O documento discute acidentes na infância como um importante problema de saúde pública. Ele fornece estatísticas mostrando que acidentes são uma das principais causas de mortalidade e morbidade entre crianças em todo o mundo. O documento também descreve fatores que tornam as crianças mais vulneráveis a acidentes, como falta de experiência e coordenação motora. Ele argumenta que a prevenção de acidentes deve ser prioridade, especialmente em países em desenvolvimento, por meio de programas educacionais.
- The document describes the results of a study analyzing the reasons for over 2000 pediatric cardiology consultations at a tertiary academic hospital over 12 months.
- The most common reasons for consultation were murmurs (18.5%), evaluation of cardiac function (12.7%), and arrhythmias (12.7%).
- For murmurs, the most common diagnoses were patent ductus arteriosus, ventricular septal defects, innocent murmurs, and pulmonary branch murmurs of infancy. Evaluation of function was often for oncologic diseases and congenital heart disease. Most arrhythmias were supraventricular in origin.
1. O documento trata da alimentação complementar no primeiro ano de vida da criança.
2. Ele define alimentação complementar e discute quando os alimentos devem ser introduzidos de acordo com as recomendações.
3. Também aborda quais alimentos devem ser oferecidos, como devem ser oferecidos e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a introdução gradual dos grupos alimentares.
Acc aha esc 2006 guidelines for management of patients withgisa_legal
These guidelines were developed by the American College of Cardiology, American Heart Association, and European Society of Cardiology for the management of patients with ventricular arrhythmias and the prevention of sudden cardiac death. They provide recommendations on evaluating patients with ventricular arrhythmias through noninvasive and electrophysiological testing. Therapies discussed include antiarrhythmic drugs, implantable cardioverter-defibrillators, ablation procedures, and surgery. The guidelines are intended to help health professionals manage these patients while exercising clinical judgment tailored to individual cases.
This document discusses innocent or physiological murmurs in children. It begins by explaining that murmurs are sounds caused by blood flow through the heart and vessels. In children, most murmurs are innocent and caused by normal blood flow patterns rather than structural abnormalities. The document outlines the pediatric cardiologist's evaluation process for children with murmurs, including physical exam, family history, and tests to determine if the murmur is innocent or indicates an underlying heart condition. It emphasizes that innocent murmurs are common in childhood and not cause for concern as they do not imply structural heart disease.
A troponina como marcador de injúria celular miocárdicagisa_legal
1) O documento discute o uso de troponinas como marcadores de injúria miocárdica, comparando-as com outros marcadores como CK-MB e mioglobina.
2) As troponinas são mais específicas que outros marcadores para detecção de dano cardíaco, pois não são expressas no músculo esquelético.
3) Estudos demonstraram que as troponinas podem ser detectadas mais precocemente após um infarto agudo do miocárdio do que a CK-MB, tornando-as marcadores
O documento discute as mudanças normais no apetite das crianças após o primeiro ano de vida, quando o padrão de crescimento muda de triplicar de peso no primeiro ano para aumentos menores nos anos seguintes. Também ressalta que o controle do apetite depende da idade da criança, sua atividade, necessidades nutricionais e ambiente, e que a aceitação de novos alimentos ocorre por repetição e condicionamento social.
This document provides a summary of a management algorithm for pulmonary atresia with intact ventricular septum (PAIVS). It begins with a classification of PAIVS patients into 3 groups based on right ventricle size and morphology. Group A has mild RV hypoplasia, Group B has moderate RV hypoplasia, and Group C has severe RV hypoplasia. The summary then outlines the recommended treatment approaches for each group, which range from radiofrequency valvotomy for Group A, to hybrid procedures or staged single ventricle palliation for Group C.
[1] O documento discute a abordagem da criança com sopro cardíaco, enfatizando a importância da identificação precoce do ruído e da diferenciação entre sopros inocentes e patológicos.
[2] Os tipos mais comuns de sopro inocente são o sopro vibratório de Still, o sopro sistólico no foco pulmonar e o sopro sistólico supraclavicular. Já os sopros patológicos requerem análise de detalhes como localização, intensidade e outros ruídos associados
- The document describes the results of a study analyzing the reasons for over 2000 pediatric cardiology consultations at a tertiary academic hospital over 12 months.
- The most common reasons for consultation were murmurs (18.5%), evaluation of cardiac function (12.7%), and arrhythmias (12.7%).
- For murmurs, the most common diagnoses were patent ductus arteriosus, ventricular septal defects, innocent murmurs, and pulmonary branch murmurs of infancy. Evaluation of function was often for oncologic diseases and congenital heart disease. Most arrhythmias were supraventricular in origin.
1. O documento trata da alimentação complementar no primeiro ano de vida da criança.
2. Ele define alimentação complementar e discute quando os alimentos devem ser introduzidos de acordo com as recomendações.
3. Também aborda quais alimentos devem ser oferecidos, como devem ser oferecidos e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a introdução gradual dos grupos alimentares.
