O Arch Linux é uma distribuição Linux minimalista e focada na simplicidade, com atualizações constantes de pacotes. Usa o gerenciador de pacotes Pacman e não possui versões, adotando o modelo de lançamento contínuo.
2. O que é?
• O Arch Linux é uma distribuição Linux para computadores com arquitetura x86-64.
Desenvolvido por Judd Vinet, este sitema operativo apresenta-se de maneira
diferente de outros e é livre, ou seja, “open source”.
• O desenvolvimento é focado na elegância, minimalismo e simplicidade no código, o
que leva a que o utilizador faça mais esforço para compreender o modo de
funcionamento do sistema. O gestor de pacotes, Pacman, foi escrito especialmente
para o Arch Linux e é usado para instalar, remover, pesquisar e atualizar os pacotes
do sistema.
• Os utilizadores podem criar facilmente os seus próprios pacotes compatíveis com
o pacman usando ferramentas como o "Arch Build System”.
3. História
• Judd Vinet iniciou o desenvolvimento do Arch Linux em março de 2002 e liderou até
1 de outubro de 2007, quando desistiu por falta de tempo, transferindo o controlo do
projeto para Aaron Griffin.
• Originalmente apenas para CPUs de 32 bits (x86), o primeiro ISO de instalação
x86_64 foi lançado em abril de 2006.
• Até a versão 4.0.0, o gestor de pacotes do Arch Linux, o pacman, não tinha suporte
para pacotes assinados. Pacotes e metadados não tinham a autenticidade verificada
pelo pacman durante o processo de download e instalação. Sem verificação de
autenticação de pacotes, repositórios falsificados, comprometidos ou maliciosos
podiam comprometer a integridade de um sistema. O pacman 4 permitiu a
verificação do banco de dados dos pacotes, mas estava desativado por padrão. Em
novembro de 2011, a assinatura de pacotes tornou-se obrigatória para novas
compilações de pacotes e, a partir de 21 de março de 2012, todos os pacotes
oficiais eram assinados.
4. Filosofia
• O Arch Linux é baseado em 5 pontos: simplicidade, modernidade, pragmatismo,
centralidade no utilizador e versatilidade.
• O Arch Linux tem foco na simplicidade do design, o que implica criar um ambiente
que é direto e relativamente simples de se adaptar. O pacman, por exemplo, não
possui uma interface oficial, embora seja oferecida uma ótima documentação,
arquivos de configuração simples, com comentários bem definidos e facilmente
organizados para fácil acesso e edição.
5. Gestor de pacotes
• O Arch Linux é baseado em pacotes binários. Estes pacotes são geridos pela
ferramenta Pacman, também podem ser construídos a partir dos códigos fonte
através do ABS (Arch Linux Build System).
• Os pacotes vêm da árvore de pacotes do Arch Linux e dos seus mirrors.
• Atualmente existem 5 grupos:
o Core - Contém todos os pacotes necessários para o sistema Linux básico.
o Extra - Contém pacotes que não são necessários para o sistema base, mas adicionam
funcionalidades extras.
o Multilib - Possui as bibliotecas 32bits para 64bits, ou vice versa, permitindo o uso simultâneo de
aplicações 32bits ou 64bits. Útil para programas que só estejam disponíveis justamente na
arquitetura oposta.
o Community - Contém pacotes construídos pela comunidade e aprovada pelos usuários
confiáveis.
o Testing - Contém pacotes que são instáveis e ainda estão sendo testados antes de serem
adicionados ao grupo extra ou core.
o Community Testing - Este repositório é similar ao Testing, mas para pacotes que são candidatos
para o repositório community.
o Multilib Testing - Este repositório é similar ao Testing, mas para pacotes que são candidatos para
o repositório multilib.
6. Versões
• Rolling Release
O Arch Linux não possui versões, mas usa o sistema rolling release, com novos
pacotes atualizados constantemente. Isto permite que o utilizador tenha um
sistema sempre atualizado. Não há diferença entre um sistema instalado com a
versão 2011.08.19 e a versão 2014.04.01, se ambos estiverem atualizados através
do Pacman.
9. Comando man
• O comando man permite ver o “manual”, ou seja, uma
lista de todos os comandos;
• Ex:
- man cp
10. Comando ls
• O comanco ls lista todos os ficheiros numa pasta.
• Ex: ls –lh;
11. Comando cd
• O comando cd permite “saltar” de pasta em pasta.
• Ex: cd /usr;
12. Comando cp
• O comando cp permite copiar ficheiros de uma pasta ou
mesmo a pasta para a outra.
• Ex: cp -R /home/user/projeto /home/user/novo_projeto
13. Comando mv
• O comando mv permite mover ficheiros ou pasta de uma
pasta para outra.
• Ex: mv pasta1/arquivo1 pasta2/
14. Comando more
• O comando more permite ler o ficheiro.
• Ex: more /home/user/arquivo.txt
15. Comando sudo
• O comando sudo permite executar outros comando em
modo administrador.
• Ex: sudo ls /root
16. Comando grep
• O comando grep pode ser usado para procurar um certo
nome num ficheiro muito grande.
• Ex: grep “Ambrósio" arquivo.txt