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PALESTRAS, SIMPÓSIOS,
SEMINÁRIOS, CURSOS DE EXTENSÃO.
Escola da Magistratura do Estado do Rio
de Janeiro - EMERJ e Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro - TJERJ
Alguns dos cartazes para desenvolvidos
para divulgação de evetos promovidos pela
EMERJ. Cada eventos inclui material gráfi-
co com DVDs, Certificados e Primas.
CENAS URBANAS
Trabalho Acadêmico
Senai de Arte Gráficas
Cartaz folder para uma mostra de stencil
feitos pelos alunos.
Formato A3
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“Milhares de pessoas ainda não haviam conseguido receber ajuda humanitária. As equipes viajaram
de barco para as áreas isoladas, para vilarejos mais distantes localizados nas cercanias da área de Bogaley, e encontraram
pessoas que não tinham o que comer há três dias. Nós conseguimos distribuir algumas rações alimentares de emergência. Mas
havia muitos mais vilarejos como esses”, lembra Jean-Sebastien Matte, coordenador de emergência de MSF.
No dia 2 de maio, a
passagem do ciclone
Nargis por Mianmar
provocou a morte de
mais de 10 mil pessoas,
destruiu vilarejos inteiros
e deixou milhares de
sobreviventes sem acesso
a água potável, alimentos
e abrigos. Quando se trata
de uma catástrofe natural,
a rapidez na resposta à
emergência é crucial para
o sucesso da intervenção.
No caso de Mianmar, as
equipes humanitárias enfrentaram um outro obstáculo
além das barreiras naturais: o regime ditatorial do país,
em vigor desde 1988, trouxe dificuldades para a entrada
de equipes médicas e suprimentos de emergência e
também para o acesso às regiões mais afetadas.
Antes mesmo de a tragédia natural se abater
sobre Mianmar, Médicos Sem Fronteiras já estava
presente no país. Desde 1992, a organização mantém
quatro clínicas em vilas da capital Yangun, com
programas voltados para a saúde materna e infantil
e para pacientes com HIV/Aids. Foram as equipes
encarregadas desses programas que ofereceram a
primeira resposta emergencial, distribuindo alimentos,
lâminas de plástico para a confecção de abrigos e kits
para tratamento da água.
O cenário era desolador. “O impacto do
ciclone foi enorme. Ele atingiu uma grande área
do país e vilarejos inteiros foram destruídos. As áreas
menos afetadas haviam sido 80% devastadas. O nível
da água atingiu um metro e o número de pessoas
mortas e desaparecidas aumentava a cada dia. Muitos
sobreviventes também perderam suas casas e tiveram
de buscar abrigo em escolas e monastérios, sem comida
ou água potável. Também não havia eletricidade e
faltavam itens básicos para se viver”, lembra Juli Niebuhr,
vice-diretora de operações de MSF no país.
A necessidade de reforço das equipes era
imperativa. Para atendê-la, MSF escalou profissionais
extras entre médicos, logísticos e especialistas em
saneamento, para evitar surtos de doenças relacionadas
à água contaminada, freqüentes em catástrofes
naturais. Cinco aviões carregados com toneladas de
itens emergenciais – como material de primeiros socorros,
lâminas de plástico, alimentos terapêuticos ricos em
nutrientes e materiais sanitários – ficaram a postos para
deixar a Europa.
Para Mianmar, receber apoio internacional
era muito importante, não só devido à dimensão
da destruição causada pelo ciclone, mas também
Mianmar: driblando barreiras naturais e governamentais
porque muitos dos trabalhadores do país nunca haviam
atuado em um desastre antes. Apesar de o governo ter
prometido que emitiria os vistos de emergência para
os trabalhadores humanitários, o processo foi lento e
dificultou o andamento da intervenção. Três semanas
após a passagem do Nargis, MSF já havia atendido mais
de 120 mil pessoas, mas a ajuda ainda era insuficiente se
comparada ao tamanho da catástrofe.
O deslocamento entre as comunidades era
difícil e complicado. “Nós tínhamos que usar barcos para
nos locomover, tornando a operação realmente difícil.”,
lembra Vincent Hoedt, responsável pela coordenação
da resposta de emergência.
O tamanho dos barcos também restringia
as quantidades de suprimentos que podiam ser
transportadas. “Antes de partir, as equipes tinham uma
idéia de quantas pessoas moravam no vilarejo. Mas o
que freqüentemente acontecia é que elas passavam
por outros locais, onde as pessoas não tinham recebido
nenhuma ajuda e enfrentavam as mesmas necessidades.
Os mantimentos nunca eram suficientes.”