Acc aha esc 2006 guidelines for management of patients withgisa_legal
These guidelines were developed by the American College of Cardiology, American Heart Association, and European Society of Cardiology for the management of patients with ventricular arrhythmias and the prevention of sudden cardiac death. They provide recommendations on evaluating patients with ventricular arrhythmias through noninvasive and electrophysiological testing. Therapies discussed include antiarrhythmic drugs, implantable cardioverter-defibrillators, ablation procedures, and surgery. The guidelines are intended to help health professionals manage these patients while exercising clinical judgment tailored to individual cases.
This document discusses innocent or physiological murmurs in children. It begins by explaining that murmurs are sounds caused by blood flow through the heart and vessels. In children, most murmurs are innocent and caused by normal blood flow patterns rather than structural abnormalities. The document outlines the pediatric cardiologist's evaluation process for children with murmurs, including physical exam, family history, and tests to determine if the murmur is innocent or indicates an underlying heart condition. It emphasizes that innocent murmurs are common in childhood and not cause for concern as they do not imply structural heart disease.
A troponina como marcador de injúria celular miocárdicagisa_legal
1) O documento discute o uso de troponinas como marcadores de injúria miocárdica, comparando-as com outros marcadores como CK-MB e mioglobina.
2) As troponinas são mais específicas que outros marcadores para detecção de dano cardíaco, pois não são expressas no músculo esquelético.
3) Estudos demonstraram que as troponinas podem ser detectadas mais precocemente após um infarto agudo do miocárdio do que a CK-MB, tornando-as marcadores
O documento discute as mudanças normais no apetite das crianças após o primeiro ano de vida, quando o padrão de crescimento muda de triplicar de peso no primeiro ano para aumentos menores nos anos seguintes. Também ressalta que o controle do apetite depende da idade da criança, sua atividade, necessidades nutricionais e ambiente, e que a aceitação de novos alimentos ocorre por repetição e condicionamento social.
This document provides a summary of a management algorithm for pulmonary atresia with intact ventricular septum (PAIVS). It begins with a classification of PAIVS patients into 3 groups based on right ventricle size and morphology. Group A has mild RV hypoplasia, Group B has moderate RV hypoplasia, and Group C has severe RV hypoplasia. The summary then outlines the recommended treatment approaches for each group, which range from radiofrequency valvotomy for Group A, to hybrid procedures or staged single ventricle palliation for Group C.
[1] O documento discute a abordagem da criança com sopro cardíaco, enfatizando a importância da identificação precoce do ruído e da diferenciação entre sopros inocentes e patológicos.
[2] Os tipos mais comuns de sopro inocente são o sopro vibratório de Still, o sopro sistólico no foco pulmonar e o sopro sistólico supraclavicular. Já os sopros patológicos requerem análise de detalhes como localização, intensidade e outros ruídos associados
This document describes the development of an updated growth chart for preterm babies that begins at 22 weeks gestation. It summarizes the process of collecting recent data from large population studies on infant size at birth and term infant measurements to update the existing Babson and Benda 1976 chart. The new chart was developed by combining data sources on weight from Canada, head circumference from Sweden and Australia, and length from Australia and Sweden. Term infant data came from the CDC. The growth patterns of infants in the NICHD Neonatal Research Network were then compared to the new chart as validation. The updated chart allows comparison of preterm infant growth to intrauterine and term references from 22 weeks to 10 weeks.
Este documento trata de estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica de obesidade. Apresenta diretrizes para classificação, diagnóstico e manejo da obesidade em diferentes faixas etárias, além de abordagens para promoção da alimentação saudável, atividade física e mudança de comportamento. Inclui também informações sobre prevenção e controle da obesidade nos diferentes níveis da Atenção à Saúde.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
Preven o de doen_a cv renal e cerebrovasculargisa_legal
O documento discute a prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Aborda conceitos de risco cardiovascular e renal, estratificação de risco, avaliação clínica e laboratorial, escores de risco e intervenções preventivas farmacológicas e não farmacológicas. Também descreve atribuições da equipe de saúde no manejo da prevenção dessas doenças e critérios de encaminhamento.
Cadeno de aten o b_sica. n_ 23 - sa_de da crian_agisa_legal
Este documento trata sobre a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar para crianças menores de dois anos. Ele discute os benefícios do aleitamento materno, a produção e características do leite materno, a técnica de amamentação e como lidar com problemas relacionados à amamentação. Também aborda a introdução da alimentação complementar de acordo com a idade da criança e orientações para uma alimentação saudável.
Estrategias cuidado pessoa_doenca_cronica has 2013gisa_legal
O documento fornece diretrizes sobre estratégias para o cuidado de pessoas com hipertensão arterial sistêmica na Atenção Básica. Aborda temas como rastreamento, diagnóstico, tratamento clínico e não-farmacológico, acompanhamento, recomendações nutricionais e de atividade física. Inclui também orientações sobre o manejo de hipertensos na odontologia e em diferentes faixas etárias.
Este documento fornece informações sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. Ele discute como esses fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo, estão associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e diabetes. O documento destina-se a agentes de saúde e destaca a importância da modificação desses fatores de risco para promover a saúde da população.
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
Este documento é a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece princípios e recomendações sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira com o objetivo de apoiar ações de educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e em outros setores. Esta edição foi atualizada para considerar as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população bras
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica, abordando tópicos como rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente.
