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O GEMIDO DE RISPA
2 Samuel 21:01-11
Esses dias vi uma cena chocante no jornal de nossa cidade, a foto de
uma mãe agarrada ao seu filho já adulto que estava na praça querendo se
drogar, e a mãe apertava o seu corpo ao dela clamando: Meu filho, não se
acabe nas drogas, saia desse meio de destruição!
A atitude desesperadora de algumas mães me fez lembrar da vida de
Rispa, como mãe amorosa, e totalmente devotada a sua família. É sobre Rispa
que passarei a discorrer nessa mensagem.
A narrativa bíblica que fala da vida de Rispa, seu comportamento, sua
atitude frente às muitas lutas que passou na vida, demonstra que tipo de
mulher ela era.
►Rispa era uma mulher bonita que atraia os olhos de todos os homens
que passavam. Concubina (escrava) do Rei Saul, teve com ele dois filhos
Armoni e Mefibosete, eles foram criados no palácio real. Rispa conheceu a
glória de gerar dois príncipes e a viver sustentada e honrada pelas benesses,
promovida pelo reinado de Saul.
Mas um dia o rei Saul, pai de seus filhos é perseguido e morre. Começa na
vida de Rispa, o período de dificuldade, escassez, perdas, e fugas. Ela
experimentou o período de deserto e exploração.
☺Houve um tempo de fome que perdurou por três anos e atingiu Israel
durante a primeira metade do reinado de Davi, em Jerusalém. Acreditava-se
que esta calamidade aconteceu por causa de “Saul e da sua casa sanguinária.
Desrespeitando a aliança que havia entre Israel e os gibeonitas, onde Israel
deveria protegê-los, Saul matou os gibeonitas“. Os gibeonitas não eram
israelitas, mas o restante dos amorreus, que Saul perseguiu de dentro de
Israel. Então, o rei Davi consultou-os sobre como o grande mal que Saul
causou a eles poderia ser reparado..........
Então Rispa tomou seu lugar sobre a rocha de Gibeá, e por seis meses
observou os corpos suspensos de seus filhos, para impedi-los de ser devorado
pelas feras e aves de rapina, até serem finalmente levados para baixo e
enterrados por David (2 Samuel 21:13).
O AMOR DE UMA MÃE LEVADO AO EXTREMO
☻Rispa possuía como herança seus dois filhos. Deles nasceriam os
netos e sua posteridade seria concretizada. Mas um dia por ordem do rei Davi,
seus filhos foram sacrificados para que a maldição sobre Israel fosse extipada.
► Você pode imaginar essa cena: Armoni e Mefibosete, sendo levados pelos
guardas, e Rispa chorando e gritando pelos filhos. A morte estava
atravessando sua alma. Mas Rispa decide enfrentá-la, não abandonando seus
filhos no tempo que eles mais precisaram da presença da mãe.
2
☻Essa forma de lidar com as amarguras da vida nos faz lembrar Maria,
mãe de Jesus, quando muitos o abandonaram, ela estava presente, uma mãe
amorosa e sofredora ficou ao pé da cruz. João 19:25-27
Nunca desista de seus filhos eles precisam de você em todas as horas,
principalmente quando a vida apresenta suas dificuldades. (Isaias 49:15)
Ao ver seus filhos mortos, Rispa, em grande desespero tomou a decisão
de não abandonar seus corpos, pois sabia que em pouco tempo seriam
dilacerados pelas aves e pelas feras do campo. Ela pegou seu pano de saco e
montou vigília dia e noite, enxotando as bestas feras, protegendo assim os
corpos de seus filhos, mesmo quando em decomposição. Ela não se afastou.
Seis meses, se passaram, e Rispa, fraca, débil, sem tomar banho,
permanecia em sua vigília. Seu ato longe de causar desaprovação daquela
comunidade, trouxe um tempo de grande reflexão e comoção social.
►Rispa é o símbolo da mãe, amorosa, persistente, despojada, lutadora.
Que decide lutar até ao extremo, movida pelo amor de mãe, que quando sente
seus filhos arrancados de seus braços, decide lutar para protegê-los, mesmo
na morte, não se deixando vencer, nem dando prazer as bestas feras.
- Sua atitude é um exemplo às nações em expressão do amor sacrificial. Era
como se dissesse: por vocês meus filhos, jamais deixarei que as aves de
rapina consumam seus corpos ainda que estejam mortos.
►Quais são as aves de rapina que tentam destruir nossos filhos: Vícios
das drogas, prostituição, namoros libertinos, vida libertina, rebeldia, más
companhia. Etc.
►Infelizmente muitos pais abandonam seus filhos ainda vivos, deixando-
os para serem dilacerados pelas bestas feras desta vida. Uma vergonha! Mas
ainda a tempo de mudança de comportamento. II Cor 6:2 (ouvi-te em tempo e
socorre-te no dia da salvação, eis que agora e o tempo aceitável).
►As recompensas recebidas pelo amor ...
►O amor de Deus por nós é extremo ... Ele quer somente uma chance para
mudar sua vida, a vida de sua família. Ele que somente uma atitude...
Conclusão
Na maioria das vezes, nós não entendemos os desígnios de Deus.
Porque aqueles rapazes tiveram que ser sacrificados de forma tão desumana?
Porque o sacrifício de Jesus foi tão duro? Hoje, sabemos que havia propósitos
por detrás desses acontecimentos. E mesmo em grande tristeza, o amor pode
ser exaltado e conhecido. Muitas lições puderam ser tiradas deles e atitudes
puderam ser reexaminadas. A nação de Israel pode contemplar até que ponto
o amor de uma mãe pode ser medido e as nações puderam conhecer o amor
sem igual de Deus por essa humanidade, na morte salvadora de Jesus.

