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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica




                                               XI ENEE
                            AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL
                            PARA O DESENVOLVIMENTO DA
                              INDÚSTRIA DE DEFESA DO
                                      BRASIL


                                            Pablo Fonseca
                                 Secretário-Adjunto de Política
                                          Econômica


                                         Novembro de 2011

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              A DEFESA SOB O PONTO DE VISTA
                       ECONÔMICO
    ë    Por que investir em defesa?
           Setor intensivo em tecnologia

    ë   Tecnologia é o motor do crescimento
            l Os ganhos de produtividade dependem do setor de P&D;


                 l   Países que mais investem em P&D crescem mais;

                 l   Easterly e Levine (2001)¹ mostram que o crescimento tecnológico é
                     responsável por 2/3 das diferenças de renda entre os países,
                     enquanto que o investimento em capital físico e humano é
                     responsável pelo 1/3 restante.

    ¹ William Easterly e Ross Levine. It s Not Factor Accumulation: Stylized Facts and Growth Models . Março de 2001.

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           A DEFESA SOB O PONTO DE VISTA
                    ECONÔMICO

    ë   Bens de alta tecnologia desenvolvidos inicialmente para fins militares
         ç internet, GPS, etc;


    ë   Externalidades: benefícios econômicos na forma de geração de empregos,
        tecnologia, transbordamento tecnológico, balanço de pagamentos (geração
        de exportações e redução de importações);

    ë   Produtos que não são de prateleira , com impacto importante na balança
        comercial;

    ë   Falhas de mercado e P&D: as empresas podem investir menos em P&D do
        que o desejável pela sociedade, daí a necessidade de intervenção
        governamental para corrigir essa falha de mercado.
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                          GASTOS COM DEFESA E P&D
                                      (países e regiões selecionadas)
                                                                                                                                     (% do PIB; média 1996-2009)
                                                           Gastos com Defesa                            Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento
    Países da OCDE                                                                             2,5                                         2,3
       Israel                                                                                  8,0                                         4,1
       Estados Unidos                                                                          3,7                                         2,7
       Coreia                                                                                  2,7                                         2,6
       França                                                                                  2,6                                         2,1
       Reino Unido                                                                             2,5                                         1,8
       Itália                                                                                  1,9                                         1,1
       Espanha                                                                                 1,2                                         1,0
       Alemanha                                                                                1,4                                         2,4
       Austrália                                                                               1,9                                         1,7
       Canada                                                                                  1,2                                         1,9
       Japão                                                                                   1,0                                         3,1
    América Latina                                                                             1,4                                         0,6
       Chile                                                                                   3,5                                         0,6
       Colombia                                                                                3,2                                         0,2
       Brasil                                                                                  1,6                                         1,0
       Argentina                                                                               1,0                                         0,4
       Mexico                                                                                  0,5                                         0,4
       Peru                                                                                    1,5                                         0,1
    Leste da Ásia                                                                              1,5                                         2,4
       China                                                                                   1,9                                         1,0
    Oriente Médio e Norte da África
       Arábia Saudita                                                                          9,9                                                          0,1
    Fonte: Ba nco Mundi a l , Worl d De ve l opme nt I ndi ca tors . El a bora çã o: Se cre ta ri a de Pol íti ca Econômi ca - MF.

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                    IMPORTÂNCIA DO APOIO
                       GOVERNAMENTAL

    ë   Assegura ao País a autonomia operacional necessária ao exercício das
        competências atribuídas às Forças Armadas aspectos estratégicos;

    ë   O Estado é o único ou o principal comprador       compras governamentais são
        decisivas;

    ë   Economias de escala e de escopo;

    ë   Desenvolvimento em defesa motiva o desenvolvimento de diversos produtos
        com variadas aplicações;

    ë   A compra de equipamentos de defesa produzido pela indústria nacional é
        condição necessária para a compra por outros governos e exportação;
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica

                     IMPORTÂNCIA DO APOIO
                        GOVERNAMENTAL

    ë   Potencial de compra:

        ç   Maior orçamento de compras do Governo Federal (segundo dados do
            MP);

        ç   R$ 15,3 bilhões em 2010, ou 24% das compras do Executivo (apenas
            SIASG).




