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          SEMENTE

       FRANCISCO CANDIDO XAVIER
                     EMMANUEL


              IDE
Sumário
   Comparação
   Capítulos I a XL - Pensamentos de Emmanuel

                          Comparação

   Este livro é comparável à semente pequenina, mas a semente
pequenina, é a base da floresta.
                                                   Emmanuel

                                                   Uberaba
                                     12 de Novembro de 1992

                                I

   As almas essência são semelhantes às plantas no solo do
mundo.
   Observa, desse modo, o que produzes.

                               II

   Não vales afirmar sem exemplo, nem sonhar sem trabalho.

                               III

    Não é tanto a dádiva de tua abastança ou o valor de tua
cultura que importam no serviço de elevação e o aprimoramento
da paisagem que te rodeia.
    É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti
mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir,
porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele
sentimento, no vasto campo da vida.

                               IV

    Penúria e riqueza, na essência, não constam dos elementos
que possuímos, mas do sentimento que nos possui.

                                V

   Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes,
com segurança, sobre a felicidade que procuras.

                               VI

    Quanto puderes, mantém-te no grupo doméstico do
Evangelho. A grande lavoura, no campo enorme, não prescinde
do viveiro minúsculo para as sementes.

                               VII

   Cada dia, na terra a vida se nos recomeça no coração.

                               VIII

   A mundo e a materialização do pensamento divino e a
Natureza e o trono da sabedoria sem palavras em que as Leis do
Senhor se manifestam

                               IX

   Geralmente, todos os nossos adversários, na essência, são
nossos instrutores.

                                 X

    Não precisamos remontar a existências passadas para sondar
a nossa cultura de desequilíbrio e sofrimento.
    Basta analisar as nossas tendências e escolhas na
peregrinação de cada dia.

                                XI

    Não permitas que o dinheiro te tome o coração, usando-te a
existência, qual despótico senhor e sim conduzamo-lo, através
da utilidade, do entendimento, da beneficência e cooperação no
bem.

                                XII

   A pobreza é mera ficção.
   Todos temos algo.
   Todo podemos auxiliar.
   Todos podemos servir.
   E consoante a palavra do Mestre, "o maior na vida será
sempre
   aquele que se fizer o devotado servidor de todos."

                               XIII

    Ninguém se elevará para Deus, humilhando ou perturbando,
no campo infeliz da discórdia e da crueldade, ainda mesmo que
o nome do Senhor lhes marque a visitação e lhes cintile na boca.
XIV

    Cada pessoa que te busca é alguém que regressa de longe
para auxiliar-te na edificação da felicidade ou para auxiliar-te no
aprimoramento interior que necessitas desenvolver.

                                 XV

    Moléstias do corpo e impedimentos do sangue, mutilações e
defeitos, inquietações e deformidades, fobias complexas e
deficiências inúmeras constituem pontos de corrigenda do nosso
passado que hoje nos restauram à frente do futuro.

                                 XVI

   Observa.
   Nunca sabemos se a nossa humildade vive emoldurada no
orgulho e nunca podemos precisar até que ponto caminha a
nossa caridade sem o travão do egoísmo.

                                XVII

    Enquanto alimentarmos o mal em nossos pensamentos,
palavras e ações, estaremos sob os choques de retorno das
nossas próprias criações dentro da vida.

                                XVIII

    À maneira do martelo que, tangendo a pedra, acaba
aperfeiçoando-lhe os contornos ou Salientando-lhe a beleza,
aquele que se coloca em oposição à nossa maneira de crer, sentir
ou pensar, freqüentemente é fator de estímulo à elevação de
nossos dotes pessoais.

                              XIX

   A Justiça edifica a penitenciária.
   O amor levanta a escola.
   A Justiça tece o grilhão.
   O amor traz a bênção.
   Quem fere a outrem encarcera-se nas conseqüências da
própria atitude.
    Quem auxilia adquire o tesouro da simpatia.
   Quem perdoa eleva-se.
   Quem se vinga desce aos despenhadeiros da sombra.

                              XX

   Não é a beleza da forma que cria o fel do desencanto.
   E a vaidade com que a malbaratamos no desequilíbrio.

                              XXI

    Quem será mais rico de verdadeira felicidade: o homem que
agoniza sobre um monte de ouro ou aquele que pode respirar os
perfumes do vale, entre a paz do trabalho e a misericórdia da
luz?
                              XXII

                        Trabalha e vive.
XXIII

    Não é a dádiva de tua abastança ou o valor da tua cultura
que mais importam no serviço de elevação e aprimoramento da
paisagem que te rodeia.
    É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti
mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir,
porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele
sentimento no vasto caminho humano.

                             XXIV

    Auxiliar aos outros é recomendação do Céu e, em razão
disso, auxiliemos sempre, seja amparando a um companheiro
infeliz, protegendo uma fonte ameaçada pela secura ou
plantando uma árvore benfeitora que amanhã falará por nós à
margem do caminho.

