1. ANÁLISE CRÍTICA DE
ALGUNS TÓPICOS DA
GRAMÁTICA NORMATIVA
ADOTADA NAS ESCOLAS
BRASILEIRAS
alunas(os): Mariana dos Santos Souza,
Pamella EmanuellyPaz,Maysa Cristene
Da Silva Leite,
3. O estudo da gramática da língua portuguesa nas escolas
vem sendo cada vez mais preocupante, em vista de tantos
conflitos que a mesma vem gerando em relação ao ensino
tradicional. Observa-se frequentemente que os alunos
apresentam muitas dificuldades em relação a sua
aprendizagem. Isso se deve ao fato de que nas escolas
professores continuam adotando a gramática normativa,
privilegiando o ensino prescritivo da língua e
desconsiderando formas que propicia o ato comunicativo.
A GRAMÁTICA
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4. CONSTATA-SE QUE HÁ VARIAS RAZÕES QUE ESTÁ
MOTIVANDO O ALUNO A NÃO COMPREENDER A
GRAMÁTICA, FAZENDO COM QUE O MESMO TERMINE
TODO O SEU PROCESSO ESCOLAR BÁSICO SEM
CONSEGUIR ABSORVER AS IDEIAS RELATIVAS DA LÍNGUA
PORTUGUESA. DESTACA-SE AINDA QUE O MÉTODO
UTILIZADO PELO PROFESSOR EM SALA DE AULA REQUER
MUDANÇA PARA QUE O MESMO POSSA INOVAR,
TRAZENDO OUTRAS FORMAS COMO UMA AULA
INTERATIVA, PRODUTIVA E CONTEXTUALIZADA LEVANDO-
SE EM CONSIDERAÇÃO O CONHECIMENTO QUE O ALUNO
JÁ TEM AMPLIADO.
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10. Língua e gramática
porque as ambas se confudem?
Há uma grande concepção de que língua e
gramática são a mesma coisa, ou, que
uma existe em detrimento da outra,
analisando essa constatação iremos aqui
abordar por que ambas se relacionam.
11. Qual a diferença entre língua e gramática?
A linguagem inclui a língua que, por sua vez, é um
sistema convencionado pelos homens e utilizados por
grupos. Um desses sistemas convencionados é a
Gramática, ou seja, as regras que estabelecem o uso de
uma língua.
12. Possenti (1996, p.60) afirma que:
Para muitas pessoas das mais variadas extrações
intelectuais e sociais, ensinar língua é a mesma coisa de
ensinar gramática ou, o que é diferente, embora pareça
mera inversão, para muitos, ensinar gramática é a mesma
coisa que ensinar língua. Além disso, por ensino de
gramática entende-se, frequentemente, a soma de duas
atividades, que eventualmente, se inter-relacionam, mas
não sempre, nem obrigatoriamente.
13. Antunes (2007)explicando essa questão diz:
A concepção de língua e gramática são uma coisa só deriva do
fato de, ingenuamente se acreditar que a língua é constituída
de um único componente: A gramática. Por essa ótica saber
uma língua equivale, a saber, sua gramática; ou, por outro lado
saber a gramática de uma língua equivale a dominar
totalmente essa língua. É o que se revela, por exemplo, na fala
das pessoas quando dizem que “alguém não sabe falar”. Na
verdade essas pessoas estão querendo dizer que esse alguém
“não sabe falar de acordo com a gramática da suposta norma
culta”.
14. Segundo Antunes (2007, p.23):
É preciso reprogramar a mente de professores, pais e
alunos em geral, para enxergamos na língua muito
mais elementos do que simplesmente erros e acertos
de gramática e de sua terminologia. De fato, qualquer
coisa que foge um pouco do uso mais ou menos
estipulado é visto como erro, as mudanças não são
percebidas como “mudanças”, são percebidas como
erro.
15. Já Possenti (1996, p.59) afirma que:
Acredito que é completamente diferente trabalhar
com a gramatica na escola depois de estar convencido
de que ela não é indispensável para o ensino e,
principalmente, depois de estar convencido que uma
coisa é o estudo de gramática e outra é o domínio ativo
da língua.
16. Além disso, deve-se levar em
consideração o conhecimento que o
aluno já tem ampliado que é a chamada
gramática interiorizada.
•Gramática interiorizada, oque é?
17. Nas palavras de Antunes (2007,
p.26): “Qualquer pessoa que fala
uma língua, fala essa língua por
que sabe sua gramática, mesmo
que não tenham consciência disso”.
18. Ou seja, qualquer falante de uma língua
tem na sua mente guardada a gramática
interiorizada que é aquela que se
desenvolve quando nos somos crianças e
vai se aprofundando à medida que o tempo
passa de acordo com o contexto social em
que estamos inseridos.
19. Nessa perspectiva percebe-se que a língua e a
gramática não são a mesma coisa e são
confundidas por que a gramática estabelece
diferentes tipos de regras e normas para a
construção de palavras e sentenças da língua
e para suas diversas formas sociais de
atuação. Desconsiderando por sua vez outras
formas de uso que não se utiliza da norma
padrão.