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          RETID - Regime Especial Tributário para a
             Indústria de Defesa (MP nº 544/11)
    ë   Conceitos - produto de defesa (PRODE), produto estratégico de defesa
        (PED), sistema de defesa, empresa estratégica de defesa (EED), inovação,
        compensação, acordo de compensação e instituição científica e tecnológica;
    ë   Produto estratégico de defesa (PED) - todo produto de defesa que, pelo
        conteúdo tecnológico ou pela dificuldade de obtenção ou pela
        imprescindibilidade, seja de interesse estratégico para a defesa nacional;
    ë   Empresas consideradas EED, credenciadas junto ao MD e habilitadas na
        SRFB;
    ë   Partes, peças, equipamentos, sistemas, insumos e serviços destinados à
        manutenção, modernização e industrialização de bens de defesa nacional;
    ë   As operações de seguro de crédito às exportações de PED realizadas por
        EED receberão a cobertura do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) - Lei
        nº 9.818/99.


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         RETID - Regime Especial Tributário para a
            Indústria de Defesa (MP nº 544/11)
    ë   Permite realizar processos licitatórios diferenciados para compras de
        produtos de defesa:
        ç   não excluirá a Lei nº 8.666, de 1993, que será aplicada complementarmente;
        ç   pode haver exclusividade de participação de empresas, produtos ou tecnologias
            nacionais;
        ç   pode prever obrigação de transferência de tecnologia.
    ë   Suspensão do PIS/COFINS da empresa que venda à empresa beneficiada
        pelo RETID; do PIS/COFINS importação efetuada por empresa beneficiada
        pelo RETID; e do IPI (venda e importação);
    ë   Suspensão de PIS/COFINS em serviços (mercado interno e importação);
    ë   Prazo de 5 anos, a contar da edição da MP, para fruição dos benefícios,
        conforme o art. 92 da Lei 12.309/10;
    ë   Custo fiscal: R$ 11,5 milhões em 2011, R$ 49,5 milhões em 2012 e R$ 55,4
        milhões em 2013;
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                      DEMAIS REGIMES DE
                    INCENTIVO À INOVAÇÃO
    ë   Incentivos à Inovação Tecnológica (capítulo III da Lei nº 11.196/05).
         ç Pesquisa e tecnológica, desde que comprovem regularidade fiscal.
           desenvolvimento de inovação tecnológica realizado por empresas que se
           dediquem à pesquisa e inovação;
         ç Dedução do valor gasto com pesquisa e inovação contratados no país
           para fins de cômputo do Lucro Líquido sobre o qual incidirá o IRPJ e a
           CSLL;
         ç Redução de 50% do IPI sobre máquinas, equipamentos e instrumentos e
           bens associados;
         ç Depreciação integral no ano de aquisição de ativos destinados às
           atividades de pesquisa e inovação;
         ç Amortização acelerada de ativos intangíveis destinados às atividades de
           pesquisa e inovação;
         ç Redução a zero do IR sobre remessas ao exterior referentes ao registro
           de marcas e patentes.
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                       DEMAIS REGIMES DE
                     INCENTIVO À INOVAÇÃO
     ë   RETAERO - Regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Lei
         nº 12.249/10 e Decreto nº 7.451/11).
          ç Contempla peças, equipamentos, insumos, serviços de tecnologia
             industrial básica, desenvolvimento e inovação, assistência técnica e
             transferência de tecnologia empregados na manutenção e
             industrialização de aeronaves;
          ç Destina-se a empresas que produzam os bens e/ou prestem os serviços
             relacionados.     As fornecedoras destas empresas também serão
             contempladas com o benefício, desde que comprovem vender no mínimo
             70% às mesmas;
          ç Suspensão do IPI (nacional e importação) e PIS/COFINS (nacional e
             importação) na venda ou importação de bens e serviços relacionados;
          ç Prazo para habilitação: 15/12/2014. Os benefícios podem ser usufruídos
             até 5 anos após a habilitação;
          ç Projeção de gasto tributário para 2012: IPI R$ 518.991.337,00.
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                        DEMAIS REGIMES DE
                      INCENTIVO À INOVAÇÃO
     ë   PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
         Semicondutores (Leis nº 11.484/07 e nº 11.774/08 e Decretos nº 6.233/07 e
         7.600/11).
          ç Eletrônicos semicondutores e mostradores de informações (displays), produzidos
             por empresa que exerça, exclusivamente, as atividades previstas;
          ç Na aquisição de equipamentos, máquinas, softwares e insumos destinados à
             produção de semicondutores e displays: redução a zero da alíquota do
             PIS/COFINS (compras domésticas), PIS/COFINS - importação (importação) e IPI
             (compras domésticas e importação);
          ç Redução a zero da alíquota da CIDE sobre pagamento de patentes e marcas;
          ç Na comercialização da produção de semicondutores e displays: redução a zero
             da alíquota de PIS/COFINS, IPI e do IRPJ e adicionais sobre o lucro;
          ç Na importação de máquinas e equipamentos, software e insumos: alíquota zero
             do II;
          ç Como contrapartida do benefício, a empresa deverá investir, anualmente, em
             atividades de P&D, no mínimo, 5% do seu faturamento bruto no mercado interno;
          ç Prazo de vigência: 22/01/2022.
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                     PSI FINANCIAMENTO AO
                    INVESTIMENTO E INOVAÇÃO
     ë   PSI     Programa de Sustentação do Investimento (Lei nº 12.096/09)

