arqui-hipérbole • contra-harmônico
• circum-hospitalar • pan-helenismo
• eletro-higrômetro • pré-história
• extra-humano • semi-hospitalar
• geo-história • sub-hepáƟco
• neo-helênico • super-homem
Atenção: Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm os pre-
fixos des e in nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desu-
midificar, inábil, inumano, etc.
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16. Hífen Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina na mesma vogal
com que se inicia o segundo elemento.
• anƟ-ibérico • micro-onda
• auto-observação • micro-organismo
• contra-almirante • semi-interno
• infra-axilar • supra-auricular
Em palavras formadas pelos prefixos ex, sota, soto, vice e vizo.
ex soto sota vice vizoo
ex-almirante soto-mestre sota-piloto vice-reitor vizo-rei
ex-hospedeira vice-presidente
ex-diretor
ex-primeiro-
-ministro
Em palavras formadas pelos prefixos circum ou pan seguidos de palavras ini-
ciadas em vogal, m ou n.
circum pan
• circum-escolar • pan-mágico
• circum-navegação • pan-africano
• pan-americano
• pan-negritude
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17. Hífen
Em palavras formadas pelos prefixos hiper, inter e super quando combinados
com elementos iniciados por r.
hiper inter super
• hiper-realista • inter-racial • super-resistente
• hiper-requintado • inter-regional • super-revista
• inter-relação
• inter-resistente
O hífen não é mais usado em palavras formadas de prefixo ou falso prefixo
terminado em vogal e seguido de palavra iniciada por r ou s. Com o Acordo, as
palavras formadas dessa maneira são grafadas sem hífen, sendo essas consoantes
dobradas.
Como era antes Como é agora
• ante-sala • antessala
• auto-retrato • autorretrato
• anƟ-social • anƟssocial
• contra-senso • contrassenso
• ultra-sonografia • ultrassonografia
• supra-renal • suprarrenal
O hífen também não é mais usado em palavras formadas de prefixo ou falso
prefixo terminado em vogal e acompanhado de palavra iniciada por vogal diferen-
te, o que uniformiza várias exceções antes existentes.
Como era antes Como é agora
• anƟ-aéreo • anƟaéreo
• anƟ-americano • anƟamericano
• auto-afirmação • autoafirmação
• auto-ajuda • autoajuda
• infra-estrutura • infraestrutura
• neo-impressionista • neoimpressionista
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18. Hífen Alguns prefixos Alguns falsos prefixos
ante intra aero macro
anƟ pós agro maxi
circum pré arqui micro
co pró auto mini
contra sobre bio mulƟ
entre sub eletro neo
extra super geo pan
hiper supra hidro pseudo
infra ultra inter semi
São grafadas sem hífen as palavras compostas em que, devido ao uso, per-
deu-se a noção de composição.
Como era antes Como é agora
• manda-chuva • mandachuva
• pára-quedas • paraquedas
• pára-quedista • paraquedista
• pára-lama • paralama
• pára-choque • parachoque
• pára-vento • paravento
Composição é um processo da língua por meio do qual palavras ou radicais
se unem para compor novas palavras, como em planalto (plano+alto), pontapé
(ponta+pé) e morfologia (morfo+logia).
Para não correr o risco de errar, quando não se souber se a palavra perdeu a
noção de composição, é aconselhável consultar o dicionário, que determina qual
é a grafia consagrada pelo uso. Exemplos disso são as palavras malmequer (sem
hífen) e bem-me-quer (consagrada com hífen).
O hífen permanece em palavras formadas com os prefixos pré, pró e pós
quando estes mantêm o acento tônico, como em pré-natal, pró-desarmamento
e pós-graduação. Entretanto, a dúvida, nesse caso, é sempre comum. Como o
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19. Hífen
acento desses prefixos é praƟcamente impercepơvel na fala, em algumas pala-
vras, como predeterminado e preexistente, muitos não sabem se o hífen deve ou
não ser usado. Assim, também aqui é sempre bom consultar o dicionário.
O hífen permanece nas palavras compostas com os elementos além, aquém,
recém e sem.
além aquém recém sem
além-mar aquém-Pirineus recém-casado sem-número
além-terra aquém-mar recém-nascido sem-vergonha
O hífen deve ser empregado para ligar duas ou mais palavras que formam
encadeamentos vocabulares:
• divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade
• ponte Rio-Niterói
• percurso São Paulo-Santos
• relação professor-aluno
• noções de ensino-aprendizagem
Nas formações por sufixação, apenas se emprega o hífen nos vocábulos ter-
minados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjeƟvas,
como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentua-
da graficamente ou quando a pronúncia exige a disƟnção gráfica dos dois elemen-
tos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-mirim.