2. Inclui informações sobre a organização da linha de cuidado para diabetes, classificação dos tipos de diabetes, metas de controle glicêmico, medicamentos disponíveis, prevenção e manejo de complicações e orientações nutricionais.
3. O documento tem como objetivo orientar a prática dos profission
Estudo de opinião sobre manipulação da fertilidadenatercia.vieira
O documento discute questões relacionadas à fertilidade humana como gravidez na adolescência, contracepção e infertilidade. Abrange dados sobre a situação mundial e em Portugal, incluindo taxas de gravidez precoce, acesso a contraceptivos, causas de infertilidade e aspectos psicológicos e sociais associados.
Prevenção de acidentes na infância e adolescênciagisa_legal
1. O documento discute a prevenção de acidentes na infância e adolescência. Aborda termos como lesão não intencional, histórico, epidemiologia e modelos para entender acidentes.
2. Apresenta as principais causas de morte por faixa etária, desde obstrução das vias aéreas até acidentes com veículos. Discutem conceitos como agente, vetor, hospedeiro e ambiente no contexto de acidentes.
3. Explica que a prevenção deve considerar epidemiologia, biomecânica e comport
05 abordagem clínica e epidemiológica do ofidismo no município de alegre (es)adrianomedico
1. O documento descreve um estudo sobre o perfil epidemiológico e clínico do ofidismo no município de Alegre (ES) entre 2001-2008.
2. Os resultados sugerem que o ofidismo configura um evento que merece atenção do sistema de saúde, com 159 acidentes ofídicos causados principalmente por Bothrops e mais comuns em maio.
3. O estudo aponta a importância de se conhecer o perfil do ofidismo para melhorar o cuidado de enfermagem e prevenir riscos e sequelas nas
Primeiros Socorros - Emergências Pediátricas e GeriátricasWelisson Porto
O documento discute emergências pediátricas e geriátricas, abordando principais tipos de acidentes envolvendo crianças e idosos e intervenções de emergência relacionadas. É apresentado introdução sobre fatores de risco para acidentes em crianças e desafios do envelhecimento. São detalhados acidentes como queimaduras, afogamento, intoxicação e choque elétrico em crianças e acidentes de trânsito, quedas e intoxicação em idosos.
A Metodologia Mãe - Canguru foi idealizado na Colômbia em 1979 pelos doutores Edgar R. Sanabria e Hector Martinez como uma revolucionária forma de preservar a vida e humanizar a atenção ao recém nascido prematuro e de baixo - peso.
No Brasil, os primeiros programas aplicando esta nova tecnologia foram o Hospital Guilherme Álvaro em Santos (1992) e depois o Instituto Materno Infantil de Pernambuco - IMIP (1994) em Recife, atualmente temos mais de 60 maternidades adotando este inovador paradigma de assistência perinatal.
...
Estamos planejando no XV ENAM celebrar 4 décadas desse "calor que salva vidas"!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
1) A prematuridade é a principal causa de morte infantil no mundo, levando quase 1 milhão de mortes por ano. O Método Canguru de Cuidados (MCC) tem mostrado reduzir a mortalidade associada à prematuridade extrema.
2) O MCC envolve contato pele a pele precoce e contínuo entre a mãe e o bebê prematuro, amamentação exclusiva e alta hospitalar precoce com apoio. Isso melhora resultados como taxas de amamentação e reduz infecções.
3)
1) O documento descreve um projeto para desenvolver cartilhas educativas sobre prevenção de acidentes domésticos direcionadas a crianças e adolescentes em escolas.
2) O objetivo é ensinar crianças e adolescentes sobre segurança no dia-a-dia para incentivar atitudes preventivas e reduzir acidentes.
3) As cartilhas abordarão diferentes temas como quedas, queimaduras e intoxicações e serão distribuídas em escolas para uso em aulas sobre segurança.
O documento discute questões de segurança na saúde dos jovens, incluindo ISTs, gravidez na adolescência e drogas. Ele fornece detalhes sobre esses tópicos, seus riscos para a saúde e como assegurar a segurança dos jovens no presente e no futuro.
Este documento aborda o suicídio como um problema de saúde pública. Apresenta dados epidemiológicos sobre o suicídio no Brasil e no mundo, mostrando que é uma das principais causas de morte entre os jovens. Também discute o potencial da Atenção Primária à Saúde na prevenção, identificando fatores de risco e proteção. Por fim, destaca a importância de se compreender o suicídio como um fenômeno complexo e multifatorial.
Este documento discute o suicídio como um problema de saúde pública. Apresenta dados epidemiológicos sobre o suicídio no Brasil e no mundo, mostrando que é uma das principais causas de morte entre jovens e grupos vulneráveis. Também destaca o potencial da Atenção Primária à Saúde na prevenção, identificação precoce e cuidado longitudinal de pessoas em risco.
O documento discute os desafios da gravidez na adolescência, especialmente em meninas com menos de 15 anos. A gravidez nessa idade é um problema de saúde pública devido aos riscos à saúde da mãe e do bebê. É importante que os serviços de saúde, educação e assistência social ofereçam atendimento diferenciado e apoio a essas adolescentes e seus filhos.