         ç     Extensão do PSI (bens de capital, inovação e exportação) até dezembro de 2012
         ç     Dotação disponível em 14/11/11: R$ 56 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões estão
               destinados ao PSI Inovação;
         ç     Desembolso até o presente: R$ 124 bilhões, sendo R$ 0,5 bilhão para PSI
               Inovação;
         ç     Taxa: de 4% a 8,7% fixas anuais.
         ç     Projetos de inovação tecnológica; de engenharia nos setores de bens de capital,
               defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear e na cadeia de
               fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval; e de P&D ou inovação.

         Segmento Inovação

         ç     Até 90% do valor dos itens financiáveis;
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     DEMAIS REGIMES DE INCENTIVO À
     INOVAÇÃO APLICÁVEIS À DEFESA
     ç    Projetos de inovação de natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento
         de produtos e/ou processos novos ou significativamente aprimorados e que
         envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado taxa de juros fixa de
         4% ao ano e prazo de até 10 anos, incluídos até 3 anos de carência;
     ç   Investimentos em capitais tangíveis, incluindo infraestrutura física, e em capitais
         intangíveis,) que capacitem as empresas a desenvolver atividades inovativas em
         caráter sistemático taxa de juros fixa de 5% ao ano e prazo de até 8 anos,
         incluídos até 2 anos de carência;
     ç   Projetos de engenharia nos setores de bens de capital, defesa, automotivo,
         aeronáutico, aeroespacial, nuclear e na cadeia de fornecedores das indústrias
         de petróleo e gás e naval     taxa de juros fixa de 7% ao ano e prazo de até 8
         anos, incluídos até 2 anos de carência;
     ç   Projetos de pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem
         oportunidade comprovada de mercado - taxa de juros fixa de 7% ao ano e
         prazo de até 8 anos, incluídos até 2 anos de carência;


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                         EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
                            Despesas Liquidadas
                                                                                                                 R$ milhões (valores correntes)
                                                                                                                      2010/2005   2010/2005
     Grupo de Despesa                                                   2005     2006     2007   2008   2009   2010      (%)    (% real; IPCA)
     PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS                                        9.175 10.714 11.384 11.890 14.952 16.539             80%           35%
     OUTRAS DESPESAS CORRENTES                                         4.186 4.217 4.590 5.401 6.152 6.919                  65%           24%
       d/q Material de Consumo                                         1.915 1.879 2.022 2.245 2.285 2.615                  37%            3%
       demais                                                          2.271 2.339 2.568 3.156 3.867 4.303                  90%           42%
     INVESTIMENTOS                                                     1.466 1.980 1.989 3.280 4.109 7.250                 395%          271%
       d/q Defesa Aérea                                                  738 1.091         759 1.894 1.938 2.193           197%          123%
       d/q Defesa Naval                                                    50      171     368    416 1.090 3.335        6627%          4949%
       d/q Defesa Terrestre                                              123       100     218    267    379    471        282%          187%
       demais                                                            555       618     644    703    701 1.250         125%           69%

     INVERSOES FINANCEIRAS                                               353        51     609     80      4     73        -79%          -84%
     TOTAL                                                            15.179 16.962 18.572 20.651 25.216 30.781            103%           52%

     Memo:
     Investimentos (% do total)                                         10%       12%     11%    16%    16%    24%
     Fonte: Siafi Gerencial. Elaboração: Secretaria de Política Econômica do Ministério
     da Fazenda.
     (*) Liquidação efetiva LOA e RP (**) Inflação IPCA 2005-2010 -
     33,22%
14
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica


                                  EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
                                     Despesas Liquidadas
                                                                                                                             R$ milhões (valores correntes)

                                                        INVESTIMENTOS                                      2005   2006    2007    2008     2009    2010

     DEFESA AEREA                                                                                           738   1.091     759 1.894     1.938 2.193
         AQUISICAO DE HELICOPTEROS DE MEDIO PORTE DE EMPREGO GERAL
         (PROJETO H-X BR)                                                                                    -       -       -        -      219     533

         MODERNIZACAO E REVITALIZACAO DE AERONAVES                                                          103     217      84     356      305     360

         AQUISICAO DE AERONAVES                                                                             411     633     352     413      582     427

         DEMAIS INVESTIMENTOS EM DEFESA AÉREA                                                               225     241     323 1.125        833     873

     DEFESA NAVAL                                                                                            50     171     368     416 1.090 3.335
        IMPLANTACAO DE ESTALEIRO E BASE NAVAL PARA CONSTRUCAO                                         E
     KK MANUTENCAO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS E NUCLEARES                                                   -       -       -        -      594 1.065

         CONSTRUCAO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS                                                              -       -       -        -        -   1.488

         DEMAIS INVESTIMENTOS EM DEFESA NAVAL                                                                50     171     368     416      496     782

     DEFESA TERRESTRE                                                                                       123     100     218     267      379     471

     DEMAIS INVESTIMENTOS NA FUNÇÃO DEFESA                                                                  555     618     644     703      701 1.250

     TOTAL                                                                                                1.466   1.980   1.989   3.280   4.109 7.250
     Fonte: Siafi Gerencial. Elaboração: Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.



15
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica




                           OBRIGADO!

