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Geografia da população
Elementos de demografia
 Crescimento populacional: é a variação positiva de
um contigente de pessoas em um dado intervalo de
tempo. Ele é resultado da soma do crescimento
vegetativo e migrátório (SOUZA, 2006, p. 23).
0
20,000,000
40,000,000
60,000,000
80,000,000
100,000,000
120,000,000
140,000,000
160,000,000
180,000,000
200,000,000
1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
9,930, 14,333 17,438 30,635 41,236 51,944 70,992 94,508 121,15 146,91 169,59 190,75
44,3% 21,6%
75,7%
34,6%
26%
36,7%
33,1%
28,2%
21,3%
15,4%
12,5%
População
em
milhões
Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico
Crescimento da população brasileira
0
500,000
1,000,000
1,500,000
2,000,000
2,500,000
3,000,000
3,500,000
1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
348,009 511,440 649,273 978,748 951,300 1,093,137 1,271,062 1,606,174 2,011,875 2,512,991 2,819,172 3,120,494
População
em
milhões
Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico
Crescimento da população alagoana
Em menos de 100 anos, entre 1920 e 2010, a
população do estado cresceu 318,8%. Entretanto, em
1980 a maior parte da população do estado ainda vivia no
campo e enfrentava diversos problemas socioeconômicos
(fome, pobreza, desemprego etc.).
 Natalidade: relação entre os nascidos vivos e a população total,
durante um intervalo de tempo. Depende do potencial de
fecundidade e fertilidade da população.
 Mortalidade: quantidade de mortes de uma população em um
determinado período. São excluídos desse indicador os óbitos
fetais e os nascidos mortos.
Fatores que interferem no crescimento vegetativo (SOUZA,
2006, p. 39):
 Crescimento populacional: soma do crescimento vegetativo
e migrátório.
 Quantidade de nascidos vivos;
 Fertilidade (potencial reprodutivo da população feminina);
 Estrutura familiar;
 Situação financeira da família;
 Políticas higienistas;
 Condições de acesso ao atendimento médico-hospitalar.
Fatores que interferem na natalidade:
0
500,000
1,000,000
1,500,000
2,000,000
2,500,000
3,000,000
1990 2000 2010
Brasil 2,419,927 2,614,165 2,760,961
Nordeste 549,152 645,998 800,972
Alagoas 32,661 33,054 52,561
População
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Quantidade de nascidos vivos
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1970 1980 1991 2000 2010
Brasil 5.8 4.4 2.9 2.4 1.9
Nordeste 7.5 6.1 3.8 2.7 2
Alagoas 7.6 6.7 4.1 3.1 2.2
Filhos
por
mulher
Fonte: IPEA (2012); IBGE (2016)
Taxa de fecundidade
A taxa de fecundidade, quantidade média de filhos
nascidos por mulher durante o período reprodutivo - entre 15 e
49 anos (IPEA, 2012, p 50), interfere na natalidade. O
potencial reprodutivo das mulheres tende a ser maior no
campo do que na cidade, por causa das condições sociais e
culturais.
 Quantidade de óbitos;
 Expectativa de vida;
 Políticas higienistas;
 Condições de acesso ao atendimento médico-hospitalar;
 Violência letal.
Fatores que interferem na mortalidade:
0
200,000
400,000
600,000
800,000
1,000,000
1,200,000
1990 2000 2010
Brasil 793,613 928,484 1,112,227
Nordeste 196,255 221,866 269,315
Alagoas 14,011 12,595 15,812
População
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Quantidade de óbitos
0
50
100
150
200
250
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Brasil 101.4 105.7 108.4 100.2 96.4 98.9 94.3
Nordeste 79.9 81.4 87.1 82.8 94 102.8 108.6
Alagoas 110.4 126.3 138.1 135 149.1 214.1 234.8
Taxa
de
homicídio
Fonte: IPEA (2012)
Taxa de homicídio da população masculina entre 15 e 29 anos
Taxa de homicídio: número de assassinatos para cada 100
mil habitantes. O indicador é expresso na fómula abaixo:
Número de homicídio x 100.000
População absoluta
O Brasil possuir o maior
número absoluto de
homicídios no mundo.
Essa situação seria ainda
pior se não houvesse o
Estatuto do
Desarmamento (IPEA,
2016).
