Este documento discute testes de eficiência energética em sistemas de informação. Primeiro, descreve a importância da energia no mundo e os problemas associados com as emissões de CO2. Em seguida, discute a eficiência energética em hardware e software, notando que os testes de software raramente consideram o consumo de energia. Finalmente, argumenta que testes de eficiência energética podem trazer benefícios financeiros, humanos e ambientais.
Projeto JELARE: Cooperação internacional para o fomento das pesquisas e estud...Baltazar Guerra
Um dos assuntos mais em voga atualmente no mundo todo é o
aquecimento global, provocado, na maior parte, pela exploração dos
recursos naturais. Estas questões ambientais forçam o desenvolvimento de
tecnologias que permitam a geração de energia através de fontes
renováveis. É dentro deste tema que está inserido o projeto de cooperação
internacional JELARE (Joint European-Latin American Universities
Renewable Energy Project. No presente trabalho serão apresentadas as
características deste projeto que visa fomentar a cooperação entre seis
instituições de ensino superior de países da America latina e da Europa,
contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa e ensino na área das
energias renováveis nos seis países através do compartilhamento de
conhecimento.
Sustentabilidade Ambiental
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
Projeto JELARE: Cooperação internacional para o fomento das pesquisas e estud...Baltazar Guerra
Um dos assuntos mais em voga atualmente no mundo todo é o
aquecimento global, provocado, na maior parte, pela exploração dos
recursos naturais. Estas questões ambientais forçam o desenvolvimento de
tecnologias que permitam a geração de energia através de fontes
renováveis. É dentro deste tema que está inserido o projeto de cooperação
internacional JELARE (Joint European-Latin American Universities
Renewable Energy Project. No presente trabalho serão apresentadas as
características deste projeto que visa fomentar a cooperação entre seis
instituições de ensino superior de países da America latina e da Europa,
contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa e ensino na área das
energias renováveis nos seis países através do compartilhamento de
conhecimento.
Sustentabilidade Ambiental
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
Conect Me - Plataforma de tecnologia e inovaçãoLilianMilena
Material sobre a Conect Me, projeto criado para dinamizar pesquisas de desenvolvimento reunindo Fapemig, Codemig, BDMG e Cemig. Foi apresentado pela presidente da Axxiom Soluções Tecnológicas S.A., pesquisadora associada do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR-UFMG), Fabiana Borges, durante o Fórum Brasilianas "Cidades Inteligentes e o novo mercado de energia", realizado dia 30 de agosto, em Belo Horizonte, em parceria com a Cemig.
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaamvidigal
Workshop que realizei em S. Paulo, em 13 de Maio de 2011, inserido no círculo de conferências EDP 2020.
Procurei abordar temas que vão do aqueciemnto global às energias limpas, á nova cultura e organização que conduzem à inovação aberta
www.antoniovidigal.com
Texto discorre sobre o potencial geração autônoma, da micro, pequena e média geração de energia através de fontes renováveis de energia elétrica, para a sustentabilidade ambiental e do sistema de geração, que atualmente se embasa na macro geração e distribuição e numa matriz comprometedora do meio ambiente.
Este trabalho discorre acerca da sustentabilidade utilizando a
TI Verde e propõem-se a demonstrar como a própria tecnologia
pode minimizar o impacto ao meio ambiente, utilizando recursos
embarcados em servidores de última geração. Também será
abordada a tecnologia Power Cap como uma das alternativas
existentes que visam otimizar o consumo energético.
The present work talks about susteinability using Green IT, and
it tries to demonstrate how technology can minimize its impact to
the environment, utilizing resources boarded into state of the art
servers. And this paper will also talk about how the Power Cap
technology can be used as an available alternative to optimize the
the energy use.
Para otimizar os recursos energéticos disponíveis no planeta, é preciso dar início à terceira revolução energética que deve se traduzir na implantação de um sistema de energia sustentável em escala planetária. Em um sistema de energia sustentável, a produção mundial de petróleo deveria ser reduzida à metade e a de carvão de 90%, enquanto a de fontes de energia renováveis (solar, eólica, biomassa, maremotriz, geotérmica, hidrogênio, etc.) deveria crescer quase 4 vezes até 2030. No ano 2030, as energias renováveis deveriam ser da ordem de 70% da produção total de energia do planeta.
Este artigo sintetiza nossa visão sobre a questão energética no mundo e no Brasil cujas soluções estão delineadas detalhadamente no livro ENERGIA NO MUNDO E NO BRASIL que estaremos lançando no dia 08/05/2015 em Salvador, Bahia.
Aula do curso de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, 27 de julho.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/QK9cSVRkhc0
A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu que "o mundo se encaminhará para um futuro energético insustentável" se os governos não adotarem "medidas urgentes" para otimizar os recursos disponíveis (Ver o artigo AIE: mundo se encaminha para futuro energético insustentável publicado no website <http: />). Para otimizar os recursos energéticos disponíveis no planeta, é preciso dar início à terceira revolução energética que deve se traduzir na implantação de um sistema de energia sustentável em escala planetária. Em um sistema de energia sustentável, a produção mundial de petróleo deveria ser reduzida à metade e a de carvão de 90%, enquanto a de fontes de energia renováveis (solar, eólica, biomassa, maremotriz, geotérmica, hidrogênio, etc.) deveria crescer quase 4 vezes até 2030. No ano 2030, as energias renováveis deveriam ser da ordem de 70% da produção total de energia do planeta.
Conect Me - Plataforma de tecnologia e inovaçãoLilianMilena
Material sobre a Conect Me, projeto criado para dinamizar pesquisas de desenvolvimento reunindo Fapemig, Codemig, BDMG e Cemig. Foi apresentado pela presidente da Axxiom Soluções Tecnológicas S.A., pesquisadora associada do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR-UFMG), Fabiana Borges, durante o Fórum Brasilianas "Cidades Inteligentes e o novo mercado de energia", realizado dia 30 de agosto, em Belo Horizonte, em parceria com a Cemig.
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaamvidigal
Workshop que realizei em S. Paulo, em 13 de Maio de 2011, inserido no círculo de conferências EDP 2020.
Procurei abordar temas que vão do aqueciemnto global às energias limpas, á nova cultura e organização que conduzem à inovação aberta
www.antoniovidigal.com
Texto discorre sobre o potencial geração autônoma, da micro, pequena e média geração de energia através de fontes renováveis de energia elétrica, para a sustentabilidade ambiental e do sistema de geração, que atualmente se embasa na macro geração e distribuição e numa matriz comprometedora do meio ambiente.
Este trabalho discorre acerca da sustentabilidade utilizando a
TI Verde e propõem-se a demonstrar como a própria tecnologia
pode minimizar o impacto ao meio ambiente, utilizando recursos
embarcados em servidores de última geração. Também será
abordada a tecnologia Power Cap como uma das alternativas
existentes que visam otimizar o consumo energético.
The present work talks about susteinability using Green IT, and
it tries to demonstrate how technology can minimize its impact to
the environment, utilizing resources boarded into state of the art
servers. And this paper will also talk about how the Power Cap
technology can be used as an available alternative to optimize the
the energy use.
