O documento é um resumo da peça de teatro "A Pele do Lobo", de Artur Azevedo. A cena se passa na sala do subdelegado Cardoso, que está pronto para sair com sua esposa Amália para um batizado. Entretanto, eles são atrasados pela chegada de Apolinário, que vem fazer uma queixa sobre galinhas roubadas. Apolinário se mostra muito falante e maçante, atrasando ainda mais Cardoso e Amália, que querem sair logo.
A peça de teatro "A Pele do Lobo", de Artur Azevedo, apresenta um subdelegado e sua esposa que estão atrasados para um batizado. Seu tempo é gasto atendendo as reclamações de Apolinário, um homem tagarela que teve galinhas roubadas. Apolinário se recusa a ir embora até que sua queixa seja registrada, para desespero do casal que tenta demitir o subdelegado de seu cargo burocrático.
Este drama homoerótico conta a história de dois amigos, Bruno e Cristiano, que acabam de se mudar para um pequeno apartamento juntos para estudarem na faculdade. Bruno tenta convencer Cristiano a ficar mais à vontade com a nudez entre eles, enquanto Cristiano parece hesitante e envergonhado.
1) A peça de teatro gira em torno de Rapivalho, um homem que finge ser um escritor, mas é confrontado por suas credoras Malhada e Quinquinata.
2) Rapivalho desmaia dramaticamente depois de uma discussão com as mulheres, assustando Manuel e Joanicota.
3) Depois de "ressuscitar", os personagens têm conversas estranhas e dançam, com Mario insinuando de forma inapropriada.
O documento descreve uma cena de um baile campestre no Brasil no século XIX, com danças, bebidas e interações entre os participantes. Há menções a brigas, danças exageradas e comportamentos grosseiros. No final, as escravas limpam o local sujo e fedorento deixado pelos participantes do baile.
O documento apresenta um espetáculo teatral satírico e irreverente protagonizado por "bufões". No prólogo, o Arauto apresenta os personagens e o espírito carnavalesco do espetáculo. Na primeira cena, os bufões fazem um banquete bacanal. Na segunda cena, o Falso Profeta prega um sermão hipócrita sobre oferendas. Na terceira cena, um bufão faz uma propaganda ridícula de perfume para peidos. Na quarta cena, os bufões discutem sobre amor e defecação.
O documento descreve um acidente aéreo no qual Sávio sobrevive milagrosamente. Ele é ajudado por Polus Trasímaco Predicus, um estranho passageiro, e por Dione Herpilis Kireane, um anjo que aparece. Eles ajudam os sobreviventes e os levam para uma nave espacial. Sávio fica confuso sobre como sobreviveu e para onde estão indo.
A peça teatral aborda a situação de uma família nordestina de retirantes que foi obrigada a deixar sua terra devido à seca. Após muitas dificuldades, eles encontram um abrigo temporário em uma oiticica, onde começam a reconstruir suas vidas enfrentando novos desafios em meio à pobreza e incertezas do futuro.
Este documento apresenta o primeiro ato da peça teatral "Nova Viagem à Lua", de Artur Azevedo. Nele, Machadinho e seus amigos Luís, Augusto e Silva chegam a uma fazenda em Ubá, Minas Gerais. Eles discutem como convencer o pai de Luís, o teimoso Arruda, a ir à corte para ajudar Luís a se casar com Zizinha. Machadinho tem então a ideia de convencer Arruda a viajar para a Lua.
A peça de teatro "A Pele do Lobo", de Artur Azevedo, apresenta um subdelegado e sua esposa que estão atrasados para um batizado. Seu tempo é gasto atendendo as reclamações de Apolinário, um homem tagarela que teve galinhas roubadas. Apolinário se recusa a ir embora até que sua queixa seja registrada, para desespero do casal que tenta demitir o subdelegado de seu cargo burocrático.
Este drama homoerótico conta a história de dois amigos, Bruno e Cristiano, que acabam de se mudar para um pequeno apartamento juntos para estudarem na faculdade. Bruno tenta convencer Cristiano a ficar mais à vontade com a nudez entre eles, enquanto Cristiano parece hesitante e envergonhado.
1) A peça de teatro gira em torno de Rapivalho, um homem que finge ser um escritor, mas é confrontado por suas credoras Malhada e Quinquinata.
2) Rapivalho desmaia dramaticamente depois de uma discussão com as mulheres, assustando Manuel e Joanicota.
3) Depois de "ressuscitar", os personagens têm conversas estranhas e dançam, com Mario insinuando de forma inapropriada.
O documento descreve uma cena de um baile campestre no Brasil no século XIX, com danças, bebidas e interações entre os participantes. Há menções a brigas, danças exageradas e comportamentos grosseiros. No final, as escravas limpam o local sujo e fedorento deixado pelos participantes do baile.
O documento apresenta um espetáculo teatral satírico e irreverente protagonizado por "bufões". No prólogo, o Arauto apresenta os personagens e o espírito carnavalesco do espetáculo. Na primeira cena, os bufões fazem um banquete bacanal. Na segunda cena, o Falso Profeta prega um sermão hipócrita sobre oferendas. Na terceira cena, um bufão faz uma propaganda ridícula de perfume para peidos. Na quarta cena, os bufões discutem sobre amor e defecação.
O documento descreve um acidente aéreo no qual Sávio sobrevive milagrosamente. Ele é ajudado por Polus Trasímaco Predicus, um estranho passageiro, e por Dione Herpilis Kireane, um anjo que aparece. Eles ajudam os sobreviventes e os levam para uma nave espacial. Sávio fica confuso sobre como sobreviveu e para onde estão indo.
A peça teatral aborda a situação de uma família nordestina de retirantes que foi obrigada a deixar sua terra devido à seca. Após muitas dificuldades, eles encontram um abrigo temporário em uma oiticica, onde começam a reconstruir suas vidas enfrentando novos desafios em meio à pobreza e incertezas do futuro.
Este documento apresenta o primeiro ato da peça teatral "Nova Viagem à Lua", de Artur Azevedo. Nele, Machadinho e seus amigos Luís, Augusto e Silva chegam a uma fazenda em Ubá, Minas Gerais. Eles discutem como convencer o pai de Luís, o teimoso Arruda, a ir à corte para ajudar Luís a se casar com Zizinha. Machadinho tem então a ideia de convencer Arruda a viajar para a Lua.
O documento apresenta pequenos trechos de diferentes obras literárias e peças teatrais, unidos em uma colagem de textos. As cenas abordam temas como solidão, dúvidas existenciais, frustrações amorosas e problemas familiares relacionados ao uso de drogas.
A peça de teatro apresenta a interação entre dois vagabundos, Serafim e Malacueco, e o Pirata da Perna de Pau. Serafim e Malacueco vão até uma casa em busca de comida e encontram o Pirata, que os obriga a fazer parte de sua tripulação em uma viagem marítima.
