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O trabalho integra programa do Departamento de Zootecnia destinado à produção comercial de peixes. Um dos estudos, coordenado pelo professor Eduardo Maldonado Turra, pretende criar estimativas de parâmetros genéticos de uma população de tilápias, considerado inédito no Brasil.<br />As pesquisas ocorrem no próprio Laqua e, segundo Eduardo Turra, “são importantes para que se possa delinear programa de melhoramento genético das tilápias, garantindo mais ganhos e o aumento da produtividade do animal no campo”.<br />Ele observa que o trabalho é o primeiro do mundo que faz análise genética por meio de regressão aleatória. Por meio desta metodologia estatística é possível estimar parâmetros genéticos para algumas características das tilápias. Ela permite, por exemplo, que os pesquisadores se utilizem de medidas externas do animal para obter indiretamente informações sobre o ganho de peso e o rendimento de filé e de carcaça sem a necessidade do sacrifício do peixe para a análise genética.<br />“Além disso, com a regressão aleatória, os peixes podem ser selecionados mais precocemente. Através de correlações genéticas é possível saber mais cedo quais dos animais terão melhor rendimento”, afirma Turra. Isto torna o processo de melhoramento genético mais rápido e permite economia de ração, espaço e dinheiro.<br />MicrochipsA pesquisa se utiliza de microchips implantados nos animais para facilitar a identificação e o mapeamento do parentesco entre as tilápias. Normalmente usados em animais maiores, como cães ou bovinos, os microchips são mais eficientes que as marcas tradicionais de peixes, que podem ser arrancadas por outros peixes ou expulsas pelo próprio organismo do animal. Segundo Eduardo, estes microchips têm contribuído para o êxito do experimento.<br />Outro trabalho importante do programa de pesquisas é a criação de uma linhagem de tilápias tetraplóides, com duas vezes o número de cromossomos das linhagens comuns. “Ainda não foi produzida no mundo uma linhagem tetraplóide de tilápias para ser utilizada em reprodução e nós já estamos com um grupo grande de alevinos, prontos para serem analisados”, explica o professor. Se a pesquisa alcançar os resultados esperados, estes peixes poderão reproduzir com as linhagens comuns e gerar indivíduos funcionalmente estéreis. Com isso, será possível controlar a reprodução das tilápias em campo, o que evita que os animais gastem energia. O procedimento também melhora o desempenho e o ganho de peso dos lotes de peixes.<br />“A intenção do laboratório é continuar os experimentos em melhoramento genético, beneficiando não apenas a comunidade científica, mas também a cadeia produtiva, com a disponibilização de linhagens melhoradas”, diz o professor. Existe também o delineamento de uma nova estrutura física que fará parte do mesmo programa na fazenda de Pedro Leopoldo, coordenada pela Escola de Veterinária. Além disso, o Laqua desenvolve pesquisas preliminares sobre outra espécie de peixe, o pacamã, para avaliar seu potencial para a produção comercial e futuros programas de melhoramento genético.<br />(Assessoria de Comunicação da Escola de Veterinária)<br />Luiz MenezesIdentificada no Vale do Rio Doce, espécie integra nova geração de minerais milimétricos<br />Novo mineral encontrado por aluno do IGC ganha registro internacional<br />quarta-feira, 6 de abril de 2011, às 10h13 <br />Há cinco anos, o aluno de doutorado da UFMG Luiz Alberto Menezes, vasculhava a área de despejo da inativa jazida de albita em Jaguaraçu, cidade do Vale do Rio Doce, a 185 quilômetros de Belo Horizonte, em busca de amostras de minasgeraisita, mineral raro que nos anos 80 fora identificado no local. Observando as pedras descartadas no rejeito da mina, uma, que apresentava pequena área amarelada, chamou-lhe a atenção. Com a ajuda de lupa, o estranhamento aumentou ao verificar diminutos cristais em formato de agulha, na pequena área em que a tonalidade predominava. <br />“Naquele momento percebi que se tratava de algo diferente, mas não foi possível identificar: era preciso fazer uma análise química qualitativa”, relata Menezes. Iniciava-se ali a história da descoberta de novo mineral no país: a carlosbarbosaita, cujo registro de originalidade foi concedido apenas em novembro do ano passado pela International Mineralogical Association (IMA). Munida de resultados de testes e documentos produzidos por universidades brasileiras e do Canadá, a entidade reconheceu uma inédita composição química e organização entre os átomos da carlosbarbosaita. “Ela apresenta novo arranjo dos átomos de urânio, nióbio e cálcio, que formam um óxido específico”, relata o professor Mario Luiz Chaves, do Instituto de Geociências (IGC), orientador da tese de Menezes. <br />Ainda não se pode estimar o valor econômico do mineral, mas à primeira vista parece irrisório, pois a abrangência de sua área de ocorrência ainda é desconhecida e sua presença está circunscrita a dimensões milimétricas: seus cristais têm 50 x 10 x 5 milésimos de milímetros. Apesar disso, a identificação de composições químicas e arranjos atômicos originais em minerais é importante para a produção de sintéticos similares. “No futuro, eles podem ser aplicados no desenvolvimento de novos materiais”, explica Mario Chaves. <br />Decorre desse reconhecimento espécie de corrida na área de mineralogia em busca de espécies ainda desconhecidas, antes que, literalmente, virem pó. “Praticamente todos os grandes minerais já foram descobertos. Com isso, há pelo menos 50 anos, as pesquisas se concentram em materiais de pequeno tamanho”, observa o professor da UFMG. O trabalho se assemelha a uma arqueologia em bota-foras: como grande parte das jazidas e subsolos já está mapeada e em exploração, pesquisadores e colecionadores procuram nas áreas de descarte das mineradoras amostras que poderiam constituir novos minerais. <br />Mário Chaves e Luiz Menezes(Foca Lisboa)O expediente tem dado bons resultados no exterior. “Apenas em uma pedreira no Canadá foram descritas 59 espécies minerais novas, enquanto no Brasil inteiro temos apenas 54 minerais novos registrados no IMA”, contabiliza Luiz Menezes. Isso faz com que o Brasil ocupe a 21ª posição no ranking mundial de registro de novas espécies, atrás de países menores e que já apresentam exaustão na exploração de suas jazidas. A Itália, por exemplo, possui 249 descobertas já reconhecidas oficialmente.<br />Engenheiro de minas, colecionador e comerciante de minerais, Luiz Menezes alerta que falta, no país, incentivo a estudiosos interessados em identificar formações inéditas. A disparidade existente, no entanto, no ranking internacional de registro de espécies entre o Brasil e outros países parece ter causas mais profundas e históricas relacionadas ao modelo de exploração e pesquisa mineral, que continua a sofrer com a falta de investimento em novas fronteiras.<br />quot;
Como a escala dos novos minerais atingiu proporções difíceis de serem observadas a olho nu, a pesquisa atual exige investimentos maiores, em formação de pessoal e equipamentos. Universidades e empresas, no entanto, abandonaram esse desafioquot;
, reflete o doutorando. O achado da carlosbarbosaita e sua trajetória de meia década em busca de reconhecimento no IMA ilustram bem o problema. O processo atrasou por deficiências na infraestrutura de pesquisa mineralógica no Brasil.<br />Sob o foco Tão logo coletou o mineral em Jaguaraçu, Menezes o enviou ao Departamento de Engenharia de Minas da UFMG, para que fosse realizada análise de sua composição química, por meio de microscópio eletrônico de varredura. Ao verificar que se tratava de óxido bastante raro, o doutorando levou amostra para a USP, para estudo de sua estrutura atômica. Daniel Atêncio, professor de Geociências e pesquisador com 12 registros de espécies novas no país, confirmou a originalidade do material. No entanto, as pequenas dimensões dos cristais o impediram de verificar a exatidão do arranjo dos átomos. O problema só foi resolvido quando a Universidade de Manitoba, no Canadá, adquiriu equipamento mais potente de difração de raios-X e mapeou, em 2009, a estrutura da carlosbarbosaita.<br />O nome da nova espécie é uma homenagem a Carlos de Prado Barbosa, engenheiro químico e mineralogista responsável pela descoberta da minasgeraisita e da bahianita, morto em 2003 aos 86 anos. Segundo Menezes, até o momento, a carlosbarbosaita foi encontrada junto a rochas chamadas pegmatitos, de onde se retira a albita, mineral usado na produção de cerâmica.<br />(Boletim UFMG, edição 1733)<br />