Para otimizar os recursos energéticos disponíveis no planeta, é preciso dar início à terceira revolução energética que deve se traduzir na implantação de um sistema de energia sustentável em escala planetária. Em um sistema de energia sustentável, a produção mundial de petróleo deveria ser reduzida à metade e a de carvão de 90%, enquanto a de fontes de energia renováveis (solar, eólica, biomassa, maremotriz, geotérmica, hidrogênio, etc.) deveria crescer quase 4 vezes até 2030. No ano 2030, as energias renováveis deveriam ser da ordem de 70% da produção total de energia do planeta.
Este artigo sintetiza nossa visão sobre a questão energética no mundo e no Brasil cujas soluções estão delineadas detalhadamente no livro ENERGIA NO MUNDO E NO BRASIL que estaremos lançando no dia 08/05/2015 em Salvador, Bahia.
Aula do curso de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, 27 de julho.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/QK9cSVRkhc0
A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu que "o mundo se encaminhará para um futuro energético insustentável" se os governos não adotarem "medidas urgentes" para otimizar os recursos disponíveis (Ver o artigo AIE: mundo se encaminha para futuro energético insustentável publicado no website <http: />). Para otimizar os recursos energéticos disponíveis no planeta, é preciso dar início à terceira revolução energética que deve se traduzir na implantação de um sistema de energia sustentável em escala planetária. Em um sistema de energia sustentável, a produção mundial de petróleo deveria ser reduzida à metade e a de carvão de 90%, enquanto a de fontes de energia renováveis (solar, eólica, biomassa, maremotriz, geotérmica, hidrogênio, etc.) deveria crescer quase 4 vezes até 2030. No ano 2030, as energias renováveis deveriam ser da ordem de 70% da produção total de energia do planeta.
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar como o governo do Brasil poderá tornar sustentável o setor de energia com o propósito de colaborar no combate ao aquecimento global e de legar os recursos energéticos existentes no País para as futuras gerações. Segundo a Agência Internacional de Energia, o petróleo, o gás natural e o carvão são as fontes de energia maiores responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No mundo, o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No Brasil, o setor de energia é responsável por 21% das emissões de gases do efeito estufa. O setor elétrico do Brasil possui 19,7% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (gás natural, derivados de petróleo e carvão e derivados) e 2,2% de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Por sua vez, a matriz energética do Brasil como um todo possui 53,3% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral) e 1,3% são de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Para o setor de energia do Brasil ser sustentável, todas estas fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis e em usinas nucleares devem ser substituídas por fontes de energia renovável (hídricas, solar, eólica, das marés, das ondas, biomassa e hidrogênio).
Políticas Públicas para Conservação de EnergiaHabitante Verde
Seminário de Gerenciamento do Uso de Energia
Prof. Ricardo do Santos
MBA de Gestão Ambiental e Práticas de Sustentabilidade
Instituto Mauá de Tecnologia
BIODIGESTOR FEITO DE DEGETOS DE ANIMAIS BOVINOS NA CIDADE DE TUCURUÍ PARÁ, COM O INTUITO DE APLICAR OS CONHECIMNENTOS TEÓRICOS OBTIDOS NA DISCIPLINA DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA, SOB A ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA HERICA ARAUJO.
Para a nossa contextualização, seguiremos com o texto da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE).
Mudanças climáticas e Transição energética
A temperatura média do planeta Terra aumentou em torno de 0,5°C nos últimos 100
anos, e cientistas estimam que deva aumentar em 4°C até o final desse século. E quais
poderão ser as consequências disso?
O aumento da temperatura média do planeta tende a alterar as condições climáticas
(circulação atmosférica, chuvas e secas), provocando mudanças nas diferentes regiões
do globo:
Figura 1 - Eventos climáticos
(15) 99690-9221
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Por que a temperatura média da Terra está aumentando?
Para grande parte dos cientistas, a temperatura média do planeta está aumentando
porque as atividades humanas estão emitindo para a atmosfera grande quantidade de
gases de efeito estufa (GEE).
Os GEE são importantes para o equilíbrio climático do planeta, pois são compostos
gasosos que aprisionam calor na atmosfera, o que é fundamental para a vida por aqui.
Se não existissem esses gases na atmosfera, a temperatura do planeta seria tão baixa
que impediria a existência de boa parte dos seres vivos que conhecemos atualmente.
De acordo com os cientistas, o problema é que estamos emitindo gases de efeito
estufa (GEE) em um ritmo muito acelerado, causando grande desequilíbrio e assim
promovendo um aquecimento acentuado em um período curto de tempo. Esse
fenômeno teve início na Revolução Industrial, quando a humanidade passou a utilizar
mais intensamente os combustíveis fósseis para movimentar suas máquinas e, desde
então, as emissões de GEE têm aumentado cada vez mais, elevando a temperatura
média do planeta.
Os combustíveis fósseis são o carvão mineral, os derivados de petróleo (como a
gasolina e o óleo diesel) e o gás natural. Os principais GEE emitidos na queima desses
combustíveis são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O)
e o vapor de água (H2O). O CO2, também chamado de gás carbônico, é o GEE mais
relevante, por estar em maior volume nessas emissões.
O que energia tem a ver com aquecimento global?
Muitas das atividades humanas atuais utilizam energia e a maior parte dessa energia
provém da queima de combustíveis fósseis. No mundo, a principal fonte de geração
de energia elétrica é o carvão. No transporte, a energia para movimentar os veículos
vem, principalmente, da queima de gasolina e óleo diesel. Na indústria, utiliza-se
muito o gás natural e outros derivados de petróleo como o óleo combustível. Toda
essa queima de combustíveis fósseis emite grande quantidade de GEE para a
atmosfera. No Brasil, as emissões de GEE estão principalmente relacionadas ao
desmatamento e às queimadas. O setor de transporte é o segundo colocado seguido
pelo setor industrial, devido ao uso predominante de combustíveis fósseis em suas
atividades
A atividade tem como tema “ESTUDO DE CASO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PRO...J&D Assessoria Acadêmica
ESTUDO DE CASO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PROJETOS DE ENGENHARIA
Olá, estudante!
Tudo bem? Seja bem-vindo(a) a nossa atividade M.A.P.A. SUB da disciplina Introdução à Engenharia. A atividade tem como tema “ESTUDO DE CASO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PROJETOS DE ENGENHARIA”, e está dividida em três etapas, abordando os conteúdos que foram estudados ao longo de toda a disciplina Introdução à Engenharia.
As suas principais tarefas nesse M.A.P.A. serão:
1 - Definir seu objeto de estudo para realizar uma pesquisa sobre o setor e tipo de indústria escolhida.
2 - Pesquisar sobre os impactos ambientais para o setor e tipo de indústria escolhida, elaborando um relatório preliminar sobre esses impactos.
3 - Pesquisar sobre as possíveis soluções para os impactos ambientais mencionados anteriormente para o setor e tipo de indústria escolhida.