O documento é um texto de drama intitulado "Castelos de Areia". Conta a história de um casal que terminou o relacionamento, mas o homem ainda não conseguiu superar o término e tenta convencer a mulher a reatar. Ela diz que não o quer mais, mas ele insiste em saber o motivo do fim do namoro.
Teatro da crueldade seis personagens a procura de um autor de pirandelloProfº Ferreira
A peça Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, relata um ensaio de teatro que é interrompido por seis personagens rejeitadas por seu criador. Eles tentam convencer o diretor da companhia a encenar suas vidas. O diretor inicialmente fica perturbado, mas acaba se interessando pela situação inusitada e concorda em ser o autor da peça das personagens.
O documento é um resumo de uma peça de teatro cômica em 1 ato. Narra a história de Natividade, que contrata seu ex-funcionário Custódio para fazer de espantalho e vigiar sua nova "esposa" Zetublé, uma mulher circassiana que Natividade comprou em Constantinopla e trouxe secretamente para o Rio de Janeiro fingindo ser Túnis. Custódio relutantemente aceita o novo trabalho estranho.
A história descreve o advogado Doutor Pires de Aguiar, um homem vaidoso que gosta de se exibir com suas amantes atrizes. Sua amante atual é a atriz portuguesa Clorinda. A costureira designada para Clorinda é revelada como sendo Marcelina, o primeiro amor de Aguiar. Marcelina aconselha Clorinda a não confiar tanto nos homens como Aguiar e a se concentrar mais em sua arte.
Este documento fornece instruções para várias peças teatrais curtas para serem realizadas em um acampamento de escoteiros. As peças incluem construir uma fogueira simulada, procurar um anel perdido, reclamar sobre pelos em hambúrgueres e guardar um forte militar fictício.
Serafim e Malacueco na Corte do Rei Escama de António TorradoFernanda Sousa
Serafim e Malacueco vão à corte do Rei Escama para pedir esmola, cantando sobre como gostariam de comer pastéis de bacalhau. Eles entram na casa abandonada do Pirata da Perna de Pau e continuam sua canção para o público.
Este resumo em 3 frases:
1) Dois vagabundos chamados Serafim e Malacueco encontram um Pirata da Perna de Pau que os obriga a trabalhar para ele.
2) Após o barco do Pirata ser levado pela corrente, eles ficam presos em uma ilha governada por um Rei estranho.
3) Conseguem escapar da ilha quando um peixe grande puxa a linha de pesca deles para o mar, levando-os em uma frigideira para longe da ilha.
Neste capítulo, Néia discute com Raquel sobre ter sido demitida. Maria leva Pedro para sua casa para comer macarronada. Desirré e Simone planejam como encontrar a filha de Desirré, Maria Helena. Leninha quebra a TV de Carmélia jogando uma sandália nela durante uma briga com a vilã da novela. Ermelita discute com Mourão ao sair de sua casa. Paulo pede a Mirela para conversarem.
Este capítulo apresenta várias cenas que mostram tensões entre os personagens: 1) Lisa hesita em aceitar o convite de Leandro para sair por ele ser noivo; 2) Ester confronta Raquel sobre dinheiro roubado, mas Raquel nega; 3) Ermelita se insinua para Constantino na frente da casa de Jurema; 4) Raquel ameaça Ester com uma faca durante sua discussão.
Este resumo em 3 frases ou menos:
O Auto da Barca do Inferno apresenta um diálogo entre o diabo e vários personagens que acabaram de morrer, tentando convencê-los a embarcar em sua barca rumo ao inferno. Um anjo tenta persuadir alguns personagens a irem para a barca do paraíso. A peça critica a hipocrisia e os vícios através das interações entre os personagens e os diálogos com o diabo e o anjo.
Este documento apresenta o resumo do primeiro ato da peça teatral "A Casadinha de Fresco", de Artur Azevedo. O ato se passa em uma estalagem, onde viajantes comem e bebem. Carlos parece estar esperando alguém ou algo secretamente. Ele recebe visitas misteriosas de um alfaiate e uma costureira. O dono da estalagem e sua sobrinha desconfiam das ações estranhas de Carlos e tentam descobrir o que está acontecendo.
This document discusses several activities related to environmental education and Christmas charity work done by a school in Spain. For Forest Week, older students helped plant trees on a mountain while younger students planted flowers in town squares. They also attended an environmental puppet show. For Christmas, students collect food donations that are delivered to the local church and then to needy families through a charity organization. Older students volunteer at an elderly home, helping with crafts and singing carols.
El documento habla sobre el cuerpo humano y cómo está compuesto de células. Explica que es importante conocer los límites y capacidades del cuerpo para poder realizar actividades sin sobrepasarse y dañarse, y así aprender a quererlo y cuidarlo.
En 3 oraciones o menos:
El autor le pide a Dios no por el Perú, sino por los peruanos, ya que Dios le dio al Perú abundantes recursos naturales y diversidad cultural. Sin embargo, los peruanos no han sabido aprovechar estos dones para el bienestar de la población. El autor le pide a Dios fuerza y sabiduría para que los peruanos asuman su rol de liderazgo y conduzcan al país a la prosperidad con justicia social que Dios soñó.
Este documento presenta los fundamentos de la mecánica newtoniana. Se introduce el concepto de inercia y se describen las leyes de Newton, incluyendo sistemas de referencia no inerciales como la gravitación de Newton, esferas de Newton, el teorema de Coriolis y el movimiento sobre la superficie terrestre. También se explican conceptos como la energía, el potencial y sistemas disipativos, ilustrando con ejemplos como el proyectil de Tartaglia.
Este documento presenta el calendario escolar para el curso 2011-2012 en Castilla-La Mancha, España. Incluye las fechas de inicio y fin de clases para diferentes niveles educativos, así como los días festivos. Se detallan las vacaciones de Navidad, Semana Santa y otros descansos.
O documento apresenta pequenos trechos de diferentes obras literárias e peças teatrais, unidos em uma colagem de textos. As cenas abordam temas como solidão, dúvidas existenciais, frustrações amorosas e problemas familiares relacionados ao uso de drogas.
A peça de teatro apresenta a interação entre dois vagabundos, Serafim e Malacueco, e o Pirata da Perna de Pau. Serafim e Malacueco vão até uma casa em busca de comida e encontram o Pirata, que os obriga a fazer parte de sua tripulação em uma viagem marítima.
O documento é um texto de drama intitulado "Castelos de Areia". Conta a história de um casal que terminou o relacionamento, mas o homem ainda não conseguiu superar o término e tenta convencer a mulher a reatar. Ela diz que não o quer mais, mas ele insiste em saber o motivo do fim do namoro.
