O documento descreve o sistema operativo Arch Linux, incluindo sua história, filosofia, gestor de pacotes Pacman, versões em rolling release e repositório comunitário AUR. Aborda também dez comandos Linux como cd, rm, ls, pwd, passwd, chown, man, mkdir, mv e date.
Sistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando Programas
Arch Linux
1. ARCH LINUX
ESCOLASECUNDÁRIA DE VILAVERDE
ANO LETIVO 2018/19
SISTEMAS OPERATIVOS
Trabalho realizado por:
Alexandre Ferreira, Nº2, 12ºL
2. Introdução
• Na realização deste trabalho irei abordar vários conteúdos sobre o Arch Linux tais como a sua
história e filosofia, vantagens, versões e também irei abordar 10 comandos Linux muito
utilizados e alguns exemplos sobre os mesmos.
3. Arch Linux
• É uma distribuição Linux para computadores com arquitetura x86-64. Desenvolvido
inicialmente pelo canadense Judd Vinet, este SO apresenta-se de maneira diferente de outros,
como o Windows e o MacOS. É um software livre e de código aberto.
• O desenvolvimento é focado na elegância, minimalismo e simplicidade no código, e espera que
o utilizador faça alguns esforços para compreender o modo de funcionamento do sistema.
O gestor de pacotes, Pacman, foi escrito especialmente para o Arch Linux e é usado para
instalar, remover, pesquisar e atualizar os pacotes do sistema.
• Utilizadores da distribuição podem criar facilmente os seus próprios pacotes compatíveis com
o pacman usando ferramentas como o "Arch Build System", funcionalidade esta que ajudou a
sustentar o AUR, um repositório de pacotes criados por utilizadores que complementam os
repositórios oficiais.
4. História
• Inspirado pela CRUX, outra distribuição minimalista, Judd Vinet iniciou o desenvolvimento do
Arch Linux em março de 2002. Vinet liderou o Arch Linux até 1 de outubro de 2007, quando
desistiu por falta de tempo, transferindo o controlo do projeto para Aaron Griffin.
• Originalmente apenas para CPUs de 32 bits x86, o primeiro ISO de instalação x86_64 foi
lançado em abril de 2006. O fim do suporte para i686 foi anunciado em janeiro de 2017, com o
ISO de fevereiro de 2017 sendo o último incluindo i686 e tornando a arquitetura não suportada
em novembro de 2017.
• Segurança de repositório
• Até a versão 4.0.0, o gestor de pacotes do Arch Linux, o pacman, não tinha suporte para
pacotes assinados. Pacotes e metadados não tinham a autenticidade verificada pelo pacman
durante o processo de download e instalação. Sem verificação de autenticação de pacotes,
repositórios falsificados, comprometidos ou maliciosos podem comprometer a integridade de
um sistema. Pacman 4 permitiu a verificação de banco de dados dos pacotes, mas este recurso
estava desativado por padrão. Em novembro de 2011, a assinatura de pacotes tornou-se
obrigatória para novas compilações de pacotes e, a partir de 21 de março de 2012, todos os
pacotes oficiais são assinados.
• Em junho de 2012, a verificação da assinatura do pacote tornou-se oficial e agora está
habilitada por padrão no processo de instalação.
5. Filosofia
• O Arch Linux é baseado em 5 pontos: simplicidade, modernidade, pragmatismo, centralidade
no utilizador e versatilidade.
• O Arch Linux tem foco na simplicidade do design, ou seja, significa que o foco principal é criar
um ambiente que é direto e relativamente simples de se adaptar, ao invés de oferecer, por
padrão, ferramentas que trazem interface gráfica no estilo "aponte e clique". O pacman, por
exemplo, não possui uma interface oficial, embora o mesmo seja composto de uma ótima
documentação, arquivos de configuração simples, com comentários bem definidos e facilmente
organizados para fácil acesso e edição.
6. Gestor de pacotes
• Arch é baseado principalmente em pacotes binários, que são compilados de forma otimizada
para processadores i686.. Esses pacotes são geridos pela ferramenta Pacman. Também podem
ser construídos a partir dos códigos fonte através do ABS (Arch Linux Build System).
• Os pacotes vêm da árvore de pacotes do Arch Linux e dos seus mirrors. Atualmente existem 5
diferentes grupos:
• Core - Contém todos os pacotes necessários para o sistema Linux básico.