4 - Conclusão das medidas de sustentabilidade sugeridas.
5 - Referências utilizadas.
Novas fontes de energia e eficiência energética para evitar a catastrófica mu...Fernando Alcoforado
Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa e da consequente mudança climática catastrófica global, a mais importante é sem dúvidas a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista o uso e a produção de energia serem responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema mundial de energia sustentável.
Em defesa da sustentabilidade do rio Tejo - PSD CDS Junho 2015Paulo Matos
Projeto de Resolução 1537/XII
Em defesa da sustentabilidade do rio Tejo [formato DOC] [formato PDF]
Autoria
Duarte Marques (PSD) , Filipe Lobo D' Ávila (CDS-PP) , Nuno Serra (PSD) , Isilda Aguincha (PSD) , Carina Oliveira (PSD) , José de Matos Rosa (PSD) , Carlos Costa Neves (PSD) , Pedro do ó Ramos (PSD) , Carlos São Martinho (PSD) , Michael Seufert (CDS-PP) , Odete Silva (PSD) , Nuno Encarnação (PSD) , Ulisses Pereira (PSD) , Bruno Coimbra (PSD) , Cristóvão Crespo (PSD) , João Serpa Oliva (CDS-PP)
PSD, CDS-PP
Sócrates foi contra a lei do enriquecimento ilícitoPaulo Matos
O ex-primeiro-ministro foi contra uma proposta do PSD para criminalizar o enriquecimento ilícito por considerar que invertia o ónus da prova. A proposta partiu da então presidente dos sociais-democratas Manuela Ferreira Leite, em 2009, como um sinal à sociedade de combate à corrupção. Num debate no Parlamento, Paulo Rangel questionou directamente José Sócrates sobre a proposta. Actualmente, os deputados do PSD e do PS, que estão há meses a trabalhar num texto comum para agravar as penas nos crimes contra a corrupção, garantem que o processo vai mesmo avançar, independentemente do caso Sócrates. Desde o Verão que PSD e PS tentam entender-se sobre um texto comum para alterar as leis anticorrupção, mas até aqui não conseguiram.
1. Praça de Alvalade Nº 6, 11ºF, 1700-036 Lisboa | www.wintrust-intl.com
Telf: +351 213 510 540 | Fax: +351 213 510 549
Testes ao Consumo Energético de Sistemas de Informação
Data 08-Ago-2014
Paulo José Matos
2. Página 2 de 18
Titulo
Testes ao Consumo Energético de Sistemas de Informação
Resumo
Publicamente, o conhecimento que existe sobre testes de software orientados à avaliação e
classificação do consumo enérgico do software é quase inexistente, seja do ponto de vista teórico
como prático (com que ferramentas e qual o método de trabalho). Porém é entendimento que a
promoção da realização deste tipo de testes assume uma importância crescente tanto no campo
ético/humano como no ambiental e que dependendo das circunstâncias se justifica de forma factual
do ponto de vista económico.
É constatado que a realização de testes ao consumo energético, direta ou indiretamente, promove a
diminuição do consumo energético no produto de software, pelo que as suas utilizações alcançam
vantagens de três ordens: a financeira – na redução direta do custo do consumo, libertando o
excedente para a melhoria das condições de vida das populações, a humana – na possibilidade de
mais pessoas poderem utilizar capacidade energética instalada e a ambiental – na redução da
emissão de CO2.
Palavras-chave:
Testes de Software, Eficiência Energética, Watt, Objetivos do Desenvolvimento do Milénio, Mudança
Climática
Introdução
O presente artigo procura criar um movimento de pensamento na comunidade de desenvolvimento
de Sistemas de Informação, nomeadamente nos Testers, que promova o aumento da eficiência
energética no desenvolvimento de Sistemas de Informação, preconizado pela realização de testes de
software sendo o benefício relacionável com a resolução de problemas ambientais e sociais
derivados do consumo de eletricidade.
Na primeira secção do artigo é dado a conhecer de que forma a energia, nomeadamente a
eletricidade, é importante para a humanidade, e quais os problemas que estão associados à sua
produção/distribuição, sejam eles de ordem ambiental ou de ordem social.
Na segunda secção é apresentado o estado de arte da eficiência energética como tema no campo das
Tecnologias de Informação (TI), com foco nos profissionais de testes. Releve-se a importância da
ferramenta de testes de software – Joulemeter, disponibilizada gratuitamente pela Microsoft, onde
são apresentados comparativos energéticos de consumo entre vários softwarese formas de medição,
destacando-se as diferenças/poupanças energéticas entre eles.
Na terceira secção são relatados casos concretos e teóricos onde a ocorrência de melhorias de
eficiência energética nos softwares pode ter um impacto importante nas populações, sendo dado
também destaque aos objetivos do milénio evocados pelas Nações Unidas.
Na última secção são apresentadas as conclusões.
3. Página 3 de 18
1 O paradigma energético mundial
A humanidade evoluiu mais do que apenas do ponto de vista biológico, isto é, fez também uma
evolução pelo uso crescente da tecnologia nos seus costumes. Este facto levou ao aparecimento das
tecnologias de informação (TI) que rapidamente deixaram de se cingir ao conceito de uso de
hardware. O Homem já acredita ter uma vivência “virtual”, em que interage com “objetos virtuais” e
procura alcançar determinados “outputs virtuais”. Esta “nova” realidade só foi possível usando uma
linguagem interpretativa – o software.
Para alcançar este “novo” mundo de infinitas possibilidades teve de ocorrer uma sequência de
invenções mas tendo como pano de fundo a utilização de energia na sua forma de energia elétrica.
1.1 Energia no Mundo
Atualmente, a obtenção de energia para as atividades humanas tem diversas origens (petróleo, gás,
nuclear, hidro, eólica, carvão, etc) existindo, de acordo com os últimos dados disponíveis referentes a
2012, uma oferta de energia disponível na grandeza das 13.371 Mtoe (KWES, 2014, p.6) sendo que o
consumo se cifra em 8.979 Mtoe (KWES, 2014, p. 28).
A energia que é transformada em corrente elétrica é maioritariamente (67,9%) proveniente de
fontes não renováveis (KWES, 2014, p. 24) (ver ilustração nº1). Desta forma compreende-se que na
produção elétrica sejam emitidas quase 12.547 MtCO2 o que corresponde a 39,52% do total de
emissões de CO2 (31.734,4 MtCO2) (KWES, 2014, p. 44). Cerca de 48% da eletricidade é gerada nos
países da OCDE (KWES, 2014, p. 26) mas a emissão de CO2 por parte destes países é cada vez mais
reduzida tendo-se situado, em 2012, na ordem dos 38% face ao total mundial (KWES, 2014, p. 45).
Em sentido oposto encontra-se o
continente africano onde a energia
elétrica representa apenas 3% do
consumo mundial de eletricidade (KWES,
2014, p. 26) o que é um valor muito
baixo para a sua densidade populacional,
pelo que perspetiva-se a muito curto
prazo um aumento no nível de emissões
por via da produção elétrica a partir de
fontes não renováveis e altamente
emissoras de CO2. 1
1.2 CO2 e Alterações Climáticas
O CO2 é o principal gás causador do efeito de estufa, e se em condições normais a quantidade
emitida é importante na manutenção das condições sustentáveis à vida (Associação O Eco, 2013), em
quantidades excessivas tem como consequência o aquecimento global que contribui para as
alterações climáticas.
