O presente trabalho visa realizar uma análise histórica da cogeração e do estado de arte e, por conseguinte, apresentar as prospectivas desta tecnologia no Brasil. Por fim, no caso de estudo apresentado, se avalia a integração de uma maquina de cogeração num sistema existente, abordando as problemáticas técnicas e analisando do ponto de vista econômico o investimento a ser realizado.
2. COGERAÇÃO: HISTORIA, ESTADO DE ARTE E
PROSPECTIVAS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
Sumario
1. Introdução
2. Histórico
3. A cogeração no Brasil
4. Estado de Arte
5. Estudo de Caso
6. Conclusões
3. Cogeração: produção simultânea de duas ou mais formas de
energia a partir da mesma fonte de energia primária
1. INTRODUÇÃO
4. Vantagens da cogeração
1. INTRODUÇÃO
Pode-se verificar que as vantagens do usuário não são
coincidentes com os do sistema
para usuario para sistema
Redução da despesa de energia
Aumenta a confiabilidade e
estabilidade do sistema
Geração de receita com venda de
excedente de energia elétrica
Reduz a necessidade de
investimentos em redes de
transmissão
Aumento de confiabilidade no
aprovisionamento de energia
Contribui positivamente a oferecer
energia nos horários de ponta
Maior concorrência no setor
elétrico criando oportunidades
para comercialização de energia
Vantagens ambientais associados
ao aumento de eficiência do
sistema
5. • Cerca de 1725, a maquina de
Newcomen era usada em muitas
minas para sugar a água para fora
das galerias.
2. HISTORICO
O principal defeito
deste aparelho era o
arrefecimento
contínuo do cilindro
que provoca um
consumo enorme de
carvão.
fonte: http://www.vittorininet.it
6. •1763 James Watt, apos recebrer uma
maquina a vapor de Newcomen para ser
consertada, teve a grande intuiçao de
adicionar uma camara de condençaçao
separada.
•A versão final da nova máquina
de Watt, em uso em 1788,
consumiu menos de 1/3 do que
de Newcomen, o cilindro foi
fechado e mantido quente por
uma camisa de vapor.
O condensador é o principal
ponto onde a cogeração é
agregada, no momento em que
há a necessidade da rejeição
de energia térmica do ciclo, que
pode então ser encaminhada
para utilização posterior.
fonte: http://www.vittorininet.it
2. HISTORICO
7. •1880 foram construídas as primeiras plantas de
geração elétrica. Nesta época a baixa tensão de
geração limitava a cobertura de ação da rede de
distribuição a uma pequena distância em torno do ponto
de produção, isto facilitou a difusão da cogeraçao.
•1920-30 Europa: desenvolvimento de tipo residencial.
EUA: desenvolvimento de tipo industrial, 58% da
energia produzida era cogerada. Também no Brasil teve
um desenvolvimento de tipo industrial.
•1940 começaram a ser construídas centrais termo e
hidroeléctricas com infraestruturas de apoio dignas de
confiança e os custos da eletricidade baixaram.
indústrias começaram a comprar essa eletricidade
deixando de a produzir.
2. HISTORICO
8. •1970 a cogeração produzia chegava apenas
3% da eletricidade gerada nos EUA.
•1980 O setor sucro-alcooleiro brasileiro
começou a produzir eletricidade dá queima de
bagaço e em meados dos anos '90 a cogeração
tornou o setor auto-suficiente.
•Hoje a cogeração è bem considerada e
incentivada em muitos Estados incluído o Brasil
por ter um papel estratégico pelo Estado alem
da economia gerada pelo usuário.
2. HISTORICO
9. 3. A COGERAÇÃO NO BRASIL
7,5% DA ENERGIA ELÉTRICA PRODUZIDA VEM DA COGERAÇÃO
biomassa de
cana
64%
gás natural
13%
outros
combustíveis
23%
Combustíveis pela cogeração no Brasil
Fonte: PPE 2013
A legislação brasileira aplica incentivos de tipo regulatório, creditício e tributário
10. 4. ESTADO DE ARTE
Wel
Qf
Win
Qu
Índices de desempenho
12. Comparação entre equipamentos em comercio
Ciclo
Faixa de
potência el.