This document describes the development of an updated growth chart for preterm babies that begins at 22 weeks gestation. It summarizes the process of collecting recent data from large population studies on infant size at birth and term infant measurements to update the existing Babson and Benda 1976 chart. The new chart was developed by combining data sources on weight from Canada, head circumference from Sweden and Australia, and length from Australia and Sweden. Term infant data came from the CDC. The growth patterns of infants in the NICHD Neonatal Research Network were then compared to the new chart as validation. The updated chart allows comparison of preterm infant growth to intrauterine and term references from 22 weeks to 10 weeks.
Este documento trata de estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica de obesidade. Apresenta diretrizes para classificação, diagnóstico e manejo da obesidade em diferentes faixas etárias, além de abordagens para promoção da alimentação saudável, atividade física e mudança de comportamento. Inclui também informações sobre prevenção e controle da obesidade nos diferentes níveis da Atenção à Saúde.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
Preven o de doen_a cv renal e cerebrovasculargisa_legal
O documento discute a prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Aborda conceitos de risco cardiovascular e renal, estratificação de risco, avaliação clínica e laboratorial, escores de risco e intervenções preventivas farmacológicas e não farmacológicas. Também descreve atribuições da equipe de saúde no manejo da prevenção dessas doenças e critérios de encaminhamento.
Cadeno de aten o b_sica. n_ 23 - sa_de da crian_agisa_legal
Este documento trata sobre a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar para crianças menores de dois anos. Ele discute os benefícios do aleitamento materno, a produção e características do leite materno, a técnica de amamentação e como lidar com problemas relacionados à amamentação. Também aborda a introdução da alimentação complementar de acordo com a idade da criança e orientações para uma alimentação saudável.
Estrategias cuidado pessoa_doenca_cronica has 2013gisa_legal
O documento fornece diretrizes sobre estratégias para o cuidado de pessoas com hipertensão arterial sistêmica na Atenção Básica. Aborda temas como rastreamento, diagnóstico, tratamento clínico e não-farmacológico, acompanhamento, recomendações nutricionais e de atividade física. Inclui também orientações sobre o manejo de hipertensos na odontologia e em diferentes faixas etárias.
Este documento fornece informações sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. Ele discute como esses fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo, estão associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e diabetes. O documento destina-se a agentes de saúde e destaca a importância da modificação desses fatores de risco para promover a saúde da população.
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
Este documento é a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece princípios e recomendações sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira com o objetivo de apoiar ações de educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e em outros setores. Esta edição foi atualizada para considerar as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população bras
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica, abordando tópicos como rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente.
2. Inclui informações sobre a organização da linha de cuidado para diabetes, classificação dos tipos de diabetes, metas de controle glicêmico, medicamentos disponíveis, prevenção e manejo de complicações e orientações nutricionais.
3. O documento tem como objetivo orientar a prática dos profission
Estudo de opinião sobre manipulação da fertilidadenatercia.vieira
O documento discute questões relacionadas à fertilidade humana como gravidez na adolescência, contracepção e infertilidade. Abrange dados sobre a situação mundial e em Portugal, incluindo taxas de gravidez precoce, acesso a contraceptivos, causas de infertilidade e aspectos psicológicos e sociais associados.
Prevenção de acidentes na infância e adolescênciagisa_legal
1. O documento discute a prevenção de acidentes na infância e adolescência. Aborda termos como lesão não intencional, histórico, epidemiologia e modelos para entender acidentes.
2. Apresenta as principais causas de morte por faixa etária, desde obstrução das vias aéreas até acidentes com veículos. Discutem conceitos como agente, vetor, hospedeiro e ambiente no contexto de acidentes.
3. Explica que a prevenção deve considerar epidemiologia, biomecânica e comport
05 abordagem clínica e epidemiológica do ofidismo no município de alegre (es)adrianomedico
1. O documento descreve um estudo sobre o perfil epidemiológico e clínico do ofidismo no município de Alegre (ES) entre 2001-2008.
2. Os resultados sugerem que o ofidismo configura um evento que merece atenção do sistema de saúde, com 159 acidentes ofídicos causados principalmente por Bothrops e mais comuns em maio.
3. O estudo aponta a importância de se conhecer o perfil do ofidismo para melhorar o cuidado de enfermagem e prevenir riscos e sequelas nas
Primeiros Socorros - Emergências Pediátricas e GeriátricasWelisson Porto
O documento discute emergências pediátricas e geriátricas, abordando principais tipos de acidentes envolvendo crianças e idosos e intervenções de emergência relacionadas. É apresentado introdução sobre fatores de risco para acidentes em crianças e desafios do envelhecimento. São detalhados acidentes como queimaduras, afogamento, intoxicação e choque elétrico em crianças e acidentes de trânsito, quedas e intoxicação em idosos.
A Metodologia Mãe - Canguru foi idealizado na Colômbia em 1979 pelos doutores Edgar R. Sanabria e Hector Martinez como uma revolucionária forma de preservar a vida e humanizar a atenção ao recém nascido prematuro e de baixo - peso.
No Brasil, os primeiros programas aplicando esta nova tecnologia foram o Hospital Guilherme Álvaro em Santos (1992) e depois o Instituto Materno Infantil de Pernambuco - IMIP (1994) em Recife, atualmente temos mais de 60 maternidades adotando este inovador paradigma de assistência perinatal.
...