                             XXV

    Não te demores no prazer que hoje te suscita apenas
gargalhadas para cerrar-se amanhã em amargosa penitência.
     Procuremos a felicidade com Jesus que ainda não está
completamente neste mundo, para que este mundo se levante
para a felicidade perfeita.

                             XXVI

    Ser grande à frente dos homens é sempre fácil.
    A astúcia consegue semelhante fantasia sem qualquer
obstáculo.
Mas ser pequenino, diante das criaturas para servirmos
realmente - aos interesses do Senhor, junto da Humanidade, é
trabalho de raros.

                             XXVII

   Há ricos que são maravilhosamente pobres de avareza e
encontramos pobres que são lamentavelmente ricos de sovinice.

                             XVIII

    Quem deseje avançar para a Luz, aprenda a desculpar,
infinitamente, porque o Céu da liberdade ou o inferno da
condenação residem, na intimidade de nossa própria
consciência.

                             XXIX

    Todos enxergam alguma coisa na vida comum, entretanto
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                             XXX

              A língua revela o conteúdo do coração

                             XXXI

    Hoje teremos colaborado menos no serviço do bem, no
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    Quase sempre, cada sofrimento é uma sombra que
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                             XXXIII

   Se complacente e usa a misericórdia para que a Paz Divina
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   Nem sempre o corpo será uma cruz para a regeneração da
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                             XXXVI

    A caridade legítima jamais aparece concorrendo aos títulos
da gratidão, nunca reclama, não se ensoberbece, não persegue,
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XXXVII

    Muitos se elevam à grande altura nos domínios da posse
efêmera, abusando da terra e do metal que a vida lhes oferece,
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                              XVIII

     O sovina da fortuna amoedada retém pedras, metais e papéis
de valor convencional que a vida substitui na provisão de
recursos à comunidade, mas o sovina da alma retém a fonte da
felicidade e da paz, da esperança e do bom animo que constitui
alimento indispensável à própria vida.
     O primeiro teme gastar bagatelas e arroja-se à enfermidade
e à fome.
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que se enriquece e suscita a incompreensão ao redor dos
próprios passos.

                             XXXIX

    As dores que recebemos são a colheita dos espinhos que
arremessamos

                               XL

    Não desconhecemos que na base do dinheiro é que se fazem
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Semente pequenina, base da floresta

  • 1. www.autoresespiritasclassicos.com SEMENTE FRANCISCO CANDIDO XAVIER EMMANUEL IDE
  • 2. Sumário Comparação Capítulos I a XL - Pensamentos de Emmanuel Comparação Este livro é comparável à semente pequenina, mas a semente pequenina, é a base da floresta. Emmanuel Uberaba 12 de Novembro de 1992 I As almas essência são semelhantes às plantas no solo do mundo. Observa, desse modo, o que produzes. II Não vales afirmar sem exemplo, nem sonhar sem trabalho. III Não é tanto a dádiva de tua abastança ou o valor de tua cultura que importam no serviço de elevação e o aprimoramento da paisagem que te rodeia. É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir, porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele
  • 3. sentimento, no vasto campo da vida. IV Penúria e riqueza, na essência, não constam dos elementos que possuímos, mas do sentimento que nos possui. V Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras. VI Quanto puderes, mantém-te no grupo doméstico do Evangelho. A grande lavoura, no campo enorme, não prescinde do viveiro minúsculo para as sementes. VII Cada dia, na terra a vida se nos recomeça no coração. VIII A mundo e a materialização do pensamento divino e a Natureza e o trono da sabedoria sem palavras em que as Leis do Senhor se manifestam IX Geralmente, todos os nossos adversários, na essência, são
  • 4. nossos instrutores. X Não precisamos remontar a existências passadas para sondar a nossa cultura de desequilíbrio e sofrimento. Basta analisar as nossas tendências e escolhas na peregrinação de cada dia. XI Não permitas que o dinheiro te tome o coração, usando-te a existência, qual despótico senhor e sim conduzamo-lo, através da utilidade, do entendimento, da beneficência e cooperação no bem. XII A pobreza é mera ficção. Todos temos algo. Todo podemos auxiliar. Todos podemos servir. E consoante a palavra do Mestre, "o maior na vida será sempre aquele que se fizer o devotado servidor de todos." XIII Ninguém se elevará para Deus, humilhando ou perturbando, no campo infeliz da discórdia e da crueldade, ainda mesmo que o nome do Senhor lhes marque a visitação e lhes cintile na boca.
  • 5. XIV Cada pessoa que te busca é alguém que regressa de longe para auxiliar-te na edificação da felicidade ou para auxiliar-te no aprimoramento interior que necessitas desenvolver. XV Moléstias do corpo e impedimentos do sangue, mutilações e defeitos, inquietações e deformidades, fobias complexas e deficiências inúmeras constituem pontos de corrigenda do nosso passado que hoje nos restauram à frente do futuro. XVI Observa. Nunca sabemos se a nossa humildade vive emoldurada no orgulho e nunca podemos precisar até que ponto caminha a nossa caridade sem o travão do egoísmo. XVII Enquanto alimentarmos o mal em nossos pensamentos, palavras e ações, estaremos sob os choques de retorno das nossas próprias criações dentro da vida. XVIII À maneira do martelo que, tangendo a pedra, acaba aperfeiçoando-lhe os contornos ou Salientando-lhe a beleza, aquele que se coloca em oposição à nossa maneira de crer, sentir
  • 6. ou pensar, freqüentemente é fator de estímulo à elevação de nossos dotes pessoais. XIX A Justiça edifica a penitenciária. O amor levanta a escola. A Justiça tece o grilhão. O amor traz a bênção. Quem fere a outrem encarcera-se nas conseqüências da própria atitude. Quem auxilia adquire o tesouro da simpatia. Quem perdoa eleva-se. Quem se vinga desce aos despenhadeiros da sombra. XX Não é a beleza da forma que cria o fel do desencanto. E a vaidade com que a malbaratamos no desequilíbrio. XXI Quem será mais rico de verdadeira felicidade: o homem que agoniza sobre um monte de ouro ou aquele que pode respirar os perfumes do vale, entre a paz do trabalho e a misericórdia da luz? XXII Trabalha e vive.
  • 7. XXIII Não é a dádiva de tua abastança ou o valor da tua cultura que mais importam no serviço de elevação e aprimoramento da paisagem que te rodeia. É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir, porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele sentimento no vasto caminho humano. XXIV Auxiliar aos outros é recomendação do Céu e, em razão disso, auxiliemos sempre, seja amparando a um companheiro infeliz, protegendo uma fonte ameaçada pela secura ou plantando uma árvore benfeitora que amanhã falará por nós à margem do caminho. XXV Não te demores no prazer que hoje te suscita apenas gargalhadas para cerrar-se amanhã em amargosa penitência. Procuremos a felicidade com Jesus que ainda não está completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a felicidade perfeita. XXVI Ser grande à frente dos homens é sempre fácil. A astúcia consegue semelhante fantasia sem qualquer obstáculo.
  • 8. Mas ser pequenino, diante das criaturas para servirmos realmente - aos interesses do Senhor, junto da Humanidade, é trabalho de raros. XXVII Há ricos que são maravilhosamente pobres de avareza e encontramos pobres que são lamentavelmente ricos de sovinice. XVIII Quem deseje avançar para a Luz, aprenda a desculpar, infinitamente, porque o Céu da liberdade ou o inferno da condenação residem, na intimidade de nossa própria consciência. XXIX Todos enxergam alguma coisa na vida comum, entretanto raros sabem ver. XXX A língua revela o conteúdo do coração XXXI Hoje teremos colaborado menos no serviço do bem, no entanto, reconhecendo isso, amanhã ser-nos-á possível fazer mais.
  • 9. XXXII Quase sempre, cada sofrimento é uma sombra que estendeste no passado e que volta ao presente, a fim de que a transformes em luz. XXXIII Se complacente e usa a misericórdia para que a Paz Divina permaneça contigo, a maneira de Luiz que te guarde hoje e sempre. XXXIV Para saber pedir com segurança, é imprescindível saber dar. XXXV Nem sempre o corpo será uma cruz para a regeneração da alma. Na maioria das circunstâncias é a ferramenta com que o Espírito pode talhar os mais altos destinos. XXXVI A caridade legítima jamais aparece concorrendo aos títulos da gratidão, nunca reclama, não se ensoberbece, não persegue, não se lastima, não odeia e nunca desencoraja a ninguém.
  • 10. XXXVII Muitos se elevam à grande altura nos domínios da posse efêmera, abusando da terra e do metal que a vida lhes oferece, por algum tempo, e acabam caídos, gritando por socorro, nos escombros das próprias ilusões. XVIII O sovina da fortuna amoedada retém pedras, metais e papéis de valor convencional que a vida substitui na provisão de recursos à comunidade, mas o sovina da alma retém a fonte da felicidade e da paz, da esperança e do bom animo que constitui alimento indispensável à própria vida. O primeiro teme gastar bagatelas e arroja-se à enfermidade e à fome. O segundo receia difundir os conhecimentos superiores de que se enriquece e suscita a incompreensão ao redor dos próprios passos. XXXIX As dores que recebemos são a colheita dos espinhos que arremessamos XL Não desconhecemos que na base do dinheiro é que se fazem os aviões e os arranha-céus, entretanto, é igualmente com ele que se consegue o lençol para o doente desamparado ou a xícara de leite para a criança desvalida.