Teatro da crueldade seis personagens a procura de um autor de pirandelloProfº Ferreira
A peça Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, relata um ensaio de teatro que é interrompido por seis personagens rejeitadas por seu criador. Eles tentam convencer o diretor da companhia a encenar suas vidas. O diretor inicialmente fica perturbado, mas acaba se interessando pela situação inusitada e concorda em ser o autor da peça das personagens.
O documento é um resumo de uma peça de teatro cômica em 1 ato. Narra a história de Natividade, que contrata seu ex-funcionário Custódio para fazer de espantalho e vigiar sua nova "esposa" Zetublé, uma mulher circassiana que Natividade comprou em Constantinopla e trouxe secretamente para o Rio de Janeiro fingindo ser Túnis. Custódio relutantemente aceita o novo trabalho estranho.
A história descreve o advogado Doutor Pires de Aguiar, um homem vaidoso que gosta de se exibir com suas amantes atrizes. Sua amante atual é a atriz portuguesa Clorinda. A costureira designada para Clorinda é revelada como sendo Marcelina, o primeiro amor de Aguiar. Marcelina aconselha Clorinda a não confiar tanto nos homens como Aguiar e a se concentrar mais em sua arte.
Este documento fornece instruções para várias peças teatrais curtas para serem realizadas em um acampamento de escoteiros. As peças incluem construir uma fogueira simulada, procurar um anel perdido, reclamar sobre pelos em hambúrgueres e guardar um forte militar fictício.
Serafim e Malacueco na Corte do Rei Escama de António TorradoFernanda Sousa
Serafim e Malacueco vão à corte do Rei Escama para pedir esmola, cantando sobre como gostariam de comer pastéis de bacalhau. Eles entram na casa abandonada do Pirata da Perna de Pau e continuam sua canção para o público.
Este resumo em 3 frases:
1) Dois vagabundos chamados Serafim e Malacueco encontram um Pirata da Perna de Pau que os obriga a trabalhar para ele.
2) Após o barco do Pirata ser levado pela corrente, eles ficam presos em uma ilha governada por um Rei estranho.
3) Conseguem escapar da ilha quando um peixe grande puxa a linha de pesca deles para o mar, levando-os em uma frigideira para longe da ilha.
Neste capítulo, Néia discute com Raquel sobre ter sido demitida. Maria leva Pedro para sua casa para comer macarronada. Desirré e Simone planejam como encontrar a filha de Desirré, Maria Helena. Leninha quebra a TV de Carmélia jogando uma sandália nela durante uma briga com a vilã da novela. Ermelita discute com Mourão ao sair de sua casa. Paulo pede a Mirela para conversarem.
Este capítulo apresenta várias cenas que mostram tensões entre os personagens: 1) Lisa hesita em aceitar o convite de Leandro para sair por ele ser noivo; 2) Ester confronta Raquel sobre dinheiro roubado, mas Raquel nega; 3) Ermelita se insinua para Constantino na frente da casa de Jurema; 4) Raquel ameaça Ester com uma faca durante sua discussão.
Este resumo em 3 frases ou menos:
O Auto da Barca do Inferno apresenta um diálogo entre o diabo e vários personagens que acabaram de morrer, tentando convencê-los a embarcar em sua barca rumo ao inferno. Um anjo tenta persuadir alguns personagens a irem para a barca do paraíso. A peça critica a hipocrisia e os vícios através das interações entre os personagens e os diálogos com o diabo e o anjo.
Este documento apresenta o resumo do primeiro ato da peça teatral "A Casadinha de Fresco", de Artur Azevedo. O ato se passa em uma estalagem, onde viajantes comem e bebem. Carlos parece estar esperando alguém ou algo secretamente. Ele recebe visitas misteriosas de um alfaiate e uma costureira. O dono da estalagem e sua sobrinha desconfiam das ações estranhas de Carlos e tentam descobrir o que está acontecendo.
This document discusses several activities related to environmental education and Christmas charity work done by a school in Spain. For Forest Week, older students helped plant trees on a mountain while younger students planted flowers in town squares. They also attended an environmental puppet show. For Christmas, students collect food donations that are delivered to the local church and then to needy families through a charity organization. Older students volunteer at an elderly home, helping with crafts and singing carols.
El documento habla sobre el cuerpo humano y cómo está compuesto de células. Explica que es importante conocer los límites y capacidades del cuerpo para poder realizar actividades sin sobrepasarse y dañarse, y así aprender a quererlo y cuidarlo.
En 3 oraciones o menos:
El autor le pide a Dios no por el Perú, sino por los peruanos, ya que Dios le dio al Perú abundantes recursos naturales y diversidad cultural. Sin embargo, los peruanos no han sabido aprovechar estos dones para el bienestar de la población. El autor le pide a Dios fuerza y sabiduría para que los peruanos asuman su rol de liderazgo y conduzcan al país a la prosperidad con justicia social que Dios soñó.
Este documento presenta los fundamentos de la mecánica newtoniana. Se introduce el concepto de inercia y se describen las leyes de Newton, incluyendo sistemas de referencia no inerciales como la gravitación de Newton, esferas de Newton, el teorema de Coriolis y el movimiento sobre la superficie terrestre. También se explican conceptos como la energía, el potencial y sistemas disipativos, ilustrando con ejemplos como el proyectil de Tartaglia.
Este documento presenta el calendario escolar para el curso 2011-2012 en Castilla-La Mancha, España. Incluye las fechas de inicio y fin de clases para diferentes niveles educativos, así como los días festivos. Se detallan las vacaciones de Navidad, Semana Santa y otros descansos.
O documento apresenta seis esquetes curtas com temas como um passageiro diabético em um avião, a conversa entre um vinho e um leite na geladeira, e um casal revelando em um motel que muitas de suas características são artificiais. Os esquetes usam humor para abordar situações do cotidiano e questões de saúde de forma irreverente.
Este documento descreve os últimos momentos de vida de uma velha. Enquanto ela está morrendo, é visitada por uma figura misteriosa chamada Avejão, que coloca em dúvida a vida dedicada à religião e caridade que ela levou. O Avejão sugere que ela viveu uma mentira e que seu sacrifício foi em vão. A velha fica perturbada ao questionar se desperdiçou sua vida.
O documento apresenta o primeiro ato da peça teatral "A Casadinha de Fresco" de Artur Azevedo. A cena se passa em uma estalagem onde Carlos planeja secretamente se casar com Gabriela, contra a vontade do pai dela. Carlos contrata um alfaiate e uma costureira para levar roupas de noivado, mas teme que seu plano seja descoberto.
O documento é uma peça de teatro em dois atos de José de Alencar intitulada "Verso e Reverso". A história gira em torno de Ernesto, um estudante de São Paulo que está decepcionado com o Rio de Janeiro após altas expectativas. Ele sofre assédio constante de vendedores e corretores durante uma visita a uma loja.