Emprega-se o hífen nos compostos com os advérbios bem e mal quando estes
formam, com o elemento que se segue, uma unidade sintagmáƟca e semânƟca
e tal elemento começa por vogal ou h. No entanto, o advérbio bem, ao contrário
de mal, pode não se agluƟnar com palavras começadas por consoante. Eis al-
guns exemplos das várias situações: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado,
mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado, bem-criado, bem-ditoso, bem-falante,
bem-mandado, bem-nascido, bem-soante, bem-visto.
Observe: Em muitos compostos, o advérbio bem aparece agluƟnado com o
segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, benfeito, ben-
feitor, benquerença, etc.
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20. Divisão Silábica na Translineação
Divisão Silábica
Na divisão silábica na translineação de uma palavra composta ou de uma
combinação de palavras em que há um hífen ou mais, se a parƟção coincidir com
o final de um dos elementos ou membros, deve-se, por clareza gráfica, repeƟr o
hífen no início da linha imediata:
• ex-
-alferes
• serená- ou serená-los-
-los-emos -emos
• vice-
-almirante
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21. O Apóstrofo
Apóstrofo
Não se emprega o apóstrofo nem se funde a preposição na forma imediata,
escrevendo-se as duas separadamente:
• A fim de ele compreender, e não A fim dele compreender ou A fim
d’ele compreender.
• Isso se dá em virtude de os homens serem especialistas, e não
Isso se dá em virtude dos homens serem especialistas ou Isso se dá em
virtude d’os homens serem especialistas.
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25. Bibliografia Consultada
Referências bibliográficas
SILVA, Maurício. O novo acordo ortográfico da língua portuguesa: o que muda, o
que não muda. São Paulo: Contexto, 2008.
Dicionário da Língua Portuguesa 2009 Porto - Editora Portugal
Novíssima GramáƟca Ilustrada Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2008.
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26. Acordo Ortográfico Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Resolução nº 17 de 7 de maio de 2008
Base I
Do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados
1.º O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada uma delas com uma
forma minúscula e outra maiúscula:
a A (á)
b B (bê)
c C (cê)
d D (dê)
e E (é)
f F (efe)
g G (gê ou guê)
h H (agá)
i I (i)
j J (jota)
k K (capa ou cá)
l L (ele)
m M (eme)
n N (ene)
o O (ó)
p P (pê)
q Q (quê)
r R (erre)
s S (esse)
t T (tê)
u U (u)
v V (vê)
w W (dáblio)
x X (xis)
y Y (ípsilon)
z Z (zê)
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27. Acordo Ortográfico
Obs.: 1 - Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre
duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u).
2 - Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar.
2.º As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a) Em antropónimos/antropônimos originários de outras línguas e seus derivados:
Franklin, frankliniano; Kant, kanƟsmo, Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron,
byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza,
Kuwait, kuwaiƟano; Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de
curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium) W-oeste (West); kg-quilograma,
km-quilómetro, kW-kilowaƩ, yd-jarda (yard); WaƩ.
3.º Em congruência com o número anterior, mantêm-se nos vocábulos derivados eru-
ditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais dia-
críƟcos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes: comƟsta, de Comte,
garreƫano, de GarreƩ; jeffersónia/jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de Müller,
shakespeariano, de Shakespeare.
Os vocabulários autorizados registarão grafias alternaƟvas admissíveis, em casos de
divulgação de certas palavras de tal Ɵpo de origem (a exemplo de fúcsia/fúchsia e deriva-
dos, buganvília/buganvílea/bougainvíllea).
4.º Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em formas
onomásƟcas da tradição bíblica, como Baruch, Loth, Moloch, Ziph, ou então simplificar-
se: Baruc, Lot, Moloc, Zif. Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo Ɵpo, é
invariavelmente mudo, elimina-se: José, Nazaré, em vez de Joseph, Nazareth; e se algum
deles, por força do uso, permite adaptação, subsƟtui-se, recebendo uma adição vocálica:
Judite, em vez de Judith.
5.º As consoantes finais grafadas b, c, d, g e t mantêm-se, quer sejam mudas quer pro-
feridas nas formas onomásƟcas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropóni-
mos/antropônimos e topónimos/topônimos da tradição bíblica: Jacob, Job, Moab, Isaac,
David, Gad; Gog, Magog; Bensabat, Josafat.