O descarregamento dos suprimentos também
era tarefa árdua. “Sempre descarregávamos os
suprimentos manualmente. Isso acontecia geralmente
à noite, porque levávamos muito tempo para chegar
aos locais que queríamos acessar. Se tínhamos que
descarregar 200 sacos de arroz, por exemplo, as pessoas
tinham que ir uma após a outra até o barco. Levavam-
se horas para desembarcar tudo dessa maneira”, conta
Hoedt. As equipes trabalhavam arduamente.
Três meses após o desastre, Médicos Sem Fronteiras
ainda não encerrou
suas atividades no
país e contabiliza
números proporcionais
ao tamanho da
catástrofe: mais de
30 66 mil consultas
foram realizadas por
uma equipe de 450
profissionais e cerca
de 940 toneladas de
suprimentos médicos
e de emergência
foram distribuídos,
beneficiando cerca de
460 mil pessoas. Apesar
de todas as dificuldades.
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Causada pela falta de ingestão de nutrientes, a desnutrição
provoca a morte de cerca de cinco milhões de crianças
com menos de cinco anos anualmente em todo o mundo. Em
algumas áreas – como no Chifre da África, o Sahel e Sul da Ásia
– o problema é freqüente entre a população infantil. Somente
em 2006, MSF manteve programas de alimentação em 99
países, por onde passaram cerca de 150 mil crianças, para
tentar reverter esse triste cenário. A tarefa nunca é fácil.
Para decidir implementar uma intervenção nutricional
de emergência é necessário que o índice de desnutrição
ultrapasse 3% entre o total da população infantil com menos de
cinco anos. Para medi-lo existem três métodos: pelos indicadores
de peso e altura de uma referida população, pela medição da
circunferência do braço (MUAC) ou pela presença de edemas
nas faces ou pés. “Quando a quantidade de músculo é muito
pequena, a marcação no MUAC fica no vermelho, indicando
necessidade de ajuda urgente e risco de morte”, explica o
médico brasileiro David Oliveira, que atuou na mais recente
intervenção de emergência nutricional de MSF na Etiópia.
Uma vez atestada a situação de emergência
alimentar, é hora de entrar em ação. Como a desnutrição
aguda severa tem duas principais formas – o desgaste severo e
o edema nutricional (chamado de kwashiorkor) –, é necessário
fazer uma análise clínica para determinar se o tratamento será feito no hospital ou com alimentos nutricionais especiais em
casa.
Para atender as crianças que sofrem de desnutrição grave ou que sofrem de complicações derivadas desse
estado são montados Centros de Estabilização. “Nessas unidades ficam os pacientes mais graves, muitos dos quais tão
fracos que mal conseguem se alimentar. Dar alimentos normais para eles seria um risco. Na desnutrição grave, o corpo
perde a capacidade de absorver e metabolizar nutrientes e fica muito mais suscetível a infecções”,
explica Oliveira.
O tratamento nos Centros de Estabilização é dividido em três fases. Na primeira, os pacientes
alimentam-se exclusivamente do leite chamado F75, que contém nutrientes para que as crianças
possam recuperar gradativamente sua condição física. Em um segundo momento, eles passam a
receber um leite um pouco mais enriquecido, chamado F100. No último estágio, além do leite, são
alimentados com uma pasta de amendoim rica em nutrientes, chamada plumpynut, que continuará
a ser usada quando forem para casa até que cheguem a um peso considerado
seguro.
Além das crianças em estado mais grave, MSF também possui clínicas
para os pacientes com desnutrição grave aguda, mas que ainda têm força para
se alimentar. “Chamadas de OTPs, essas unidades não têm internação. O paciente
chega, recebe o alimento e volta para casa. Mas retorna semanalmente para
poder ser acompanhado pelo médico”, conta o brasileiro.
MSF mantém ainda Centros de Alimentação Suplementar para atender
as crianças com desnutrição moderada. “Neles, os pacientes recebem alimentos
ricos em nutrientes prontos para uso, chamados em inglês de RUF. Além disso, como
ocorre nas OTPs, a família recebe uma cota de alimentos para evitar que outros
integrantes também fiquem desnutridos”, explica o médico.
Tanto trabalho só termina quando o índice de desnutrição torna a ficar abaixo dos 3%. A
recompensa é visível no rosto dos pacientes. “A criança desnutrida tem uma cara de velhinho, não
sorri. Algumas têm a cara inchada e até deformada pelo edema. No caso das crianças, o rostinho
muda tanto que até parece que a mãe entrou com um filho e saiu com outro”, diz Oliveira.