        Pablo Fonseca Pereira dos Santos

                   (61) 3412-2315
            pablo.santos@fazenda.gov.br



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  • 2. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica A DEFESA SOB O PONTO DE VISTA ECONÔMICO ë Por que investir em defesa? Setor intensivo em tecnologia ë Tecnologia é o motor do crescimento l Os ganhos de produtividade dependem do setor de P&D; l Países que mais investem em P&D crescem mais; l Easterly e Levine (2001)¹ mostram que o crescimento tecnológico é responsável por 2/3 das diferenças de renda entre os países, enquanto que o investimento em capital físico e humano é responsável pelo 1/3 restante. ¹ William Easterly e Ross Levine. It s Not Factor Accumulation: Stylized Facts and Growth Models . Março de 2001. 2
  • 3. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica A DEFESA SOB O PONTO DE VISTA ECONÔMICO ë Bens de alta tecnologia desenvolvidos inicialmente para fins militares ç internet, GPS, etc; ë Externalidades: benefícios econômicos na forma de geração de empregos, tecnologia, transbordamento tecnológico, balanço de pagamentos (geração de exportações e redução de importações); ë Produtos que não são de prateleira , com impacto importante na balança comercial; ë Falhas de mercado e P&D: as empresas podem investir menos em P&D do que o desejável pela sociedade, daí a necessidade de intervenção governamental para corrigir essa falha de mercado. 3
  • 4. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica GASTOS COM DEFESA E P&D (países e regiões selecionadas) (% do PIB; média 1996-2009) Gastos com Defesa Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento Países da OCDE 2,5 2,3 Israel 8,0 4,1 Estados Unidos 3,7 2,7 Coreia 2,7 2,6 França 2,6 2,1 Reino Unido 2,5 1,8 Itália 1,9 1,1 Espanha 1,2 1,0 Alemanha 1,4 2,4 Austrália 1,9 1,7 Canada 1,2 1,9 Japão 1,0 3,1 América Latina 1,4 0,6 Chile 3,5 0,6 Colombia 3,2 0,2 Brasil 1,6 1,0 Argentina 1,0 0,4 Mexico 0,5 0,4 Peru 1,5 0,1 Leste da Ásia 1,5 2,4 China 1,9 1,0 Oriente Médio e Norte da África Arábia Saudita 9,9 0,1 Fonte: Ba nco Mundi a l , Worl d De ve l opme nt I ndi ca tors . El a bora çã o: Se cre ta ri a de Pol íti ca Econômi ca - MF. 4
  • 5. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica IMPORTÂNCIA DO APOIO GOVERNAMENTAL ë Assegura ao País a autonomia operacional necessária ao exercício das competências atribuídas às Forças Armadas aspectos estratégicos; ë O Estado é o único ou o principal comprador compras governamentais são decisivas; ë Economias de escala e de escopo; ë Desenvolvimento em defesa motiva o desenvolvimento de diversos produtos com variadas aplicações; ë A compra de equipamentos de defesa produzido pela indústria nacional é condição necessária para a compra por outros governos e exportação; 5
  • 6. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica IMPORTÂNCIA DO APOIO GOVERNAMENTAL ë Potencial de compra: ç Maior orçamento de compras do Governo Federal (segundo dados do MP); ç R$ 15,3 bilhões em 2010, ou 24% das compras do Executivo (apenas SIASG). 6
  • 7. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (MP nº 544/11) ë Conceitos - produto de defesa (PRODE), produto estratégico de defesa (PED), sistema de defesa, empresa estratégica de defesa (EED), inovação, compensação, acordo de compensação e instituição científica e tecnológica; ë Produto estratégico de defesa (PED) - todo produto de defesa que, pelo conteúdo tecnológico ou pela dificuldade de obtenção ou pela imprescindibilidade, seja de interesse estratégico para a defesa nacional; ë Empresas consideradas EED, credenciadas junto ao MD e habilitadas na SRFB; ë Partes, peças, equipamentos, sistemas, insumos e serviços destinados à manutenção, modernização e industrialização de bens de defesa nacional; ë As operações de seguro de crédito às exportações de PED realizadas por EED receberão a cobertura do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) - Lei nº 9.818/99. 7
