Este documento discute a evolução dos anfíbios, desde os primeiros "peixes" que deram origem aos tetrápodes até as ordens atuais de anfíbios. Apresenta as principais transições morfológicas e ecológicas que permitiram a transição dos ancestrais aquáticos para a vida terrestre. Também discute as relações filogenéticas entre os principais grupos de anfíbios extintos e as três ordens vivas de anfíbios.
3. Sistemática Filogenética
Filogenia de Tetrapoda
Tetrapoda
Ancestral comum
de Lissamphibia e
Amniota e todos os
seus descendentes
Definição que
exclui Ichthyostega
e Acanthostega
Um clado mais
inclusivo seria
Stegocephali (stem-
Tetrapoda)
5. Transição de peixes a tetrápodes
Ichthyostega, Dipnoi,
Actinistia,
Osteolepiformes,
Porolepiformes,
Elpistostegidae??
Hoje: Osteolepiformes,
Porolepiformes,
Elpistostegidae
(paleozóicos): mais
próximos a Tetrapoda do
que Dipnoi e Actinistia
7. Transição de peixes a tetrápodes
“Osteolepiformes”
Historicamente, grupos externos para a evolução dos
primeiros tetrápodes
Hoje considerados um grupo parafilético
Eusthenopteron
8. Transição de peixes a tetrápodes
Elpistostegidae
Características intermediárias a Osteolepiformes e Stegocephali
Olhos dorsais, corpos achatados lateralmente , ausência de
nadadeiras dorsal e anal, presença de ossos frontais
Provavelmente possuíam brânquias e pulmões e eram predadores
de águas rasas
Panderichthys
10. Transição de peixes a tetrápodes
Stegocephali (stem-Tetrapoda)
Mais bem conhecidos: Acanthostega e Ichthyostega
Carnívoros, 50 a 120 cm comprimento, 6 a 8 dígitos por
membro
Acanthostega: aparato branquial bem desenvolvido
primariamente aquático
15. Transição de peixes a tetrápodes
Dentes labirintodontes
Em seção transversal, a dentina é dobrada em
um padrão de labirinto
16. Transição ecológica nas origens dos
tetrápodes
Mudanças nos ecossistemas terrestres durante o Devoniano
Patas e pulmões evoluíram em organismos primariamente
aquáticos
Mudanças no sistema locomotor e de suporte
Membros peitorais: movimento independente da cabeça
pescoço
Cintura pélvica: articulação com o sacro
Elementos proximais dos membros: mais robustos
Falanges: novas organização e função
De nadadeiras a patas
17. Transição ecológica nas origens dos
tetrápodes
Maior apoio para a terrestrialidade
Crânio mais achatado, focinho mais amplo, olhos
mais dorsais
Mudanças relacionadas com o mecanismo
respiratório dos pulmões e com o sistema de
alimentação (sem sucção)
Outras modificações não-observáveis no registro
fóssil
Visão, audição, excreção
18. Monofiletismo de Lissamphibia
São monofiléticos em relação aos demais
tetrápodes viventes
E quanto a vários grupos paleozóicos?
Qual seu grupo-irmão?
Explosão da diversidade de tetrápodes no
Carbonífero tardio
19. Monofiletismo de Lissamphibia
Sinapomorfias de Lissamphibia
Dentes pedicelados e bicúspides
Lissamphibia e alguns Temnospondyli
Aparato condutor de som do ouvido médio composto por
columela e opérculo, uma estrutura única que possui uma
conexão muscular à supraescápula da cintura peitoral
Ausente em cecílias
Papilla amphibiorum: epitélio sensorial do ouvido
interno
Recebe vibrações pelo aparato opercular
20. Monofiletismo de Lissamphibia
Sinapomorfias de Lissamphibia
Columela dirigida dorsolateralmente
Lissamphibia e algumas espécies paleozóicas
Corpos gordurosos se desenvolvem do tecido germinativo
que também origina as gônadas
Pele com glândulas mucosas e de veneno
Bastonetes verdes
Ausentes em cecílias
Estrutura do músculo elevator bulbi, que eleva os olhos
Mecanismos respiratórios incomuns
Grande dependência da respiração cutânea
Utilização de uma bomba bucofaringeana
21.