Estamos planejando no XV ENAM celebrar 4 décadas desse "calor que salva vidas"!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
1) A prematuridade é a principal causa de morte infantil no mundo, levando quase 1 milhão de mortes por ano. O Método Canguru de Cuidados (MCC) tem mostrado reduzir a mortalidade associada à prematuridade extrema.
2) O MCC envolve contato pele a pele precoce e contínuo entre a mãe e o bebê prematuro, amamentação exclusiva e alta hospitalar precoce com apoio. Isso melhora resultados como taxas de amamentação e reduz infecções.
3)
1) O documento descreve um projeto para desenvolver cartilhas educativas sobre prevenção de acidentes domésticos direcionadas a crianças e adolescentes em escolas.
2) O objetivo é ensinar crianças e adolescentes sobre segurança no dia-a-dia para incentivar atitudes preventivas e reduzir acidentes.
3) As cartilhas abordarão diferentes temas como quedas, queimaduras e intoxicações e serão distribuídas em escolas para uso em aulas sobre segurança.
O documento discute questões de segurança na saúde dos jovens, incluindo ISTs, gravidez na adolescência e drogas. Ele fornece detalhes sobre esses tópicos, seus riscos para a saúde e como assegurar a segurança dos jovens no presente e no futuro.
Este documento aborda o suicídio como um problema de saúde pública. Apresenta dados epidemiológicos sobre o suicídio no Brasil e no mundo, mostrando que é uma das principais causas de morte entre os jovens. Também discute o potencial da Atenção Primária à Saúde na prevenção, identificando fatores de risco e proteção. Por fim, destaca a importância de se compreender o suicídio como um fenômeno complexo e multifatorial.
Este documento discute o suicídio como um problema de saúde pública. Apresenta dados epidemiológicos sobre o suicídio no Brasil e no mundo, mostrando que é uma das principais causas de morte entre jovens e grupos vulneráveis. Também destaca o potencial da Atenção Primária à Saúde na prevenção, identificação precoce e cuidado longitudinal de pessoas em risco.
O documento discute os desafios da gravidez na adolescência, especialmente em meninas com menos de 15 anos. A gravidez nessa idade é um problema de saúde pública devido aos riscos à saúde da mãe e do bebê. É importante que os serviços de saúde, educação e assistência social ofereçam atendimento diferenciado e apoio a essas adolescentes e seus filhos.
1. O documento apresenta uma introdução à disciplina de epidemiologia, definindo-a como a ciência que estuda os fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças nas populações humanas.
2. A primeira unidade aborda conceitos estatísticos em saúde, tipos de estudos epidemiológicos e como os dados são usados para planejamento.
3. As outras unidades discutem demografia, perfil da população brasileira e aplicações da epidemiologia, como planejamento de ações diante de epidemias.
PREVENCAO ACIDENTES NO DIA A DIA DA FAMILIANeriiCosta
1) O documento fornece dicas de prevenção de acidentes domésticos e informações sobre primeiros socorros para crianças e adolescentes. 2) Acidentes domésticos são uma das principais causas de morte entre crianças e adolescentes no Brasil, e a maioria pode ser evitada com medidas simples de segurança. 3) O documento é uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para proteger a população infanto-juvenil durante o período de isolamento social devido à pandemia.
A reportagem discute o resgate de um adolescente de 15 anos que trabalhava em condições análogas à escravidão em uma pedreira no Rio Grande do Sul. A reportagem destaca os riscos à saúde do trabalho infantil, como danos ao sistema respiratório, cardíaco e psíquico da criança devido ao ambiente insalubre e esforço excessivo. A reportagem cita uma enfermeira que explica esses riscos e ressalta que o trabalho infantil está listado como uma das piores formas de trabalho infantil pelo governo federal.
O documento discute a atuação da psicologia hospitalar no tratamento de crianças com câncer, abordando o apoio ao paciente, família e equipe médica. O câncer infantil causa sofrimento psicológico não apenas na criança, mas também em seus cuidadores. O psicólogo desempenha um papel importante no auxílio ao enfrentamento dessa doença, trabalhando com a aceitação do diagnóstico e do luto quando necessário.
Este documento discute três questões de segurança na saúde dos jovens: 1) Infecções sexualmente transmissíveis como HIV/AIDS e herpes; 2) Gravidezes na adolescência; e 3) Uso de drogas legais e ilegais. Ele fornece detalhes sobre esses tópicos e conclui que é importante praticar sexo seguro, usar contraceptivos e evitar o uso de drogas para garantir a saúde dos jovens no presente e no futuro.
Este documento discute três questões de segurança na saúde dos jovens: 1) Infecções sexualmente transmissíveis como HIV/AIDS e herpes; 2) Gravidezes na adolescência; e 3) Uso de drogas legais e ilegais. Ele fornece detalhes sobre esses tópicos e conclui que é importante usar preservativos, contraceptivos e evitar influências para o uso de drogas para garantir a segurança na saúde dos jovens.
O documento discute a saúde individual e comunitária. Explica que a saúde depende de fatores sociais, físicos e psíquicos e como esses fatores se relacionam. Também apresenta indicadores para medir a saúde de uma população, como esperança de vida e taxa de mortalidade infantil.