Este documento resume uma peça teatral de Machado de Assis sobre Camões. A peça descreve um encontro entre Camões e o Duque de Aveiro na igreja, onde Camões faz um epigrama mordaz sobre o Duque depois que ele não cumpre sua promessa de enviar uma galinha para Camões. A peça também mostra as tensões entre Camões e Caminha, outro poeta da corte.
O documento descreve uma discussão entre o empresário e o diretor de um teatro sobre as baixas vendas de ingressos para uma peça e a necessidade de mudar o repertório. Eles discutem sobre qual peça substituir e sobre a importância do prestígio do diretor versus a qualidade do teatro como um todo. No final, o diretor ameaça deixar a companhia teatral.
O documento descreve uma discussão entre o empresário, o ensaiador e o doutor de uma companhia teatral após o fracasso da peça "A Ceia dos Cardeais". Eles debatem sobre qual será a próxima peça e o crítico que destruiu a apresentação anterior. O doutor anuncia que está deixando a companhia devido às críticas do empresário sobre seu prestígio.
1) Valentim, um latoeiro rico, organiza um grande jantar para celebrar seu anúncio de casamento com Luisinha, uma órfã que ele acolheu.
2) Valentim espera também a chegada de seu irmão gêmeo Jorge, um capitão do exército, para participar da festa.
3) No entanto, Valentim esconde os detalhes do motivo exato da celebração de Luisinha e dos outros trabalhadores.
Este documento é um resumo de uma peça de teatro de José de Alencar intitulada "O Rio de Janeiro - Verso e Reverso". A peça descreve as experiências de um jovem chamado Ernesto que acaba de chegar ao Rio de Janeiro vindo de São Paulo e se decepciona com a cidade, sofrendo assédios constantes de vendedores, corretores e outros personagens.
1) Leandro chega tarde em casa e inventa uma desculpa para Ester, que desconfia.
2) Bartolomeu e Carmélia planejam se disfarçar para enganar Ester e acessar o cofre da mansão.
3) Ermelita fica nervosa ao saber que um homem chamado Mourão perguntou por ela na feira.
A peça descreve uma cena em uma capela onde nove freiras estão reunidas sob a liderança da Superiora. Cada freira confessa uma culpa do dia sob a vigilância da Superiora. A Irmã H não consegue inventar uma culpa e fica angustiada. A Irmã I tenta consolá-la, mas a Irmã H quer escapar do convento, acreditando que podem ter sido esquecidas.
Carlos está planejando se casar secretamente com Gabriela, mas teme que seu plano seja descoberto. Ele suspeita que o estalajadeiro Bento e sua sobrinha Beatriz estejam espionando suas ações misteriosas, que na verdade envolvem apenas preparativos para o casamento. Carlos adverte Gabriela sobre os perigos de seu casamento, especialmente se o Capitão-general descobrir, sugerindo que há algo obscuro sobre sua relação com a autoridade colonial.
1) O documento apresenta a sinopse da peça cômica "A Princesa dos Cajueiros" de Artur Azevedo, incluindo a lista de personagens e a descrição da cena do prólogo.
2) No prólogo, o Rei Caju ordena ao médico Doutor Escorrega que faça com que a rainha dê à luz uma menina, sob pena de morte.
3) O Doutor Escorrega teme pelo seu futuro dado que a rainha dará provavelmente à luz um menino, contrari
O documento apresenta o primeiro ato da peça de teatro "O Badejo" de Artur Azevedo. A cena se passa na casa de João Ramos, que convidou dois pretendentes de sua filha Ambrosina, César Santos e Benjamin Ferraz, para um almoço na esperança de que ela escolha entre eles um marido. Ambrosina, no entanto, não sente preferência por nenhum dos dois.
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
Contém atividades, jogos e BD’s de Astérix para toda a família!
Arrabal, fernando o arquiteto e o imperador da assíriaGraciane Pires
O documento descreve o encontro de dois personagens em uma ilha isolada: o Imperador da Assíria e o Arquiteto. O Imperador finge ensinar o Arquiteto sobre civilização e arquitetura, mas na verdade inventa histórias fantasiosas sobre seu passado. Ele se comporta de forma cada vez mais errática e dependente do Arquiteto.
O excerto descreve a história de Pero Novais, um escudeiro pobre que foi cativo dos mouros e conseguiu ser libertado após pagar um resgate. Com cartas de recomendação do rei D. Afonso de Leão, Pero Novais percorreu vários reinos pedindo ajuda, conseguindo reunir fundos suficientes para pagar o resgate e ficando ainda com uma quantia considerável.
Este documento é uma peça de teatro escrita por José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo que retrata as dificuldades enfrentadas por um credor da Fazenda Nacional para receber o pagamento de dívidas do governo. A peça mostra o credor indo repetidamente à repartição pública em vão e sua frustração crescendo a cada nova promessa não cumprida. Em um momento, outro homem na mesma situação ameaça incendiar os documentos da repartição em protesto.
"Perfeição" - Capítulo 3 - Carmélia rouba o cofre da mansãolucas_vinicius2012
Este capítulo apresenta várias cenas na festa de noivado de Ester e Leandro na mansão de Júlio. Bartolomeu faz um striptease inesperado na festa, enquanto Carmélia é pega roubando dólares do cofre por Néia. As duas precisam encontrar uma maneira de escapar da mansão com o dinheiro sem serem pegos.
"Perfeição" - Capítulo 3 - Carmélia rouba o cofre da mansão
A pele do lobo
1. A Pele do Lobo, de Artur Azevedo
Fonte:
AZEVEDO, Artur. Teatro de Artur Azevedo - Tomo 1. Instituto Nacional de Artes Cênicas- INACEN. V. 7: Coleção
Clássicos do teatro Brasileiro.
Texto proveniente de:
A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro <http://www.bibvirt.futuro.usp.br>
A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo
Permitido o uso apenas para fins educacionais.
Texto-base digitalizado pelo voluntário:
Sérgio Luiz Simonato – Campinas/SP
Este material pode ser redistribuído livremente, desde que não seja alterado, e que as informações acima sejam mantidas.
Para mais informações, escreva para <bibvirt@futuro.usp.br>.
Estamos em busca de patrocinadores e voluntários para nos ajudar a manter este projeto. Se você quiser ajudar de
alguma forma, mande um e-mail para <parceiros@futuro.usp.br> ou <voluntario@futuro.usp.br>.
A PELE DO LOBO
Artur Azevedo
Comédia em um ato
Escrita em 1875 e representada pela primeira vez no Rio de Janeiro, no Teatro Fênix Dramática, em 10 de
abril de 1877
A ANTONIO FONTOURA XAVIER
PERSONAGENS
CARDOSO - subdelegado
AMÁLIA - sua mulher
APOLINÁRIO
PERDIGÃO
JERÔNIMO
MANUEL MARIA
VITORINO
O COMPADRE
UMA PARTE
Dois soldados da polícia
A cena passa-se no Rio de Janeiro
Atualidade.