Integram-se também nesta forma: Cid, em que o d é sempre pronunciado; Madrid e
Valladolid, em que o d ora é pronunciado, ora não; e Calecut ou Calicut, em que o t se
encontra nas mesmas condições.
Nada impede, entretanto, que dos antropónimos/antropônimos em apreço sejam usa-
dos sem a consoante final Jó, Davi e Jacó.
6.º Recomenda-se que os topónimos/topônimos de línguas estrangeiras se subsƟtuam,
tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam anƟgas e ainda vivas
em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo: Anvers,
subsƟtuído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Génève, por
Genebra; Jutland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Munique; Torino, por
Turim; Zürich, por Zurique, etc.
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28. Acordo Ortográfico Base II
Do h inicial e final
1.º O h inicial emprega-se:
a) Por força da eƟmologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor;
b) Em virtude de adoção convencional: hã?, hem?, hum!
2.º O h inicial suprime-se:
a) Quando, apesar da eƟmologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo
uso: erva, em vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com
herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita);
b) Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglu-
Ɵna ao precedente: biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem,
reabilitar, reaver.
3.º O h inicial mantém-se, no entanto, quando numa palavra composta pertence a um
elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen: anƟ-higiénico/anƟ-higiênico,
contra-haste, pré-história, sobre-humano.
4.º O h final emprega-se em interjeições: ah! oh!
Base III
Da homofonia de certos grafemas consonânƟcos
Dada a homofonia existente entre certos grafemas consonânƟcos, torna-se necessá-
rio diferenciar os seus empregos, que fundamentalmente se regulam pela história das
palavras. É certo que a variedade das condições em que se fixam na escrita os grafemas
consonânƟcos homófonos nem sempre permite fácil diferenciação dos casos em que se
deve empregar uma letra e daqueles em que, diversamente, se deve empregar outra, ou
outras, a representar o mesmo som.
Nesta conformidade, importa notar, principalmente, os seguintes casos:
1.º DisƟnção gráfica entre ch e x: achar, archote, bucha, capacho, capucho, chamar,
chave, Chico, chiste, chorar, colchão, colchete, endecha, estrebucha, facho, ficha, flecha,
frincha, gancho, inchar, macho, mancha, murchar, nicho, pachorra, pecha, pechincha, pe-
nacho, rachar, sachar, tacho; ameixa, anexim, baixel, baixo, bexiga, bruxa, coaxar, coxia,
debuxo, deixar, eixo, elixir, enxofre, faixa, feixe, madeixa, mexer, oxalá, praxe, puxar, rou-
xinol, vexar, xadrez, xarope, xenofobia, xerife, xícara.
2.º DisƟnção gráfica entre g, com valor de fricaƟva palatal, e j: adágio, alfageme, Álge-
bra, algema, algeroz, Algés, algibebe, algibeira, álgido, almargem, Alvorge, Argel, estran-
geiro, falange, ferrugem, frigir, gelosia, gengiva, gergelim, geringonça, Gibraltar, ginete,
ginja, girafa, gíria, herege, relógio, sege, Tânger, virgem; adjeƟvo, ajeitar, ajeru (nome de
planta indiana e de uma espécie de papagaio), canjerê, canjica, enjeitar, granjear, hoje,
intrujice, jecoral, jejum, jeira, jeito, Jeová, jenipapo, jequiri, jequiƟbá, Jeremias, Jericó, je-
rimum, Jerónimo, Jesus, jiboia1, jiquipanga, jiquiró, jiquitaia, jirau, jiriƟ, jiƟrana, laranjei-
ra, lojista, majestade, majestoso, manjerico, manjerona, mucujê, pajé, pegajento, rejeitar,
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29. Acordo Ortográfico
sujeito, trejeito.
3.º DisƟnção gráfica entre as letras2 s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas:
ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso, farsa, ganso, imenso, mansão,
mansarda, manso, pretensão, remanso, seara, seda, Seia, Sertã, Sernancelhe, serralheiro,
Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa; abadessa, acossar, amassar, arremessar, Assei-
ceira, asseio, atravessar, benesse, Cassilda, codesso (idenƟcamente Codessal ou Codassal,
Codesseda, Codessoso, etc.), crasso, devassar, dossel, egresso, endossar, escasso, fosso,
gesso, molosso, mossa, obsessão, pêssego, possesso, remessa, sossegar; acém, acervo,
alicerce, cebola, cereal, Cernache, ceƟm, Cinfães, Escócia, Macedo, obcecar, percevejo;
açafate, açorda, açúcar, almaço, atenção, berço, Buçaco, caçange, caçula, caraça, dançar,
Eça, enguiço, Gonçalves, inserção, linguiça, maçada, Mação, maçar, Moçambique, Mon-
ção, muçulmano, murça, negaça, pança, peça, quiçaba, quiçaça, quiçama, quiçamba, Sei-
ça (grafia que pretere as erróneas/errôneas Ceiça e Ceissa), Seiçal, Suíça, terço; auxílio,
Maximiliano, Maximino, máximo, próximo, sintaxe.