[MW]
ηel REC Caraterísticas Limitações
Rankine 0,5-300 0,14-0,30
0,30-
0,78
utiliza uma gama ampla de
combustíveis
-variação de carga
lenta
-alto custo de
investimento
Brayton 2,5-50 0,25-0,40 0,7-1,0
-menor custo de capital que o ciclo
a vapor
-privilegia a produção de calor com
alta temperatura
requer combustíveis
adequados às
turbinas a gás.
Otto 0,01-5 0,35-0,40 0,7-1,4
-rápida variação de carga
-o dissipador de calor permite que
o motor funcione mesmo quando o
usuário térmico não absorver a
carga de calor ou absorve
apenas em parte
-composto por um
grande numero de
peças
-gera vibração e
ruído.
Stirling 0,001-0,01 0,35-0,50 1,4-1,7
-ampla gama de combustíveis
-silencioso, pois a transferência de
energia é feita de modo contínuo
-sem explosão interna
-partida lenta
-alto custo de
investimento
Brayton
regenera
do
0,03-0,15 0,25-0,30 0,3-0,5
-respeito ao motor, menos vibração
e ruído, pelo facto de que não é
necessário um dissipador
-a interface com o utilizador é
muito simples e semelhante a uma
caldeira a gás
-alto custo de
investimento e
manutenção
4. ESTADO DE ARTE
13. Numero quartos: 400
Viabilidade da cogeração num hotel
Ubicação: São Paulo
5. ESTUDO DE CASO
Potencia elètrica media absorvida: 430 kWe
Potencia tèrmica media abosrvida: 155 kWt
14. Concessionaria -
Funcionamento nas
horas fora ponta
Gerador diesel -
Funcionamento nas
horas de ponta
Seg.-sexta 17.00-
20.00
Caldeira a gas
metano -
Funcionamento
continuo
Esquema funcional atual
5. ESTUDO DE CASO
19. Atendendimento parcial da demanda elétrica e
termica com cogeração nas horas de mairor
demanda termica.
O cogerador é adicionado ao actual esquema,
irá contribuir para atender a demanda termica e
elétrica.
Cogeração funcionante 12/24h:
5.00 – 10.00 e 17.00 – 24.00
5. ESTUDO DE CASO
Solução proposta
20. Concessionaria -
Funcionamento nas
horas fora de ponta
Gerador diesel -
Funcionamento nas
horas de ponta
Cogerador -
Horas de
funcionamento:
05.00 - 10.00
17.00 – 24.00
Caldeira a gas
metano -
Horas de
funcionamento:
24h a integração da
cogeração
5. ESTUDO DE CASO
Solução proposta – esq.
funcional
23. Satisfação demanda de energia elétrica
antes depois
Avaliação da solução
Gerador
diesel 9%
Concessio
naria 91%
Concessi
onaria
73%
Grupo
diesel 5%
Cogeração
22%
ESTUDO DE CASO
24. Satisfação demanda de energia tèrmica
antes depois
Caldeira
100%
Caldeira
15%
Cogeração
85%
Avaliação da solução
ESTUDO DE CASO
25. CAPEX 800.000 R$
OPEX (50 R$/Mwhe) 40.000 R$/ano
Beneficio Econômico 225.000 R$/ano
Taxa anual de desconto 10%
Vida util 25 anos
Valor Presente Liquido 1.000.000 R$
Pay Back Time Simples 4 anos
Taxa interna de retorno 30%
5. ESTUDO DE CASO
Analise economica
26. 6. CONCLUSÕES
•Potencial de desenvolvimento dessa tecnologia
associada com o combustível gás natural (só o 6% do
gás natural è utilizado na cogeração)
•No contexto brasileiro a cogeração alimentada por
combustiveis fosseis promove a eficiencia energética
quando não vai substituir a energia elétrica
•A integração desta tecnologia na matriz energética
brasileira precisa uma atenta analise de viabilidade
•O Smart Grid serà fundamental para tornar a
cogeração difundida em grande escala