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47 o gemido de rispa

  • 1. 1 O GEMIDO DE RISPA 2 Samuel 21:01-11 Esses dias vi uma cena chocante no jornal de nossa cidade, a foto de uma mãe agarrada ao seu filho já adulto que estava na praça querendo se drogar, e a mãe apertava o seu corpo ao dela clamando: Meu filho, não se acabe nas drogas, saia desse meio de destruição! A atitude desesperadora de algumas mães me fez lembrar da vida de Rispa, como mãe amorosa, e totalmente devotada a sua família. É sobre Rispa que passarei a discorrer nessa mensagem. A narrativa bíblica que fala da vida de Rispa, seu comportamento, sua atitude frente às muitas lutas que passou na vida, demonstra que tipo de mulher ela era. ►Rispa era uma mulher bonita que atraia os olhos de todos os homens que passavam. Concubina (escrava) do Rei Saul, teve com ele dois filhos Armoni e Mefibosete, eles foram criados no palácio real. Rispa conheceu a glória de gerar dois príncipes e a viver sustentada e honrada pelas benesses, promovida pelo reinado de Saul. Mas um dia o rei Saul, pai de seus filhos é perseguido e morre. Começa na vida de Rispa, o período de dificuldade, escassez, perdas, e fugas. Ela experimentou o período de deserto e exploração. ☺Houve um tempo de fome que perdurou por três anos e atingiu Israel durante a primeira metade do reinado de Davi, em Jerusalém. Acreditava-se que esta calamidade aconteceu por causa de “Saul e da sua casa sanguinária. Desrespeitando a aliança que havia entre Israel e os gibeonitas, onde Israel deveria protegê-los, Saul matou os gibeonitas“. Os gibeonitas não eram israelitas, mas o restante dos amorreus, que Saul perseguiu de dentro de Israel. Então, o rei Davi consultou-os sobre como o grande mal que Saul causou a eles poderia ser reparado.......... Então Rispa tomou seu lugar sobre a rocha de Gibeá, e por seis meses observou os corpos suspensos de seus filhos, para impedi-los de ser devorado pelas feras e aves de rapina, até serem finalmente levados para baixo e enterrados por David (2 Samuel 21:13). O AMOR DE UMA MÃE LEVADO AO EXTREMO ☻Rispa possuía como herança seus dois filhos. Deles nasceriam os netos e sua posteridade seria concretizada. Mas um dia por ordem do rei Davi, seus filhos foram sacrificados para que a maldição sobre Israel fosse extipada. ► Você pode imaginar essa cena: Armoni e Mefibosete, sendo levados pelos guardas, e Rispa chorando e gritando pelos filhos. A morte estava atravessando sua alma. Mas Rispa decide enfrentá-la, não abandonando seus filhos no tempo que eles mais precisaram da presença da mãe.
  • 2. 2 ☻Essa forma de lidar com as amarguras da vida nos faz lembrar Maria, mãe de Jesus, quando muitos o abandonaram, ela estava presente, uma mãe amorosa e sofredora ficou ao pé da cruz. João 19:25-27 Nunca desista de seus filhos eles precisam de você em todas as horas, principalmente quando a vida apresenta suas dificuldades. (Isaias 49:15) Ao ver seus filhos mortos, Rispa, em grande desespero tomou a decisão de não abandonar seus corpos, pois sabia que em pouco tempo seriam dilacerados pelas aves e pelas feras do campo. Ela pegou seu pano de saco e montou vigília dia e noite, enxotando as bestas feras, protegendo assim os corpos de seus filhos, mesmo quando em decomposição. Ela não se afastou. Seis meses, se passaram, e Rispa, fraca, débil, sem tomar banho, permanecia em sua vigília. Seu ato longe de causar desaprovação daquela comunidade, trouxe um tempo de grande reflexão e comoção social. ►Rispa é o símbolo da mãe, amorosa, persistente, despojada, lutadora. Que decide lutar até ao extremo, movida pelo amor de mãe, que quando sente seus filhos arrancados de seus braços, decide lutar para protegê-los, mesmo na morte, não se deixando vencer, nem dando prazer as bestas feras. - Sua atitude é um exemplo às nações em expressão do amor sacrificial. Era como se dissesse: por vocês meus filhos, jamais deixarei que as aves de rapina consumam seus corpos ainda que estejam mortos. ►Quais são as aves de rapina que tentam destruir nossos filhos: Vícios das drogas, prostituição, namoros libertinos, vida libertina, rebeldia, más companhia. Etc. ►Infelizmente muitos pais abandonam seus filhos ainda vivos, deixando- os para serem dilacerados pelas bestas feras desta vida. Uma vergonha! Mas ainda a tempo de mudança de comportamento. II Cor 6:2 (ouvi-te em tempo e socorre-te no dia da salvação, eis que agora e o tempo aceitável). ►As recompensas recebidas pelo amor ... ►O amor de Deus por nós é extremo ... Ele quer somente uma chance para mudar sua vida, a vida de sua família. Ele que somente uma atitude... Conclusão Na maioria das vezes, nós não entendemos os desígnios de Deus. Porque aqueles rapazes tiveram que ser sacrificados de forma tão desumana? Porque o sacrifício de Jesus foi tão duro? Hoje, sabemos que havia propósitos por detrás desses acontecimentos. E mesmo em grande tristeza, o amor pode ser exaltado e conhecido. Muitas lições puderam ser tiradas deles e atitudes puderam ser reexaminadas. A nação de Israel pode contemplar até que ponto o amor de uma mãe pode ser medido e as nações puderam conhecer o amor sem igual de Deus por essa humanidade, na morte salvadora de Jesus.