O livro descreve a revista Realidade dos anos 1960 no Brasil, que revolucionou o jornalismo brasileiro ao adotar um estilo de reportagem literária e impressionista ao invés do jornalismo objetivo. A revista discutia temas controvertidos da época de forma aberta e progressista. Embora o autor conclua que aquele estilo específico de jornalismo foi produto de sua época, o resumo argumenta que versões desse jornalismo ainda podem existir hoje.
O documento discute a produção literária e jornalística de Maria Archer, uma escritora portuguesa que viveu exilada no Brasil de 1955 a 1979. Ela escreveu artigos para jornais brasileiros como O Estado de São Paulo criticando o regime de Salazar em Portugal. Sua obra buscava aproximar as culturas luso-brasileira e africana, destacando as conexões históricas entre os continentes através da língua portuguesa.
O artigo discute a trajetória do jornalismo cultural em Fortaleza, descrevendo como as reuniões sob as mangueiras da cidade eram espaços para o lazer, debate de ideias e especulações que antecipavam a função de um jornalismo de opinião. Também contextualiza historicamente como a cidade de 19 mil habitantes no século XIX evoluiu para um polo cultural reconhecido atualmente, apesar das limitações no planejamento urbano. Por fim, reflete sobre os desafios atuais do jornalismo cultural em dar voz a
O documento descreve as atividades do Quarto Festival Sul-Americano de Cultura Árabe (Saca) que está ocorrendo na Escola Estadual Comendador Miguel Maluhy até o final de abril, incluindo exposições, poesias, filmes e debates sobre a cultura e literatura árabe e suas conexões com a América do Sul.
Gênero e Revolução Cubana: reflexões sobre as relações de gênero no Exército ...Erica Melo
O presente artigo visa identificar algumas pistas para a percepção da relação de gênero no interior do Exército Rebelde Cubano. Para tanto, busca analisar discursos de revolucionários e de revolucionárias que atuaram na guerrilha cubana e o modo como eles deixam entrever elementos que nos ajudam a perceber as relações assimétricas de gênero presentes no interior da guerrilha cubana.
O documento apresenta a biografia acadêmica de José Ribeiro do Nascimento Neto, professor que ministrará a disciplina sobre cidades no Brasil. Também resume 13 artigos sobre cidades brasileiras, incluindo Teresina, abordando temas como modernização, periferia e representações sociais. Por fim, indica fontes como crônicas e jornais que serão utilizadas para analisar o desenvolvimento de Teresina entre 1940-1980.
O documento discute a importância de se dar visibilidade a pessoas anônimas no jornalismo literário. Aponta que cada pessoa carrega em si a condição humana em sua integralidade e que o cotidiano revela os pensamentos e comportamentos que influenciam a humanidade. Defende que o foco não deve ser apenas em celebridades, mas também em quem vive nas margens da sociedade e na periferia dos acontecimentos históricos.
A COMPLEXIDADE HISTÓRICA, SOCIAL E CULTURAL DOS QUADRINHOS AMERICANOS NO BRASILTIAGO LIMA SILVA
O capítulo a ser resenhado tem como autoria Naumim Aizen, pesquisador e estudioso de histórias em quadrinhos, e foi um dos diretores da Editora Brasil América, escritor de livros infantis como o premiado “Era uma vez duas avós” e publicou textos sobre quadrinhos em diversos livros, como um sobre onomatopéias, em Shazam, de Álvaro de Moya . A obra foi uma iniciativa da Biblioteca Nacional e busca a valorização das histórias em quadrinhos (HQ), com o mesmo peso e valor de qualquer outro produto literário, visando expor que a mesma é contra todos os tipos de preconceitos existentes, no que diz respeito a manifestações culturais. Essa iniciativa faz-se muito necessária, pois o mundo de conhecimentos trazidos por este gênero literário é algo relevante a ser estudado. Chega a ser incompreensível o descaso que se tem do acervo cultural e histórico vivente nas HQ.
1) O professor Everaldo de Oliveira defende que existem ditaduras camufladas e formas sutis de controle social em supostas democracias.
2) Ele acredita que Brasil e países da América Latina compartilham uma cultura e problemas sociais e econômicos semelhantes, apesar das diferenças históricas.
3) Seu livro "A Revolução Boliviana" analisa a importante revolução boliviana de 1952 que mostrou a capacidade do povo boliviano de criar uma nova perspectiva para o país depois de
O documento discute a produção literária e jornalística de Maria Archer, uma escritora portuguesa que viveu exilada no Brasil de 1955 a 1979. Ela escreveu artigos para jornais brasileiros como O Estado de São Paulo criticando o regime de Salazar em Portugal. Sua obra buscava aproximar as culturas luso-brasileira e africana, destacando as conexões históricas entre os continentes através da língua portuguesa.
O artigo discute a trajetória do jornalismo cultural em Fortaleza, descrevendo como as reuniões sob as mangueiras da cidade eram espaços para o lazer, debate de ideias e especulações que antecipavam a função de um jornalismo de opinião. Também contextualiza historicamente como a cidade de 19 mil habitantes no século XIX evoluiu para um polo cultural reconhecido atualmente, apesar das limitações no planejamento urbano. Por fim, reflete sobre os desafios atuais do jornalismo cultural em dar voz a
O documento descreve as atividades do Quarto Festival Sul-Americano de Cultura Árabe (Saca) que está ocorrendo na Escola Estadual Comendador Miguel Maluhy até o final de abril, incluindo exposições, poesias, filmes e debates sobre a cultura e literatura árabe e suas conexões com a América do Sul.
Gênero e Revolução Cubana: reflexões sobre as relações de gênero no Exército ...Erica Melo
O presente artigo visa identificar algumas pistas para a percepção da relação de gênero no interior do Exército Rebelde Cubano. Para tanto, busca analisar discursos de revolucionários e de revolucionárias que atuaram na guerrilha cubana e o modo como eles deixam entrever elementos que nos ajudam a perceber as relações assimétricas de gênero presentes no interior da guerrilha cubana.
