A política econômica do governo Dutra (1946-1950) teve dois marcos: em 1947/1948 adotou o contingenciamento das importações e fixação do câmbio após abandono do modelo liberal, e em 1949 trocou o Ministro da Fazenda por adotar uma política mais flexível ao invés da ortodoxa contracionista. O Brasil passou por crises no balanço de pagamentos que levaram ao abandono do modelo liberal em favor do desenvolvimento industrial estatal.
2. Política Econômica do
Governo Dutra (1946-1950)
A política econômica do governo
Dutra teve dois marcos relevantes:
- 1947/1948 – fim do câmbio livre e
adoção do contingenciamento das
importações
- meados de 1949 – substituição do
Ministro da Fazenda – mudança de
uma política econômica contracionista
e ortodoxa para outra, mais flexível.
4. Conjuntura
O Brasil passaria por crises
sucessivas do balanço de
pagamentos nos primeiros anos do
pós-Guerra, o que levaria o país a
abandonar o modelo liberal e adotar
um modelo de desenvolvimento
industrial com crescente participação
estatal.
5. A taxa de câmbio foi mantida fixa em torno de
Cr$ 18-19 por US$. Os controles cambiais foram
relaxados em 1946 (eliminando algumas
restrições que existiam há 30 anos).
O câmbio estava sobrevalorizado, e os objetivos
da sobrevalorização eram:
- Atender a demanda reprimida por
matérias-primas e bens de capital para reequipar
a indústria, desgastada durante a guerra;
- Forçar a queda de preços
industriais, através do aumento da oferta de
produtos estrangeiros importados a preços
competitivos;
-Estimular o ingresso de capitais e
liberalizar a sua saída, na expectativa que isso
funcionasse como fator de atração de recursos.
6. A política econômica de Dutra
Vitorioso nas eleições de dezembro
de 1945, Eurico Gaspar Dutra
assumiu a presidência em janeiro de
1946. O inicio de seu governo foi
marcado pela posse da Assembléia
Nacional Constituinte, encarregada de
elaborar uma nova constituição para o
Brasil
7. O governo nacionalista de
Getúlio Vargas
Com Getúlio novamente no poder, a
ideologia nacionalista, intervencionista
e paternalista ganhou um novo
impulso. O governo procurou restringir
as importações, limitar os
investimentos estrangeiros e dificultar
as remessas de lucros de empresas
transnacionais para seus países de
origem. Em 1952, criou o Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico.