1) A história de Ana, uma mulher estéril que orava fervorosamente a Deus por um filho. 2) Após receber uma palavra profética do sacerdote Eli, Ana demonstrou fé e desprendimento ao entregar seu filho Samuel ao serviço do Senhor. 3) A coragem de Ana de confiar em Deus e dedicar seu filho ao Senhor nos inspira a lançar nossas angústias diante dele e consagrar nossos filhos à obra de Deus.

2. IMAGEM DE CAPA:
Hannah-Family-child-mother-bible /
Image by Simon_Goodall via Pixabay
Acesso em: 28 de abr. de 2023
PALAVRAS-CHAVE:
Mulher inspiradora, posicionamento de fé, tragédia pessoal,
gerar filhos, autopiedade, memoriais, confiança,
murmuração, voto, nazireu, Eli, coragem, desprendimento.
TEXTOS BÍBLICOS ADICIONAIS:
2 Cr 7.14; 20.3; Lc 8.14; Gn 25.21; 1 Sm 12.23; Ed 8.21;
Sl 66.20; Dn 9.3; Mt 6.5-8,16-18; Mc 9.29; Pv 15.16;
30.15
CANTOR CRISTÃO:
432 – Avante com Deus
PERSONAGEM:
A esposa de Manoá:
mulher encorajadora
(Jz 13.22-23)

3. “Ana respondeu: ‘Não se trata
disso, meu senhor. Sou uma mulher
muito angustiada. Não bebi vinho
nem bebida fermentada; eu estava
derramando minha alma diante do
Senhor’.”
1 Samuel 1.15

4. CONHECER PERCEBER PRATICAR
A história de Ana,
sua luta pela
maternidade e sua
busca sincera pelo
Senhor.
A coragem de Ana,
que não vacilou
em entregar seu
filho Samuel,
consagrando-o ao
serviço do Senhor.
Temos medo de
consagrar nossos
filhos à obra do
Senhor? Não
confiamos no
cuidado de Deus?
Debata.

5. 1 Samuel
1.19-28

6. ● O nome Ana, no hebraico, significa “graça”,
“favor” (CHAMPLIN, 2001, p. 3784) e diz muito
sobre como Deus agiu em relação a essa mulher.
Ana era esposa do levita Elcana e a Bíblia nos
relata que ela era estéril.
● No texto áureo, vemos que Ana se apresenta a
Eli como alguém que estava “derramando sua
alma diante do Senhor”.

7. ● Essa atitude de Ana demonstra um
posicionamento de fé, uma mudança no curso
das reações que estava apresentando por anos
seguidos enquanto acompanhava seu marido
Elcana em peregrinação até Siló [...]
● O versículo 7 nos faz perceber que Ana tinha uma
fonte constante de estresse que parecia se
intensificar na ida até Siló [...] pois “ano após ano,
sempre que Ana subia à casa do Senhor, sua
rival a provocava e ela chorava e não comia”.

8. ● É importante lembrar que no contexto social em
que Ana vivia, a esterilidade era considerada uma
tragédia pessoal, uma vergonha.
● Uma mulher infértil, além de ser socialmente vista
como inferior, acabava dando “anuência” ao seu
marido para que tivesse outra mulher, a fim de
gerar filhos que perpetuassem o seu nome.
● Essa era a situação de Ana que, embora fosse a
esposa mais amada por Elcana, não pôde gerar
filhos, dando à sua rival oportunidade de lhe
provocar.