O documento apresenta a biografia acadêmica de José Ribeiro do Nascimento Neto, professor que ministrará a disciplina sobre cidades no Brasil. Também resume 13 artigos sobre cidades brasileiras, incluindo Teresina, abordando temas como modernização, periferia e representações sociais. Por fim, indica fontes como crônicas e jornais que serão utilizadas para analisar o desenvolvimento de Teresina entre 1940-1980.
O documento discute a importância de se dar visibilidade a pessoas anônimas no jornalismo literário. Aponta que cada pessoa carrega em si a condição humana em sua integralidade e que o cotidiano revela os pensamentos e comportamentos que influenciam a humanidade. Defende que o foco não deve ser apenas em celebridades, mas também em quem vive nas margens da sociedade e na periferia dos acontecimentos históricos.
A COMPLEXIDADE HISTÓRICA, SOCIAL E CULTURAL DOS QUADRINHOS AMERICANOS NO BRASILTIAGO LIMA SILVA
O capítulo a ser resenhado tem como autoria Naumim Aizen, pesquisador e estudioso de histórias em quadrinhos, e foi um dos diretores da Editora Brasil América, escritor de livros infantis como o premiado “Era uma vez duas avós” e publicou textos sobre quadrinhos em diversos livros, como um sobre onomatopéias, em Shazam, de Álvaro de Moya . A obra foi uma iniciativa da Biblioteca Nacional e busca a valorização das histórias em quadrinhos (HQ), com o mesmo peso e valor de qualquer outro produto literário, visando expor que a mesma é contra todos os tipos de preconceitos existentes, no que diz respeito a manifestações culturais. Essa iniciativa faz-se muito necessária, pois o mundo de conhecimentos trazidos por este gênero literário é algo relevante a ser estudado. Chega a ser incompreensível o descaso que se tem do acervo cultural e histórico vivente nas HQ.
1) O professor Everaldo de Oliveira defende que existem ditaduras camufladas e formas sutis de controle social em supostas democracias.
2) Ele acredita que Brasil e países da América Latina compartilham uma cultura e problemas sociais e econômicos semelhantes, apesar das diferenças históricas.
3) Seu livro "A Revolução Boliviana" analisa a importante revolução boliviana de 1952 que mostrou a capacidade do povo boliviano de criar uma nova perspectiva para o país depois de
O documento resume o livro "Vida e Morte do Bandeirante", de Alcantara Machado, que estudou inventários de 1578 a 1700 para reconstituir a vida cotidiana dos paulistas do século XVII. O autor mostra que os bandeirantes eram pobres, analfabetos e viviam em constante luta contra dificuldades, contrariando a visão romântica de Oliveira Viana. A obra contribuiu para o estudo da história social brasileira com base em documentos culturais.
1. Alcântara Machado retratou a cidade de São Paulo no início do século XX, especialmente os bairros de Brás, Bexiga e Barra Funda, onde muitos imigrantes italianos se instalaram.
2. Sua obra "Brás, Bexiga e Barra Funda" captou as imagens da cidade em transformação e do cotidiano dos imigrantes, contribuindo para a renovação da linguagem literária brasileira.
3. O autor utilizou uma linguagem realista e divertida para retratar a vida dos imigr
Pronto de leandro gomes de barros a rodolfo coelhoatodeler
Este documento discute a literatura de cordel no Brasil, especificamente o poeta Rodolfo Coelho Cavalcante. Primeiramente, aborda a cultura popular e como ela é frequentemente menosprezada em relação à cultura erudita. Em seguida, fornece um breve histórico do cordel no Brasil desde Leandro Gomes de Barros. Por fim, introduz o poeta Rodolfo Coelho Cavalcante como o foco do estudo.
1) O documento propõe analisar a história da alimentação na cidade de São Paulo entre 1920-1950, período de intensa urbanização da cidade.
2) Apesar da abundância de fontes, poucos estudos abordaram o tema, representando uma lacuna historiográfica.
3) O autor defende uma abordagem multidisciplinar da história da alimentação, incorporando perspectivas de história social, saúde pública e memória cultural.
1. O documento analisa a obra literária "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, contextualizando o autor e a época.
2. Graciliano Ramos nasceu no Nordeste brasileiro no início do século XX e publicou "Vidas Secas" em 1938, retratando de forma realista a dura vida dos retirantes nordestinos.
3. A obra contribuiu para o estilo literário da época, marcado por uma abordagem social e regionalista comprometida com retratar as mazelas sociais do Brasil.
Este documento resume um artigo sobre as relações de poder entre os gêneros nos anos 1929-1949, analisadas através de anúncios de eletrodomésticos na Revista do Globo. O artigo descreve a Revista do Globo, sua leitora-alvo e como a publicidade de eletrodomésticos evoluiu nas décadas de 1930 e 1940, analisando três anúncios selecionados.
José d'assunção barros o campo da história - historiografia - fichamentoJorge Freitas
1. O documento discute as diversas especialidades e abordagens da historiografia moderna, que se tornou altamente fragmentada. Isso inclui a hiperespecialização dos historiadores e a divisão da história em "migalhas".
2. O autor critica a hiperespecialização excessiva que impede os historiadores de considerar outros pontos de vista e dimensões da história. Ele argumenta que os historiadores devem ter conhecimento de todas as abordagens para evitar uma visão limitada.
3. As seções do livro discutem
Este documento discute a importância de se basear em fontes históricas confiáveis ao invés de conjecturas, e descreve João Ramalho como uma figura central na fundação de Santo André e São Paulo, estabelecendo a ordem social e jurídica nos primórdios da colonização portuguesa no planalto paulista.
O documento resume e analisa os filmes indicados pelo vestibular da UPE, divididos em três grupos: 1) filmes que retratam o Brasil e a América Latina, como Caramuru e Carlota Joaquina; 2) adaptações de obras literárias, como O Nome da Rosa e A Hora da Estrela; 3) filmes que valorizam a literatura, como Sociedade dos Poetas Mortos e Meia-Noite em Paris. O texto discute os temas, personagens e períodos históricos abordados em cada filme, bem
1) O artigo analisa os movimentos sócio-culturais dos anos 1960-1970 no Brasil, como o CPC e o Teatro de Arena, que buscavam promover uma cultura nacional-popular e conscientizar o povo contra a ditadura militar e o imperialismo.
