A comunidade técnica brasileira tem um poder de motivação, articulação e organização coletiva invejada por grupos de usuários de todo o mundo. E se usássemos toda esta sinergia para a geração de riqueza e valor através do empreendorismo em software?
A sociedade é em rede; a educação também já é em rede; por que não o empreendedorismo em rede?
Por que não usamos nosso poder de mobilização para estabelecer um novo modelo de geração de riqueza?
Eu tenho uma ideia que acredito ter um bom potencial de lucratividade.
Só que eu não tenho todos os recursos (tempo, infra-estrutura, design, contatos, habilidade de vendas...) para implementá-la.
Eu verifico se alguém da minha rede de relacionamento possui os recursos dos quais preciso...
..e ofereço parte dos meus ganhos a quem estiver disposto a me ajudar.
De forma semelhante,  outras pessoas também têm ideias.
...e também buscam apoio em amigos para viabilizá-las.
Com o tempo, eu terei participações majoritárias em poucos empreendimentos...
.. e participações minoritárias em muitos outros.
Ganho eu.
Ganhamos todos.
É o princípio das redes P2P aplicado ao empreendedorismo de software.
Sendo soberano, qualquer profissional tem o livre arbítrio para iniciar sua própria rede de empreendimentos para implementação de suas ideias e projetos.
Quanto mais confiável forem as relações existentes, mais intensas serão as interações entre seus membros
No formato tradicional de trabalho, ser ou não socialmente relevante é opcional. Já na abordagem da Rede Σ, é questão de sobrevivência.
Por possuir uma dinâmica orgânica, de constante mutanção, sempre há a oportunidade de melhoria contínua.