0
20000
40000
60000
80000
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Homens 92555 90669 89029 87717 90566 89815 92545 92460 93393
Mulheres 16988 17261 17560 16796 16985 16974 17430 17765 18089
Óbitos
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Óbitos violentos no Brasil
0
5000
10000
15000
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25000
30000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Homens 19073 18977 19053 19808 21525 22872 24064 25673 27034
Mulheres 3447 3453 3511 3385 3337 3497 3723 3992 4258
Óbitos
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Óbitos violentos no Nordeste 0
500
1000
1500
2000
2500
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Homens 1147 1097 1195 1374 1542 1736 1946 2205 2388
Mulheres 244 216 187 188 198 196 244 312 323
Óbitos
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Óbitos violentos em Alagoas
No grupo de 83 países analisados, o Brasil ocupou a 5º
posição entre as nações com o maior número de homicídios
de mulheres (WAISELFISZ, 2015, p. 27, 28).
Com poucas exceções geográficas, a população
negra feminina é a vítima principal da violência
homicida no Brasil. Ao longo da história, as taxas de
homicídio da população branca tenderam a cair,
enquanto que as taxas de mortalidade entre as
mulheres negras aumentaram drásticamente
(WAISELFISZ, 2015, p. 29). De maneira geral, essas
condições também se aplicam a população masculina.
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Brasil 41.5 45.5 51.6 53.5 62.8 65.8 70.4 73.4
Nordeste 36.7 38.9 41.0 45.5 58.3 62.9 67.1 71.7
Alagoas 37.1 36.8 37.4 40.5 46.9 58.1 63.79 70.32
Anos
Fonte, IPEA (2012); IBGE (2016); PNUD (2016)
Expectativa de vida da população
O aumento da expectativa de vida da
população tende a diminuir a taxa de mortalidade.
Além de modificar a quantidade de mortes e
nascimentos, a expectativa de vida da população
também influencia na ampliação do crescimento
vegetativo.
 Guerras;
 Condições de trabalho e relações de produção no espaço;
 Fenômenos naturais e políticos, como nesse exemplo:
Fatores que interferem no crescimento migratório:
Vidas secas
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/paragrafo/2015/06/vidas-secas-o-sertanejo-como-um-fraco.html
“...Os infelizes tinham caminhado o dia
inteiro, estavam cansados e famitos.
Ordinariamente andavam pouco, mas como
haviam repousado bastante na areia do rio
seco, a viagem progredira bem três léguas.
Fazia horas que procuravam uma sombra. A
folhagem dos juazeiros apareceu longe,
através dos galhos pelados da caatinga rala”
(RAMOS, 2008, p. 9).
G = Pn – Pn-1 ou G = Pn x 100
Pn-1 Pn-1
G: taxa de crescimento demográfico percentual
Pn: População absoluta no instante n (final)
Pn-1: População absoluta no instante n-1 (inicial)
Taxa de crescimento demográfico:
Qual a taxa de crescimento da população brasileira entre 2000 e
2010?
G = 190.755.599 - 169.590.693 =
169.590.693
12,48
G = 190.755.599 X 100 =
169.590.693
12,48
Brasil
Entre 1,11% e 2,40%
0
20,000,000
40,000,000
60,000,000
80,000,000
100,000,000
120,000,000
140,000,000
160,000,000
180,000,000
200,000,000
1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
9,930,478 14,333,91 17,438,43 30,635,60 41,236,31 51,944,39 70,992,34 94,508,58 121,150,5 146,917,4 169,590,6 190,755,7
População
em
milhões
Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico
Crescimento da população brasileira
Mesmo apresentando em 2010 uma população 19
vezes maior que em 1872, o Brasil ainda possui uma
densidade demográfica baixa.
 Densidade demográfica: volume de pessoas comparado ao
espaço em que vivem. Uma unidade territorial pode ser
povoada, porém não populosa, por causa da sua extensão
(SOUZA, 2006, p. 25).
0
20
40
60
80
100
120
1991 2000 2010
Brasil 17 20 22
Nordeste 27 31 34
Alagoas 90 101 112
População
por
Km²
Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico
Densidade demográfica
D = Pa D: Densidade demográfica
A Pa: População absoluta
A: Área (em Km²)
Densidade demográfica:
Qual a densidade demográfica da população brasileira em 2010?
D = 190.755.599 =
8.515.767,049
22 pessoas por Km².
Bangladesh
1032 pessoas por Km²
O aumento da população brasileira (soma do
crescimento vegetativo e migratório), como também a
densidade demográfica, tenderam a serem maiores no
espaço urbano nas últimas (1970-2010). O ÊXODO
RURAL é um dos principais fatores ligados ao
crescimento populacional nas cidades.