2) Estes movimentos estavam vinculados a ideais políticos de esquerda e visavam resgatar as raízes culturais brasileiras contra a influência estrangeira, notadamente dos EUA.
3) Apesar da repressão após o golpe de 1964,
O documento analisa a história da Vila de Cabeças, Bahia de 1920 a 1962, quando se tornou a cidade de Governador Mangabeira. Discute o apogeu econômico da Vila com o beneficiamento de tabaco e a importância política do Coronel João Altino da Fonseca. Também explora a origem do nome "Cabeças" e o contexto histórico do Recôncavo Baiano como região produtora de tabaco.
Este documento analisa os primeiros jornais femininos e feministas no Brasil no século XIX. Discute o cenário cultural e educacional da época, quando a educação das mulheres era limitada e elas eram vistas como inferiores. Também apresenta as principais publicações femininas da época e como elas começaram a defender os direitos das mulheres e servir como veículo para a expressão literária feminina.
Albuquerque 2408 enredos da tradição a invençãoDany Pereira
O Nordeste surgiu no início do século XX como uma nova região construída historicamente através de práticas e discursos dispersos. Sua fundação se deu sob o signo da saudade e da tradição para reagir à perda de espaços políticos e econômicos por grupos tradicionais. O Nordeste foi inventado como uma totalidade cultural e política para defender a dominação regional ameaçada pelas forças da nação.
Este documento discute aspectos socioculturais e econômicos do povo indígena Mura na região de Manaus no Amazonas. Ele descreve a organização social e econômica da Aldeia Lago da Josefa, incluindo suas práticas agrícolas e potencial de comercialização. Também analisa a história de resistência dos Mura contra os colonizadores portugueses e os processos de afirmação étnica e organização sociocultural que ocorrem atualmente entre esse povo.
Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao l...iicabrasil
Apresentamos aos leitores – especialmente aos militantes camponeses, aos interessados e aos estudiosos da questão camponesa no Brasil – uma obra que é o resultado de um fantástico esforço intelectual e coletivo. A elaboração da História Social do Campesinato no Brasil envolveu grande número de estudiosos e pesquisadores dos mais variados pontos do país, num esforço conjunto, planejado e articulado, que resulta agora na publicação de dez volumes retratando parte da história, resistências, lutas, expressões, diversidades, utopias, teorias explicativas, enfi m, as várias faces e a trajetória histórica do campesinato brasileiro. A idéia de organizar uma História Social do Campesinato no Brasil afl orou no fi m de 2003, durante os estudos e os debates para a elaboração de estratégias de desenvolvimento do campesinato no Brasil que vinham sendo realizados desde meados desse ano por iniciativa do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), com envolvimento, em seguida, da Via Campesina Brasil, composta, além de pelo próprio MPA, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pela Pastoral da Juventude Rural (PJR), pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab).
Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao l...iicabrasil
O livro desnuda a antigüidade dos conflitos no campo. A documentação é escassa, mas suficiente para evidenciar que as disputas pela terra ou a submissão aos povoadores eram muitas vezes resolvidas pela violência física. Os embates não se resumiam a expulsões, mas incluíam diversos tipos de pagamento dos camponeses em dinheiro ou em espécie. Os estudos reunidos sobre o período colonial e o Império são faces mais visíveis de uma história social do campesinato do século XIX. Revelam as estratégias e as concepções de direitos em uma sociedade marcada pela escravidão. Com o fim desta, coube aos trabalhadores do campo um papel fundamental na construção do mercado interno brasileiro. Há ainda textos sobre os primeiros trinta anos da história republicana. É possível encontrar no período tanto as concepções de justiça dos lavradores como suas manifestações coletivas de rebeldia.
O documento discute como a história do Brasil é geralmente ensinada de forma conservadora, focando nos brancos vencedores e ignorando contradições e conflitos. Também aponta que as novas abordagens encontram dificuldades para serem transmitidas, e defende repensar como conceber, escrever e divulgar a história do país.
O documento descreve um seminário sobre livros e história editorial no Brasil realizado em 2004 no Rio de Janeiro. Ele também resume uma apresentação sobre o Gráfico Amador, um grupo de artes gráficas em Recife entre 1954-1964 que publicou livros e serviu como fórum intelectual marginal ao establishment cultural da época.
1) O documento analisa registros históricos sobre mulheres surdas, dividindo-se em três partes: produções publicadas sobre a história dos surdos, registros de histórias de mulheres surdas no Brasil e biografias de mulheres surdas reconhecidas.
2) A pesquisa teve como objetivo inspirar o reconhecimento da presença e importância das mulheres surdas, destacando suas histórias e lutas por direitos iguais.
3) A autora busca registrar a presença feminina na história dos sur
O documento discute um informativo mensal de uma sociedade de médicos escritores que inclui: 1) informações sobre uma coletânea literária planejada para novembro e as eleições da sociedade em setembro; 2) um suplemento literário com textos de vários autores; 3) um texto sobre lembranças de juventude.
Este livro analisa a circulação e uso de impressos no Brasil do século XIX, abordando periódicos, biografias, impressos políticos e o papel de bibliotecas. Organizado por quatro pesquisadoras, reúne onze capítulos que discutem temas como a formação de identidades políticas, a difusão de ideias antiescravidão e o surgimento da imprensa ilustrada.
O documento resume o livro "Vida e Morte do Bandeirante", de Alcantara Machado, que estudou inventários de 1578 a 1700 para reconstituir a vida cotidiana dos paulistas do século XVII. O autor mostra que os bandeirantes eram pobres, analfabetos e viviam em constante luta contra dificuldades, contrariando a visão romântica de Oliveira Viana. A obra contribuiu para o estudo da história social brasileira com base em documentos culturais.
1. Alcântara Machado retratou a cidade de São Paulo no início do século XX, especialmente os bairros de Brás, Bexiga e Barra Funda, onde muitos imigrantes italianos se instalaram.
