3. LIGAÇÕES DE ÁGUA NA RMSP
Industrial
0,9%
Pública
0,2%
Comercial
9,2%
Residencial
89,7%
CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA
4. • Características físicas
• Renda familiar
• Características da habitação
• Características do abastecimento de água
• Forma de gerenciamento do sistema de
abastecimento
• Características culturais da comunidade
USO DOMÉSTICO
Fatores que influem no consumo de água:
5. CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Uso
Consumo de água
(L/hab.dia)
Bebida 2
Preparo de alimentos 6
Lavagem de utensílios 2 – 9
Higiene pessoal 15 – 35
Lavagem de roupas 10 – 15
Bacia sanitária 9 – 10
Perdas 6 – 13
Total 50 – 90
Uso Unidade
Consumo de
água (L/hab.dia)
Apartamento Pessoa 200
Residência Pessoa 150
Escola – internato Pessoa 150
Escola – externato Pessoa 50
Casa popular Pessoa 120
Alojamento provisório Pessoa 80
Pontos de
utilização de água
Consumo diário por
habitação
(L/habitação)
Consumo diário per
capita (L/dia.habitante)
Consumo
percentual (%)
Bacia sanitária 24 5 5
Chuveiro 238 60 55
Lavadora de roupas 48 12 11
Lavatório 36 9 8
Pia 80 20 18
Tanque 11 3 3
Total 437 109 100
6. CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Sem conservação
de água
Com conservação
de água
Banho 5 5
Chuveiro 50 42
Lavagem de pratos 4 4
Lavagem de roupas 64 45
Torneira 43 42
Banheiro 73 35
Perdas 36 18
Outros usos domésticos 6 6
Total 281 197
Consumo (L/hab.dia )
Uso
Valores de consumo doméstico de água nos Estados Unidos, sem e com
práticas de conservação de água
7. ÁGUA PARA USO COMERCIAL
Consumo de água em estabelecimentos comerciais
Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia)
Escritório Pessoa 50
Restaurante Refeição 25
Hotel (sem cozinha e lavanderia) Pessoa 120
Lavanderia kg de roupa seca 30
Hospital Leito 250
Garagem Automóvel 50
Cinema, teatro e templo Lugar 2
Mercado m² de área 5
Edifício comercial Pessoa 50
Alojamento provisório Pessoa 80
8. ÁGUA PARA USO COMERCIAL
Consumo típico de água em estabelecimentos comerciais nos Estados Unidos
Variação Valor típico
Aeroporto Passageiro 11 – 19 15
Apartamento Quarto de dormir 380 – 570 450
Veículo servido 30 – 57 40
Empregado 34 – 57 50
Assento 45 – 95 80
Empregado 38 – 60 50
Pensão Pessoa 95 – 250 170
Centro de conferência Pessoa 40 – 60 50
Banheiro 1300 – 2300 1500
Empregado 30 – 57 40
Hóspede 150 – 230 190
Empregado 30 – 57 40
Prédio industrial (somente uso doméstico) Empregado 57 – 130 75
Lavanderia (self-service) Máquina 1500 – 2100 1700
Camping Unidade 470 – 570 530
Hospedaria (com cozinha) Hóspede 210 – 340 230
Hospedaria (sem cozinha) Hóspede 190 – 290 210
Escritório Empregado 26 – 60 50
Lavatório público Usuário 11 – 19 15
Restaurante convencional Cliente 26 – 40 35
Restaurante com bar Cliente 34 – 45 40
Empregado 26 – 50 40
Estacionamento 4 – 11 8
Teatro Assento 8 – 15 10
Consumo (L/unidade.dia)
Estabelecimento Unidade
Posto de serviço de automóvel
Bar
Loja
Hotel
Shopping center
9. ÁGUA PARA USO INDUSTRIAL
• Uso humano
• Uso doméstico
• Água incorporada ao produto
• Água utilizada no processo de produção
• Água perdida ou para usos não rotineiros
Categorias de uso para instalação industrial:
10. CONSUMO DE ÁGUA EM ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS
Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia)
Indústria – uso sanitário Operário 70
Matadouro – animais de grande porte Cabeça abatida 300
Matadouro – animais de pequeno porte Cabeça abatida 150
Laticínio kg de produto 1 – 5
Curtumes kg de couro 50 – 60
Fábrica de papel kg de papel 100 – 400
Tecelagem – sem alvejamento kg de tecido 10 – 20
11. CONSUMO DE ÁGUA EM INDÚSTRIA DE