O documento discute a humanização do atendimento de jovens portadores de doenças crônicas no Brasil. A pesquisa identificou lacunas no tratamento destes pacientes e as principais demandas dos adolescentes. Os profissionais de saúde relatam desafios em atender este público singular entre a pediatria e a clínica geral, e a necessidade de adaptar os serviços às suas necessidades.
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Acidentes na infância
1. Acidentes na Infância
Accidents in Children
Luiz Antonio Del Ciampo1
, Rubens Garcia Ricco2
Departamento de Puericultura e Pediatria F.M. R. Preto U.S.P.
Unitermos: Acidentes, Puericultura, Prevenção de Acidentes
Keywords: Accidents, Child Care programs, Accident prevention
1 - Doutor em Pediatria. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -USP
2 - Professor Associado. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
RESUMO
os acidentes têm se tornado, ao longo dos últimos
anos, um importante problema da saúde pública,
ocupando papel de destaque nas estatísticas de
morbidade e mortalidade infantil em todo o
mundo.
Principalmente nos países subdesenvolvidos o
tema "Prevenção de Acidentes "deve ser conside-
rado como prioritário, exigindo maior discussão
e divulgação desse importante agravo à saúde
infantil.
Acidentes na Infância
A incidência dos acidentes de um modo geral e, na
infância em particular,tem sido o objeto de muitos es-
tudos em diversas partes do mundo. A despeito de sua
ocorrência ser tão antiga quanto o aparecimento do
próprio homem e sua repetição ocorrer incessante-
mente através de milhares de anos, os acidentes ape-
nas passaram a ser encarados como "problema" para a
saúde do homem a partir de 1830, com a publicação
de uma obra chamada "O Livro dos Acidentes", de
CONE JR., que se destinava principalmente às
crianças, visto que antes do século XX muito poucas
referências faziam menção ao assunto9
. A então
chamada "epidemia do século 20" começava a ganhar
destaque entre as publicações científicas em todo o
mundo.
Enquanto a Medicina progride e vai avançando no
conhecimento sobre a doenças infecto-contagiosas e
degenerativas, os acidentes permanecem como uma
importante e pouco estudada causa de morbidade in-
fantil, incapacidade permanente e morte 821
'23
.
Inicialmente é preciso definir o fenômeno acidente
e procurar dissociá-lo da imagem sensacionalista e
violenta criada através da mídia e que nos chega a to-
do momento. Dependendo das circunstâncias, o aci-
dente pode passar desapercebido ou ser entendido co-
mo um acontecimento normal. Para as ciências hu-
manas, o acidente é tido como "todo fenômeno inde-
pendente da vontade do homem, causado por uma
força externa <de ação rápida, que se expressa por uma
lesão do corpo ou da mente"7
ou, segundo a OMS
(1985): "um acidente pode ser definido como um
acontecimento fortuito, geralmente danoso ou ainda
como um acontecimento independente da vontade
humana provocado por uma força exterior que atua
rapidamente e que se manifesta por um dano corporal
ou mental"12
.
Com o conceito de acidente bem definido,
podemos reconhecer a importância do seu estudo
avaliando os inúmeros dados obtidos em trabalhos na-
cionais e estrangeiros, que mostram os acidentes entre
as cinco principais causas de mortalidade geral, sendo
que apenas em 1980,morreram em todo o mundo cer-
ca de 2.665.000 pessoas devido a acidentes, o que cor-
responde a 5,2%da mortalidade total25
.
Em Cuba, os acidentes constituem grande proble-
ma de saúde e são a primeira causa de morte no grupo
etário de l a 14 anos12
; nos Estados Unidos, em1986,
mais de 22.000 crianças de Oa 19 anos morreram de-
vido a acidentes. A cada ano aproximadamente
600.000 crianças são hospitalizadas e quase 16.000.000
são atendidas em pronto-socorros, resultando também
em 30.000 crianças com incapacidade permanente de-
vido a acidentes13
. Na Noruega os acidentes causam a
morte de 70 a 80 crianças no grupo etário de l a 14
anos, ao ano, enquanto que cerca de 150.000 crianças
acidentadas necessitam atendimento médico16
. O
2. Canadá apresentava cerca de 1.000 mortes na faixa
etária pediátríca e cerca de 120.000 hospitalizações de-
vido a acidentes no ano de 198522
: na Suécia é a
primeira causa de morte na faixa etária de Oa 15 anos,
com cerca de 44 crianças entre cada 100.000 que mor-
rem por ano27
, sendo que no ano de 1988, ocorreram
88 mortes devido a acidentes. Nos estados Unidos
acontece um acidente fatal a cada 5 minutos e um aci-
dente não fatal a cada 3 segundos17
.
Galcula-se que, para cada acidente com morte,
existam 45 lesões que necessitam de internação hos-
pitalar, 1.300 lesões que exigem tratamento médico
ambulatorial em sala de emergência e quase 2.500
lesões que sequer chegam ao conhecimento dos
serviços médicos14
.
Desse modo pode-se claramente observar que os
acidentes são um problema universal, não somente
ocorrendo em países desenvolvidos (sinônimo de in-
dustrialização, tecnologia avançada, urbanização e
motorização), como também em países subdesen-
volvidos (ambiente hostil, explosão urbana, rápidas al-
terações sócio-econômicas, equipamento industrial
obsoleto e inadequado, além da falta de serviços es-
pecializados)25
. Devido" a todos esses fatores e à im-
portância crescente dos acidentes como causa de mor-
bi-mortalidade em geral é que, durante a 80a
Assem-
bléia Mundial de Saúde realizada em Genebra em
1955, o governo sueco propôs, pela primeira vez, que
a luta contra os acidentes fosse considerada como
problema de saúde pública4
.
Segundo a OMS,45% dos acidentes com a popu-
lação mundial ocorrem no lar, 30% nos locais públi-
cos, 14% nos locais de trabalho e 10% nas auto-
estradas2
. De acordo com BULL (1965), a maior parte
dos acidentes se relaciona a transportes, trabalho e vi-
da doméstica e, na Inglaterra,cerca de metade dos aci-
dentes mortais ocorrem no lar, enquanto que nos Es-
tados Unidos, o ambiente doméstico acolhe cerca de
1/3 de todas as lesões acidentais e quase 1/4 de todas
as mortes por acidentes6
.
Os acidentes, assim como as doenças, resultam de
uma interação desfavorável entre um agente etiológi-
co e um hospedeiro susceptível, ocorrendo dentro de
um determinado ambiente. Atualmente,os estudos en-
volvendo acidentes são realizados de modo a enfocar
todos os elementos necessários para a sua ocorrência
(agente-hospedeiro-ambiente), podendo-se ainda es-
tabelecer parâmetros para avaliar o acidente como um
fenômeno que possa ser subdividido em fases de: a)
pré-dano, b) dano propriamente dito e c) pós-dano,
tornando esses estudos mais completos dentro de uma
visão epidemiológica clássica. Assim como as doenças,
os acidentes não são distribuídos ao acaso entre as
populações, onde a interação entre sses três fatores
determina a probabilidade e a natureza do acidente,
considerando-se ainda que os eventos concomitantes
ao acidente são tão importantes quanto o próprio aci-
dente23
.
Vários fatores são reconhecidos como desen-
cadeantes de acidentes, tais como: as condições ambi-
entais físicas, sociais e culturais; o amadurecimento
físico e psíquico, aíém do perfeito controle dos impul-
sos e emoções3
'15
. Em relação aos elementos do hos-
pedeiro, podemos ressaltar que as crianças possuem
características próprias que as tornam mais propensas
ao acidente. Assim, dentro do conhecimento de suas
várias etapas de desenvolvimento neuro-psico-motor
temos a destacar a sua imaturidade física e mental, a
inexperiência e incapacidade para prever e evitar
situações de perigo, grande curiosidade, motivação em
realizar tarefas, tendências a imitar e repetir comporta-
mentos, falta de preocupação corporal, ignorância,im-
paciência, incoordenação motora, além de particulari-
dades orgânicas ou anatômicas como a desproporção
crânio-corpo e as pequenas dimensões das vias aéreas
superiores que podem predispor a acidentes mais es-
pecíficos15
. Além disso, as crianças muitas vezes vivem
em meios sociais desfavoráveis, principalmente em
níveis sócio-econômicos inferiores, devido a super-
população, miséria, educação e vigilância insufi-
cientes, necessitando adaptar-se ao mundo dos adul-
tos, que lhes é hostil e desconhecido, tendo que fre-
qüentemente adquirir conhecimento pelo método de
tentativa e erro4
.
Ainda dentro da faixa etária pediátrica pode-se iso-
lar um grupo de crianças em que os acidentes são
mais freqüentes, ou seja, as crianças fatigadas, conva-
lescentes de enfermidades ou no seu período de in-
cubação, crianças excepcionais ou portadoras de de-
feitos físicos e aquelas instáveis emocionalmente4
, bem
como identificar as crianças que assumem comporta-
mentos de risco para acidentes15
. Crianças que tenham
tido 3 ou mais acidentes por ano e que requerem
atenção médica são consideradas como "repetidoras
de acidentes" e, freqüentemente pertencem a famílias
cujo comportamento é socialmente mal ajustado18
.
A investigação em acidentes é um campo de tra-
balho muito amplo, pouco definido e multidisciplinar
3. por princípio, que requer investigadores preparados e
experientes, com formação científica suficiente para
entender os diferentes fenômenos envolvidos. O
conhecíftlento epidemiológico dos acidentes na infân-
cia ainda é incompleto e parcial, sendo que predomi-
nam as estatísticas de mortalidade ou casos que ne-
cessitam de hospitalização, em detrimento de dados
relativos à morbidade28
'29
.
No Brasil, a preocupação com acidentes na infân-
cia é relativamente recente e foi inicialmente focaliza-
da por Orlando V. Orlandi e Elísio de Almeida, que
publicaram um trabalho em setembro de 1951, sobre
o tema, na revista "O Brasil Médico"3
. A partir daí
várias outras publicações como as de Carvalho Pinto
(1953), Russo (1954), Costa (1954), Moraes (1954), Ro-
drigues et al.(1956) e Rodrigues (1956) definitivamente
incorporaram este importante capítulo sobre os cuida-
dos da criança à Pediatria Brasileira, culminando com
a criação do Comitê de Prevenção de Acidentes na in-
fância pela Sociedade Brasileira de Pediatria no ano
de 1966, que merecidamente ficou sob a presidência
de Orlando V. Orlandi8
'10
'24
'26
.