2. Sua obra "Brás, Bexiga e Barra Funda" captou as imagens da cidade em transformação e do cotidiano dos imigrantes, contribuindo para a renovação da linguagem literária brasileira.
3. O autor utilizou uma linguagem realista e divertida para retratar a vida dos imigr
Pronto de leandro gomes de barros a rodolfo coelhoatodeler
Este documento discute a literatura de cordel no Brasil, especificamente o poeta Rodolfo Coelho Cavalcante. Primeiramente, aborda a cultura popular e como ela é frequentemente menosprezada em relação à cultura erudita. Em seguida, fornece um breve histórico do cordel no Brasil desde Leandro Gomes de Barros. Por fim, introduz o poeta Rodolfo Coelho Cavalcante como o foco do estudo.
1) O documento propõe analisar a história da alimentação na cidade de São Paulo entre 1920-1950, período de intensa urbanização da cidade.
2) Apesar da abundância de fontes, poucos estudos abordaram o tema, representando uma lacuna historiográfica.
3) O autor defende uma abordagem multidisciplinar da história da alimentação, incorporando perspectivas de história social, saúde pública e memória cultural.
1. O documento analisa a obra literária "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, contextualizando o autor e a época.
2. Graciliano Ramos nasceu no Nordeste brasileiro no início do século XX e publicou "Vidas Secas" em 1938, retratando de forma realista a dura vida dos retirantes nordestinos.
3. A obra contribuiu para o estilo literário da época, marcado por uma abordagem social e regionalista comprometida com retratar as mazelas sociais do Brasil.
Este documento resume um artigo sobre as relações de poder entre os gêneros nos anos 1929-1949, analisadas através de anúncios de eletrodomésticos na Revista do Globo. O artigo descreve a Revista do Globo, sua leitora-alvo e como a publicidade de eletrodomésticos evoluiu nas décadas de 1930 e 1940, analisando três anúncios selecionados.
José d'assunção barros o campo da história - historiografia - fichamentoJorge Freitas
1. O documento discute as diversas especialidades e abordagens da historiografia moderna, que se tornou altamente fragmentada. Isso inclui a hiperespecialização dos historiadores e a divisão da história em "migalhas".
2. O autor critica a hiperespecialização excessiva que impede os historiadores de considerar outros pontos de vista e dimensões da história. Ele argumenta que os historiadores devem ter conhecimento de todas as abordagens para evitar uma visão limitada.
3. As seções do livro discutem
Este documento discute a importância de se basear em fontes históricas confiáveis ao invés de conjecturas, e descreve João Ramalho como uma figura central na fundação de Santo André e São Paulo, estabelecendo a ordem social e jurídica nos primórdios da colonização portuguesa no planalto paulista.
O documento resume e analisa os filmes indicados pelo vestibular da UPE, divididos em três grupos: 1) filmes que retratam o Brasil e a América Latina, como Caramuru e Carlota Joaquina; 2) adaptações de obras literárias, como O Nome da Rosa e A Hora da Estrela; 3) filmes que valorizam a literatura, como Sociedade dos Poetas Mortos e Meia-Noite em Paris. O texto discute os temas, personagens e períodos históricos abordados em cada filme, bem
1) O artigo analisa os movimentos sócio-culturais dos anos 1960-1970 no Brasil, como o CPC e o Teatro de Arena, que buscavam promover uma cultura nacional-popular e conscientizar o povo contra a ditadura militar e o imperialismo.
2) Estes movimentos estavam vinculados a ideais políticos de esquerda e visavam resgatar as raízes culturais brasileiras contra a influência estrangeira, notadamente dos EUA.
3) Apesar da repressão após o golpe de 1964,
O documento analisa a história da Vila de Cabeças, Bahia de 1920 a 1962, quando se tornou a cidade de Governador Mangabeira. Discute o apogeu econômico da Vila com o beneficiamento de tabaco e a importância política do Coronel João Altino da Fonseca. Também explora a origem do nome "Cabeças" e o contexto histórico do Recôncavo Baiano como região produtora de tabaco.
Este documento analisa os primeiros jornais femininos e feministas no Brasil no século XIX. Discute o cenário cultural e educacional da época, quando a educação das mulheres era limitada e elas eram vistas como inferiores. Também apresenta as principais publicações femininas da época e como elas começaram a defender os direitos das mulheres e servir como veículo para a expressão literária feminina.
Albuquerque 2408 enredos da tradição a invençãoDany Pereira
O Nordeste surgiu no início do século XX como uma nova região construída historicamente através de práticas e discursos dispersos. Sua fundação se deu sob o signo da saudade e da tradição para reagir à perda de espaços políticos e econômicos por grupos tradicionais. O Nordeste foi inventado como uma totalidade cultural e política para defender a dominação regional ameaçada pelas forças da nação.
Este documento discute aspectos socioculturais e econômicos do povo indígena Mura na região de Manaus no Amazonas. Ele descreve a organização social e econômica da Aldeia Lago da Josefa, incluindo suas práticas agrícolas e potencial de comercialização. Também analisa a história de resistência dos Mura contra os colonizadores portugueses e os processos de afirmação étnica e organização sociocultural que ocorrem atualmente entre esse povo.
Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao l...iicabrasil
Apresentamos aos leitores – especialmente aos militantes camponeses, aos interessados e aos estudiosos da questão camponesa no Brasil – uma obra que é o resultado de um fantástico esforço intelectual e coletivo. A elaboração da História Social do Campesinato no Brasil envolveu grande número de estudiosos e pesquisadores dos mais variados pontos do país, num esforço conjunto, planejado e articulado, que resulta agora na publicação de dez volumes retratando parte da história, resistências, lutas, expressões, diversidades, utopias, teorias explicativas, enfi m, as várias faces e a trajetória histórica do campesinato brasileiro. A idéia de organizar uma História Social do Campesinato no Brasil afl orou no fi m de 2003, durante os estudos e os debates para a elaboração de estratégias de desenvolvimento do campesinato no Brasil que vinham sendo realizados desde meados desse ano por iniciativa do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), com envolvimento, em seguida, da Via Campesina Brasil, composta, além de pelo próprio MPA, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pela Pastoral da Juventude Rural (PJR), pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab).
Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao l...iicabrasil
O livro desnuda a antigüidade dos conflitos no campo. A documentação é escassa, mas suficiente para evidenciar que as disputas pela terra ou a submissão aos povoadores eram muitas vezes resolvidas pela violência física. Os embates não se resumiam a expulsões, mas incluíam diversos tipos de pagamento dos camponeses em dinheiro ou em espécie. Os estudos reunidos sobre o período colonial e o Império são faces mais visíveis de uma história social do campesinato do século XIX. Revelam as estratégias e as concepções de direitos em uma sociedade marcada pela escravidão. Com o fim desta, coube aos trabalhadores do campo um papel fundamental na construção do mercado interno brasileiro. Há ainda textos sobre os primeiros trinta anos da história republicana. É possível encontrar no período tanto as concepções de justiça dos lavradores como suas manifestações coletivas de rebeldia.
O documento discute como a história do Brasil é geralmente ensinada de forma conservadora, focando nos brancos vencedores e ignorando contradições e conflitos. Também aponta que as novas abordagens encontram dificuldades para serem transmitidas, e defende repensar como conceber, escrever e divulgar a história do país.
O documento descreve um seminário sobre livros e história editorial no Brasil realizado em 2004 no Rio de Janeiro. Ele também resume uma apresentação sobre o Gráfico Amador, um grupo de artes gráficas em Recife entre 1954-1964 que publicou livros e serviu como fórum intelectual marginal ao establishment cultural da época.
1) O documento analisa registros históricos sobre mulheres surdas, dividindo-se em três partes: produções publicadas sobre a história dos surdos, registros de histórias de mulheres surdas no Brasil e biografias de mulheres surdas reconhecidas.
2) A pesquisa teve como objetivo inspirar o reconhecimento da presença e importância das mulheres surdas, destacando suas histórias e lutas por direitos iguais.
3) A autora busca registrar a presença feminina na história dos sur
O documento discute um informativo mensal de uma sociedade de médicos escritores que inclui: 1) informações sobre uma coletânea literária planejada para novembro e as eleições da sociedade em setembro; 2) um suplemento literário com textos de vários autores; 3) um texto sobre lembranças de juventude.
Este livro analisa a circulação e uso de impressos no Brasil do século XIX, abordando periódicos, biografias, impressos políticos e o papel de bibliotecas. Organizado por quatro pesquisadoras, reúne onze capítulos que discutem temas como a formação de identidades políticas, a difusão de ideias antiescravidão e o surgimento da imprensa ilustrada.
Simpósi internacional de história da historiografia intelectuaisNatália Barros
Este documento é um resumo de um artigo sobre Joaquim Inojosa, um jornalista brasileiro do século XX. O artigo descreve como Inojosa via a imprensa como um veículo para educar o público e influenciar governos. Também analisa uma publicação de 1978 com artigos de Inojosa ao longo de sua carreira para entender como ele construía sua identidade pública através de sua escrita.
O documento analisa imagens de corpos femininos em propagandas de jornais da década de 1920 na cidade de Sobral, Ceará. As propagandas promoviam novos padrões de beleza e estilo de vida urbano, embora contraditoriamente também circulassem discursos religiosos conservadores. A análise revela tensões entre valores modernizantes e tradicionais no trato do corpo e papel da mulher na época.
1) O documento discute a cultura, política e mídia na Bahia contemporânea, focando no período pós-guerra até 2000.
2) A Bahia da época era uma sociedade tradicional que resistia à modernização, mas nos anos 50 houve um "renascimento baiano" com diversos movimentos culturais.
3) A Universidade da Bahia teve um papel importante na consolidação do modernismo cultural na Bahia nesse período.
Este documento discute os conceitos de povo, cultura e literatura popular regional no Brasil. No primeiro capítulo, define-se povo como as classes populares e menos abastadas da sociedade. Explica-se que cultura está ligada às manifestações do modo de vida de determinada sociedade, como expressões, tradições e costumes. Por fim, estabelece-se a relação entre povo, folclore e cultura popular como forma de expressão do povo brasileiro.
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiroPaulo Konzen
O documento descreve o contexto histórico do Modernismo brasileiro no início do século XX e os principais aspectos do movimento modernista, incluindo seus objetivos iniciais de ruptura com a tradição e valorização da cultura nacional, assim como seus diferentes momentos e grupos como o Pau-Brasil e o Antropofágico.
O documento descreve o período Pré-Modernismo na literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi uma fase de transição entre os estilos literários anteriores como o Realismo e o Romantismo para a ruptura modernista. Os principais traços foram o nacionalismo temático, com obras descrevendo a realidade social e regional do Brasil, muitas vezes de forma crítica, e a inovação estilística rompendo com padrões literários anteriores.
O documento discute a obra literária Os Sertões, de Euclides da Cunha, que narra a Guerra de Canudos na Bahia no final do século XIX. O autor utiliza uma prosa ampla e enérgica misturando ciência e literatura para denunciar as mazelas sociais que levaram ao conflito, analisando o homem e o meio ambiente nordestino de forma determinista. A obra é dividida em três partes que descrevem a terra, o homem e a luta, culminando na tragédia do massacre dos habitantes de Can
1) A história do jornalismo brasileiro ainda não foi produzida de forma abrangente, faltando uma análise da imprensa no contexto das transformações sociais do Brasil.
2) A produção jornalística pode ser analisada separadamente da instituição da imprensa, focando no discurso ideológico e na profundidade com que jornalistas abordaram diferentes realidades.