DETERGENTES
Produto
Consumo de
água/Produção
(m³/kg)
Sabonete 2,58
Detergente 0,93
Shampoo 4,48
Desodorante 0,044
Cozinha/
Confeitaria
39%
Copa
20%
Panificação
7%
Outros
2%
Banheiros
32%
12. ÁGUA PARA USO PÚBLICO
Estabelecimento Unidade
Consumo
(L/unidade.dia)
Edifício público Pessoa 50
Quartel Pessoa 150
Escola pública Pessoa 50
Jardim público m² 1,5
Uso público - geral Pessoa 25
13. CONSUMO DE ÁGUA
a) Consumo total
Consumo
doméstico
40%
Retrolavagem
dos filtros
5%
Setor de
utilidades
55%
Padaria
15. CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
• Leitura de hidrômetros
• Leitura do macromedidor instalado na
saída do reservatório
• Quando não existirem medição
Métodos para a determinação do consumo
per capita de água:
16. CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
• Consumo no período por tipo de economia
(domiciliar, industrial, comercial e público)
• Número de cada tipo de economia
Leitura dos hidrômetros
17. CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
onde: Vc = volume consumido medido pelos
hidrômetros
NE = número médio de economias
ND = número de dias da medição pelos
hidrômetros
NH/L = número de habitantes por ligação
Determinação do consumo efetivo per capita (qe)
e
Vc
q
NE ND NH/L
18. CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
onde: qe = consumo efetivo per capita de água
I = índice de perdas
Determinação do consumo per capita (q)
e
q
q
1 I
19. CONSUMO MÉDIO EFETIVO PER CAPITA
NO ESTADO DE SÃO PAULO
Região Metropolitana de São Paulo Municípios da Baixada Santista
Municípios do Interior
Unidade de
Negócio
Consumo micromedido
Per capita
(L/hab.dia)
Por economia
(L/economia.dia)
MC 246 563
MN 145 483
MS 130 430
ML 144 460
MO 273 487
Vice-Presidência
Metropolitana
221 510
Município
Consumo por economia
(m³/econ.mês)
Verão Restante do ano
Peruíbe, Itanhaém,
Mongaguá, Praia Grande,
Bertioga, Guarujá e Vicente
de Carvalho
20 15
São Vicente 21 19
Santos e Cubatão 23 21
Número de Municípios
Consumo micromedido
Per capita (L/hab.dia) Por economia (L/economia.dia) Por ligação (L/ligação.dia)
53 140,2 410,3 421,1
62 173,2 504,7 520,4
29 157,0 459,7 491,0
47 149,0 446,0 466,0
83 162,8 446,8 464,1
24 158,0 496,4 550,9
298 156,3 463,7 489,8
20. CONSUMO DE ÁGUA
• Condições climáticas
• Hábitos e nível de vida da população
• Natureza da cidade
• Medição de água
• Pressão na rede
• Rede de esgoto
• Preço da água
Fatores que afetam o consumo:
21. CONSUMO DE ÁGUA
• Variação anual
• Variação mensal
• Variação diária
• Variação horária
• Variação instantânea
Variações no consumo:
22. CONSUMO DE ÁGUA
Variações diárias
Coeficientes do dia de maior consumo (K1)
1
maior consumo diário no ano
K
consumo médio diário no ano
Consumo máximo
Consumo
médio
Consumo
(
/hab.dia)
Meses do ano
J F M A M J J A S O N D
Variações do consumo no ano
23. CONSUMO DE ÁGUA
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K1 Condições de obtenção do valor
DAE São Paulo – Capital 1960 1,5 Recomendação para projeto
FESB São Paulo – Interior 1971 1,25 Recomendação para projeto
Azevedo Netto Brasil 1973 1,1 – 1,5 Recomendação para projeto
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,2 – 2,0 Recomendação para projeto
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,2 Recomendação para projeto
Orsini Brasil 1996 1,2 Recomendação para projeto
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistema operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto
Hammer EUA (*) 1996 1,2 – 4,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada (*) 1996 1,5 – 2,5 Recomendação para projeto
(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.