4.º DisƟnção gráfica entre s de fim de sílaba (inicial ou interior) e x e z com idênƟco va-
lor fónico/fônico: adestrar, Calisto, escusar, esdrúxulo, esgotar, esplanada, esplêndido, es-
pontâneo, espremer, esquisito, estender, Estremadura, Estremoz, inesgotável; extensão,
explicar, extraordinário, inextricável, inexperto, sextante, têxƟl; capazmente, infelizmente,
velozmente. De acordo com esta disƟnção convém notar dois casos:
a) Em final de sílaba que não seja final de palavra, o x = s muda para s sempre que está
precedido de i ou u: justapor, justalinear, misto, sisƟno (cf. Capela SisƟna), Sisto, em vez
de juxtapor, juxtalinear, mixto, sixƟna, Sixto;
b) Só nos advérbios em -mente se admite z, com valor idênƟco ao de s, em final de
sílaba seguida de outra consoante (cf. capazmente, etc.); de contrário, o s toma sempre o
lugar do z: Biscaia, e não Bizcaia;
5.º DisƟnção gráfica entre s final de palavra e x e z com idênƟco valor fónico/fônico:
aguarrás, aliás, anis, após, atrás, através, Avis, Brás, Dinis, Garcês, gás, Gerês, Inês, íris,
Jesus, jus, lápis, Luís, país, português, Queirós, quis, retrós, revés, Tomás, Valdês; cálix,
Félix, Fénix, flux; assaz, arroz, avestruz, dez, diz, fez (substanƟvo e forma do verbo fazer),
fiz, Forjaz, Galaaz, giz, jaez, maƟz, peƟz, Queluz, Romariz, [Arcos de] Valdevez, Vaz. A pro-
pósito, deve observar-se que é inadmissível z final equivalente a s em palavra não oxítona:
Cádis, e não Cádiz.
6.º DisƟnção gráfica entre as letras interiores s, x e z, que representam sibilantes so-
noras: aceso, analisar, anestesia, artesão, asa, asilo, Baltasar, besouro, besuntar, blusa,
brasa, brasão, Brasil, brisa, [Marco de] Canaveses, coliseu, defesa, duquesa, Elisa, em-
presa, Ermesinde, Esposende, frenesi ou frenesim, frisar, guisa, improviso, jusante, liso,
lousa, Lousã, Luso (nome de lugar, homónimo/homônimo de Luso, nome mitológico),
Matosinhos, Meneses, Narciso, Nisa, obséquio, ousar, pesquisa, portuguesa, presa, raso,
represa, Resende, sacerdoƟsa, Sesimbra, Sousa, surpresa, Ɵsana, transe, trânsito, vaso;
exalar, exemplo, exibir, exorbitar, exuberante, inexato, inexorável; abalizado, alfazema,
Arcozelo, autorizar, azar, azedo, azo, azorrague, baliza, bazar, beleza, buzina, búzio, come-
zinho, deslizar, deslize, Ezequiel, fuzileiro, Galiza, guizo, helenizar, lambuzar, lezíria, Mou-
zinho, proeza, sazão, urze, vazar, Veneza, Vizela, Vouzela.
________________________________________
1 - No texto oficial, por lapso, “jibóia”; cf. base IX, 3º.
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2 - No texto oficial, por lapso, com vírgula indevida.
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30. Acordo Ortográfico Base IV
Das sequências consonânƟcas
1.º O c, com valor de oclusiva velar, das sequências interiores cc (segundo c com valor
de sibilante), cç e ct, e o p das sequências interiores pc (c com valor de sibilante), pç e pt,
ora se conservam, ora se eliminam.