3) A consolidação do jornalismo investigativo no Brasil ocorreu após a segunda guerra mundial, quando a imprensa se moderniz
O papel dos movimentos sócio-culturaisnos anos de chumboSusana Reis
O objetivo deste artigo é analisar as manifestações culturais dos anos 60 e 70,
enfatizando a relação dos jovens e estudantes com estas questões. Tais manifestações
vinculavam-se a ideais políticos e culturais. O golpe militar de 1964 trouxe mudanças
para a sociedade e na política instaurando um clima de censura e repressão. Os
estudantes, os movimentos sociais e políticos de artistas e intelectuais sofreram com a
ação repressiva do Estado. O CPC (Centro Popular de Cultura), por exemplo, não
resistiu ao golpe militar. Porém, mesmo com a intensificação da repressão após 1968, as
manifestações culturais de protesto continuaram combatendo a indústria cultural e a
ditadura militar.
O documento discute o jornalismo de moda no Brasil, destacando que: (1) ele ganhou força no país a partir da década de 1960, promovendo uma nova cultura da feminilidade; (2) desempenha funções como estimular o consumo e transformar relações sociais; (3) exige uma abordagem crítica ao analisar tendências e coleções de moda.
Este documento resume um livro sobre a obra do médico e intelectual brasileiro Josué de Castro. A autora faz uma releitura da obra de Castro dividida em duas fases, analisando a evolução de seu pensamento sobre o conceito de fome no Brasil e as influências intelectuais recebidas ao longo de sua trajetória. O documento também resume um seminário sobre globalização, democracia e políticas públicas.
Raízes do Brasil é um livro do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda. Escrito como um ensaio, foi publicado originalmente pela Editora José Olympio, em 1936,
O documento resume os principais aspectos do Modernismo brasileiro, incluindo suas três fases, principais autores e características. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do movimento, que buscava a liberdade de expressão e o experimentalismo rompendo com o tradicionalismo literário anterior. O Modernismo influenciou diversas áreas além da literatura e foi dividido em três fases, tendo a geração de 45 como o marco do pós-modernismo no Brasil.
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...Gabriel Alves
Artigo feito por Gabriel Alves da Silva, Luan Silva Carvalho e João Vitor Gomes, da escola João Cruz, Jacareí.
Orientado pela professora Maria Piedade Teodoro silva
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o Movimento Literário Realismo, seu contexto histórico e características.
2) O Realismo surgiu na Europa em resposta ao cientificismo e positivismo da época, enfatizando a observação da realidade em oposição à imaginação.
3) Grandes escritores como Eça de Queirós e Machado de Assis representaram o movimento em Portugal e no Brasil, criticando problemas sociais por meio de uma visão pessimista e anti-heroica dos personagens.
Higor e beatriz trabalho de portugues - Movimento Literario RealismoHigor Souza Sant'Ana
1. O documento discute o Realismo brasileiro e a obra de Machado de Assis no contexto deste movimento literário.
2. Apresenta as origens e características do Realismo no Brasil, influenciado pelo determinismo e positivismo.
3. Destaca a importância de Machado de Assis como o maior escritor brasileiro, conhecido por obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marcou o início do Realismo Literário no Brasil.
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessentaSilvana Oliveira
Este documento apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado sobre as representações sociais na década de 1960 através dos folhetins publicados pela revista Capricho no Brasil. O objetivo é analisar como esses folhetins refletiam a mentalidade feminina da época e as formas de leitura e cultura popular, sem colocá-los de modo simplista como "cultura de massa".
Este número da revista Organizações & Sociedade apresenta artigos sobre privatização e regulação no setor de transportes no Brasil e Argentina, fatores críticos de sucesso em relações governamentais entre entes governamentais, e um estudo sobre o processo decisório em organizações brasileiras entre 1993-2002.
Outros artigos abordam o ciclo do trabalho e a roda da fortuna, controle em uma siderúrgica, influência de líderes em bancos, responsabilidade social corporativa, mapeamento de clusters industriais, sucessão em empresas
O documento analisa a qualidade sanitária de 93 amostras de embutidos coletadas em Porto Alegre. Todas as amostras estavam livres de Salmonella sp., mas 14 amostras de linguiça fresca continham contagens de coliformes fecais acima do limite legal na época. A maioria dessas amostras estava armazenada acima da temperatura recomendada no momento da coleta.
1) O documento descreve o Mercado Público de Porto Alegre, seu papel histórico no abastecimento e desenvolvimento da cidade, e as reformas realizadas.
2) A pesquisa tem como objetivo estudar as estratégias administrativas de duas bancas de especiarias no Mercado Público utilizando método etnográfico.
3) Conceitos de estratégia empresarial são apresentados, incluindo tipos de estratégias genéricas de acordo com Miles e Snow.
Este documento apresenta três frases:
1) A pesquisa analisa a arquitetura dos edifícios de mercado gaúchos, focando em suas funções sintática, semântica e pragmática.
2) Ela revisa os aportes históricos e teóricos sobre espaços comerciais, desde a Ágora Grega até os mercados no Brasil.
3) A pesquisa também apresenta ensaios tipológicos aplicados a mercados brasileiros e estuda três mercados gaúchos em detalhe.
1. O documento discute a abordagem pós-moderna do turismo cultural e como isso levou a uma reapropriação dos mercados públicos como pontos turísticos.
2. Uma pesquisa qualitativa analisou como o Mercado Público Central de Porto Alegre se manteve como mercado após uma restauração há uma década, atraindo novos usuários e turistas.
3. Os resultados mostraram a relação dos comerciantes e clientes com o mercado após a restauração e a importância do turismo para a pre
Este documento analisa o Mercado Público de Porto Alegre como um espaço organizacional dividido entre o sagrado e o profano. Utilizando métodos etnográficos, os autores observam como o mercado carrega significados simbólicos através de rituais e mitos para a comunidade local. O mercado é visto como sagrado pelas religiões afro-brasileiras e representa a identidade e tradições das famílias da cidade.
Este documento descreve um estudo etnográfico sobre a "Tradição Bará do Mercado" em Porto Alegre, no qual afro-religiosos acreditam que o orixá Bará está assentado no mercado público central da cidade. O documento relata em detalhes uma observação participante de um ritual realizado no mercado, no qual os participantes oferecem moedas ao Bará em diferentes locais para pedir proteção e abertura de caminhos.