1
Fonte http://www.co2crc.com.au/images/cappics/postcombustion_485.jpg
Ilustração 1 - Ilustração da produção de energia elétrica
4. Página 4 de 18
O aumento excessivo de CO2 atmosférico de origem antropogénica é alarmante e de acordo com
Nicholas Stern (2009), haverá poucos vencedores para a nossa civilização quando se atingir um
aumento da temperatura global na ordem dos 4ºC. Nesse ponto de situação as catástrofes naturais
serão inevitáveis e mesmo incontroláveis. O efeito dessas catástrofes deve ser entendido de forma
mais lata que os afetados diretamente num dado momento pois a médio prazo, provocará a
deslocação de milhões de pessoas num regime de migração permanente entre territórios
considerados menos “seguros” e “ambientalmente instáveis”. Estes “refugiados das alterações
climáticas” (Stern, 2009) farão surgir tensões nas sociedades pelas quais estarão em trânsito que, no
limite, levarão à existência de conflitos armados no controlo das fronteiras e dos recursos naturais.
Importa referir que no contexto União Europeia percebendo esta a problemática global procurou
diminuir suas emissões de CO2 e assumindo perante o mundo uma meta de descarbonização total
para a eletricidade produzida até 2050 (SRWEIO, 2014).
2
No campo do consumo elétrico, e numa ação de curto prazo, Al Gore (2009) aconselha a que os
nossos esforços imediatos sejam dirigidos para o investimento na eficiência energética, pois não só
iremos poupar dinheiro como reduziremos o
consumo energético e as emissões de CO2 de
forma eficaz e num curto espaço de tempo, face a
outras alternativas que nunca podem ser
imediatas (criação de campos de produção eólica
ou centrais solares, para exemplo).
1.3 Aumento das populações urbanizadas
Os países em desenvolvimento têm um enorme
desafio pela frente pois albergam a maioria da
humanidade com 5,7 mil milhões de habitantes
(de um total de 6,7 mil milhões) e espera-se que
em 2050 sejam 8 mil milhões, de um total
mundial de 9 mil milhões (UN, 2014).
De acordo com Agência Internacional de Energia
(IEA), no relatório especial sobre uma visão do
investimento em energia no mundo (2014), hoje,
1,3 mil milhões de pessoas, isto é, uma pessoa
em cada cinco da população mundial, não tem
acesso à eletricidade (ver ilustração nº2), e 2,6
mil milhões de pessoas utilizam a combustão de
biomassa para cozinharem e se aquecerem.
Por outro lado, está em curso a maior migração de pessoas a que humanidade assistiu num curto
período de tempo (Wish, 2009), isto é, a transição farm to firm, a transição do meio rural para o
urbano. No início do século XX, 2 em cada 10 pessoas viviam em áreas urbanas, em 1990 menos de
40%, em 2010 mais de metade da população e prevê-se que em 2050, 7 em cada 10 sejam
2
Fonte: http://www.ashden.org/files/blog-images/Poster.jpg
Ilustração 2 Publicidade da campanha Vols4Women
5. Página 5 de 18
habitantes citadinos (GHO, 2014). Este facto leva a que se preveja um excesso de procura da energia
elétrica, em muitos casos em localizações onde as infraestruturas de distribuição elétrica são
inexistentes ou ineficientes.
1.4. Energia Sustentável para Todos
As Nações Unidas atentas ao paradigma energético das sociedades, em particular aos países mais
pobres, concordaram que a “energia” tem de ser disponibilizada a todos os cidadãos pois ela é
basilar ao cumprimento de todos os “Objetivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM)”,
nomeadamente “Acabar com a Fome e Miséria” (1º) ou ainda a proporcionar “Educação Básica de
Qualidade para Todos” (2º) (UNMDG, 2014). Assim sendo, as Nações Unidas lançaram a campanha A
Década da Energia Sustentável para Todos (2014-2024) em que pretendem, até 2030, assegurar o
acesso universal a serviços modernos de energia, duplicar a taxa de eficiência energética e duplicar a
taxa de uso de energias renováveis na obtenção global de energia.
Recorde-se que o setor da energia é a maior indústria do mundo, sendo a sua distribuição um
catalisador para o desenvolvimento económico, pois permite fazer chegar às populações a
possibilidade de educação, saúde e de ter um emprego (UN, 2013).
2 Eficiência Energética nos Sistemas Computacionais
Um sistema computacional, ou computador, é o conjunto de dispositivos eletrónicos físicos
(hardware) capazes de efetuar cálculos algorítmicos de acordo com determinados procedimentos
definidos por lógica (software).
Um computador é constituído por três grandes subsistemas: a unidade central de processamento
(CPU – central processing unit), a memória e os dispositivos de entrada e saída (I/O – input/output)”
(Rocio, 2010).
2.1 Consumo Energético do Hardware
A engenharia de hardware há mais de uma década e meia que se esforça por ser mais eficientes do
ponto de vista energético e por dois motivos:
Primeiro, porque o mercado ao evoluir de estações de trabalho para dispositivos móveis iria
requerer processadores mais contidos ao nível do consumo energético, atendendo a que a
tecnologia associada às baterias não estava a evoluir como seria desejável e,
Em segundo, porque os processadores são os maiores consumidores de energia
imediatamente a seguir às placas gráficas (que não deixam por sua vez de ser
processadores), pelo que havia uma grande margem de ganho para otimização com impactes
diretos ao nível de uma redução financeira na fatura energética, em especial no ciclo de vida
dos servidores onde estes trabalham 24 horas por dia.
Assim, não é de estranhar que tanto a Intel® como a AMD®, principais fabricantes de processadores
para SI, aplicaram tecnologias inovadoras do ponto de vista da eficiência energética nos seus
6. Página 6 de 18
processadores, respetivamente no Pentium® III em 1999, atribuindo-lhe o nome SpeedStep®, e no
AMD® K6-2 em 1998, com o nome comercial PowerNow!™.
Sinteticamente, constatamos que o nível do consumo energético nos componentes de um
computador, apresentam correspondências médias com os seguintes valores: 45% no processador
(CPU), 20% no processador Gráfico (GPU), 19% na placa mãe, 12% no leitor ótico de multimédia, 2%
na memória RAM, 1% respeitante ao um disco rígido ótico e 1% ao sistema de refrigeração.
2.2 Software Testing e o Debate da Eficiência Energética
O tema da eficiência energética no mundo dos profissionais de Testes de Software é um tema quase
inexistente. No livro que muitos consideram ser a bíblia da profissão “Art of Software Testing” de
Glenford Myers et al apenas consta o seguinte excerto “existem programas que podem ter metas de
performance e eficiência específicos” (Myers, 2012, pp. 126).