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Urbana 12,880,182 18,782,891 32,004,817 52,904,744 82,013,375 110,875,826 137,755,550 160,925,792
Rural 28,356,133 33,161,506 38,987,526 41,603,839 39,137,198 36,041,633 31,835,143 29,830,007
0
20,000,000
40,000,000
60,000,000
80,000,000
100,000,000
120,000,000
140,000,000
160,000,000
180,000,000
População
em
milhões
Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico
Crescimento da população urbana e rural do Brasil
Até o final do século XIX, o Brasil era um país com a maior
parte da população vivendo no campo e, suas cidades
principais exerciam funções administrativas e comerciais,
com um crescimento urbano lento até meados de 1930
(ANDRADE, 2007, p. 217, 218).
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Urbana 3,381,173 4,744,808 7,680,681 11,980,937 17,959,640 25,753,355 32,929,318 38,821,246
Rural 11,052,907 13,228,605 14,748,192 16,694,173 17,459,516 16,716,870 14,763,935 14,260,704
0
5,000,000
10,000,000
15,000,000
20,000,000
25,000,000
30,000,000
35,000,000
40,000,000
45,000,000
População
em
milões
Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico
Crescimento da população urbana e rural do Nordeste
A formação socioespacial do Nordeste, condicionou um
processo de urbanização atrasado, comparado as regiões mais
dinâmicas do País (Sul e Sudeste).
No semiárido nordestino a urbanização aconteceu de
maneira ainda mais atrasada. Segundo Ab Sáber (1999, p. 30,
44) essa região destacou-se como a mais povoada e, com a
mais rígida estrutura agrária do mundo.
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Urbana 229,126 286,379 428,228 642,208 995,344 1,481,125 1,917,922 2,297,860
Rural 722,174 806,758 842,834 963,966 1,016,531 1,031,866 901,250 822,634
0
500,000
1,000,000
1,500,000
2,000,000
2,500,000
População
em
milhões
Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico
Crescimento da população urbana e rural em Alagoas
A urbanização de Alagoas foi estimulada pela atração
de novas empresas, fizendo crescer a economia informal,
empregadora de 2/3 da população urbana, e as atividades
inrregulares, como a dos quase 300 aglomerados subnormais
de Maceió (CARVALHO, 2012).
0
20,000,000
40,000,000
60,000,000
80,000,000
100,000,000
1980 1991 2000 2010
Homem 59,142,833 72,485,122 83,576,015 93,406,990
Mulher 59,868,219 74,340,353 86,223,155 97,348,809
População
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
População absoluta no Brasil
 Razão de sexo:
razão entre o número
de homens e a
quantidade de
mulheres em uma
população.
“No Brasil, as mulheres são
maioria da popula-ção,
passaram a viver mais, têm
tido menos filhos, ocupam
cada vez mais espaço no
mercado de trabalho e,
atualmente [06/03/2015],
são respon-sáveis pelo
sustento de 37,3% das
famílias” (GOVERNO
FEDERAL, 2016).
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1980 2010
Homens 60 70
Mulheres 66 77
Anos
de
vida
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Esperança de vida no Brasil
0
5,000,000
10,000,000
15,000,000
20,000,000
25,000,000
30,000,000
1980 1991 2000 2010
Homem 17,043,570 20,783,292 23,413,914 25,906,209
Mulher 17,771,869 21,714,248 24,327,797 27,171,928
População
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
População absoluta no Nordeste
0
500,000
1,000,000
1,500,000
2,000,000
1980 1991 2000 2010
Homem 971,287 1,228,503 1,378,942 1,511,767
Mulher 1,011,628 1,285,597 1,443,679 1,608,727
População
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
População absoluta em Alagoas
0
20
40
60
80
1980 2010
Homens 55 67
Mulheres 61 75
Anos
de
vida
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Esperança de vida no Nordeste
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1980 2010
Homens 53 65
Mulheres 59 74
Anos
de
vida
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Esperança de vida em Alagoas
0
50
100
150
200
250
300
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011
Homens 138 172 172 163 165 175 198 200 209 259
Mulheres 63 60 62 45 70 65 85 86 79 85
Empregados Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Empregados com carteira assinada
em Alagoas (por 1000)
0
2,000
4,000
200
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
201
1
Homens 2,265 2,305 2,474 2,564 2,735 2,859 3,126 3,382 3,476 3,874
Mulheres 1,165 1,223 1,284 1,282 1,381 1,455 1,561 1,667 1,709 1,987
Empregados
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Empregados com carteira assinada
no Nordeste (por 1000)
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011
Homens 14,599 14,961 15,407 16,523 17,266 17,847 19,091 20,403 20,589 22,546
Mulheres 7,751 8,152 8,481 9,013 9,580 10,157 10,644 11,430 11,732 13,686