Este documento apresenta uma breve história dos mercados no Brasil. Foi introduzido no país pelos colonizadores portugueses seguindo os padrões dos mercados do Império Português. Muitos dos primeiros mercados brasileiros surgiram em torno de igrejas. A construção de grandes mercados cobertos só ocorreu no final do século XIX, quando as cidades começaram a se industrializar e a população se concentrou em áreas urbanas.
Este artigo analisa as representações do corpo feminino na década de 1930 na Revista do Globo, a revista mais lida no Rio Grande do Sul à época. As capas da revista mostram a evolução da imagem da mulher moderna, com trajes esportivos e bronzeada. Os anúncios na revista promoviam produtos de beleza e higiene associados aos "novos desejos femininos" e à emergência de um novo corpo feminino.
Este documento analisa como a sociabilidade nas salas de cinema da Cinelândia porto-alegrense era retratada na Revista do Globo entre 1940-1949. A Revista promovia os ideais burgueses da época e negava a miscigenação social existente nos cinemas. Quando se referia à Cinelândia, demonstrava que a degradação era parte do local. As fotos e textos não evidenciam as pessoas que frequentavam o lugar.
Este documento descreve a seção "Para os que viajam" publicada na Revista do Globo entre 1929-1930. A seção promovia o turismo no Brasil, enfatizando seus benefícios econômicos e a importância de melhorar a infraestrutura de transportes. A seção continha artigos sobre destinos turísticos e anúncios de hotéis, companhias de transporte e agências de viagem.
O documento descreve representações de mulheres nas práticas equestres de turfe e hipismo na cidade de Porto Alegre entre 1929-1967, conforme relatado na Revista do Globo. No turfe, as mulheres eram retratadas como espectadoras elegantes e frágeis, enquanto no hipismo elas competiam em igualdade com os homens e conquistavam vitórias. O contexto sociocultural da época influenciou tais representações construídas pela revista.
1) O artigo analisa as representações da moda infantil no século XX por meio de fotografias publicadas na Revista do Globo entre 1929-1967.
2) A história da infância é revisitada para entender como o conceito mudou e influenciou a moda infantil ao longo do tempo.
3) As imagens são analisadas usando conceitos da Semiótica para identificar os possíveis significados expressos pelas roupas das crianças nas fotografias.
Este documento apresenta a dissertação de mestrado de Letícia Bauer sobre o patrimônio cultural de São Miguel das Missões entre 1937 e 1950. O trabalho debate as relações entre história e patrimônio cultural a partir das ações do arquiteto Lucio Costa e do zelador Hugo Machado nos remanescentes da redução de São Miguel Arcanjo e no Museu das Missões. Analisa como Costa e Machado, cada um ao seu modo, organizaram e interpretaram os bens culturais construindo uma narrativa sobre a experiência missioneira.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a linguagem gráfica pictórica no papel moeda brasileiro. Analisou-se as ilustrações nas cédulas desde o século XVII até os dias atuais, dividido em três módulos temporais. Constatou-se que as ilustrações evoluíram ao longo do tempo, acompanhando o desenvolvimento tecnológico e cultural brasileiro, com mudanças significativas a partir da década de 1970. A linguagem pictórica demonstra sua importância na relação entre o
Esta tese analisa a inserção do design no Brasil entre as décadas de 1950 e 1960, focando em como sua consolidação foi dificultada nas décadas seguintes. A pesquisa compara o processo brasileiro com os modelos estrangeiros, e examina as condições sociais da criação e sustentação da atividade no país. A análise se concentra nos designers Alexandre Wollner e Aloísio Magalhães e em como suas carreiras refletem os desafios da profissão no Brasil.
Aloísio Magalhães fue un pintor, diseñador y escenógrafo brasileño. Estudió en París en la década de 1950 y se dedicó al grabado y las artes gráficas. En los años 1960 se convirtió en pionero del diseño y la comunicación visual en Brasil, creando logotipos emblemáticos. Más tarde ocupó cargos gubernamentales relacionados con el patrimonio histórico y artístico, impulsando su preservación.
Kiko Farkas é um importante designer gráfico brasileiro formado em arquitetura. Sua carreira começou no jornalismo e hoje ele trabalha principalmente com design editorial e projetos visuais. Farkas critica a falta de discussão sobre design brasileiro e a importância de desenvolver uma identidade nacional neste campo.
Este documento discute a história da tipografia móvel de metal, desde sua invenção por Johannes Gutenberg até os usos atuais. Apresenta como Gutenberg desenvolveu os tipos móveis de metal no século 15, permitindo uma maior disseminação do conhecimento através dos livros impressos. Discute também a chegada da tipografia no Brasil no século 19 e projetos atuais de preservação desse acervo histórico, como o catalogamento das fontes metálicas da Editora UFPE.
1. RESENHA
O novo
jornalismo
da Realidade REVISTA REALIDADE 1966–1968: Tempo da re-
portagem na imprensa brasileira, de J.A. Faro, é
um mergulho na saudade, na beleza e na
nostalgia. Fala de um tempo no qual o Bra-
sil despertava para a “modernidade”, am-
pliava horizontes, derrubava tabus. Cami-
nhando junto com a recém imposta ditadu-
ra militar, o país se debatia entre o arcaís-
mo e as mudanças revolucionárias nos cos-
tumes e na cultura. No meio disso tudo
acontece o projeto Realidade, uma revista
que, amparada no espírito do tempo, pro-
vocou uma mudança radical na maneira de
fazer jornalismo.
Jogando peso na questão cultural,
Faro consegue estabelecer de forma clara
como a revista vai se desenhando no cená-
rio brasileiro e, ao mesmo tempo, redese-
nhando o próprio cenário a partir de suas
matérias. Com textos belos, provocativos,
literários, as reportagens se utilizam do ex-
tremo realismo para narrar as mazelas soci-
ais e políticas do país. “Não era só um mo-
vimento estético-literário”, diz o autor. Ha-
via um cumplicidade patente com toda a
revolução cultural que se esboçava na dé-
cada de 60 e, mais do que isso, havia o de-
sejo sincero dos jornalistas que faziam a re-
vista em transformar a cara do país. Naque-
les dias, a ditadura ainda não havia mostra-
do sua face mais terrível e havia esperança.