De acordo com Paulo Matos (2015a) as únicas referências “históricas” focadas no tema próximas da
atualidade são duas intervenções de Brennan e Blatt, ambas no ano de 2008. Brennan (2008)
interveio na EuroSTAR Conference 2008 onde defendeu que “Ineffective/Inefficient Testing =
Resource Wastage / Global Impact” mas é Blatt que merece destaque ao fazer a pergunta essencial
sobre a qual todos os engenheiros de software devem refletir: highly efficient code will use less
processing power, and therefore less energy; but is the extra development effort (and energy spent
doing it) worth it? (Blatt 2008).
2.2.1 O debate na comunidade tester
Paulo Matos (2015b) no blogue oficial do evento Belgium Testing Days 2015 explanou alguns
argumentos e contra-argumentos que podem explicar a falta de atenção da comunidade tester e que
foram:
1) Falta de procura do mercado (público ou privado) - pode estar a acontecer porque os
clientes não sentem a necessidade de controlar o consumo energético das aplicações de
software ou porque ninguém lhes disse que o parâmetro “consumo energético” é
também uma variável negocial no desenvolvimento de SI.
A solução é dar visibilidade a todos os shareholders da temática.
2) Perceção negativa do radicalismo ambiental – em particular quando a mensagem se
transmite diretamente ao CEO de que um software pode consumir menos energia e isso
favorece o ambiente.
A abordagem deve ser ao CEO e ao CFO e assemelhar-se a "se o software
consumir menos vocês irão gastar menos dinheiro, pelo que o investimento
financeiro não só ficará rentabilizado, como adicionalmente, a imagem da
empresa será melhorada, e poderão dizer a todo o mundo que o vosso software
é ambientalmente responsável e economiza o dinheiro do consumidor ".
3) Consumo de energia é um problema de hardware e não de software. O argumento tem
algum mérito e é parcialmente válido pois medindo dois dispositivos de hardware
diferentes executando o mesmo código fonte encontraremos diferentes níveis de
consumo.
7. Página 7 de 18
Deve ser usado como contra-argumento o referido na ISO 14756, isto é “por
forma a medir a influência do software no comportamento de um sistema de
processamento de dados é necessário medir o comportamento do sistema no
seu todo” (ISO 14756, 1999, p.6 " isto é, para testar o consumo de energia de
software deve ser testada a plataforma como um todo, porque um só funciona
se tiver o outro, e vice-versa.
4) Falta de ferramentas - torna a execução dos testes ao consumo energético difíceis.
Sempre existiram dois tipos de medições físicas dos produtos eletrónicos (como
um pc): as pinças amperimétricas (que não é invasiva na corrente) ou os
Wattímetros (que são invasivos). Do ponto de vista de ferramentas de software,
o MS Windows 7, que ainda é detentor da maior quota de mercado de SO, teve
uma ferramenta open-source que estimava o consumo energético – o
Joulemeter. Comercialmente, em 2014, a CAST lançou uma opção para o produto
“CAST's Application Analytics Dashboard” apelidada de “CAST Green IT Index”
que permite perceber se o código fonte está a operar sob as melhores práticas
de programação e com isso atribui uma percentagem de qualidade ambiental
numa escala de 1 a 4.
5) Investimento de baixo retorno – se só se fizer realizar os testes e não o desenvolvimento
de software corretivo ou evolutivo.
É boa prática todo o software no seu projeto de lançamento ter em conta
quantas utilizações/hora estão previstas no seu ciclo de vida, pelo que será em
função disso que se saberá a utilidade da avaliação do parâmetro “consumo
energético”. Por outro lado se um determinado software estiver num processo
de re-factoring então faz sentido esta componente ser validada.
6) Os benefícios são para o consumidor e não para o produtor, ou seja, se a empresa
dedicar tempo para melhorar o consumo de energia do produto do software o benefício
transfere-se para o cliente final.
O contra-argumento passa por a empresa poder melhorar a sua reputação e criar
novas oportunidades de marketing, apelando por exemplo ao nicho de mercado
“ético” ou o “ambiental”. Nathalie Rooseboom de Vries (2010) a propósito da
ética dos testers diz-nos que somos corresponsáveis pela aceitação do produto,
pelo que devemos procurar estar sempre na vanguarda do desenvolvimento com
vista à qualidade total.
7) Desenvolvimento dos produtos de software faz-se em países desenvolvidos pelo que
não há um sentimento de perceção das necessidades de operação em países não
desenvolvidos. Não é percetível a quem desenvolve que parte dos cidadãos mundiais não
tem acesso à eletricidade de forma fácil, interrupta ou barata.
Só promovendo mais ações de sensibilização para o impacto ético e social do
nosso trabalho na comunidade poderemos superar esta dificultada.
8) “O tema Não é Fixe nem Sexy” para a comunidade tester. Nos últimos anos, a
comunidade tester tem considerado outros temas mais interessantes para debater como
por exemplo, a tentativa de responder se em um novo projeto devemos usar Agile ou
metodologias tradicionais.
Talvez a indústria deveria ser mais “adulta” e concentrar-se no que é mais
importante para o mundo.
8. Página 8 de 18
2.3 O impulso alemão
Transversalmente a todas as profissões ligadas ao desenvolvimento de Sistemas de Informação, o
ano de 2010 pode ser caracterizado como o ano do “Impulso Alemão”, derivado que foi neste ano e
em solo alemão que surgiram duas iniciativas muito relevantes para o tema: o projeto Green
Software Engineering e a conferência anual Energy-Aware – High Performance Computing (EAHPC).
Estas iniciativas demonstram um virar de página da comunidade internacional, isto é, o consumo
energético do software começou a ter relevo na sociedade atendendo que foi a partir dessas
iniciativas que encontramos vários casos de estudos. Estes indicam sumariamente a possibilidade de
otimizar consumos energéticos se a esse propósito for dedicado tempo e esforço. Apesar de tudo, as
referencias feitas a profissionais de testes são feitas sempre indiretamente.
2.4 ISO/IEC 14756:1999 (E)
A ISO/IEC 14756:1999 (E) “Measurement and Rating of Performance of Computer-based Software
Systems” (Medição e Classificação da Performance de Sistemas de Software em Computadores) é
comumente citada em vários casos de estudos da EAHPC, nomeadamente quando estes referem que
não aplicaram o procedimento de avaliação do consumo energético previsto na ISO mas um derivado
deste. Importa assim referir genericamente algumas das orientações da ISO e que são:
1) Para medir a influência do software no comportamento de um sistema de processamento
de dados é necessário medir o comportamento do sistema no seu todo.
2) É necessário que os testes/medições a efetuar sejam reproduzíveis em qualquer
momento, por terceiros.
3) Não é possível utilizar humanos na experiencia porque não conseguem reproduzir
comportamentos por períodos longos e repetitivos, sem que haja um desvio de
comportamento. Dito de outra forma, os humanos não são determinísticos pois têm
comportamento diversificado.
4) O resultado da medição consiste num conjunto de dados calculados que devem ser
comparados com outro software (ou com outra versão do mesmo software) em igual
hardware, mas para a mesma funcionalidade.