Assim:
a) Conservam-se nos casos em que são invariavelmente proferidos nas pronúncias
cultas da língua: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pacto, pictural; adepto,
apto, dípƟco, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto;
b) Eliminam-se nos casos em que são invariavelmente mudos nas pronúncias cultas da
língua: ação, acionar, afeƟvo, aflição, aflito, ato, coleção, coleƟvo, direção, diretor, exato,
objeção; adoção, adotar, baƟzar, Egito, óƟmo;
c) Conservam-se ou eliminam-se facultaƟvamente, quando se proferem numa pronún-
cia culta, quer geral quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o
emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição;
facto e fato, sector e setor; ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, re-
cepção e receção;
d) Quando, nas sequências interiores mpc, mpç e mpt se eliminar o p de acordo com o
determinado nos parágrafos precedentes, o m passa a n, escrevendo-se, respeƟvamente,
nc, nç e nt: assumpcionista e assuncionista; assumpção e assunção; assumpơvel e assunơ-
vel; peremptório e perentório, sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e suntuosidade.
2.º Conservam-se ou eliminam-se, facultaƟvamente, quando se proferem numa pro-
núncia culta, quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e
o emudecimento: o b da sequência bd, em súbdito; o b da sequência bt, em subƟl e seus
derivados; o g da sequência gd, em amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amig-
dalite, amigdaloide1, amigdalopaƟa, amigdalotomia; o m da sequência mn, em amnisƟa,
amnisƟar, indemne, indemnidade, indemnizar, omnímodo, omnipotente, omnisciente, etc.;
o t da sequência tm, em aritméƟca e aritméƟco.
________________________________________
1 - No texto oficial, por lapso, “amigdalóide”; cf. base IX, 3º.
Base V
Das vogais átonas
1.º O emprego do e e do i, assim como o do o e do u, em sílaba átona, regula-se fun-
damentalmente pela eƟmologia e por parƟcularidades da história das palavras. Assim se
estabelecem variadíssimas grafias:
a) Com e e i: ameaça, amealhar, antecipar, arrepiar, balnear, boreal, campeão, cardeal
(prelado, ave, planta; diferente de cardial = «relaƟvo à cárdia»), Ceará, côdea, ensea-
da, enteado, Floreal, janeanes, lêndea, Leonardo, Leonel, Leonor, Leopoldo, Leote, linear,
meão, melhor, nomear, peanha, quase (em vez de quási), real, semear, semelhante, vár-
zea; ameixial, Ameixieira, amial, amieiro, arrieiro, arƟlharia, capitânia, cordial (adjeƟvo e
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31. Acordo Ortográfico
substanƟvo), corriola, crânio, criar, diante, diminuir, Dinis, ferregial, Filinto, Filipe (e idenƟ-
camente Filipa, Filipinas, etc.), freixial, giesta, Idanha, igual, imiscuir-se, inigualável, lam-
pião, limiar, Lumiar, lumieiro, páƟo, pior, Ɵgela, Ɵjolo, Vimieiro, Vimioso;
b) Com o e u: abolir, Alpendorada, assolar, borboleta, cobiça, consoada, consoar, costu-
me, díscolo, êmbolo, engolir, epístola, esbaforir-se, esboroar, farândola, femoral, Freixoei-
ra, girândola, goela, jocoso, mágoa, névoa, nódoa, óbolo, Páscoa, Pascoal, Pascoela, polir,
Rodolfo, távoa, tavoada, távola, tômbola, veio (substanƟvo e forma do verbo vir); açular,
água, aluvião, arcuense, assumir, bulir, camândulas, curƟr, curtume, embuƟr, entupir, fé-
mur/fêmur, İstula, glândula, ínsua, jucundo, légua, Luanda, lucubração, lugar, mangual,
Manuel, míngua, Nicarágua, pontual, régua, tábua, tabuada, tabuleta, trégua, vitualha.
2.º Sendo muito variadas as condições eƟmológicas e histórico-fonéƟcas em que se
fixam graficamente e e i ou o e u em sílaba átona, é evidente que só a consulta dos voca-
bulários ou dicionários pode indicar, muitas vezes, se deve empregar-se e ou i, se o ou u.
Há, todavia, alguns casos em que o uso dessas vogais pode ser facilmente sistemaƟzado.