Em 1950, nas cidades de Belo Horizonte, Niterói e
Porto Alegre, os acidentes eram a principal causa de
mortalidade na faixa etária de 5 a 9 anos e, em Vitória
(ES), ocupava o 2- lugar. No ano de 1954 já ocupavam
o primeiro lugar como causa de morte em crianças de
5 a 14 anos na cidade do Rio de Janeiro. De 1955 a
1958, Belo Horizonte apresentou os acidentes como a
primeira causa de morte entre as crianças de 5 a 9
anos; enquanto que em São Paulo, no ano de 1964, a
mortalidade do grupo etário de O a 15 anos teve os
acidentes como sua principal causa20
.
Nas décadas de 60 e 70 o assunto ganhou maior
interesse e repercussão, pois inúmeros trabalhos
foram publicados, principalmente estudos epidemi-
ológicos, onde já se caracterizavam melhor os aci-
dentes, agora classificados e especificados, demon-
strando um avanço em torno do tema, fortalecido ain-
da pelo seu aparecimento em encontros científicos e
teses desenvolvidas em diferentes locais do país1
-29
, o
que levou o Conselho Federal de Educação e o Minis-
tério da Educação a incluir na Disciplina de Educação
Moral e Cívica, o tema "Prevenção de Acidentes".
Mesmo estando claramente identificado como um
problema de saúde pública, em nosso país ainda fal-
tam estudos que possam reconhecer, no mínimo, os
acidentes mais freqüentes, de modo a direcionar me-
lhor os esforços no sentido de agir preventivamente
em cada situação identificada. Especial atenção deve
também ser dada a um fato muito freqüente em nosso
meio, fruto do seu próprio subdesenvolvimento, que é
a ocorrência de acidentes de trabalho na faixa etária
de 10 a 14 anos, onde as crianças expostas aos riscos
ocupacionais diversos, principalmente no meio rural e
nas pequenas e médias industrias, quase sempre estão
desenvolvendo trabalho ilegal e clandestino5
.
O estágio atual de desenvolvimento da Medicina
permite que o atendimento aos pacientes acidentados
seja eficiente e, muitas vezes, decisivo para o seu
prognóstico de sobrevivência. Porém, ainda se obser-
va que as taxas de mortalidade são elevadas e os cus-
tos sociais e financeiros altíssimos. Particularmente
para as crianças, o significado dos anos potenciais de
vida perdidos devido a acidentes torna o problema
dramático.
Inicialmente, devemos assumir que acidente é um
mal endêmico e requer um plano de ação permanente.
Desse modo entenderemos que a educação preventi-
va é fundamental. A predisposição aos acidentes na
criança somente pode ser neutralizada pelos adultos
responsáveis pela sua segurança e educação. Através
de estudos epidemiológicos deve-se fazer o diagnósti-
co da situação dos acidentes no seus diferentes aspec-
tos, definindo-se então a dimensão do problema. A
partir dai, é possível elaborar-se programas ou planos
educacionais preventivos que devem ser enfocados de
forma regionalizada, de acordo com as diversas carac-
terísticas do acidente (nos seus aspectos relativos ao
agente causai, hospedeiro e ambiente), diferentemente
do tratamento que pode ser de aspecto universal, não
se deixando de considerar que o acidente é uma con-
seqüência da ação do homem, da sua imprudência e
negligência11
-19
.
O pediatra, cuja formação e prática leva ao conhe-
cimento de particularidades do desenvolvimento da
criança, de seu ambiente familiar e de seus hábitos e
atitudes, encontra-se em uma posição privilegiada
para exercer a medicina preventiva, incorporando à
sua conduta habitual, os princípios básicos de segu-
rança domiciliar e prevenção de acidentes, que serão
transmitidos sob a forma de orientações e conselhos
durante as consultas médicas realizadas, principal-
mente ao longo de um seguimento rotineiro de Pueri-
cultura, que também aqui demonstra sua importância
como ação básica em programas de saúde infantil. In-
corporando a importância dos acidentes à sua prática
rotineira e conhecendo bem o problema, o pediatra
4. deve assumir claramente a função de educador e di-
fusor de conhecimentos, sempre orientando a sua pre-
venção, tendo em vista os riscos inerentes ao ambi-
ente da criança e ao estágio de seu desenvolvimento
neuro-psico-motor. Sem dúvida, esta será uma con-
tribuição ponderável na busca de saúde e melhor
qualidade de vida para as crianças em geral.
Summary: Accidents in Children
In recentyears accidents have been an important
public health problem and appears in highmor-
bidity and mortality causesall the world. Main in
developing countries the "Accident Prevention"
subject should be a priority, needing most dis-
cussion of this very important health injury of
children.
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Recebido para Publicação: 18/3/1996
Aceitopara Publicação: 26/3/1996
Endereço para Correspondência
Dr. Luiz Antônio Del Ciampo
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -USP
Depto. de Puericultura e Pediatria
Avenida Bandeirantes, 3.900 - CEP 14040-030
Ribeirão Preto - São Paulo