O documento discute três concepções de liberdade ao longo da história: 1) libertarismo, segundo Aristóteles liberdade é autodeterminação e não se opõe à lei; 2) determinismo, Schopenhauer acreditava que o homem pode fazer o que quer mas não pode querer o que quer; 3) dialética, a próxima aula discutirá esta concepção.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Três Concepções de Liberdade: Libertarismo, Determinismo e Dialética
1.
2. Três concepções de liberdade
Filosofia – 3ª Série – Ensino Médio
Professora Maria Fernanda Degan
3. Relacionar liberdade à política por meio da mediação do conceito de
democracia.
Conteúdo: Três concepções de liberdade:
libertarismo, determinismo e dialética – Parte 1.
Habilidade
4. “As palavras fundamentais são históricas. […] Elas são agora e
continuarão sendo futuramente fundadoras de história, sempre a cada
vez segundo a interpretação que predomina [em sua época].
Três concepções de liberdade
A historicidade assim compreendida das palavras
fundamentais é uma das coisas que precisam ser
necessariamente atentadas em meio ao pensamento
interessado em pensar através de tais palavras.”
(HEIDEGGER, Martin. Nietzsche. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2007. v. 1-2)
Verdade, Beleza, Ser, Conhecimento, História,
Liberdade.
7. 384 a.C.-322 a.C.
Eleutheria, Enkrateia e Autarkéia
• Ética a Nicômaco (livro III)
• A metafísica
• Liberdade enquanto autodeterminação
• Os problemas do voluntário x involuntário
e da deliberação
• O que é agir na ignorância e agir por
ignorância?
Liberdade não se opõe à lei, não é limitada
por ela: é espaço aberto à práxis do
homem, ao “ser para si”.
CONFERIR TAMBÉM:
Santo Agostinho e Sartre
Domínio Público. Wikimedia
Commons. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Aristotle_Altemps_Inv8575.jpg
Aristóteles
Aristóteles. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles
8. “O homem é livre para fazer o que quer, mas não
para querer o que quer.” (O mundo como vontade e
como representação, 1819)
- O livre-arbítrio (1839) – recusa do livre-arbítrio e
teoria do caráter inteligível
“Eu não acredito no livre-arbítrio. As palavras de
Schopenhauer: ‘O homem pode fazer o que quer,
mas não pode querer o que quer’, vem me
acompanhando em todas as situações, em toda a
minha vida, e me reconciliam com as ações dos
outros, mesmo que isto seja bastante doloroso para
mim. Esta consciência da falta de livre-arbítrio me
impede de me levar e os meus colegas tão a sério
pelas ações e decisões como indivíduos, e de perder
a paciência.” (EINSTEIN, Meu credo, 1932)
CONFERIR TAMBÉM:
SPINOZA
Jacob Seib.
Domínio público. Wikimedia
Commons, Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Schopenhauer_1852.jpg
Arthur Schopenhauer (1788-1860)
https://www.einstein-website.de/z_biography/credo.html - traduzido por: Maria Fernanda Degan Bocofoli
Schopenhauer. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer