1. Informativo do Sindicato dos Bancários/Nova Friburgo & Região
Ano: 15 Edição: 2653 18/02/2013
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Contraf negocia emprego, saúde,
previdência e PPR com HSBC no dia 19
A retomada do processo de negociação entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com o HSBC,
que estava agendada para esta quarta-feira 6 em Curitiba, foi remarcada para a terça-feir 19 de feve-
reiro, a pedido do banco. Os principais temas em pauta serão emprego, plano de saúde, previdência
complementar e PPR/PSV.
As demissões efetuadas pelo banco inglês têm sido um dos grandes problemas enfrentados pelos
trabalhadores. Apesar dos lucros astronômicos, o HSBC eliminou 1.836 postos de trabalho entre ju-
nho de 2011 e junho de 2012, de acordo com os dados do balanço.
"A falta de funcionários é gritante nas agências e departamentos do banco. Não é à toa que as con-
dições de trabalho estão péssimas, beirando o insuportável. A cada dia, o nível de adoecimento
cresce. E quando o bancário fica doente, ele ainda é discriminado e perseguido pelo banco, como
apontou a recente denúncia feita pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba ao Ministério Público do
Trabalho", afirma Carlos Alberto Kanak, coordenador da Comissão de Organização dos Emprega-
dos (COE) do HSBC.
O banco também fez alterações unilaterais no plano de saúde neste início de ano que são extrema-
mente prejudiciais para os funcionários, retirando direitos do pessoal da ativa e dos aposentados.
"Além dos reajustes que encarecerão o custo dos trabalhadores, o banco está criando uma nova di-
visão entre os bancários: os que são beneficiados pela Lei Federal nº 9.656/98 e têm direito a manu-
tenção do plano de saúde (seis meses a dois anos) por contribuírem mensalmente e os que não terão
a chance de contribuir e, por isso, não poderão usufruir da manutenção para além do que determina
a convenção coletiva (máximo de 270 dias)", alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos
da Contraf-CUT.
O plano de previdência do banco também é alvo de cobrança dos trabalhadores. Lançado no come-
ço do ano passado, o novo plano tem como característica o benefício apenas aos bancários que re-
cebem remuneração acima de R$ 3.500 e em poucos meses o banco fechou a possibilidade de ade-
são.
Os trabalhadores cobram ainda do banco uma valorização na Participação dos Lucros e Resultados
(PLR). Além disso, a empresa insiste em descontar da PLR os valores pagos no programa próprio
de remuneração (PPR/PSV).Fonte: Contraf-CUT