  • 8. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica RETID - Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (MP nº 544/11) ë Permite realizar processos licitatórios diferenciados para compras de produtos de defesa: ç não excluirá a Lei nº 8.666, de 1993, que será aplicada complementarmente; ç pode haver exclusividade de participação de empresas, produtos ou tecnologias nacionais; ç pode prever obrigação de transferência de tecnologia. ë Suspensão do PIS/COFINS da empresa que venda à empresa beneficiada pelo RETID; do PIS/COFINS importação efetuada por empresa beneficiada pelo RETID; e do IPI (venda e importação); ë Suspensão de PIS/COFINS em serviços (mercado interno e importação); ë Prazo de 5 anos, a contar da edição da MP, para fruição dos benefícios, conforme o art. 92 da Lei 12.309/10; ë Custo fiscal: R$ 11,5 milhões em 2011, R$ 49,5 milhões em 2012 e R$ 55,4 milhões em 2013; 8
  • 9. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica DEMAIS REGIMES DE INCENTIVO À INOVAÇÃO ë Incentivos à Inovação Tecnológica (capítulo III da Lei nº 11.196/05). ç Pesquisa e tecnológica, desde que comprovem regularidade fiscal. desenvolvimento de inovação tecnológica realizado por empresas que se dediquem à pesquisa e inovação; ç Dedução do valor gasto com pesquisa e inovação contratados no país para fins de cômputo do Lucro Líquido sobre o qual incidirá o IRPJ e a CSLL; ç Redução de 50% do IPI sobre máquinas, equipamentos e instrumentos e bens associados; ç Depreciação integral no ano de aquisição de ativos destinados às atividades de pesquisa e inovação; ç Amortização acelerada de ativos intangíveis destinados às atividades de pesquisa e inovação; ç Redução a zero do IR sobre remessas ao exterior referentes ao registro de marcas e patentes. 9
  • 10. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica DEMAIS REGIMES DE INCENTIVO À INOVAÇÃO ë RETAERO - Regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Lei nº 12.249/10 e Decreto nº 7.451/11). ç Contempla peças, equipamentos, insumos, serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação, assistência técnica e transferência de tecnologia empregados na manutenção e industrialização de aeronaves; ç Destina-se a empresas que produzam os bens e/ou prestem os serviços relacionados. As fornecedoras destas empresas também serão contempladas com o benefício, desde que comprovem vender no mínimo 70% às mesmas; ç Suspensão do IPI (nacional e importação) e PIS/COFINS (nacional e importação) na venda ou importação de bens e serviços relacionados; ç Prazo para habilitação: 15/12/2014. Os benefícios podem ser usufruídos até 5 anos após a habilitação; ç Projeção de gasto tributário para 2012: IPI R$ 518.991.337,00. 10
  • 11. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica DEMAIS REGIMES DE INCENTIVO À INOVAÇÃO ë PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Leis nº 11.484/07 e nº 11.774/08 e Decretos nº 6.233/07 e 7.600/11). ç Eletrônicos semicondutores e mostradores de informações (displays), produzidos por empresa que exerça, exclusivamente, as atividades previstas; ç Na aquisição de equipamentos, máquinas, softwares e insumos destinados à produção de semicondutores e displays: redução a zero da alíquota do PIS/COFINS (compras domésticas), PIS/COFINS - importação (importação) e IPI (compras domésticas e importação); ç Redução a zero da alíquota da CIDE sobre pagamento de patentes e marcas; ç Na comercialização da produção de semicondutores e displays: redução a zero da alíquota de PIS/COFINS, IPI e do IRPJ e adicionais sobre o lucro; ç Na importação de máquinas e equipamentos, software e insumos: alíquota zero do II; ç Como contrapartida do benefício, a empresa deverá investir, anualmente, em atividades de P&D, no mínimo, 5% do seu faturamento bruto no mercado interno; ç Prazo de vigência: 22/01/2022. 11