• Extra - Contém pacotes que não são necessários para o sistema base, mas adicionam
funcionalidades extras.
• Multilib - Possui as bibliotecas 32bits para 64bits, ou vice versa, permitindo o uso simultâneo
de aplicações 32bits ou 64bits. Útil para programas que só estejam disponíveis justamente na
arquitetura oposta.
• Community - Contém pacotes construídos pela comunidade e aprovada pelos usuários
confiáveis.
• Testing - Contém pacotes que são instáveis e ainda estão sendo testados antes de serem
adicionados ao grupo extra ou core.
• Community Testing - Este repositório é similar ao Testing, mas para pacotes que são candidatos
para o repositório community.
• Multilib Testing - Este repositório é similar ao Testing, mas para pacotes que são candidatos
para o repositório multilib.
7. Versões
• Rolling Release
• Similar ao Gentoo, e diferente das outras distribuições como Ubuntu e Fedora, o Arch Linux
não possui versões, mas usa o sistema rolling release, com novos pacotes atualizados
constantemente. Esse tipo de funcionamento permite que o utilizador tenha um sistema sempre
atualizado. Não há diferença entre um sistema instalado com a versão 2011.08.19 e a versão
2014.04.01, se ambos estiverem atualizados através do Pacman. Mas, se alguma atualização
precisar de intervenção manual, as instruções estarão na seção de notícias do website.
• Outras arquiteturas
• Há o Arch Linux ARM, que promete trazer o Arch Linux para dispositivos baseados em ARM,
incluindo o Raspberry Pi.
8. Arch User Repository
• O Arch User Repository (AUR) é um repositório comunitário e não oficial do Arch Linux para
utilizadores. Contém apenas "arquivos de descrição" (chamados PKGBUILDS) que permitem
compilar pacotes a partir de seu código fonte e instalá-los posteriormente com o Pacman.
• Muitos pacotes novos no Arch Linux começam no AUR. Os utilizadores podem votar contra ou
a favor dos pacotes, para só então — depois de se tornarem populares o suficiente — serem
movidos para o repositório oficial da comunidade.
9. Vantagens
• Um dos pontos fortes do Arch Linux é que é um projeto dirigido pela comunidade. Os
utilizadores não precisam de se preocupar com o mercado, clientes ou o que pode afetar seu
desenvolvimento. A página de doações diz, claramente: “O Arch Linux sobrevive por causa
dos esforços incansáveis de muitas pessoas na comunidade e no círculo central de
desenvolvimento. Nenhum de nós é pago pelo nosso trabalho, e nós não temos os fundos
pessoais para sustentar os custos do servidor nós mesmos”.
• Além do repositório oficial de pacotes, gerido pela ferramenta pacman, o Arch Linux mantém
um repositório, não oficial, criado e mantido pelos próprios utilizadores do Arch Linux – o
AUR.
• Permite aos utilizadores “compilar” e instalar pacotes do fonte. Para facilitar o processo,
existem ferramentas como o Yaourt que não só compilam e instalam pacotes, mas buscam
os pacotes desejados na AUR.
• Assim, o Arch é tida como a distribuição Linux onde os pacotes mais recentes chegam
primeiro.
10. Continuaçao vantagens
• Um dos maiores pontos fortes do Arch Linux é sua a documentação. O Arch Linux possui
a wiki mais rica quando se trata de distribuições Linux, pois mantém-se sempre atualizada,
o que torna a wiki do Arch diferente da “concorrência” é que não é específica do Arch.
• Muitas distribuições GNU/Linux possuem ambiente de trabalho (DE) “específicos”. Por
exemplo, o Ubuntu usava o shell Unity, por padrão. Assim, no Arch você pode ter Gnome,
KDE, Cinnamon, Mate, Deepin e LXDE instalados no sistema.
11. Continuação vantagens
• No entanto, há apenas uma ressalva deste modelo ‘rolling’: as coisas podem deixar de
funcionar se os pacotes criarem conflitos entre eles. Mas, caso isso aconteça existem
ferramentas que restauram tudo se algo dê errado.
12. Comando - cd
• cd – Muda o atual diretório para uma psta específica.
• Exemplos:
• cd / - muda para a pasta inicial do disco
• cd .. – muda para a pasta anterior.