22. Monofiletismo de Lissamphibia
Sinapomorfias de Lissamphibia
Costelas curtas e retas, que não cercam o corpo
Em tetrápodes basais, são longas robustas e circundam
o corpo
Dois côndilos occipitais que se articulam com dois cótilos
do atlas
Também em alguns Temnospondyli
Reduções nos ossos cranianos e padrões de fenestração
Perda dos supratemporais, intertemporais, tabular, pós-
parietais, jugais e pós-orbitais
Redução do pterigóide e paraesfenóide
Crânio de cecílias é bastante modificado
23. Duas hipóteses para a relação entre
Lissamphibia e anfíbios paleozóicos
Triadobatrachus
Primeiro fóssil que pode
ser designado a um clado
recente de Lissamphibia
Grupo-irmão de Anura
24. Duas hipóteses para a relação entre
Lissamphibia e anfíbios paleozóicos
Temnospondyli
Centro vertebral bipartido
Ca. 170 gêneros, de poucos centímetros a mais de um
metro
“Dissorophoidea”
Parafilético
Cacops
25. Duas hipóteses para a relação entre Lissamphibia
e anfíbios paleozóicos
Lepospondyli
Centro vertebral em forma de colher
Ca. 60 gêneros
Variedade morfológica
Microsauria
26. Duas hipóteses para a relação entre
Lissamphibia e anfíbios paleozóicos
Hipótese 1
Consenso, clássica
Lissamphibia pertence a Temnospondyli
Microsauria é o grupo-irmão de Temnospondyli
Lepospondyli é um grupo parafilético
Hipótese 2
Mais recente
Lissamphibia pertence a Lepospondyli
Ambos formam o grupo-irmão de Amniota +
Diadectomorpha
Temnospodyli seria um grupo externo a Amniota e
Lissamphibia
27. Pedomorfose na evolução de
Lissamphibia
Heterocronia
Mudança no tempo e na taxa de mudança no
desenvolvimento
Pedomorfose
Peramorfose
28. Pedomorfose na evolução de
Lissamphibia
Pedomorfose
Desenvolvimento retardado em relação ao ancestral
Maturação ocorre em um estágio anterior
Adultos dos descendentes se parecem com os juvenis
dos ancestrais
Neotenia
Taxa de desenvolvimento mais lenta
Progênese
Término antecipado do desenvolvimento
Pós-deslocamento
Inicia o desenvolvimento depois, mas termina na mesma
época (mesma taxa)
29. Pedomorfose na evolução de
Lissamphibia
Peramorfose
Desenvolvimento acelerado ou se estende em relação ao
ancestral
Juvenis dos descendentes se parecem com os adultos dos
ancestrais
Aceleração
Maior taxa de desenvolvimento
Hipermorfose
Término tardio do desenvolvimento
Pré-deslocamento
Inicia o desenvolvimento mais cedo, mas termina na
mesma época
30. Pedomorfose na evolução de
Lissamphibia
Reinterpretação da evolução dos Lissamphibia
Morfologia esquelética derivada miniaturização
e heterocronia
Pedomorfose: grande importância na evolução dos
anfíbios e répteis atuais
Estudo somente sobre uma hipótese de
relacionamento (filogenia)
Traz ruído à análise: convergências
31. Pedomorfose na evolução de
Lissamphibia
Sob o viés da hipótese tradicional
Tendência à diminuição do tamanho
Perda dos ossos cranianos eram os últimos a
surgir na ontogenia (Branchiosauridae)
Órbitas grandes
Dentes pedicelados bicúspides
Ontogenia: não-pedicelados e monocúspides
pedicelados e bicúspides monocúspides e
labirintodontes (Dissorophoidea)
32. Relacionamento entre as ordens atuais
de Lissamphibia
Polarização de caracteres (definir quais são ancestrais ou
derivados) depende do grupo externo
Assim, o relacionamento entre Anura, Urodela e
Gymnophiona ainda é inconclusivo
Além disso, Anura e Gymnophiona apresentam muitas
autapomorfias