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Apesar disso, a identificação de composições químicas e arranjos atômicos originais em minerais é importante para a produção de sintéticos similares. “No futuro, eles podem ser aplicados no desenvolvimento de novos materiais”, explica Mario Chaves. <br />Decorre desse reconhecimento espécie de corrida na área de mineralogia em busca de espécies ainda desconhecidas, antes que, literalmente, virem pó. “Praticamente todos os grandes minerais já foram descobertos. Com isso, há pelo menos 50 anos, as pesquisas se concentram em materiais de pequeno tamanho”, observa o professor da UFMG. O trabalho se assemelha a uma arqueologia em bota-foras: como grande parte das jazidas e subsolos já está mapeada e em exploração, pesquisadores e colecionadores procuram nas áreas de descarte das mineradoras amostras que poderiam constituir novos minerais. <br />Mário Chaves e Luiz Menezes(Foca Lisboa)O expediente tem dado bons resultados no exterior. “Apenas em uma pedreira no Canadá foram descritas 59 espécies minerais novas, enquanto no Brasil inteiro temos apenas 54 minerais novos registrados no IMA”, contabiliza Luiz Menezes. Isso faz com que o Brasil ocupe a 21ª posição no ranking mundial de registro de novas espécies, atrás de países menores e que já apresentam exaustão na exploração de suas jazidas. A Itália, por exemplo, possui 249 descobertas já reconhecidas oficialmente.<br />Engenheiro de minas, colecionador e comerciante de minerais, Luiz Menezes alerta que falta, no país, incentivo a estudiosos interessados em identificar formações inéditas. A disparidade existente, no entanto, no ranking internacional de registro de espécies entre o Brasil e outros países parece ter causas mais profundas e históricas relacionadas ao modelo de exploração e pesquisa mineral, que continua a sofrer com a falta de investimento em novas fronteiras.<br />quot; Como a escala dos novos minerais atingiu proporções difíceis de serem observadas a olho nu, a pesquisa atual exige investimentos maiores, em formação de pessoal e equipamentos. Universidades e empresas, no entanto, abandonaram esse desafioquot; , reflete o doutorando. O achado da carlosbarbosaita e sua trajetória de meia década em busca de reconhecimento no IMA ilustram bem o problema. O processo atrasou por deficiências na infraestrutura de pesquisa mineralógica no Brasil.<br />Sob o foco Tão logo coletou o mineral em Jaguaraçu, Menezes o enviou ao Departamento de Engenharia de Minas da UFMG, para que fosse realizada análise de sua composição química, por meio de microscópio eletrônico de varredura. Ao verificar que se tratava de óxido bastante raro, o doutorando levou amostra para a USP, para estudo de sua estrutura atômica. Daniel Atêncio, professor de Geociências e pesquisador com 12 registros de espécies novas no país, confirmou a originalidade do material. No entanto, as pequenas dimensões dos cristais o impediram de verificar a exatidão do arranjo dos átomos. O problema só foi resolvido quando a Universidade de Manitoba, no Canadá, adquiriu equipamento mais potente de difração de raios-X e mapeou, em 2009, a estrutura da carlosbarbosaita.<br />O nome da nova espécie é uma homenagem a Carlos de Prado Barbosa, engenheiro químico e mineralogista responsável pela descoberta da minasgeraisita e da bahianita, morto em 2003 aos 86 anos. Segundo Menezes, até o momento, a carlosbarbosaita foi encontrada junto a rochas chamadas pegmatitos, de onde se retira a albita, mineral usado na produção de cerâmica.<br />(Boletim UFMG, edição 1733)<br />