Convém fixar os seguintes:
a) Escrevem-se com e, e não com i, antes da sílaba tónica/tônica, os substanƟvos e
adjeƟvos que procedem de substanƟvos terminados em -eio e -eia, ou com eles estão em
relação direta. Assim se regulam: aldeão, aldeola, aldeota por aldeia; areal, areeiro, are-
ento, Areosa por areia; aveal por aveia; baleal por baleia; cadeado por cadeia; candeeiro
por candeia; centeeira e centeeiro por centeio; colmeal e colmeeiro por colmeia; correada
e correame por correia;
b) Escrevem-se igualmente com e, antes de vogal ou ditongo da sílaba tónica/tônica,
os derivados de palavras que terminam em e acentuado (o qual pode representar um
anƟgo hiato: ea, ee): galeão, galeota, galeote, de galé; coreano, de Coreia; daomeano, de
Daomé; guineense, de Guiné; poleame e poleeiro, de polé;
c) Escrevem-se com i, e não com e, antes da sílaba tónica/tônica, os adjeƟvos e subs-
tanƟvos derivados em que entram os sufixos mistos de formação vernácula -iano e -iense,
os quais são o resultado da combinação dos sufixos -ano e -ense com um i de origem
analógica (baseado em palavras onde -ano e -ense estão precedidos de i pertencente ao
tema: horaciano, italiano, duriense, flaviense, etc.): açoriano, acriano (de Acre), camonia-
no, goisiano (relaƟvo a Damião de Góis), siniense (de Sines), sofocliano, torriano, torriense
[de Torre(s)];
d) Uniformizam-se com as terminações -io e -ia (átonas), em vez de -eo e -ea, os subs-
tanƟvos que consƟtuem variações, obƟdas por ampliação, de outros substanƟvos termi-
nados em vogal: cúmio (popular), de cume; hásƟa, de haste; résƟa, do anƟgo reste; vésƟa,
de veste;
e) Os verbos em -ear podem disƟnguir-se praƟcamente grande número de vezes dos
verbos em -iar, quer pela formação, quer pela conjugação e formação ao mesmo tempo.
Estão no primeiro caso todos os verbos que se prendem a substanƟvos em -eio ou -eia
(sejam formados em português ou venham já do laƟm); assim se regulam: aldear, por al-
deia; alhear, por alheio; cear, por ceia; encadear, por cadeia; pear, por peia; etc. Estão no
segundo caso todos os verbos que têm normalmente flexões rizotónicas/rizotônicas em
-eio, -eias, etc.: clarear, delinear, devanear, falsear, granjear, guerrear, hastear, nomear,
semear, etc. Existem, no entanto, verbos em -iar, ligados a substanƟvos com as termina-
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32. Acordo Ortográfico ções átonas -ia ou -io, que admitem variantes na conjugação: negoceio ou negocio (cf.
negócio); premeio ou premio (cf. prémio/prêmio), etc.;
f) Não é lícito o emprego do u final átono em palavras de origem laƟna. Escreve-se, por
isso: moto, em vez de mótu (por exemplo, na expressão de moto próprio); tribo, em vez
de tríbu;
g) Os verbos em -oar disƟnguem-se praƟcamente dos verbos em -uar pela sua conjuga-
ção nas formas rizotónicas/rizotônicas, que têm sempre o na sílaba acentuada: abençoar
com o, como abençoo, abençoas, etc.; destoar, com o, como destoo, destoas, etc.; mas
acentuar, com u, como acentuo, acentuas, etc.
Base VI
Das vogais nasais
Na representação das vogais nasais devem observar-se os seguintes preceitos:
1.º Quando uma vogal nasal ocorre em fim de palavra, ou em fim de elemento seguido
de hífen, representa-se a nasalidade pelo Ɵl, se essa vogal é de Ɵmbre a; por m, se possui
qualquer outro Ɵmbre e termina a palavra; e por n, se é de Ɵmbre diverso de a e está
seguida de s: afã, grã, Grã-Bretanha, lã, órfã, sã-braseiro (forma dialetal; o mesmo que
são-brasense = de S. Brás de Alportel); clarim, tom, vacum; flauƟns, semitons, zunzuns.
2.º Os vocábulos terminados em -ã transmitem esta representação do a nasal aos
advérbios em -mente que deles se formem, assim como a derivados em que entrem su-
fixos iniciados por z: cristãmente, irmãmente, sãmente; lãzudo, maçãzita, manhãzinha,
romãzeira.
Base VII
Dos ditongos
1.º Os ditongos orais, que tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, distribuem-
se por dois grupos gráficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo é repre-
sentado por i ou u: ai, ei, éi, ui; au, eu, éu, iu, ou; braçais, caixote, deveis, eirado, farnéis
(mas farneizinhos), goivo, goivar, lençóis (mas lençoizinhos)1, tafuis, uivar; cacau, cacauei-
ro, deu, endeusar, ilhéu (mas ilheuzito), mediu, passou, regougar.
Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente à parte destes dois grupos, os ditongos
grafados ae (= âi ou ai) e ao (= âu ou au): o primeiro, representado nos antropónimos/
antropônimos Caetano e Caetana, assim como nos respeƟvos2 derivados e compostos
(caetaninha, são-caetano, etc.); o segundo, representado nas combinações da prepo-
sição a com as formas masculinas do arƟgo ou pronome demonstraƟvo o, ou seja, ao
e aos.
2.º Cumpre fixar, a propósito dos ditongos orais, os seguintes preceitos parƟculares:
a) É o ditongo grafado ui, e não a sequência vocálica grafada ue, que se emprega
nas formas de 2.ª e 3.ª pessoas do singular do presente do indicaƟvo e igualmente na
da 2.ª pessoa do singular do imperaƟvo dos verbos em -uir: consƟtuis, influi, retribui.
Harmonizam-se, portanto, essas formas com todos os casos de ditongo grafado ui de
sílaba final ou fim de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e ficam assim em paralelo
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33. Acordo Ortográfico
gráfico-fonéƟco com as formas de 2.ª e 3.ª pessoas do singular do presente do indica-
Ɵvo e de 2.ª pessoa do singular do imperaƟvo dos verbos em -air e em -oer: atrais, cai,
sai; móis, remói, sói;
b) É o ditongo grafado ui que representa sempre, em palavras de origem laƟna, a união
de um u a um i átono seguinte. Não divergem, portanto, formas como fluido de formas
como gratuito. E isso não impede que nos derivados de formas daquele Ɵpo as vogais
grafadas u e i se separem: fluídico, fluidez (u-i);
c) Além dos ditongos orais propriamente ditos, os quais são todos decrescentes, ad-
mite-se, como é sabido, a existência de ditongos crescentes. Podem considerar-se no nú-
mero deles as sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas, tais as que se representam
graficamente por ea, eo, ia, ie, io, oa, ua, ue, uo: áurea, áureo, calúnia, espécie, exímio,
mágoa, míngua, ténue/tênue, tríduo.
3.º Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como
átonos, pertencem graficamente a dois Ɵpos fundamentais: ditongos representados por
vogal com Ɵl e semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante
nasal m. Eis a indicação de uns e outros:
a) Os ditongos representados por vogal com Ɵl e semivogal são quatro, considerando-se
apenas a língua padrão contemporânea: ãe (usado em vocábulos oxítonos e derivados),
ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados), ão e õe. Exemplos: cães, Guimarães,
mãe, mãezinha; cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, mãozinha, não, quão, sótão, sotãozi-
nho, tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por
exemplo, colocar-se o ditongo ui; mas este, embora se exemplifique numa forma popular
como rui = ruim, representa-se sem o Ɵl nas formas muito e mui, por obediência à tradi-
ção;
b) Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m são dois:
am e em. Divergem, porém, nos seus empregos:
i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram,
puseram;
ii) em (tónico/tônico, ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas di-
versas, incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela
posição, pela acentuação ou, simultaneamente, pela posição e pela acentuação: bem,
Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem; Bencanta, Benfeito, Ben-
fica, benquisto, bens, enfim, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, vir-
gens, amém (variação de ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém,
também; convêm, mantêm, têm (3.as pessoas do plural); armazéns, desdéns, convéns,
reténs, Belenzada, vintenzinho.
________________________________________
1 - No texto oficial, por lapso, não consta a referência aos ditongos orais oi e ói, apesar de constarem no
exemplário.
2 - No texto oficial, por lapso, “respecƟvos”; cf. base IV, 1.º, alínea b.
Base VIII
Da acentuação gráfica das palavras oxítonas
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34. Acordo Ortográfico 1.º Acentuam-se com acento agudo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou
-o, seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s),
paletó(s), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geral-
mente provenientes do francês, esta vogal, por ser arƟculada nas pronúncias cultas ora
como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo:
bebé ou bebê, bidé ou bidê1, canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guiché
ou guichê, maƟné ou maƟnê, nené ou nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê.
O mesmo se verifica com formas como cocó e cocô, ró (letra do alfabeto grego) e rô.