  • 12. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica PSI FINANCIAMENTO AO INVESTIMENTO E INOVAÇÃO ë PSI Programa de Sustentação do Investimento (Lei nº 12.096/09) ç Extensão do PSI (bens de capital, inovação e exportação) até dezembro de 2012 ç Dotação disponível em 14/11/11: R$ 56 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões estão destinados ao PSI Inovação; ç Desembolso até o presente: R$ 124 bilhões, sendo R$ 0,5 bilhão para PSI Inovação; ç Taxa: de 4% a 8,7% fixas anuais. ç Projetos de inovação tecnológica; de engenharia nos setores de bens de capital, defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear e na cadeia de fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval; e de P&D ou inovação. Segmento Inovação ç Até 90% do valor dos itens financiáveis; 12
  • 13. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica DEMAIS REGIMES DE INCENTIVO À INOVAÇÃO APLICÁVEIS À DEFESA ç Projetos de inovação de natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento de produtos e/ou processos novos ou significativamente aprimorados e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado taxa de juros fixa de 4% ao ano e prazo de até 10 anos, incluídos até 3 anos de carência; ç Investimentos em capitais tangíveis, incluindo infraestrutura física, e em capitais intangíveis,) que capacitem as empresas a desenvolver atividades inovativas em caráter sistemático taxa de juros fixa de 5% ao ano e prazo de até 8 anos, incluídos até 2 anos de carência; ç Projetos de engenharia nos setores de bens de capital, defesa, automotivo, aeronáutico, aeroespacial, nuclear e na cadeia de fornecedores das indústrias de petróleo e gás e naval taxa de juros fixa de 7% ao ano e prazo de até 8 anos, incluídos até 2 anos de carência; ç Projetos de pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade comprovada de mercado - taxa de juros fixa de 7% ao ano e prazo de até 8 anos, incluídos até 2 anos de carência; 13
  • 14. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Despesas Liquidadas R$ milhões (valores correntes) 2010/2005 2010/2005 Grupo de Despesa 2005 2006 2007 2008 2009 2010 (%) (% real; IPCA) PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 9.175 10.714 11.384 11.890 14.952 16.539 80% 35% OUTRAS DESPESAS CORRENTES 4.186 4.217 4.590 5.401 6.152 6.919 65% 24% d/q Material de Consumo 1.915 1.879 2.022 2.245 2.285 2.615 37% 3% demais 2.271 2.339 2.568 3.156 3.867 4.303 90% 42% INVESTIMENTOS 1.466 1.980 1.989 3.280 4.109 7.250 395% 271% d/q Defesa Aérea 738 1.091 759 1.894 1.938 2.193 197% 123% d/q Defesa Naval 50 171 368 416 1.090 3.335 6627% 4949% d/q Defesa Terrestre 123 100 218 267 379 471 282% 187% demais 555 618 644 703 701 1.250 125% 69% INVERSOES FINANCEIRAS 353 51 609 80 4 73 -79% -84% TOTAL 15.179 16.962 18.572 20.651 25.216 30.781 103% 52% Memo: Investimentos (% do total) 10% 12% 11% 16% 16% 24% Fonte: Siafi Gerencial. Elaboração: Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. (*) Liquidação efetiva LOA e RP (**) Inflação IPCA 2005-2010 - 33,22% 14
  • 15. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Despesas Liquidadas R$ milhões (valores correntes) INVESTIMENTOS 2005 2006 2007 2008 2009 2010 DEFESA AEREA 738 1.091 759 1.894 1.938 2.193 AQUISICAO DE HELICOPTEROS DE MEDIO PORTE DE EMPREGO GERAL (PROJETO H-X BR) - - - - 219 533 MODERNIZACAO E REVITALIZACAO DE AERONAVES 103 217 84 356 305 360 AQUISICAO DE AERONAVES 411 633 352 413 582 427 DEMAIS INVESTIMENTOS EM DEFESA AÉREA 225 241 323 1.125 833 873 DEFESA NAVAL 50 171 368 416 1.090 3.335 IMPLANTACAO DE ESTALEIRO E BASE NAVAL PARA CONSTRUCAO E KK MANUTENCAO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS E NUCLEARES - - - - 594 1.065 CONSTRUCAO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS - - - - - 1.488 DEMAIS INVESTIMENTOS EM DEFESA NAVAL 50 171 368 416 496 782 DEFESA TERRESTRE 123 100 218 267 379 471 DEMAIS INVESTIMENTOS NA FUNÇÃO DEFESA 555 618 644 703 701 1.250 TOTAL 1.466 1.980 1.989 3.280 4.109 7.250 Fonte: Siafi Gerencial. Elaboração: Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. 15
  • 16. Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica OBRIGADO! Pablo Fonseca Pereira dos Santos (61) 3412-2315 pablo.santos@fazenda.gov.br 16