5) Os indicadores defendidos como sendo válidos são orientados ao ser humano, pelo que
são independentes do hardware usado.
2.5 Realização de Testes ao Consumo Energético de Software
É possível na atualidade realizar dois tipos de medição: a física e a emulada (simulada).
Para medir fisicamente o consumo energético dum System Under Test (SUT) existe dois tipos de
equipamentos e que podem ser utilizados (em simultâneo, ou não) que são: 1) medidor de potência
elétrica ou wattímetro, e 2) pinça amperimétrica digital com medidor de potência (em watts). O
wattímetro é um dispositivo invasivo da corrente elétrica pois mede efetivamente o consumo
energético. É pois uma medição direta. A pinça amperimétrica não é invasiva no circuito elétrico e
desta forma não influencia, positiva ou negativamente, o consumo medido. Porém o apuramento é
estimado pelo campo magnético da pinça, pelo que é uma medição indireta.
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A grande vantagem da medição física face à via software é que pode ser feita independente do SO,
mantendo-se sempre válida.
Em 2010, a Microsoft, Kansal et al. (divisão de Research) disponibilizou sem custos para o utilizador
um software de simulação do gasto energético – o Joulemeter para operar no Windows® 7.
São vantagens do uso desta ferramenta a possibilidade de particularizar a medição ao processo em
execução e a obtenção dos valores segundo a segundo em formato digital.
2.5.1 Comparativo de resultados entre ferramentas
Por forma a avaliar as três ferramentas de medição foi criado e executado um caso de teste em que
um programa informático tinha como objetivo resolver um problema matemático no menor tempo
possível. Atendendo que o Joulemeter obtém dados a cada segundo, e na operação dos
equipamentos físicos o registo da medição é feito visualmente a cada 5 segundos, são somados os
valores nos blocos de 5 segundos e feita a sua média.
Os resultados do
Joulemeter (ver
ilustração nº3)
mostram um
consumo médio
de 135 Ws, o
Wattímetro
consumiu um
valor médio de
123 Ws e a pinça
amperimétrica
situou valor em
104 Ws. É
importante
referir que a
soma da
margens de erro
e o consumo próprio do Wattímetro somado significam um desvio de 0,7 Ws o que é um valor sem
significado, tal como é pouco relevante os 2,5% de margem de erro da pinça amperimétrica, que tem
como maior constrangimento o facto de se visualizar apenas duas casas decimais na unidade de
medida kW.
O desvio de 10% do Joulemeter face ao Wattímetro e quase 30% face à Pinça Amperimétrica
aparenta ser alto, mas é importante dizer que pode ser melhorado pela funcionalidade da calibração
manual do Joulemeter. Noutra perspetiva o facto das medições físicas serem só realizadas a cada 5
segundos faz com que não sejam capturados todos os picos de consumo, situação que dificilmente
pode ser melhorada, até porque a ISO 14756 desaconselha totalmente o uso da observação humana.
Ilustração 3 Medição do consumo energético de programa X de 3 formas diferentes
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Ilustração 4 - Avaliação do Caso de Teste 3, em que o Caso A, por
ser o mais baixo, é usado como referência para o B e C
2.5.2 Comparativo de resultados de medição de consumo via Joulemeter
Foi executada a medição do consumo energético via Joulemeter, de três casos de teste em dois SUT
de arquitetura diferente (portátil e estação de trabalho fixa) e que correspondem às seguintes
especificações:
1. Aceder a um Portal de Noticias Generalista Português.
a. Via Browser Firefox na sua versão 18.0.1, lançada a 18 Janeiro de 2013 com várias
extensions ativas.
b. Via Browser Firefox na sua versão 18.0.2, lançada a 5 Fevereiro de 2013. O browser não
tem extensions ativas.
2. Aceder a um Portal de Vídeos Generalista
a. Via Browser Firefox na sua versão 18.0.1, lançada a 18 Janeiro de 2013 com várias
extensions ativas.
b. Via Browser Firefox na sua versão 18.0.2, lançada a 5 Fevereiro de 2013. O browser não
tem extensions ativas.
3. Executar três aplicações desenvolvidas autonomamente entre si (e por diferentes perfis de
experiencia de programação), mas todas com o objetivo de resolverem um problema matemática
teórico apelidado de InverteHex.
Os resultados alcançados, numa comparação intra SUT, demostraram que em todos os ensaios
realizados existe sempre uma alternativa mais eficiente energeticamente nos programas de software
(ver tabela 1.
Tabela 1 Comparação entre os totais mínimos e máximos do consumo energético nos SUT1 e SUT2
No caso de teste 1 e 2, em
que se utilizou um mesmo
software em versões
diferentes constou-se que
uma consumia muito mais
energia. Isto é, o consumo
não é igual e as variações vão
desde 71% a 516% o que
representa, respetivamente,
uma variação de poupança
potencial de 139 Ws a 10973
Ws. Estas diferenças são
significativas mas só por via da
concretização de testes de software foi possível percecionar esta diferença.
Consumo Energético Total
SUT Caso Teste Min (Ws) Max (Ws) ∆ (Ws) ∆ %
1
1
1878 8278 6400 341%
2 195 334 139 71%
1
2
2127 13100 10973 516%
2 149 532 383 257%
1
3
1555 52462 50907 3274%
2 258 9712 9454 3664%
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Avaliando o caso de teste 3 (ver tabela nº1 e Ilustração nº4), em que se comparou o consumo
energético dos três programas construídos de forma independente entre si mas que visavam a
mesma solução, verificou-se que entre o programa que consume menos e o que consome mais, a
variação é muito elevada (na ordem de mais de 35 vezes para o pior caso), e isto independentemente
do SUT onde se realizou o teste. Em termos absolutos, o pior diferencial foi encontrado no SUT 1 no
caso de teste 3C com uma diferença de 50.907 Ws. Porém, neste SUT 1 todos os testes executados
gastaram mais que no SUT 2 (em média 1140%3). Em termos relativos, foi no SUT 2 que se gastou
mais energia face ao programa de software considerado como padrão no processamento de dados, o
que quer dizer que apesar do SUT 2 apresentar sempre um consumo inferior face ao SUT 1, o
software estava tão pouco otimizado que foi efetivamente necessário consumir mais 3.664% para
que o programa conseguisse devolver um resultado válido.
Outra situação igualmente decorrente da realização de testes de software é a possibilidade de se
verificar qual o melhor SUT para se executar determinadas tarefas. Quer isto dizer que, tendo o
software comportamentos de consumo diferentes face ao hardware existente, também é possível
otimizar a compra de equipamento tendo a relação custo/futura utilização.