Empregados
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Empregados com carteira assinada
no Brasil (por 1000)
0 10,000,000 20,000,000 30,000,000
Sem instrução e fundamental incompleto
Fundamental completo e médio incompleto
Médio completo e superior incompleto
Superior completo
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Sem instrução e
fundamental
incompleto
Fundamental
completo e médio
incompleto
Médio completo e
superior
incompleto
Superior
completo
Homens 26,838,149 7,899,865 12,717,925 5,256,475
Escolaridade dos homens com 25 anos ou
mais de idade no Brasil em 2010
0 10,000,000 20,000,000 30,000,000
Sem instrução e fundamental incompleto
Fundamental completo e médio incompleto
Médio completo e superior incompleto
Superior completo
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Sem instrução e
fundamental
incompleto
Fundamental
completo e médio
incompleto
Médio completo e
superior incompleto
Superior completo
Mulheres 27,627,957 8,304,386 14,438,888 7,205,541
Escolaridade das mulheres com 25 anos ou
mais de idade no Brasil em 2010
0 4,000,000 8,000,000
Sem instrução e fundamental incompleto
Fundamental completo e médio incompleto
Médio completo e superior incompleto
Superior completo
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Sem instrução e
fundamental
incompleto
Fundamental
completo e
médio
incompleto
Médio completo
e superior
incompleto
Superior
completo
Mulheres 8,470,781 1,839,691 3,521,030 1,269,469
Escolaridade das mulheres com 25 anos ou
mais de idade no Nordeste em 2010
0 4,000,000 8,000,000
Sem instrução e fundamental incompleto
Fundamental completo e médio incompleto
Médio completo e superior incompleto
Superior completo
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Sem instrução e
fundamental
incompleto
Fundamental
completo e médio
incompleto
Médio completo e
superior
incompleto
Superior
completo
Homens 8,509,468 1,617,860 2,730,982 771,105
Escolaridade dos homens com 25 anos ou
mais de idade no Nordeste em 2010
0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000
Sem instrução e fundamental incompleto
Fundamental completo e médio incompleto
Médio completo e superior incompleto
Superior completo
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Sem instrução e
fundamental
incompleto
Fundamental
completo e médio
incompleto
Médio completo e
superior incompleto
Superior completo
Homens 497,681 84,565 128,240 41,823
Escolaridade dos homens com 25 anos ou mais
de idade em Alagoas em 2010
0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000
Sem instrução e fundamental incompleto
Fundamental completo e médio incompleto
Médio completo e superior incompleto
Superior completo
Fonte: IBGE/Séries Estatísticas
Sem instrução e
fundamental
incompleto
Fundamental
completo e médio
incompleto
Médio completo e
superior
incompleto
Superior completo
Mulheres 525,087 95,552 162,331 69,150
Escolaridade das mulheres com 25 anos ou mais
de idade em Alagoas em 2010
Referências bibliográficas
• AB’SÁBER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Estudos avançados. São Paulo, v. 13,
n. 36, ago. 1999, 7-59 p. Disponível em < www.revistas.usp.br>. Acessado em 15/11/2014.
• ANDRADE, Manuel Correia. Formação territorial e econômica do Brasil. Recife, Fundação Joaquim Nabuco:
Massangana, 2007, 308 p.
• CARVALHO, Cícero Pericles de. Economia popular: uma via de modernização para Alagoas. Maceió: Edufal, 2012,
135 p.
• GOVERNO FEDERAL. Mulheres são maioria da população e ocupam mais espaço no mercado de trabalho.
Disponível em <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justi ca/2015/03/mulheres-sao-maioria-da-populacao-e-
ocupam-mais-espaco-no-mercado-de-trabalho>. Acessado em 28/07/2016.
• IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas do Censo Demográfico 2010. Disponível em
<http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/>. Acessado em 05/07/2016.
• __________. Censo Demográfico. Disponível em < www.sidra.ibge.gov.br >. Acessado em 05/07/2016.
• __________. População e demografia. Disponível em <http://seriesestatisticas.ibge.
gov.br/lista_tema.aspx?op=0&no=10>. Acessado em 13/07/2016.
• IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Situação social nos estados: Alagoas. Brasília, 2012. Disponível
em: < http://www.ipea.gov.br >. Acessado em: 14/06/ 2013, 67 p.
• __________. Taxa de homicídios no Brasil atingiu recorde em 2014 . Disponível em
<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27412>. Acessado em
13/07/2016.
• PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas do Desenvolvimento Humana no Brasil.
Disponível em <http://www.atlasbrasil.org.br/ 2013/>. Acessado em 20/07/2016.
• POCHMANN, Márcio. Desigualdade econômica no Brasil. São Paulo: Ideas & Lestras, 2015, 17-43 p
(Cap. Desigualdade e capitalismo).
• RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 78. ed. Rio de Janeiro ; São Paulo: Record, 2008. 174 p.
• SEPLAG - Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio. Mapas de Indicadores
Sociais. Disponível em <http://dados.al.gov.br/dataset/mapas-de-indicado res-sociais-2014>. Acessado
em 05/07/2016.
• SOUZA, Luiz Eduardo Simões de. Elementos de demografia econômica. São Paulo: LCTE, 2006, 96
p.
• WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015 - mortes matadas por armas de fogo. Disponível
em <http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia 2015.pdf>. Acessado em 07/07/2016.
Brasília, 2015, 112 p.
• __________. Mapa da violência 2015 - Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em
<http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf>. Acessado em
07/07/2016. Brasília, 2015, 83 p.

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  • 2. Elementos de demografia  Crescimento populacional: é a variação positiva de um contigente de pessoas em um dado intervalo de tempo. Ele é resultado da soma do crescimento vegetativo e migrátório (SOUZA, 2006, p. 23). 0 20,000,000 40,000,000 60,000,000 80,000,000 100,000,000 120,000,000 140,000,000 160,000,000 180,000,000 200,000,000 1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 9,930, 14,333 17,438 30,635 41,236 51,944 70,992 94,508 121,15 146,91 169,59 190,75 44,3% 21,6% 75,7% 34,6% 26% 36,7% 33,1% 28,2% 21,3% 15,4% 12,5% População em milhões Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico Crescimento da população brasileira
  • 3. 0 500,000 1,000,000 1,500,000 2,000,000 2,500,000 3,000,000 3,500,000 1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 348,009 511,440 649,273 978,748 951,300 1,093,137 1,271,062 1,606,174 2,011,875 2,512,991 2,819,172 3,120,494 População em milhões Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico Crescimento da população alagoana Em menos de 100 anos, entre 1920 e 2010, a população do estado cresceu 318,8%. Entretanto, em 1980 a maior parte da população do estado ainda vivia no campo e enfrentava diversos problemas socioeconômicos (fome, pobreza, desemprego etc.).
  • 4.
  • 5.  Natalidade: relação entre os nascidos vivos e a população total, durante um intervalo de tempo. Depende do potencial de fecundidade e fertilidade da população.  Mortalidade: quantidade de mortes de uma população em um determinado período. São excluídos desse indicador os óbitos fetais e os nascidos mortos. Fatores que interferem no crescimento vegetativo (SOUZA, 2006, p. 39):  Crescimento populacional: soma do crescimento vegetativo e migrátório.
  • 6.  Quantidade de nascidos vivos;  Fertilidade (potencial reprodutivo da população feminina);  Estrutura familiar;  Situação financeira da família;  Políticas higienistas;  Condições de acesso ao atendimento médico-hospitalar. Fatores que interferem na natalidade: 0 500,000 1,000,000 1,500,000 2,000,000 2,500,000 3,000,000 1990 2000 2010 Brasil 2,419,927 2,614,165 2,760,961 Nordeste 549,152 645,998 800,972 Alagoas 32,661 33,054 52,561 População Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Quantidade de nascidos vivos
  • 7. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 1970 1980 1991 2000 2010 Brasil 5.8 4.4 2.9 2.4 1.9 Nordeste 7.5 6.1 3.8 2.7 2 Alagoas 7.6 6.7 4.1 3.1 2.2 Filhos por mulher Fonte: IPEA (2012); IBGE (2016) Taxa de fecundidade A taxa de fecundidade, quantidade média de filhos nascidos por mulher durante o período reprodutivo - entre 15 e 49 anos (IPEA, 2012, p 50), interfere na natalidade. O potencial reprodutivo das mulheres tende a ser maior no campo do que na cidade, por causa das condições sociais e culturais.
  • 8.  Quantidade de óbitos;  Expectativa de vida;  Políticas higienistas;  Condições de acesso ao atendimento médico-hospitalar;  Violência letal. Fatores que interferem na mortalidade: 0 200,000 400,000 600,000 800,000 1,000,000 1,200,000 1990 2000 2010 Brasil 793,613 928,484 1,112,227 Nordeste 196,255 221,866 269,315 Alagoas 14,011 12,595 15,812 População Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Quantidade de óbitos
  • 9. 0 50 100 150 200 250 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Brasil 101.4 105.7 108.4 100.2 96.4 98.9 94.3 Nordeste 79.9 81.4 87.1 82.8 94 102.8 108.6 Alagoas 110.4 126.3 138.1 135 149.1 214.1 234.8 Taxa de homicídio Fonte: IPEA (2012) Taxa de homicídio da população masculina entre 15 e 29 anos Taxa de homicídio: número de assassinatos para cada 100 mil habitantes. O indicador é expresso na fómula abaixo: Número de homicídio x 100.000 População absoluta
  • 10. O Brasil possuir o maior número absoluto de homicídios no mundo. Essa situação seria ainda pior se não houvesse o Estatuto do Desarmamento (IPEA, 2016).
  • 11. 0 20000 40000 60000 80000 100000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Homens 92555 90669 89029 87717 90566 89815 92545 92460 93393 Mulheres 16988 17261 17560 16796 16985 16974 17430 17765 18089 Óbitos Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Óbitos violentos no Brasil 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Homens 19073 18977 19053 19808 21525 22872 24064 25673 27034 Mulheres 3447 3453 3511 3385 3337 3497 3723 3992 4258 Óbitos Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Óbitos violentos no Nordeste 0 500 1000 1500 2000 2500 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Homens 1147 1097 1195 1374 1542 1736 1946 2205 2388 Mulheres 244 216 187 188 198 196 244 312 323 Óbitos Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Óbitos violentos em Alagoas
  • 12. No grupo de 83 países analisados, o Brasil ocupou a 5º posição entre as nações com o maior número de homicídios de mulheres (WAISELFISZ, 2015, p. 27, 28).
  • 13. Com poucas exceções geográficas, a população negra feminina é a vítima principal da violência homicida no Brasil. Ao longo da história, as taxas de homicídio da população branca tenderam a cair, enquanto que as taxas de mortalidade entre as mulheres negras aumentaram drásticamente (WAISELFISZ, 2015, p. 29). De maneira geral, essas condições também se aplicam a população masculina.
  • 14. 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Brasil 41.5 45.5 51.6 53.5 62.8 65.8 70.4 73.4 Nordeste 36.7 38.9 41.0 45.5 58.3 62.9 67.1 71.7 Alagoas 37.1 36.8 37.4 40.5 46.9 58.1 63.79 70.32 Anos Fonte, IPEA (2012); IBGE (2016); PNUD (2016) Expectativa de vida da população O aumento da expectativa de vida da população tende a diminuir a taxa de mortalidade. Além de modificar a quantidade de mortes e nascimentos, a expectativa de vida da população também influencia na ampliação do crescimento vegetativo.
  • 15.  Guerras;  Condições de trabalho e relações de produção no espaço;  Fenômenos naturais e políticos, como nesse exemplo: Fatores que interferem no crescimento migratório: Vidas secas Fonte: http://lounge.obviousmag.org/paragrafo/2015/06/vidas-secas-o-sertanejo-como-um-fraco.html “...Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famitos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da caatinga rala” (RAMOS, 2008, p. 9).
  • 16.
  • 17.
  • 18. G = Pn – Pn-1 ou G = Pn x 100 Pn-1 Pn-1 G: taxa de crescimento demográfico percentual Pn: População absoluta no instante n (final) Pn-1: População absoluta no instante n-1 (inicial) Taxa de crescimento demográfico: Qual a taxa de crescimento da população brasileira entre 2000 e 2010? G = 190.755.599 - 169.590.693 = 169.590.693 12,48 G = 190.755.599 X 100 = 169.590.693 12,48
  • 20. 0 20,000,000 40,000,000 60,000,000 80,000,000 100,000,000 120,000,000 140,000,000 160,000,000 180,000,000 200,000,000 1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 9,930,478 14,333,91 17,438,43 30,635,60 41,236,31 51,944,39 70,992,34 94,508,58 121,150,5 146,917,4 169,590,6 190,755,7 População em milhões Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico Crescimento da população brasileira Mesmo apresentando em 2010 uma população 19 vezes maior que em 1872, o Brasil ainda possui uma densidade demográfica baixa.
  • 21.  Densidade demográfica: volume de pessoas comparado ao espaço em que vivem. Uma unidade territorial pode ser povoada, porém não populosa, por causa da sua extensão (SOUZA, 2006, p. 25). 0 20 40 60 80 100 120 1991 2000 2010 Brasil 17 20 22 Nordeste 27 31 34 Alagoas 90 101 112 População por Km² Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico Densidade demográfica
  • 22. D = Pa D: Densidade demográfica A Pa: População absoluta A: Área (em Km²) Densidade demográfica: Qual a densidade demográfica da população brasileira em 2010? D = 190.755.599 = 8.515.767,049 22 pessoas por Km².
  • 24.
  • 25. O aumento da população brasileira (soma do crescimento vegetativo e migratório), como também a densidade demográfica, tenderam a serem maiores no espaço urbano nas últimas (1970-2010). O ÊXODO RURAL é um dos principais fatores ligados ao crescimento populacional nas cidades.
  • 26. 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Urbana 12,880,182 18,782,891 32,004,817 52,904,744 82,013,375 110,875,826 137,755,550 160,925,792 Rural 28,356,133 33,161,506 38,987,526 41,603,839 39,137,198 36,041,633 31,835,143 29,830,007 0 20,000,000 40,000,000 60,000,000 80,000,000 100,000,000 120,000,000 140,000,000 160,000,000 180,000,000 População em milhões Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico Crescimento da população urbana e rural do Brasil Até o final do século XIX, o Brasil era um país com a maior parte da população vivendo no campo e, suas cidades principais exerciam funções administrativas e comerciais, com um crescimento urbano lento até meados de 1930 (ANDRADE, 2007, p. 217, 218).
  • 27. 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Urbana 3,381,173 4,744,808 7,680,681 11,980,937 17,959,640 25,753,355 32,929,318 38,821,246 Rural 11,052,907 13,228,605 14,748,192 16,694,173 17,459,516 16,716,870 14,763,935 14,260,704 0 5,000,000 10,000,000 15,000,000 20,000,000 25,000,000 30,000,000 35,000,000 40,000,000 45,000,000 População em milões Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico Crescimento da população urbana e rural do Nordeste A formação socioespacial do Nordeste, condicionou um processo de urbanização atrasado, comparado as regiões mais dinâmicas do País (Sul e Sudeste). No semiárido nordestino a urbanização aconteceu de maneira ainda mais atrasada. Segundo Ab Sáber (1999, p. 30, 44) essa região destacou-se como a mais povoada e, com a mais rígida estrutura agrária do mundo.
  • 28. 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Urbana 229,126 286,379 428,228 642,208 995,344 1,481,125 1,917,922 2,297,860 Rural 722,174 806,758 842,834 963,966 1,016,531 1,031,866 901,250 822,634 0 500,000 1,000,000 1,500,000 2,000,000 2,500,000 População em milhões Fonte: IBGE/Sidra/Censo Demográfico Crescimento da população urbana e rural em Alagoas A urbanização de Alagoas foi estimulada pela atração de novas empresas, fizendo crescer a economia informal, empregadora de 2/3 da população urbana, e as atividades inrregulares, como a dos quase 300 aglomerados subnormais de Maceió (CARVALHO, 2012).
  • 29. 0 20,000,000 40,000,000 60,000,000 80,000,000 100,000,000 1980 1991 2000 2010 Homem 59,142,833 72,485,122 83,576,015 93,406,990 Mulher 59,868,219 74,340,353 86,223,155 97,348,809 População Fonte: IBGE/Séries Estatísticas População absoluta no Brasil  Razão de sexo: razão entre o número de homens e a quantidade de mulheres em uma população. “No Brasil, as mulheres são maioria da popula-ção, passaram a viver mais, têm tido menos filhos, ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho e, atualmente [06/03/2015], são respon-sáveis pelo sustento de 37,3% das famílias” (GOVERNO FEDERAL, 2016). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1980 2010 Homens 60 70 Mulheres 66 77 Anos de vida Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Esperança de vida no Brasil
  • 30. 0 5,000,000 10,000,000 15,000,000 20,000,000 25,000,000 30,000,000 1980 1991 2000 2010 Homem 17,043,570 20,783,292 23,413,914 25,906,209 Mulher 17,771,869 21,714,248 24,327,797 27,171,928 População Fonte: IBGE/Séries Estatísticas População absoluta no Nordeste 0 500,000 1,000,000 1,500,000 2,000,000 1980 1991 2000 2010 Homem 971,287 1,228,503 1,378,942 1,511,767 Mulher 1,011,628 1,285,597 1,443,679 1,608,727 População Fonte: IBGE/Séries Estatísticas População absoluta em Alagoas 0 20 40 60 80 1980 2010 Homens 55 67 Mulheres 61 75 Anos de vida Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Esperança de vida no Nordeste 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1980 2010 Homens 53 65 Mulheres 59 74 Anos de vida Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Esperança de vida em Alagoas