Análise de todos os caracteres morfológicos: Batrachia
(Anura + Urodela)
Aparato opercular e estruturas associadas
Ausência de escamas dérmicas
Ausência de ectopterigóides e pós-frontais
Ausência de segmentação do esclerótoma
Redução ou perda dos dutos de Müller (machos)
33. Relacionamento entre as ordens atuais
de Lissamphibia
Mas salamandras e cecílias também possuem vários
caracteres em comum
Dobras dérmicas refletindo segmentação corporal
Fusão da escápula e do coracóide
Ultraestrutura do espermatozóide
Musculatura narial intrínseca
Semelhanças entre os membros de Eocecilia e de
salamandras modernas
Estrutura dos fêmures
Presença de um tubérculo interglenóide (também em
Microsauria)
34. Class: Amphibia
Subclass Labyrithodontia (extinct)
Order Anthracosauria (extinct)
Subclass Lepospondyli (extinct)
Subclass Lissamphibia (living amphibians)
Order Anura (frogs and toads)
Order Urodela (salamanders, newts, sirens, etc.)
Order Gymnophiona (aka Apoda, Caecilians)
From Romer
From Conant and Collins
From Linzey 2001
35. Living Amphibians
Modern amphibians all belong to the Subclass Lissamphibia
First appeared in Triassic about 200 mya
First true frog – Jurassic (190 mya)
First salamander – Jurassic (145 mya)
First Caecilians – Jurassic (195 mya)
Because many forms have delicate skeletons, they don’t preserve well.
Thus the fossil record is rather poor
As a result the evolutionary relationships among living taxa are poorly
understood
From Linzey 2001
Apoda
Anura Urodela
From Conant and Collins
From Conant and Collins
40. Locomoção terrestre com
membros
Membros laterais
Maioria das salamandras, lagartos e crocodilos em terra
Ampla base de apoio
Juntamente com ondulações laterais do corpo
Ossos sujeitos a torsão e encurvamento
42. Salto
Típico de Anura
Propulsão ação simultânea dos membros posteriores
Membros posteriores longos, coluna rígida
Fêmur, tibiofíbula e pé alongados
Mais dois segmentos funcionais astrágalo e calcâneo
Altura e distância ângulo e velocidade
Altura 90º
Distância 45º
Maximizar a força muscular
e minimizar a massa
44. Locomoção aquática
Natação por oscilação
Mecanismos baseados em arrasto ou em soerguimento
Linhagens que não conseguem flexionar lateralmente a
coluna
Anuros extensão sincronizada dos membros
posteriores; membranas interdigitais nos pés (induz
arrasto)
45. Escavação
Fossorialidade comum entre espécies ápodes
Cecílias
Anuros
Escavação com os pés pernas curtas estendidas
alternadamente
Escavação com a cabeça
46. Escalada
Adesão capilar
Tensão superficial de um fluido
Força proporcional à área de contato
Salamandras pé liso e com membranas interdigitais
Pererecas discos digitais; áreas poligonais de células
epidérmicas, separadas por sulcos profundos;
contribuição de muco
Aderência persiste em animais mortos, mas não após
aplicação de detergente
Maiores sucção; levantam o centro do pé
47. Locomoção aérea
Soerguimento área de superfície projetada
Menor peso menor carga na “asa” maior eficiência
Rhacophorus
48. Custos energéticos de atividades
naturais
Vocalização por anuros
Grande gasto energético
Consumo de oxigênio 25 x maior do que taxa de repouso
Características dos músculos do tronco
Mudanças anatômicas e bioquímicas na estação reprodutiva
Hipertrofia dos músculos responsáveis pela vocalização
Oxidativos, com muitas mitocôndrias, altas densidades de capilares