2. Ato Único
Sala, secretária, relógio de mesa, etc., etc.
Cena I
CARDOSO, AMÁLIA (Vestidos para a cerimônia e prontos para sair.) UMA PARTE (Que logo sai, à porta
do fundo.)
CARDOSO - Sim, senhor; sim,. senhor! Pode ir com Deus. Descanse, que hoje mesmo serão dadas
as providências que o caso exige.
PARTE - Às ordens de Vossa Senhoria. (Retira-se.)
CARDOSO - Safa!
AMÁLIA (Erguendo-se.) - Deixar-te-ão desta vez?
CARDOSO- E metam-se!
AMÁLIA - Hein?
CARDOSO - E metam-se a servir o país!
AMÁLIA - Para que aceitaste esta maldita subdelegacia?
CARDOSO (Ainda passeando.) - Eu não aceitei: pedi. Mas já tenho dito um milhão de vezes que os
serviços prestados ao país e ao partido pesam muito no ânimo daqueles que me podem fazer galgar mais um
degrau na escala social.
AMÁLIA - Deixa-te disso, Cardoso; um degrau dessa tão falada escala social, não vale decerto o
sacrifício que te custa essa autoridade de ca-ca-ra-cá. São uns desfrutadores, eis o que são! Hás de ser pago
com um pontapé. Verás!
CARDOSO - Hei de ser promovido na primeira vaga que aparecer. O Cantidiano está por pouco a
bater a bota. Verás se o lugar é ou não é meu!
AMÁLIA - Fia-te na Virgem e não corras.
CARDOSO - E uma vez que aceitei o cargo...
AMÁLIA - A carga, deves dizer.
CARDOSO - Venha com ele o sacrifício. Antes de tudo o dever!
AMÁLIA - Estamos prontos para sair há duas horas.
CARDOSO (Consultando o relógio de mesa.) - Há duas horas e dois minutos.
AMÁLIA (Embonecando-se ao espelho.) - Creio que não chegamos a tempo para o batizado.
CARDOSO - Que remédio terão eles, senão esperar pelos padrinhos?
AMÁLIA - E o carro na porta há tanto tempo?
CARDOSO - Anda com isso, anda com isso! E metam-se!
AMÁLIA - Hein?
CARDOSO - E metam-se a servir o país!
AMÁLIA - Vamos. Não percamos mais tempo.
CARDOSO - Vamos . (Vão saindo. Batem palmas.)
AMBOS - Bateram.
CARDOSO - Quem é?
APOLINÁRIO (Fora.) - Sou eu.
AMÁLIA - Eu quem?
APOLINÁRIO (No mesmo.) - Um criado de Vossa Senhoria.
CARDOSO - Entre quem é.
AMÁLIA - Temo-la travada! (Entra Apolinário. Pisa macio e fala descansado.)
Cena II
Os mesmos e Apolinário
APOLINÁRIO (À porta do fundo.) - Dá licença, senhor subdelegado?
CARDOSO - Entre, senhor. (Vai outra vez por o chapéu na secretária.)
3. APOLINÁRIO (Entrando e sentando-se em uma cadeira que deve estar no meio da cena.) - Não se
incomode Vossa Senhoria. Estou muito bem. Vossa Senhoria como tem passado?
CARDOSO - Bem, obrigado. O que pretende o senhor?
APOLINÁRIO - Sua senhora tem passado bem, senhor subdelegado?
AMÁLIA - Bem, obrigada. O senhor o que pretende?
APOLINÁRIO - Ah! estava aí, minha senhora? Os meninos estão bons?
AMÁLIA - Que meninos, senhor?
APOLINÁRIO - Os seus filhos, minha senhora.
AMÁLIA - Não os tenho. E esta!
APOLINÁRIO - Pois levante as mãos pra o céu e dê graças a Nosso Senhor Jesus Cristo!(Sinais de
impaciência em Cardoso e Amália.) Eu tenho três, três! Todos três machos, felizmente. Mas que consumição!
Que canseira! Quando não está um doente, está outro; quando não está outro, está outro; quando não está
nenhum, está a mãe; quando não está a mãe, está o pai. Às vezes estão, filhos e pais, todos doentes. É preciso
chamar a vizinha para dar-nos qualquer coisa. É uma lida, minha rica senhora! Peça a Deus que lhe não dê
filhos. Olhe...(Mostra a cabeça.) Não vê?
AMÁLIA - O quê? o quê?
APOLINÁRIO - Já estou pintando... Ainda anteontem... Anteontem não... Quando foi, Apolinário?
Segunda... terça... Foi anteontem mesmo... Eu tinha acabado de tomar o meu banhinho e de ouvir minha
missinha...
CARDOSO (Interrompe-o.) - Meu caro senhor, tomo a liberdade de preveni-lo que temos muita
pressa e não, podemos perder tempo. Íamos saindo justamente quando o senhor entrou...
APOLINÁRIO (Erguendo-se.) - Nesse caso, senhor doutor...
CARDOSO - Perdão, não sou doutor.
APOLINÁRIO - Fica para outro dia... Eu vinha dar minha queixa, mas... (Cumprimenta.) Senhor
doutor... minha senhora... (Vai saindo.)
CARDOSO - Venha cá, senhor: já agora diga o que pretende.
APOLINÁRIO (Voltando-se e preparando-se como para um discurso, com força.) - Senhor
subdelegado...
CARDOSO - Não é preciso gritar tanto...
APOLINÁRIO - Esta noite fui roubado.
CARDOSO - Diga.
APOLINÁRIO - Dezoito cabeças de criação... dezoito ou dezenove... Ontem esteve em nossa casa
um cunhado meu, irmão de minha mulher, empregado no Arsenal de Guerra, e não tenho certeza de que ele
levasse alguma galinha consigo, mas creio que não. Em todo caso, foram dezoito ou dezenove cabeças, não
falando em um bonito galo de crista, que comprei no mercado, não há quinze dias.
CARDOSO - Muito bem. O senhor chama-se...
APOLINÁRIO - Apolinário, um criado de Vossa Senhoria.
CARDOSO - Apolinário de quê?
APOLINÁRIO - Apolinário da Rocha Reis Paraguaçu (Dando um cartão) Olhe, aqui tem Vossa
Senhoria meu nome e morada.
CARDOSO - Bem; pode ir descansado, que serão dadas as providências que o caso exige.
APOLINÁRIO (Preparando-se outra vez para um discurso e elevando muito a voz.) - Ainda não
fica nisso, senhor doutor!