• cd ~ - acede à minha home directory
por exemplo, no caso do utilizador aluno:
/home/aluno
13. Comando - rm
• Rm – Remove ficheiros
• rm -r teste - elimina a pasta teste recursivamente.
• rm teste - elimina a pasta teste, no caso de estar vazia. Caso contrário, devemos usar rm -r teste.
14. Comando - ls
• ls -a - mostra ficheiros escondidos (cujo nome começa por '.').
• ls --color=PARAM - Mostra os ficheiros em cores diferentes, de acordo com o tipo de ficheiro
PARAM:
• never – nunca lista a cores.
• always – lista a cores de acordo com o tipo de ficheiro.
• auto – lista a cores apenas a listagem que estiver no terminal.
• ls -R Desktop - Mostra o conteúdo da pasta Desktop e o conteúdo de todas as suas pastas.
• ls -R / | more mostra o conteúdo de todas as pasta do sistema de ficheiros de maneira paginada.
• ls -S Desktop - lista a pasta Desktop ordenada pelo tamanho dos ficheiros
• ls -1 - mostra um ficheiro por linha
• ls /bin/sbin - mostra o conteúdo da pasta sbin que está dentro da pasta bin na raiz do sistema.
• ls -la /bin mostra o conteúdo da pasta bin que está na raiz do sistema, no formato longo para
cada entrada.
15. Comando - pwd
• Imprime o diretório de trabalho (builtin shell)
• pwd -P : O nome do caminho impresso não conterá links simbólicos.
• Pwd -L : O nome do caminho impresso pode conter links simbólicos.
16. Comando - passwd
• Modifica a palavra-passe.
• -d, --delete - Apaga a password para a conta nomeada (apenas root).
• -f, --force - Força a operação.
• -k, --keep-tokens - mantém tokens autenticados não-expirados.
• -S, --status - Dá o relatório do estado da password.
• -u, --unlock - Desbloqueia a conta.
17. Comando - chown
• Altera o proprietário, altere a propriedade do utilizador e/ou grupo de cada arquivo para um
novo proprietário.
• -c –changes - Descreve detalhadamente a ação de cada ficheiro cuja propriedade realmente
muda.
• --dereference - Não aja sobre ligações simbólicas, mas sim sobre o que elas apontam.
• -R –recursive - Altera recursivamente a propriedade dos diretórios e seus conteúdos.
18. Comando - man
• Formata e exiba as páginas de ajuda.
• -d - Na verdade, não exiba as páginas do manual, mas imprima um monte de informações de
depuração.
• -D - Ambos exibem e imprimem informações de depuração.
• -h – Imprime a mensagem de ajuda e sai.
19. Comando - mkdir
• Cria uma nova pasta.
• mkdir /tmp/teste - cria a pasta teste que vai estar dentro da pasta /tmp
• mkdir /tmp/teste/exercicio cria a pasta exercicio, dentro da pasta teste, que por sua vez, está
dentro da pasta /tmp
20. Comando - mv
• Move ou renomeia ficheiros ou diretórios.
• $ mv passwd ./Documentos/ - Mover o arquivo passwd do diretório atual para o subdiretório
Documentos.
• $ mv --backup passwd ./Documentos/ - Mover o arquivo passwd do diretório atual para o
subdiretório Documentos, o qual já contém um arquivo com o mesmo nome - nesse caso,
queremos fazer um backup do arquivo de destino.
• $ mv curriculum.odt curriculum.txt - Renomear o arquivo curriculum.odt para curriculum.txt.
21. Comando - ifconfig
• Permite ver/modificar a data e hora do Sistema.
• Date – Ver apenas a data.
• date "+%Y-%m-%d %H:%M:%S“ – Ver a data no formato ISO.
• date "%d/%m/%Y“ – Ver data no formato dia/mês/ano.
• date --set "2009-12-25 08:15“ – Alterar a data para 25 de dezembro de 2009, 08:15 (utilizando
a conta root).
22. Conclusão
• Com este trabalho fiquei a saber que o Arch linux é uma versão muito leve, ou seja, exige
poucos recursos do computador e está sempre atualizado. No geral é uma boa opção para quem
quiser experimentar Linux. Espero obter uma boa nota e ter cumprido todos os objetivos.