Altas taxas de vocalização substrato primário: lipídeos
Baixas taxas glicogênio
49. Custos energéticos de atividades
naturais
Vocalização por anuros
Energética e esforço de chamado
Alto custo limite à própria capacidade de chamado
Acaba com as reservas de glicogênio ou lipídeo durante
uma noite de chamado e por toda a estação reprodutiva
Seleção sexual
Duração do coro
Probabilidade de sucesso aumenta com o número de
noites no coro
Poucas noites perda das reservas de energia
50. Determinação do sexo
Ocorrência de machos e fêmeas como sexo heterogamético
Ancestral fêmeas heterogaméticas
51. Ciclos reprodutivos
Fotoperíodo estímulo da atividade gonadal resposta a
fatores como chuvas
Estações reprodutivas zonas temperadas
Maioria em épocas úmidas
Estação reprodutiva prolongada habitats não-sazonais
População se reproduz continuamente, mas não fêmeas
individuais
Maioria fêmeas ovos uma vez por ano
Poucas espécies com ciclo bianual algumas espécies
de Plethodontidae com cuidado parental prolongado
52. Modos de fertilização
Fertilização externa
Condição ancestral
Pode haver competição direta de esperma
Redução da competição defesa de sítios de oviposição, amplexo
Mais basal inguinal
Fertilização interna em anuros
Evolução independente
Ascaphus oviposição em grandes
corpos d’água
Eleutherodactylus coqui fêmea
prende o macho com as pernas
Bufonidae africanos posição modificada da cloaca
53. Modos de fertilização
Fertilização interna em salamandras
90% das espécies Salamandroidea
Espermatóforo produzido por glândulas cloacais
Esperma viável pode ser retido por meses separação
do acasalamento e da oviposição
Uso de sítios de oviposição mais protegidos
Evolução do cuidado parental de fêmeas
Côrte mais elaborada custo energético dos
espermatóforos
Potencial competição espermática direta
Fertilização interna em cecílias
Falodeu
Fluido que transporta o esperma glândulas
Müllerianas
54. Modos reprodutivos
Modo reprodutivo ancestral ovos aquáticos,
desenvolvimento larval, ausência de cuidado parental
Ovos com resistência limitada à dessecação
Saco vitelino única membrana extra-embrionária
Retenção de ovos
Ovovivíparos lecitotrofia
(reservas de vitelo)
Vivíparos matrotrofia
(secreções maternas)
Diferenças claramente delineadas
em anfíbios
55. Modos reprodutivos
Cecílias
80% das espécies estudadas são ovíparas
Larvas aquáticas ou desenvolvimento direto
Cuidado fêmeas
20% das espécies são vivíparas
Dermophis mexicanus gestação de 11 a 12 meses
Larvas com dentição fetal própria estruturas
epidérmicas
Famílias basais ovos terrestres, cuidado da fêmea,
larvas aquáticas
56. Modos reprodutivos
Salamandras
Maioria das espécies é ovípara
Tipos de modos reprodutivos
I. lagoas
II. riachos
III. ovos não-aquáticos
Ovos maiores em riachos do que em lagoas O2
Larvas maiores em riachos do que em lagoas tamanho das
presas
Ovos terrestres são ainda maiores menor perda de água
Larvas podem se mover para a água ou sofrer metamorfose
sem se alimentar
Plethodontini e Bolitoglossini sem estágio larval
1 espécie vivípara, 5 ou 6 ovovivíparas
59. Modos reprodutivos
Anuros
Grande diversidade
Oviposição em lagoas e pântanos ancestral
Mesmo habitat diferentes modos de oviposição
Água fria e bem oxigenada ovos em grandes grupos
compactos, com camada gelatinosa grossa
Água quente ou pouco oxigenada ovos pequenos,