CARDOSO - Já tive ocasião de dizer-lhe, primeiro, que não é preciso gritar tanto; segundo, que não
sou doutor.
APOLINÁRIO (Com a mesma inflexão, porém baixinho.) - Não fica nisso. Eu conheço o gatuno!
CARDOSO - E por que estava calado?
AMÁLIA (Não se podendo conter.) - Com efeito, Senhor Paraguaçu!
APOLINÁRIO (Atarantado.) - Hein! (Falando com cada vez mais descanso.) Não conheço eu outra
coisa! Chama-se Jerônimo de tal, um ilhéu, um vagabundo, que foi há tempo cocheiro de bondes e agora não
sai da venda de seu Manuel Maria, ao qual dizem que vende por um precinho de amigo, o que ... (Ação de
furtar.) Vossa Senhoria sabe qual é a venda de seu Manuel Maria? É a que fica mesmo em frente à casa do
meu cunhado, do mesmo que esteve ontem em nossa casa, e sobre o qual estou em dúvida se levou ou não
alguma galinha. (A Amália.) Mas que bonito galinho, senhora! Vossa Senhoria dava oito mil réis por ele com
os olhos fechados... Era branco, branquinho, como aqueles patinhos do Passeio Público. Uma crista escarlate!
Que bonito galo!
4. CARDOSO - Vamos! Não temos tempo a perder! Faça o favor de sentar-se naquela mesa e dar a
queixa por escrito.
APOLINÁRIO - De muito bom gosto, senhor doutor. (Obedece.)
CARDOSO - E o senhor a dar-lhe! Já lhe disse que não sou doutor.
APOLINÁRIO - Isso é modéstia de Vossa Senhoria.
AMÁLIA - Parece de propósito, Senhor Paraguaçu.
CARDOSO - Deixa-o para lá. (Vai para junto de Amália.) Que maçador! E metam-se!
AMÁLIA - Não chegaremos a tempo.
APOLINÁRIO (À mesa.) - Esta pena está escarrapachada, senhor subdelegado...
CARDOSO - Vou dar-lhe outra... vou dar-lhe outra...
AMÁLIA - Anda... Tem paciência... Acaba com isso. (Cardoso vai abrir a secretaria e mudar a
pena da caneta.)
APOLINÁRIO - Muito obrigado! Que incômodo tem tomado Vossa Senhoria! Mas também não há
quem diga à boca cheia: “Aquilo é que é um subdelegado! Zelo até ali... É o pai das partes!”
CARDOSO - Faça o favor de escrever o que tem de escrever...
APOLINÁRIO - Às ordens de Vossa Senhoria . (Escreve.)
CARDOSO (Voltando para junto de Amália.) - Decididamente peço a demissão!
AMÁLIA - Isso já devias ter feito há muito tempo.
CARDOSO - Olha que é bem difícil suportar uma maçada assim... E metam-se!
AMÁLIA - Hein?
CARDOSO - E metam-se a servir o país!
AMÁLIA - Pede demissão, Cardoso, pede demissão.
APOLINÁRIO (Da mesa.) - Senhor subdelegado, faça o favor de me dizer o modo por que devo
principiar este requerimento... Em matéria de polícia sou completamente leigo... Diga-me só o cabeçalho... O
cabeçalho! o resto vai...
CARDOSO - Aí, Senhor Paraguaçu! O senhor é maçante! Tenho estado a aturá-lo há meia hora!
AMÁLIA (Olhando o relógio.) - Há meia hora e sete minutos.
CARDOSO - Estamos muito apressados, meu caro senhor... não posso estar com isso...
APOLINÁRIO - Eu quis retirar-me quando Vossa Senhoria disse que ...
CARDOSO - Vamos lá! Escreva no alto — Ilustríssimo Senhor .
APOLINÁRIO - O Ilustríssimo Senhor — já cá está.
CARDOSO - Bem (Ditando.) —“O abaixo assinado, morador nesta freguesia, à rua de tal , número
tal...”
APOLINÁRIO (Escrevendo.) - ... número treze...
CARDOSO - “Queixa-se a Vossa Senhoria de que, ontem, às tantas horas da noite...”
APOLINÁRIO - “Queixa-se” é com x ou ch?
AMÁLIA - Ó céus! (Rindo-se.)
CARDOSO - Como quiser! Não faço questão de ortografia.
APOLINÁRIO - Vai com ch. (Acabando.) ... “da noite”...
CARDOSO - Como está?! (Vendo.) Fulano de tal, tal, tal. Ah! (Ditando.) “Furtaram-lhe tantas
galinhas...”
APOLINÁRIO (Escrevendo.) - ...”e um galo de crista”...
CARDOSO - “... as suspeitas de cujo furto faz recair em Fulano de Tal.” (Consultando o relógio.) E
metam-se!
APOLINÁRIO (Escrevendo.) - “Fulano de tal, vulgo Barriga-cheia”. Pronto!
CARDOSO - Na outra linha: “Deus guarda a Vossa senhoria.”
APOLINÁRIO - ... “a Vossa Senhora”...
CARDOSO - Na outra linha: “Ilustríssimo Senhor Subdelegado de tal freguesia.”
APOLINÁRIO - Pronto.
CARDOSO - Assine.
APOLINÁRIO - ... “Apolinário da Rocha Reis Paraguaçu.” (Erguendo-se.) Pronto.
CARDOSO - Bem; agora pode ir descansado, que serão dadas as providências que o caso exige.
APOLINÁRIO - Com licença, senhor subdelegado... Às ordens de Vossa Senhoria...
CARDOSO - Passe bem.
APOLINÁRIO - Minha senhora...
AMÁLIA - Viva. (Volta-lhe as costas.)
5. APOLINÁRIO - Sem mais incômodo. (Saída falsa.)
CARDOSO - Safa!
AMÁLIA - Saiamos, saiamos quanto antes! pode vir outro... (Vão saindo.)
APOLINÁRIO (Voltando.) - Ia-me esquecendo, senhor subdelegado...
CARDOSO - Outra vez!
AMÁLIA - Assustou-me até!
CARDOSO - O que mais deseja?
APOLINÁRIO - Hoje, logo depois do almoço, encontrei-me cara a cara com o tal Jerônimo!
CARDOSO - Que Jerônimo, senhor?
APOLINÁRIO - O Barriga-cheia, o tal que me furtou as galinhas...
CARDOSO - E o que tenho eu com isso, não me dirá?
APOLINÁRIO - Direi, sim, senhor. Com licença. (Desce à cena e senta-se.) Chamei-o de ladrão!
Disse-lhe assim: “Você é um ladrão!” — Com licença da senhora...
AMÁLIA - E o que tem meu marido com isso?
APOLINÁRIO - É que o sujeito tomou três testemunhas, e diz que me vai processar por crime de
injúrias verbais.
CARDOSO - Mas, enfim, faz favor de me dizer para que voltou cá?
APOLINÁRIO - Vim prevenir a Vossa Senhoria de que...
CARDOSO - Vá prevenir ao diabo que o carregue!
APOLINÁRIO (levantando-se.) - Senhor doutor.
CARDOSO (Gritando.) - Já lhe disse que não sou doutor!
APOLINÁRIO (Imitando-o) - Isso é modéstia de Vossa senhoria!
CARDOSO - Saia! Ponha-se ao fresco! Supõe o senhor que sirvo de joguete?
APOLINÁRIO - Mas Vossa Senhoria...
CARDOSO - Saia!
APOLINÁRIO - É que ...
AMÁLIA - Oh! senhor, já é a terceira vez que se lhe diz — saia.
APOLINÁRIO - Minha senhora, eu...(Tornando a sentar-se, com todo o sossego.) Com licença...
AMÁLIA - Oh! isto é demais!
CARDOSO - Então, não ouve!
APOLINÁRIO - Quero justificar-me!
CARDOSO (Ameaçador.) - Cuidado, Senhor Paraguaçu!
APOLINÁRIO - Bem, Vossa Senhoria está em sua casa: manda. (Levantando-se e
cumprimentando.) Ás ordens de Vossa Senhoria.
CARDOSO - Viva! Há mais tempo! (Passeia agitado.)
APOLINÁRIO - Minha senhora...
AMÁLIA - Passe bem. (Saída falsa de Apolinário.) Que inferno! que inferno! E metam-se!
APOLINÁRIO (Voltando.) - Acredite senhor doutor, que eu não queria de forma alguma...
CARDOSO (Desesperado.) - Ah! ele é isso? (Agarra uma cadeira e levanta-a, correndo para
Apolinário.)
AMÁLIA (Muito aflita.) - Ah! (Suspende o braço de Cardoso. Ficam todos numa posição
dramática.)
APOLINÁRIO (Com todo o sangue frio.) — Tableau. (Desaparece.)
Cena III
Cardoso e Amália
CARDOSO - Vês, Sinhá, vês como um homem se deita a perder?
AMÁLIA - Sim, sim, mas vamos, anda daí!
CARDOSO (Caindo na cadeira que tinha nas mãos.) - E que dor de cabeça fez-me este bruto!... E
metam-se.
AMÁLIA - Hein?
CARDOSO - E metam-se a servir o país!
AMÁLIA - Espera... vou buscar a garrafinha de água-flórida. (Sai e volta com a garrafinha.)
6. CARDOSO - Depressa... depressa, Sinhá! (Amália esfrega-lhe as frontes com água-flórida.) Bem...
basta... está pronto... Aí! que ferroadas! deita a garrafinha em cima a mesa e vamos, vamos! (Amália deita a
garrafinha sobre a mesa e vai dar o braço a seu marido.)
AMÁLIA - Vamos! (Saem e voltam.) Esqueci-me do leque. (Entra à direita baixa.)
CARDOSO (Falando para dentro.) Que demora, Sinhá, que demora! Ainda há de vir alguém,
verás! (Passeia.) Então não achas esse leque! Aí! minha cabeça! E metam-se! (Quebra-se alguma coisa
dentro.) O que foi isso?! O que foi isso?! (Corre também para a direita baixa.)
AMÁLIA (Dentro.) - O meu frasco de água da Colônia!
CARDOSO (Dentro.) - Que pena!
AMÁLIA (Dentro.) - Ah! cá está o leque! (Voltam à cena, de braço dado e dirigem-se para a porta.)
CARDOSO - Já estou suando. (Procura nos bolsos.) Não tenho lenço.
AMÁLIA - Oh que maçada! Quanto mais pressa, mais vagar. (Sai correndo pela direita baixa.)
CARDOSO - E metam-se, hein! E metam-se a servir o país!
AMÁLIA (Voltando com um par de meias na mão.) - Toma, toma... Apre! (Dá-lho.)
CARDOSO - Isto é um par de meias, Sinhá! Estás a meter os pés pelas mãos! (Restitui-lho.)
AMÁLIA - Como está esta cabeça, meu Deus! (Sai e volta com um lenço.) Toma... Vamos... uf!
CARDOSO - Vamos! (Encaminham-se para a porta. Batem palmas.)
AMBOS - Ah!
CARDOSO (Fora de si.) - Não estou em casa!
JERÔNIMO (Aparecendo, de chapéu na cabeça.) - Licença para um...
Cena IV
Os mesmos e Jerônimo
CARDOSO - Então é assim que se entra em casa alheia?
JERÔNIMO (Sombrio.) - Assim como? A casa da autoridade é uma repartição pública. (Deita no
chão a cinza de um cachimbo; e escarra na parede.)
CARDOSO - E que tal?
AMÁLIA - Vê o que ele quer, Cardoso?
JERÔNIMO - Venho preveni-lo de que é falso o que lhe veio hoje dizer um tal Paraguaçu, acerca de
um furto de galinhas. É provável que ele lhe dissesse que eu, Jerônimo Linhares, vulgo Barriga-cheia, sou o
autor desse furto, como andou por aí dizendo a quem quis ouvi-lo. É falso! (Cospe outra vez na parede.)
AMÁLIA (Empurrando um escarrador com o pé.) - Faz favor de não cuspir no chão... Aqui tem o
escarrador... (Jerônimo nem olha para Amália.)
CARDOSO - Era só isso? Estou ciente.
JERÔNIMO - Não, senhor; por isto só não vinha eu cá, ora viva! Venho queixar-me do queixoso por
crime de injúrias verbais. Chamou-me de ladrão, e se quiser o mais, mande aquela mulher para dentro. (Cospe
outra vez na parede.)
CARDOSO - Pois apresente a queixa e as testemunhas.
JERÔNIMO - A queixa aqui está. (Apresenta um papel sujo, que Cardoso pega com repugnância.
Vai à porta do fundo.) Ò compadre! Ó seu Manuel Maria! Ó seu Vitorino? podem entrar... Nada de
cerimônias!
CARDOSO (A Amália.) - O tratante dispõe desta casa como se fosse sua!
Cena V
Os mesmos, Manuel Maria, depois O Compadre, depois Vitorino
MANUEL MARIA (Entrando.) - Aqui estou eu!
COMPADRE (Entrando.) - E eu...
VITORINO (Entrando.) - E eu...
AMÁLIA - Cardoso, dize-lhes que venham em outro dia... (À parte.) Como cheiram a cachaça!
CARDOSO - Meus senhores, tenham a bondade de voltar amanhã.
JERÔNIMO - Aí vem o maldito sistema da demora e do papelório.
7. CARDOSO - Cala-te daí, insolente, que não tens autoridade para fazer considerações neste lugar...
Apareçam terça-feira ou mesmo amanhã! Mas terça-feira é melhor, porque é o dia da audiência. Não posso
estar agora com isto... Estamos prontos para sair há muito tempo!
AMÁLIA - Há três horas!
CARDOSO (Consultando o relógio.) - Há três horas e três minutos!
JERÔNIMO (Cuspindo na parede.) - Então, podiam ter dito logo! Escusava a gente de estar aqui à
espera! É isto sempre! A autoridade vai para a pândega, e o povo que sofra!
CARDOSO - Insolente! Espera que te ensino! (Agarra numa cadeira que está perto do toucador.)
AMÁLIA - Cardoso! O que vais fazer?!..
JERÔNIMO - Ah! Ele é isso? (Tira uma faca e deita a correr atrás de Cardoso. Amália fecha-se no
quarto. As três testemunhas correm atrás de Jerônimo, para retê-lo. Cardoso apita.)
MANUEL MARIA - O que é isto, seu Jerônimo?!
COMPADRE - Compadre, tenha mão!
VITORINO - Não se deite a perder!
(Cardoso continua a apitar. Confusão.)
AMÁLIA (Grita de dentro.) - Aqui d’el-rei!
Cena VI
Os mesmos e Dois Soldados
SOLDADOS - O que é isto? o que é isto?...(Correm todos em redor da cena.)
CARDOSO - Prendam-no! prendam-no! (Jerônimo é afinal preso.) Levem-no! (Os soldados levam o
preso, Saem também as testemunhas.)
Cena VII
Cardoso e depois Amália
CARDOSO (Caindo extenuado em uma cadeira.) - Uf!
AMÁLIA (Entrando.) - Feriu-te o maldito, feriu-te?
CARDOSO - Creio que não. (Apalpando-se.) Não feriu, não, Sinhá! Se não fossem as ordenanças
que estavam na porta, a estas horas estavas viúva!
AMÁLIA - Credo! Viúva!
CARDOSO - Maldita subdelegacia! Maldita a hora em que aceitei semelhante cargo!
AMÁLIA - Como estás suando! Esta camisa é incapaz de aparecer no batizado...
CARDOSO - É verdade! O batizado! Vou mudar de camisa...
AMÁLIA - Mas isso depressa... depressa! (Saída falsa de Cardoso.) Ó Senhor Deus! Isto contado lá
se acredita! É bem feito , senhor meu marido, é bem feito! Quem não quiser ser lobo, não lhe vista a pele.
(Rolo na rua. Apitos. Gritos. Pancadaria. Amália vai à janela.) Que vejo! Uma malta de capoeiras! Cardoso!
Cardoso! Não tardam a entrar...
CARDOSO (Entra em mangas de camisa e com o fitão de subdelegado.) - O que é isto? (Espirra.)
Atxim! constipei-me... Atxim! O que é isto? Atxim! (Sai a correr pelo fundo.)
Cena VIII
Amália, depois Perdigão
AMÁLIA - Meu Deus! Hoje parece ser o dia de São Bartolomeu! Se não anda o diabo solto na
cidade, ao menos nesta freguesia..
PERDIGÃO (Entra apressado pelo fundo, vestido para a cerimônia.) - Ó compadre! Ó comadre!
AMÁLIA - Mais uma parte!
PERDIGÃO - Deixe-se de partes!
AMÁLIA - Meu marido não está... (Reparando.) Ah! é o compadre!
PERDIGÃO - Estamos até estas horas à espera do padrinho e nada!
8. AMÁLIA - Queixe-se da maldita subdelegacia, compadre! Estamos vestidos há três horas...
(Consultando o relógio.) Há três horas e um quarto...
PERDIGÃO - Ora! Para que foi o compadre buscar sarna para se coçar...
AMÁLIA - O compadre não imagina! Quantas vezes, alta noite, está ele sossegado a dormir, quando,
de repente, é despertado pelas malditas partes...
PERDIGÃO - Por força!
AMÁLIA (Indo à janela.) - Já está aplacado o rolo... (Voltando.) Hoje quase o matam!
PERDIGÃO (Dando um salto.) - A quem?
AMÁLIA - Ao Cardoso.
PERDIGÃO - Ah! Ele descia a escada com tanta impetuosidade! Ia em mangas de camisa e de
fitão... Olhem que figura! Espirrava, que era um Deus nos acuda! “Viva!” lhe disse eu; ele, porém, não me
conheceu, apesar de responder: “Dominus tecum”, em vez de: ”Obrigado!”
Cena IX
Os mesmos e Cardoso
CARDOSO (Entra e cai espirrando em uma cadeira.) - Atxim!
PERDIGÃO - Viva!
CARDOSO - Dominus te... Quero dizer: Obrigado... Atxim! Ah! É o senhor, compadre? Desculpe.
PERDIGÃO - Já sei de tudo... Está mais que desculpado... Mas não perca tempo!
AMÁLIA - Sim, não percamos tempo!
CARDOSO - Vamos! (Ergue-se e deita o chapéu.) - Estou pronto!
PERDIGÃO - Em mangas de camisa, compadre?
CARDOSO - É verdade! (Corre ao quarto e volta vestindo a casaca.)
AMÁLIA - De fitão, Cardoso?
CARDOSO - É verdade! (Despedaça o fitão zangado.) Atxim!
PERDIGÃO - Já leu o que traz hoje o Jornal a seu respeito?
CARDOSO - Já: descompostura bravia! É o pago que dão a tantos sacrifícios.
PERDIGÃO - Diga antes: é o castigo que infligem ao erro de aceitá-los.
AMÁLIA (Impaciente.) - Vamos embora! (Vão todos saindo.)
Cena X
Os mesmos e um Soldado
SOLDADO (a Cardoso.) - Trouxeram este ofício e esta carta para Vossa Senhoria. (Entrega a carta
e o ofício e sai.)
CARDOSO - De cá. (Abrindo a carta.) Com licença. (Lê.) É um bilhete em que o oficial do gabinete
do ministro me participa haver sido outro nomeado para a vaga do Cantidiano... E metam-se!
PERDIGÃO - Hein?
CARDOSO - E metam-se a servir o país! (Abrindo o ofício.) Com licença! (Depois de ler o ofício.)
Sabem o que é? Minha demissão.
PERDIGÃO E AMÁLIA - Demissão?
CARDOSO - Á vista do que a meu respeito tem aparecido na imprensa periódica!
PERDIGÃO - Não falemos mais nisso! Vamos embora.
CARDOSO - Poupou-me o trabalho de pedi-la.
AMÁLIA - Quem não quiser ser lobo...
PERDIGÃO - Mas o compadre acaba de despir a pele do lobo. (Apanhando o fitão.) Ei-la!
CARDOSO - Atxim! (Saem tos os três e cai o pano.)
[ Cai o pano]