São igualmente admiƟdas formas como judô, a par de judo, e metrô, a par de metro;
b) As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com os pronomes clíƟcos ou lo(s),
la(s), ficam a terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e per-
da das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) [de adorar-lo(s)], dá-la(s) [de
dar-la(s) ou dá(s)-la(s)], fá-lo(s) [de faz-lo(s)], fá-lo(s)-ás [de far-lo(s)-ás], habitá-la(s)-iam
[de habitar-la(s)-iam], trá-la(s)-á [de trar-la(s)-á)];
c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal grafado
-em (exceto2 as formas da 3.ª pessoa do plural do presente do indicaƟvo dos compostos
de ter e vir: retêm, sustêm; advêm, provêm; etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém,
entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também;
d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, -éu ou -ói, podendo es-
tes dois úlƟmos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s),
ilhéu(s), véu(s); corrói (de corroer), herói(s), remói (de remoer), sóis.
2.º Acentuam-se com acento circunflexo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam
-e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s);
avô(s), pôs (de pôr), robô(s);
b) As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com os pronomes clíƟcos -lo(s) ou
-la(s), ficam a terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, após
a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: detê-lo(s) [de deter-lo(s)],
fazê-la(s) [de fazer-la(s)], fê-lo(s) [de fez-lo(s)], vê-la(s) [de ver-la(s)], compô-la(s) [de com-
por-la(s)], repô-la(s) [de repor-la(s)], pô-la(s) [de por-la(s) ou pôs-la(s)].
3.º Prescinde-se de acento gráfico para disƟnguir palavras oxítonas homógrafas, mas
heterofónicas/heterofônicas, do Ɵpo de cor (ô), substanƟvo, e cor (ó), elemento da locu-
ção de cor; colher (ê), verbo, e colher (é), substanƟvo. Excetua-se a forma verbal pôr, para
a disƟnguir da preposição por.
________________________________________
1 - No texto oficial, por lapso, “ou bidé ou bidê”.
2 - No texto oficial, por lapso, “excepto”; cf. base IV, 1.º, alínea b.
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35. Acordo Ortográfico
Base IX
Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas
1.º As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave,
homem, mesa, Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; des-
cobrimento, graficamente, moçambicano.
2.º Recebem, no entanto, acento agudo:
a) As palavras paroxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas
grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps, assim como, salvo raras
exceções, as respeƟvas formas do plural, algumas das quais passam a proparoxítonas:
amável (pl. amáveis), Aníbal, dócil (pl. dóceis)1, dúcƟl (pl. dúcteis), fóssil (pl. fósseis), répƟl
(pl. répteis; var. repƟl, pl. repƟs); cármen (pl. cármenes ou carmens; var. carme, pl. car-
mes); dólmen (pl. dólmenes ou dolmens), éden (pl. édenes ou edens), líquen (pl.2 líquenes),
lúmen (pl. lúmenes ou lumens); açúcar (pl. açúcares), almíscar (pl. almíscares), cadáver
(pl. cadáveres), caráter ou carácter (mas pl. carateres ou caracteres), ímpar (pl. ímpares);
Ajax, córtex (pl. córtex; var. córƟce, pl. córƟces), índex (pl. índex3; var. índice, pl. índices),
tórax (pl.4 tórax ou tóraxes; var. torace, pl. toraces); bíceps (pl. bíceps; var. bicípite, pl. bicí-
pites), fórceps (pl. fórceps; var. fórcipe, pl. fórcipes).
Obs.: Muito poucas palavras deste Ɵpo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o
em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação
de Ɵmbre nas pronúncias cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico
(agudo ou circunflexo): sémen e sêmen, xénon e xênon; fémur e fêmur, vómer e vômer,
Fénix e Fênix, ónix e ônix;
b) As palavras paroxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas
grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns, ou
-us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órfão (pl. órfãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl.
sótãos); hóquei, jóquei (pl. jóqueis), amáveis (pl. de amável), fáceis (pl. de fácil), fósseis
(pl. de fóssil), amáreis (de amar), amáveis (id.), cantaríeis (de cantar), fizéreis (de fazer),
fizésseis (id.); beribéri (pl. beribéris), bílis (sg. e pl.), íris (sg. e pl.), júri (pl. júris), oásis (sg. e
pl.); álbum (pl. álbuns), fórum (pl. fóruns); húmus (sg. e pl.), vírus (sg. e pl.).
Obs.: Muito poucas paroxítonas deste Ɵpo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e
e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscila-
ção de Ɵmbre nas pronúncias cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se
aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis;
bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus e Vênus.
3.º Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba
tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre
o fechamento e a abertura na sua arƟculação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia,
baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio
(do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, comboio (subst.), tal como
comboio, comboias, etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia,
moina, paranoico, zoina.
4.º É facultaƟvo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito
do indicaƟvo, do Ɵpo amámos, louvámos, para as disƟnguir das correspondentes formas
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