3 Benefícios do aumento da eficiência nos Sistemas Computacionais
A necessidade do uso software nas múltiplas atividades humanas não é questionada mas a
possibilidade desse software estar energeticamente otimizado pode ser, como se provou na secção
anterior, onde se encontraram diferenças entre consumos energéticos dos SUT na ordem 341%
(6.400 Ws) para acesso a um simples Website. Esta situação de não eficiência energética é
preocupante pois se era possível gastar 1.878 Ws no acesso ao Website e se gastaram-se 6.400 Ws,
quer dizer que foram desperdiçadas duas outras possíveis visitas a esse mesmo site4
por aquele
utilizador, ou por outro em igual condição de concorrência (mesma localização geográfica, mesmo
estrato social, mesmo tarifário energético, mesmo tipo de SUT). Voltando ao Caso de Teste 1 (CT1),
se avaliarmos a dimensão “tipo de hardware” em que o software foi executado, os testes também
revelam que um equipamento portátil (SUT 2) é cerca de 10 vezes mais económico5
(no caso mais
favorável = 1.878 Ws) gastando apenas 195 Ws, o que permite ao utilizador visitar o site mais dez
vezes (ou 42 vezes se considerar-mos o pior cenário do SUT 1 (8.278 Ws)).
3.1 Custo Económico da Ineficiência Energética para a população
O desperdício energético anteriormente descrito é grave pois promove um aumento de emissões de
CO2 e não liberta recursos financeiros para outros fins, em particular nos casos das populações mais
pobres.
3
(2478% + 963% + 2462% + 1428% + 603% + 511% + 540% + 724% + 553%) / 9 Casos de teste = 1140%
4
(6400 - 1878 ) / 1878 = 2,4
5
SUT 1 CT1 = 1878 vs SUT 2 CT1 = 195
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Ilustração 5 Contador CREDELEC da EDM - Eletricidade de
Moçambique
Esta segunda questão é bastante real se
considerarmos, a título de exemplo, o
caso de Moçambique, país do
continente africado onde o Índice de
Pobreza Multidimensional (IPM) é 79%.
Em Moçambique a rede de distribuição
elétrica é constituído em 84% por
contadores CREDELEC (ver ilustração
nº5) que permitem a venda de energia a
crédito (Pré-Pagamento)6
, isto é, é dada
aos consumidores a possibilidade de
decidirem quando e quanto é que
pretendem usar eletricidade. Esta
solução de distribuição da eletricidade
existe não porque o povo moçambicano
seja muito rigoroso nos seus consumos
mas porque, efetivamente, os recursos
financeiros são escassos. Considerando
a tarifa doméstica de 2,50 Meticais/kWh (Valor de Aquisição ao Produtor de Eletricidade – VAPD) no
escalão 0 a 300 kWh7
(0,07€/kWh a 7/08/2015) seria possível ao consumidor aceder ao site (Caso de
Teste 1) via SUT 1, 434 vezes e 18.461 vezes se utilizasse o SUT 2, o que é uma diferença
significativa.
Custo Energético
do CT 1 no SUT 2
195 Ws
= 0,000054 kWh x 0,07 €/kWh = 0,000 004 €/kWh
3.600s x 1.000
Custo Energético
do CT 1 no SUT 1
8.278 Ws
= 0,002300 kWh x 0,07 €/kWh = 0,000 161 €/kWh
3.600s x 1.000
Observações:
O cálculo 3.600s x 1.000 Destina-se à normalização de unidades, de Ws para kWh, uma vez que o custo
de energia é em kWh, enquanto o diferencial de energia está em Ws.
3.1.1 Fórmula do Ponto de Viabilidade Económica para Execução de Testes
Na Revista de Ciências da Computação (2014) Matos et al (2015) compilou numa fórmula
matemática, o cálculo da viabilidade da execução de testes de software para apuramento do
consumo energético deste, se forem conhecidos alguns dados.
6
Eletricidade de Moçambique (EDM) Sistema pré-pago clientes 1.183.311, EDM Sistema pós-pago clientes
193.692 Fonte: http://www.edm.co.mz
7
Fonte: Eletricidade de Moçambique http://www.edm.co.mz
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Fórmula custo do teste vs custo da energia:
h * x ≤ y * z Detalhando
h * x(€/hr) ≤
(e1(Ws) - e2(Ws))
* VAPD(€/kWh) * z
3600 * 1000
Legenda
h Número de horas de testes (hr)
x Custo da execução de testes, por hora (€/hr)
z Número de utilizações estimado (útil.)
y Consumo energético da aplicação acima do normal, por utilizações (€/útil)
en Consumo Energético de uma aplicação ou funcionalidade em teste (Ws)
VAPD Valor de Aquisição a um Produtor de Eletricidade (€/kWh)
Na fórmula contêm três variáveis muito voláteis que são o (i) Custo de execução de testes por hora
(ii) Consumo energético da aplicação acima do normal e (iii) Número de utilizações. A variável Valor
de Aquisição a um Produtor de Eletricidade é mais robusta pois permanece inalterada por mais
tempo.
Ilustração 6 Aplicação da fórmula “custo de teste vs custo da energia” na relação das três variáveis voláteis.
A ilustração nº6 é uma abordagem teórica da relação das 3 variáveis voláteis que serve o propósito
de sensibilizar os stakeholders visualizarem rapidamente a relação custo/beneficio na aquisição de
testes de software com o propósito de reduzir o consumo energético do seu código-fonte.
14. Página 14 de 18
3.2 Custo Economico da Ineficiência Energética em sistemas críticos
A maneira como os problemas se apresentam às populações dos países em vias de desenvolvimento
não se resume às carências económicas. É necessário também ter em consideração o seu défice na
distribuição da rede elétrica. Tomando o Brasil como exemplo verificamos a existência de concessões
rodoviárias com mais de 400 km cada e que são auxiliadas na sua gestão por sistemas inteligentes de
transportes (Grupo EcoRodovias, 2015) que são compostos por diversos equipamentos (Postos SOS,
Câmaras de Vídeo Vigilância, Sensores de Tráfego ou ainda Painéis de Mensagens Variáveis) que
necessitam energia. Os equipamentos são controlados remotamente e estão em constante
comunicação com a central de operações (que até pode estar num outro continente como a Europa)
e verifica-se que ao longo de certos troços das autoestradas não existe cobertura da rede elétrica.
Pedir a extensão da rede elétrica do ponto mais próximo pode não compensar financeiramente o
investimento à concessionária da autoestrada ou ainda pode o fornecedor de energia recusar-se a
fazê-lo pelo mesmo motivo. Desta forma só a garantia do software ser energeticamente eficiente,
atendendo à obtenção de energia originária de um mix de painéis solares e/ou equipamentos
eólicos, pode garantir que os equipamentos instalados na autoestrada estejam funcionais.
A vigilância sem interrupções das autoestradas em países como o Brasil é muito importante dado
que, para exemplo e em valores absolutos, no ano de 2010 o número estimado de mortes com
origem na estrada foi de 43.869, ou seja, o quarto pior resultado do mundo (em 181 países) só
ficando atrás da China, India e Nigéria (GHO, 2010). Por estes motivos, o facto de uma câmara de
vídeo vigilância ou um posto de SOS poder estar inoperacional devido a uma falha no software que
tenha provocado um gasto excessivo de energia, ou então porque o mau dimensionamento
energético da solução de software provocou um esgotamento dos recursos energéticos antes do
tempo para o qual fora previsto, pode ser dramático ao nível dos custos operacionais, já que a
substituição ou o recarregamento das baterias para colocar novamente os equipamentos
operacionais, poderá demorar algumas horas atendendo ao processo completo, desde a deteção da
falha de energia do equipamento até ao momento em que a equipa de técnicos de manutenção
consegue chegar à localização do equipamento e efetuar a substituição ou recarregamento da
bateria, muitas vidas podem ser colocadas em perigo entretanto.