9. ● O comentarista Champlin (2001, p. 3784) infere
que “o favoritismo [de Elcana] provavelmente só
servia para agravar a atitude de Penina”.
● Conforme nos mostra o texto bíblico, esse
cenário se repetiu por anos (v.7), fazendo com
que Ana perdesse a alegria de ir adorar em Siló
(v.8). Até que um dia ela decidiu se levantar,
assumir o protagonismo de suas emoções, e
tomar uma decisão assertiva [...] e agir buscando
Aquele que, certamente, poderia intervir em seu
favor

10. ● O Salmo 127.3 diz que “os filhos são herança do
Senhor, uma recompensa que ele dá”. Ao
compreender que somente o Senhor poderia
mudar sua sorte, Ana age em fé.
● Essa mudança de posicionamento de Ana moveu
o céu e a mão de Deus. Assim, a que era estéril
tornou-se alegre e mãe de filhos (Sl 113.9).

11. ● O ato de Ana pode parecer simples, mas
certamente não é fácil mudar a forma como
reagimos a determinadas circunstâncias,
principalmente se essas reações acontecem com
uma determinada intensidade e com grande
frequência.
● Por outro lado, a ação de Ana requereu também
conhecimento sobre o seu Deus e reflexão sobre
quantas vezes Ele já havia agido no passado,
mudando a situação de outras mulheres que
vivenciaram o mesmo que ela [...]

12. Você percebe comportamentos
de autopiedade ou de
murmuração em sua vida?
O que é preciso fazer para
mudar?

13. ● No Antigo Testamento os votos eram comuns,
embora não fizessem parte das exigências da
Lei.
● O versículo 11 nos mostra que além de orar,
contando para Deus o motivo de sua angústia e
relatando seu ponto de vista sobre a situação que
estava vivendo, Ana faz um voto de renunciar o
motivo do seu pedido, isto é, dedicar ao Senhor o
filho que tanto queria.

14. ● O voto feito por Ana não foi uma tentativa de
barganhar com Deus, mas uma demonstração de
seu amor e sua confiança no Senhor.
● Após a sua oração, assim que Ana recebeu do
sacerdote Eli uma palavra profética [...] ela
“seguiu seu caminho, comeu, e seu rosto já não
estava mais abatido” (v.18).
● Sua oração e sua confiança em Deus fizeram
com que ela recebesse a palavra do profeta e
retornasse ao seu cotidiano sem mais
angústia em seu coração.

15. Ana fez um voto ao Senhor
dedicando a Ele o motivo de sua
oração.
Nossas orações e nossos votos são
para a glória de Deus ou motivados
por interesses próprios?

16. ● O clamor de Ana e a declaração de seu propósito
se uniram à necessidade do céu.
● Os capítulos subsequentes do livro de Samuel
mostrarão que os filhos de Eli, Hofni e Finéias,
que atuavam como sacerdotes, faziam o que era
mau perante o Senhor (1Sm 2.12) e, por isso,
“naqueles dias raramente o Senhor falava, e as
visões não eram frequentes” (1Sm 3.1). Assim, a
coragem de Ana foi também uma resposta do céu
à necessidade da nação.

17. ● A atitude de desprendimento de Ana ao entregar
o seu filho Samuel, após o desmame, para o
Senhor, revela não somente sua fé, mas também
nos ensina que os nossos filhos não devem ser
responsáveis por resolver carências do nosso
coração.
● Como vimos, filhos são herança do Senhor para
nós (Sl 127.3) e não há nada melhor do que
dedicarmos a herança que nos foi entregue
Àquele que nos confiou.

18. Temos tido o mesmo
desprendimento de Ana
consagrando nossos filhos e
filhas ao Senhor?
Que tal orar para que eles
sejam instrumentos de Deus
para esta geração?

19. A história de Ana nos desafia hoje a lançar
diante de Deus toda a nossa angústia e
ansiedade em relação a nós mesmos ou
nossos filhos, crendo que Ele tem sempre
uma resposta graciosa, o melhor para nós.
Ana também nos inspira a ensinar nossos
filhos a amar ao Senhor por meio de
atitudes e da dedicação do nosso coração;
não apenas por palavras.

20. Por fim, Ana nos desafia a orar
pedindo a Deus que realize os sonhos
dEle através dos nossos filhos, e não
os nossos próprios sonhos.