Coeficiente do dia de maior consumo (K1)
24. CONSUMO DE ÁGUA
Variações horárias
Coeficiente da hora de maior consumo (K2)
2
maior vazão horária no dia
K
vazão média do dia
Variações no consumo diário
Vazão máxima
Horas do dia
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Vazão
média
Vazão
(
/s)
25. CONSUMO DE ÁGUA
Coeficiente do dia de maior consumo (K2)
(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K2 Condições de obtenção do valor
Azevedo Netto Brasil 1973 1,5 Recomendação para projeto
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,5 – 3,0 Recomendação para projeto
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,5 Recomendação para projeto
Orsini Brasil 1996 1,5 Recomendação para projeto
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto
Hammer EUA (*) 1996 1,5 – 10,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada (*) 1996 3,0 – 3,5 Recomendação para projeto
26. ESTUDO DA POPULAÇÃO
• Período de projeto: 20 anos
• Estudo da população da área de projeto
- Dados populacionais do município e distrito
dos últimos censos
- Setores censitários da área de projeto
- Cadastro imobiliário
- Pesquisa de campo
- Planos e projetos existentes
- Plano Diretor do município
- Situação sócio-econômica do município
- Elaboração de projeções da população
27. ESTUDO DA POPULAÇÃO
• Método dos componentes demográficos
• Métodos matemáticos
• Método de extrapolação gráfica
Métodos para o estudo demográfico
28. ESTUDO DA POPULAÇÃO
Método dos componentes demográficos
P = P0 + (N – M) + (I – E)
onde: P = população na data t
P0 = população na data inicial t0
N = nascimentos (no período t – t0)
M = óbitos
I = imigrantes no período
E = emigrantes no período
N – M = crescimento vegetativo no período
I – E = crescimento social no período
29. ESTUDO DA POPULAÇÃO
- Tendências sócio-econômicas do processo de metropolização
- Tendências demográficas globais
- Tendências da mortalidade
- Tendência da fecundidade
- Tendência migratória e população recenseada da RMSP
Aplicação de método dos componentes
demográficos para RMSP
30. ESTUDO DA POPULAÇÃO
- Método aritmético
- Método geométrico
- Método da curva logística
Métodos matemáticos
31. ESTUDO DA POPULAÇÃO
População flutuante
Municípios da Baixada Santista:
• Domicílios permanentes: 3 habitantes/domicílio
• Domicílios de uso ocasional: 6,5
habitantes/domicílio
Municípios do Litoral Norte:
• Domicílios permanentes: 4 habitantes/domicílio
• Domicílios de uso ocasional: 7
habitantes/domicílio
32. ESTUDO DA POPULAÇÃO
Distribuição demográfica
Densidades demográficas e extensões médias de arruamentos por
hectare estimados para a Região Metropolitana de São Paulo.
Características urbanas dos bairros
Densidade demográfica
de saturação (hab/ha)
Extensão média de
arruamentos/ha (m)
Bairros residenciais de luxo com lote padrão de 800 m² 100 150
Bairros residenciais médios com lote padrão de 450 m² 120 180
Bairros residenciais populares com lote padrão de 250 m² 150 200
Bairros mistos residencial-comercial da zona central, com
predominância de prédios de 3 e 4 pavimentos
300 150
Bairros residenciais da zona central com predominância
de edifícios de apartamentos com 10 e 12 pavimentos
450 150
Bairros mistos residencial-comercial-industrial da zona
urbana com predominância de comércio e indústrias
artesanais e leves
600 150
Bairros comerciais da zona central com predominância de
edifícios de escritórios
1000 200
33. VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO DOS
COMPONENTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Curso de água
Rede
Reservatório
de distribuição
Captação
Qa
Qa Qb Qc
Estação de
Tratamento
Estação
elevatória
34. VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
• Vazão da captação, estação elevatória e
adutora até a ETA (inclusive)
• Vazão da ETA até o reservatório
• Vazão do reservatório até a rede
1
a esp ETA
K Pq
Q Q C
86.400
1
b esp
K Pq
Q Q
86.400
1 2
c esp
K K Pq
Q Q
86.400