Este documento discute os métodos de observação direta e indireta utilizados por geógrafos para responder perguntas sobre localização, descrição e interpretação de fenômenos geográficos. A observação direta envolve observações no local, enquanto a observação indireta envolve análise de mapas, fotos e outros materiais para observar lugares remotamente. Classificar e comparar paisagens rurais e urbanas é outro tópico discutido.
2. Observação direta | Observação indireta
Cabe aos geógrafos, observadores por natureza,
através da observação direta e/ou indireta,
responder a determinadas questões, para que
consigam atingir o objetivo da Geografia.
As principais questões são:
• Onde?
- para conseguir localizar
determinados fenómenos.
• Como?
- para conseguir descrever
determinados fenómenos.
• Porquê?
- para conseguir interpretar/compreender
determinados fenómenos.
3. Observação direta | Observação indireta
Observação direta é a que resulta quando se
observa a paisagem no próprio local, in loco.
4. Observação direta | Observação indireta
Observação indireta é a que resulta da observação da paisagem sem se
estar no local, nesse momento. Realiza-se a partir de outros meios,
como, por exemplo, a análise de mapas, de fotografias de paisagens, de
esboços, de diapositivos, de textos e de filmes.
5. Novas Coordenadas 7 / Geografia, 7º ano
M3b – Paisagens rurais e urbanas
Como classificas a paisagem da imagem?
Cultura tradicional do arroz, em terraços, numa região montanhosa da Indonésia.
6. Novas Coordenadas 7 / Geografia, 7º ano
M3b – Paisagens rurais e urbanas
Esta paisagem ainda se pode considerar uma paisagem rural? Justifica.
Paisagem rural tradicional: aldeia no Uganda.
7. Novas Coordenadas 7 / Geografia, 7º ano
M3b – Paisagens rurais e urbanas
Como classificas esta paisagem?
Paisagem urbana: ruas da cidade de Kanchipuram, Índia.
O que mudou relativamente às paisagens anteriores?
8. Novas Coordenadas 7 / Geografia, 7º ano
M3b – Paisagens rurais e urbanas
Que diferenças encontras entre esta paisagem e a anterior?
Paisagem urbana: ruas de cidade de um país desenvolvido. Boston, EUA.
10. Paisagem
A paisagem resulta da ação de fatores naturais e/ou humanos e está
também sujeita à forma como o observador a vê, dependendo do
lugar, do tempo e da perspetiva pessoal com que essa observação é
feita. Deste modo, a perceção da paisagem é sempre subjetiva.
As paisagens vão sofrendo, ao longo do tempo, diversas
transformações, o que significa que são dinâmicas.
Construção do Parque das Nações, Lisboa, Portugal
Parque das Nações, Lisboa, Portugal
Exemplo da transformação da paisagem
através de elementos humanos:
11. Paisagem
As constantes mudanças a que uma paisagem está
sujeita são uma consequência da permanente
transformação dos elementos naturais e humanos.
A transformação da paisagem resulta, então:
• de fatores naturais,
como a ocorrência de uma catástrofe natural;
• da intervenção do Homem sobre o meio natural.
Sismo no Haiti
Desflorestação da Amazónia
13. Quando olhas à tua volta,
qualquer que seja o Lugar em que
te encontres, aquilo que observas
é uma paisagem.
Cada paisagem contém um certo
número de elementos, os quais,
apresentam determinadas
caraterísticas.
Por exemplo, a vegetação é um
elemento das paisagens, mas tanto
pode ser rara, no caso dos
desertos, como muito densa, se
pensarmos na selva das regiões
tropicais.
A paisagem e os seus elementos
Os elementos das paisagens podem
dividir-se em dois grupos:
• elementos naturais, como, por
exemplo a vegetação e o relevo;
• elementos humanos, de que são
exemplo os edifícios e as vias de
comunicação.
14. Na paisagem da Fig 1
podes facilmente
identificar os elementos
principais que a compõem.
Elementos naturais:
• Rio
• Montanhas
• Vegetação natural
Elementos humanos:
. Estratas
• Edifício
• Jardins
15.
16. Nas regiões, onde predominam ainda as paisagens naturais, estas têm
em comum condições naturais que dificultam a actividade humana:
Clima rigoroso, com frios intensos ou temperaturas elevadas e
períodos de seca prolongados, dificultando, por exemplo, prática da
agricultura
florestas muito densas, como nas regiões quentes e húmidas, de
difícil acesso e onde se pode facilmente ficar doente, por exemplo
com a malária;
lugares a grande altitude, onde a falta de oxigénio dificulta o bom
funcionamento do organismo.