3.3 Ineficiência Energética impossibilita o cumprimento dos objetivos do milénio
Em 2000, a Organização das Nações Unidas definiu 8 Objetivos do Milênio (UNMDG, 2014) e que são:
1. Acabar com a fome a miséria,
2. Educação básica de qualidade para todos,
3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher,
4. Reduzir a mortalidade infantil,
5. Melhorar a saúde das gestantes,
6. Combater a SIDA, a Malária e outras doenças,
7. Qualidade de vida e respeito pelo meio ambiente,
8. Todo o mundo trabalhando para o desenvolvimento.
Para dar corpo a estes objetivos Organização Não-governamentais e Governamentais procuram
implementar por todo o mundo projetos que tentem promover um alcance destes objetivos.
No período antecedente ao ano de 2009 a Organização Não-governamental Maendeleo Foundation
decidiu levar a algumas escolas do Uganda aulas de informática promovendo assim uma melhoria
daquela região ao abrigo do segundo objetivo “Educação básica de qualidade para todos” da ONU.
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Nessa altura o Uganda era um dos países mais pobres do mundo onde em 30 milhões de habitantes
apenas 5% tinham acesso a eletricidade e apenas 3% a podia custear (Intel, 2009, p.1). O projeto foi
colocado em prática, deslocando-se uma equipa de professores voluntários num veículo de tração
4x4, em cujo tejadilho foram montados 3 painéis solares de 65 W que recarregava uma bateria que
alimentava vários computadores. Atendendo a que as condições climáticas, numa grande maioria
dos dias, não foram favoráveis, o projeto apenas conseguia dispor de uma sala de aula com 4
computadores. Em 2009, os computadores foram substituídos por equipamentos da Intel,
comercialmente denominados “Classmate PC”. Esta aquisição foi vital para o sucesso do projeto pois
apenas utilizando a bateria do painel solar (e sem este a estar a recarregar) conseguiram colocar 10
computadores a trabalhar durante 6 horas consecutivas (Intel, 2009, p.3) sem contar com o tempo
extra utilizando a bateria individual de cada computador mais o recarregamento da bateria central
pelo painel solar. Esta utilização de computadores energeticamente muito eficientes face aos
“normais” fez com que a Maendeleo's Mobile Solar Computer Classroom em 2009 alcançasse a meta
de 1.300 estudantes num ano, e onde cada estudante teve pelo menos 5 aulas de informática (Intel,
2009, p.3).
Conclusão
Este artigo demonstra que a realização de testes de software para determinar o consumo energético
do código-fonte é importante, para que depois este seja otimizado nesta característica não funcional.
A eficiência energética é a fórmula de que nos podemos socorrer mais rapidamente para, com uma
mesma capacidade de produção de energia a podermos distribuir de forma mais ampla abrangendo
mais situações ou interlocutores pois individualmente gasta-se menos. A aposta na eficiência
energética dos softwares por via dos testes é o processo mais barato de atender ao crescimento do
consumo energético das populações dos países em vias de desenvolvimento porque é um processo
mais barato do que construir novas infraestruturas de captação de energia renovável (eólica, solar,
geotérmica, etc.) ou mesmo energia não renovável (centrais termo elétricas).
A Resolução 67/215, adotada pelas Nações Unidas a fim de dedicar uma década inteira à temática –
“2014-2024: The United Nations Decade of Sustainble Energy For All” focou 3 objetivos concretos:
1) Assegurar o acesso universal a serviços modernos de energia;
2) Duplicar a taxa de eficiência energética;
3) Duplicar a taxa de uso de energias renováveis na obtenção global de energia.
Estes três objetivos são de extrema importância para a concretização de uma sociedade solidária,
humanitária e igualitária, na qual o software e os profissionais de testes podem dar um contributo
importante no segundo objetivo, por via da eficiência energética.
Por último, e relembrando Ban Ki-Moon (2012), Secretário Geral das Nações Unidas, “Energy is the
golden thread that connects economic growth, increased social equity, and an environment that
allows the world to thrive.”
16. Página 16 de 18
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The International Energy Agency (IEA) (2014), “KWES2014-Key World Energy Statistics 2014”
http://www.iea.org/publications/freepublications/publication/KeyWorld2014.pdf Acesso em: 08/08/2015
United Nations – General Assembly (2013) “A/RES/67/215 Promotion of new and renewable sources
of energy” http://www.se4all.org/wp-content/uploads/2014/06/N1249150.pdf Acesso em: 08/08/2015
United Nations – Millennium Development Goals (2014) “The Millennium Development Goals Report -
2013” http://www.un.org/millenniumgoals/pdf/report-2013/mdg-report2013_pr_global-english.pdf
Acesso em: 08/08/2015
Wish, Valdis (2009) “O futuro é urbano”,
http://sustentabilidade.allianz.com.br/demografia/urbanizacao/?228/O-futuro-e-urbano Acesso em:
08/05/2015
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Breve descrição do autor:
Paulo José Estrela Vitoriano de Matos é Senior Consultant da WinTrust tendo como principais
características o gosto por testes exploratórios e ao consumo energético dos sistemas de informação.
Assume regularmente a liderança de equipas de testes sendo que se desafia diariamente a
aproveitar o melhor de cada tester.
Profissionalmente, em 2008, enveredou pela carreira de Software Tester no Banco Mais tendo-se
mudado para a WinTrust em 2009 onde atualmente é líder da equipa de testes no núcleo de
desenvolvimento de Sistemas Inteligentes de Transportes da maior construtura portuguesa.
Com mais de 7 anos de experiência profissional em Testing e Quality Assurance colaborou em
projetos de testes manuais como testes automáticos, já realizou intervenções em ambiente
produtivo, bem como deu formação a responsáveis de direção sobre novas funcionalidades.
Licenciou-se em 2007 pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre em Gestão
Empresarial e terminou neste ano de 2015 o mestrado Cidadania Ambiental e Participação na
Universidade Aberta.
É forte entusiasta dos testes de software sendo presença assídua em conferências de testes de
software nacionais ou internacionais como foi em 2010 e 2013 na PSTQB (Lisboa) e na Belgium
Testing Days de 2014 (Bruges) e 2015 (Bruxelas) ou ainda na Expo:QA (Madrid) em 2015. Decorrente
da sua envolvente internacional que em 2014 alcançou um segundo lugar numa competição
internacional de testers organizada pela Belgium Testing Days e já este ano 2015 na mesma
conferencia participou com um artigo em inglês intitulado “To see a Software tester discuss software
energy consumption is as rare as seeing a Arabian Oryx”.