ligados individualmente a plantas, em fileiras longas, ou
em filmes delgados na superfície da água
61. Modos reprodutivos
Anuros
Oviposição em poças ou em terra evoluiu várias vezes
Predação reduzida
Bromeliáceas, troncos, cascas
Pouco alimento e oxigênio girinos predadores e pulmões
surgem cedo
Ovos terrestres girinos levados à água por chuvas ou
inundações
Ovos na vegetação caem na água ao eclodir
Eliminação de estágio aquático girinos atróficos ou eclosão como
juvenis
63. Modos reprodutivos
Anuros
Cuidado parental mais comum é cuidado com os
ovos
Machos, fêmeas ou ambos
Centrolene tayrona Eleutherodactylus coqui
67. Modos reprodutivos
Anuros
Defesa, transporte e alimentação dos girinos
Transporte de juvenis
Desenvolvimento no corpo da mãe, fora do trato reprodutivo
Viviparidade
Sphenophryne cornuta Rheobatrachus
Gastrotheca ovifera
68. Desenvolvimento larval
Desenvolvimento larval de cecílias
Maioria sem estágio larval aquático
Se presente eclosão já com pulmões; linha lateral e
nadadeiras perdidas na metamorfose (exceto espécies
aquáticas)
Dentição larval similar à adulta
Desenvolvimento larval de salamandras
Similar na maioria das espécies
Larvas brânquias externas, nadadeiras, linha lateral,
dentição larval; 4 patas emergem pouco depois da
eclosão; carnívoras
Metamorfose pronunciada
69. Desenvolvimento larval
Desenvolvimento larval de anuros
Girinos se alimentam essencialmente de matéria em
suspensão
Maioria estritamente ou primariamente herbívora
Metamorfose mudanças morfológicas e fisiológicas
drásticas
Intestino, boca, pálpebras, pulmões, ossificação,
epitélio estratificado, patas
70. Metamorfose
80% das espécies de animais têm ciclos complexos
Metamorfose caráter basal em anfíbios
Anuros seleção de uma maior divergência morfológica
Exploração de recursos em mais de um ambiente
Girinos recursos abundantes sazonalmente em habitats
aquáticos
Mudança no nicho ecológico
Ecologia da metamorfose
Variação duração do período larval e tamanho na metamorfose
Duração seleção dependendo do ambiente
71. Metamorfose
Variação do crescimento e desenvolvimento dependente de densidade
Modelo de Wilbur-Collins
Tamanhos mínimo e máximo para que ocorra a metamorfose
Condições ruins tamanho mínimo; boas máximo
Condições ruins primeiras larvas a atingirem o mínimo sofrem
metamorfose menor competição máximo
Confirmado em experimentos
Plasticidade no crescimento e desenvolvimento
O período em que ocorre a metamorfose e o tamanho corporal não
respondem da mesma forma à disponibilidade de recursos
A duração do período larval é menos afetada
Plasticidade ambientes imprevisíveis (por exemplo, poças rasas)
72. Metamorfose
Controle hormonal da metamorfose e plasticidade no
desenvolvimento
Crescimento larval prolactina e outros hormônios da
pituitária
Diferenciação hormônios da tireóide
Hipotálamo hormônio liberador de corticotropina
(CRH) TSH hormônios da tireóide
CRH stress
73. Pedomorfose
Tipo de heterocronia retenção, em adultos, de
características que surgem antes no desenvolvimento em
uma espécie ancestral
Adaptação a novos ambientes
Bolitoglossa pés em forma de remos
Ambystoma tigrinum metamorfose
A. mexicanum (Axolotle) pedomórfica
Mudanças de nichos ecológicos
Recursos limitados poças, cavernas
Plasticidade variação intraespecífica
Diferenças ambientais e genéticas