  • 31. 0 50 100 150 200 250 300 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 Homens 138 172 172 163 165 175 198 200 209 259 Mulheres 63 60 62 45 70 65 85 86 79 85 Empregados Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Empregados com carteira assinada em Alagoas (por 1000) 0 2,000 4,000 200 1 200 2 200 3 200 4 200 5 200 6 200 7 200 8 200 9 201 1 Homens 2,265 2,305 2,474 2,564 2,735 2,859 3,126 3,382 3,476 3,874 Mulheres 1,165 1,223 1,284 1,282 1,381 1,455 1,561 1,667 1,709 1,987 Empregados Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Empregados com carteira assinada no Nordeste (por 1000) 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 Homens 14,599 14,961 15,407 16,523 17,266 17,847 19,091 20,403 20,589 22,546 Mulheres 7,751 8,152 8,481 9,013 9,580 10,157 10,644 11,430 11,732 13,686 Empregados Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Empregados com carteira assinada no Brasil (por 1000)
  • 32. 0 10,000,000 20,000,000 30,000,000 Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Homens 26,838,149 7,899,865 12,717,925 5,256,475 Escolaridade dos homens com 25 anos ou mais de idade no Brasil em 2010 0 10,000,000 20,000,000 30,000,000 Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Mulheres 27,627,957 8,304,386 14,438,888 7,205,541 Escolaridade das mulheres com 25 anos ou mais de idade no Brasil em 2010 0 4,000,000 8,000,000 Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Mulheres 8,470,781 1,839,691 3,521,030 1,269,469 Escolaridade das mulheres com 25 anos ou mais de idade no Nordeste em 2010 0 4,000,000 8,000,000 Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Homens 8,509,468 1,617,860 2,730,982 771,105 Escolaridade dos homens com 25 anos ou mais de idade no Nordeste em 2010
  • 33. 0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Homens 497,681 84,565 128,240 41,823 Escolaridade dos homens com 25 anos ou mais de idade em Alagoas em 2010 0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Fonte: IBGE/Séries Estatísticas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Mulheres 525,087 95,552 162,331 69,150 Escolaridade das mulheres com 25 anos ou mais de idade em Alagoas em 2010
  • 34. Referências bibliográficas • AB’SÁBER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Estudos avançados. São Paulo, v. 13, n. 36, ago. 1999, 7-59 p. Disponível em < www.revistas.usp.br>. Acessado em 15/11/2014. • ANDRADE, Manuel Correia. Formação territorial e econômica do Brasil. Recife, Fundação Joaquim Nabuco: Massangana, 2007, 308 p. • CARVALHO, Cícero Pericles de. Economia popular: uma via de modernização para Alagoas. Maceió: Edufal, 2012, 135 p. • GOVERNO FEDERAL. Mulheres são maioria da população e ocupam mais espaço no mercado de trabalho. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justi ca/2015/03/mulheres-sao-maioria-da-populacao-e- ocupam-mais-espaco-no-mercado-de-trabalho>. Acessado em 28/07/2016. • IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas do Censo Demográfico 2010. Disponível em <http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/>. Acessado em 05/07/2016. • __________. Censo Demográfico. Disponível em < www.sidra.ibge.gov.br >. Acessado em 05/07/2016. • __________. População e demografia. Disponível em <http://seriesestatisticas.ibge. gov.br/lista_tema.aspx?op=0&no=10>. Acessado em 13/07/2016. • IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Situação social nos estados: Alagoas. Brasília, 2012. Disponível em: < http://www.ipea.gov.br >. Acessado em: 14/06/ 2013, 67 p. • __________. Taxa de homicídios no Brasil atingiu recorde em 2014 . Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27412>. Acessado em 13/07/2016. • PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas do Desenvolvimento Humana no Brasil. Disponível em <http://www.atlasbrasil.org.br/ 2013/>. Acessado em 20/07/2016.
  • 35. • POCHMANN, Márcio. Desigualdade econômica no Brasil. São Paulo: Ideas & Lestras, 2015, 17-43 p (Cap. Desigualdade e capitalismo). • RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 78. ed. Rio de Janeiro ; São Paulo: Record, 2008. 174 p. • SEPLAG - Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio. Mapas de Indicadores Sociais. Disponível em <http://dados.al.gov.br/dataset/mapas-de-indicado res-sociais-2014>. Acessado em 05/07/2016. • SOUZA, Luiz Eduardo Simões de. Elementos de demografia econômica. São Paulo: LCTE, 2006, 96 p. • WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015 - mortes matadas por armas de fogo. Disponível em <http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia 2015.pdf>. Acessado em 07/07/2016. Brasília, 2015, 112 p. • __________. Mapa da violência 2015 - Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em <http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf>. Acessado em 07/07/2016. Brasília, 2015, 83 p.