A análise de J. A . Faro parte da dis-
cussão de como foi a formação cultural do
povo brasileiro, a construção da identida-
de, a formação do nacionalismo e a obses-
são de se criar uma imagem nacional unifi-
cadora. Depois, discute como a indústria
cultural interfere e influi na produção naci-
onal, sem contudo determiná-la, fazendo
questão de frisar que há uma diferença ra-
Elaine Tavares dical no que seja a imprensa em geral, que
Prof. do Depto. de Jornalismo da Univale (SC) chama de técnica, e o jornalismo, que cha-
Mestranda em Comunicação – PPGC/PUCRS. ma de discurso.
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2. Para ele, a revista Realidade trabalha seu tempo.
com a abolição dos limites do discurso ra- Os anos 60 eram tempos de ebulição.
cionalista e tenta superar o caráter mutila- O mundo todo era sacudido por mudanças
dor da ideologia do cotidiano, abolindo que iriam transformar para sempre a cara
sem dó nem piedade o mito da objetivida- do planeta. O Brasil também estava inseri-
de. Os textos de Realidade são construções do nisso e foi essa percepção, de que havia
literárias, carregadas de impressionismo, um mundo em mudança, que fez a diferen-
onde o repórter anda, sente, cheira, sente ça na revista Realidade. Valores até então in-
dor. É um texto quase cinematográfico, que tocáveis como a idéia de família, por
vai descortinando as personagens, trazen- exemplo, eram pautas permanentes na re-
do-as às retinas do leitor. Uma narrativa vista. Aborto, contracepção, feminismo, di-
que rompe com a maneira convencional de vórcio, jovens transviados, igreja progres-
fazer jornalismo, introduzindo elementos sista, tudo isso era discutido de forma
ficcionais e de verossimilhança. “Na Reali- aberta, com várias visões, deixando ao lei-
dade o repórter tinha que se colocar como tor a possibilidade de tomar posição.
um pesquisador, nenhum detalhe, nenhu- No trabalho de Faro cada tema desses
ma personagem, nenhuma causa e efeito, é discutido com vagar. Há um capítulo es-
nada podia faltar. Texto igual só no new pecífico para a mulher, a igreja, a política, a
jornalismo americano”, diz Faro. economia, a sociedade, visões de mundo,
Como uma boa história, o livro vai América Latina, cotidiano, ciência, educa-
carregando a gente pelo mundo da reporta- ção, vida urbana. E em cada um deles se
gem. E das páginas saltam João do Rio e pode encontrar parte dos textos originais
Euclides da Cunha, os precursores dessa publicados na revista. Trata-se, pois, de um
categoria hoje quase em extinção: o repór- livro que todo o bom jornalista deveria ler,
ter. Faro lembra que tanto um quanto o ou- para se deliciar com as construções narrati-
tro não chegaram a inaugurar uma escola, vas daquele grupo de repórteres que ou-
pois faziam sua obra de forma isolada. Eu- sou sair dos velhos caminhos, da estrada
clides, narrando Canudos; João do Rio, re- asfaltada do jornalismo convencional, e se
velando a vida real das ruas, dos bairros perder nos labirintos das estradas secundá-
do velho Rio. Depois o autor vai contextua- rias, da experimentação, da beleza, da au-
lizando historicamente a trajetória da re- toria.
portagem pelos anos 30 e 40, até os anos 50, O autor encerra seu trabalho sobre es-
quando a revista O Cruzeiro amplia a idéia ses primeiros dois anos da revista Realidade
desse gênero narrativo. afirmando que ela foi mesmo um divisor
O projeto Realidade, nos anos 60, vai de águas, que mudou concepções, que
ser então o ponto culminante da reporta- abriu caminhos para reformulações até no
gem no Brasil. E é sobre ele que Faro dis- jornalismo diário, como no Jornal da Tarde,
corre, mostrando quem eram os jornalistas que materializou a utopia do texto inde-
que produziam as reportagens, de onde vi- pendente. Mas, segundo ele, esse tipo de
nham, quais seus projetos políticos. Acaba jornalismo foi fruto de uma determinada
revelando que havia uma estreita relação conjuntura, de um momento histórico bem
entre aquelas pessoas e os anseios sociais, específico no país. Encerra dizendo que
típicos daqueles tempos. Havia um país pensar em retomar esse projeto é absoluta-
que queria compreender-se e havia um mente impossível.
grupo, articulado numa determinada pu- Depois de viajar por cada letrinha da
blicação, que estava disposto a desvendar bem construída história de Faro, esse final
esse país, compreendendo-o e compreen- deixa um gosto meio amargo na boca. E
dendo-se. O profissional da imprensa, na remete a uma reflexão sobre sua conclusão
Realidade, é mostrado como um militante do tão definitiva. A história é sempre um tur-
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3. bilhão e, se considerarmos o seu movimen-
to contínuo, quem garante que esse texto
impressionista não possa voltar, dialética-
mente, num outro nível, de uma outra for-
ma?
O jornalismo belo, utópico, impressi-
onista, realista, de autor, continua aí laten-
te, talvez um pouco escondido nas estradas
laterais, secundárias, nos jornais alternati-
vos, nos jornais comunitários, em algumas
publicações do interior, e até nos grandes
veículos nacionais. Talvez seja necessária
uma nova conjuração de astros, como a que
houve em 60, para que esse tipo de jorna-
lismo venha a ser, se não hegemônico, pelo
menos mais visível. Mas que ele ainda
existe, disso não tenho dúvidas. Assim sen-
do, retomá-lo não é impossível. Impossível
é não acreditar que ainda é possível fazer
reportagem com o mesmo amor, com a
mesma gana, com o mesmo compromisso
político-social daqueles que fizeram acon-
tecer a Realidade.
FARO, J. A. – Revista Realidade 1966–
1968: Tempo da reportagem na imprensa brasi-
leira. Canoas,RS: Editora da Ulbra, 1999 s
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