A difícil luta contra a desnutrição
4
Médicos Sem Fronteira
lança novo site
Durante o mês de
outubro, os moradores do
Rio de Janeiro que passarem
pela Estação Carioca do
Metrô terão a oportunidade
de conhecer um pouco mais
do trabalho de Médicos
MSF promove ação de
comunicação no Metrô do Rio
MSF NO
BRASIL
Em breve, o site
de Médicos Sem Fronteiras
(www.msf.org) ganhará
uma nova cara, com mais
fotos e vídeos sobre as
intervenções de nossas
equipes. O novo projeto,
desenvolvido pela empresa
Rapp Digital, trará um
conteúdo mais completo
e organizado, facilitando a
navegação dos usuários.
Sem Fronteiras, através de
uma intervenção multimídia.
Com a concepção da
empresa AW Comunicação
Expressiva, o evento contará
com um estande sensorial,
uma exposição fotográfica
e sinalizações por toda a
estação. Sua realização só foi
possível graças às parcerias
estabelecidas com diferentes
empresas, especialmente
o Metrô Rio, que cederá
gratuitamente espaços para
a divulgação da campanha;
a gráfica Stamppa, que
produzirá todos os materiais
gráficos a preço de custo; a
Mica Cards, que veiculará
gratuitamente cartões em
diferentes pontos da cidade
do Rio de Janeiro; entre
outras.
“Milhares de pessoas ainda não haviam conseguido receber ajuda humanitária. As equipes viajaram
de barco para as áreas isoladas, para vilarejos mais distantes localizados nas cercanias da área de Bogaley, e encontraram
pessoas que não tinham o que comer há três dias. Nós conseguimos distribuir algumas rações alimentares de emergência. Mas
havia muitos mais vilarejos como esses”, lembra Jean-Sebastien Matte, coordenador de emergência de MSF.
No dia 2 de maio, a
passagem do ciclone
Nargis por Mianmar
provocou a morte de
mais de 10 mil pessoas,
destruiu vilarejos inteiros
e deixou milhares de
sobreviventes sem acesso
a água potável, alimentos
e abrigos. Quando se trata
de uma catástrofe natural,
a rapidez na resposta à
emergência é crucial para
o sucesso da intervenção.
No caso de Mianmar, as
equipes humanitárias enfrentaram um outro obstáculo
além das barreiras naturais: o regime ditatorial do país,
em vigor desde 1988, trouxe dificuldades para a entrada
de equipes médicas e suprimentos de emergência e
também para o acesso às regiões mais afetadas.
Antes mesmo de a tragédia natural se abater
sobre Mianmar, Médicos Sem Fronteiras já estava
presente no país. Desde 1992, a organização mantém
quatro clínicas em vilas da capital Yangun, com
programas voltados para a saúde materna e infantil
e para pacientes com HIV/Aids. Foram as equipes
encarregadas desses programas que ofereceram a
primeira resposta emergencial, distribuindo alimentos,
lâminas de plástico para a confecção de abrigos e kits
para tratamento da água.
O cenário era desolador. “O impacto do
ciclone foi enorme. Ele atingiu uma grande área
do país e vilarejos inteiros foram destruídos. As áreas
menos afetadas haviam sido 80% devastadas. O nível
da água atingiu um metro e o número de pessoas
mortas e desaparecidas aumentava a cada dia. Muitos
sobreviventes também perderam suas casas e tiveram
de buscar abrigo em escolas e monastérios, sem comida
ou água potável. Também não havia eletricidade e
faltavam itens básicos para se viver”, lembra Juli Niebuhr,
vice-diretora de operações de MSF no país.
A necessidade de reforço das equipes era
imperativa. Para atendê-la, MSF escalou profissionais
extras entre médicos, logísticos e especialistas em
saneamento, para evitar surtos de doenças relacionadas
à água contaminada, freqüentes em catástrofes
naturais. Cinco aviões carregados com toneladas de
itens emergenciais – como material de primeiros socorros,
lâminas de plástico, alimentos terapêuticos ricos em
nutrientes e materiais sanitários – ficaram a postos para
deixar a Europa.
Para Mianmar, receber apoio internacional
era muito importante, não só devido à dimensão
da destruição causada pelo ciclone, mas também
Mianmar: driblando barreiras naturais e governamentais
porque muitos dos trabalhadores do país nunca haviam
atuado em um desastre antes. Apesar de o governo ter
prometido que emitiria os vistos de emergência para
os trabalhadores humanitários, o processo foi lento e
dificultou o andamento da intervenção. Três semanas
após a passagem do Nargis, MSF já havia atendido mais
de 120 mil pessoas, mas a ajuda ainda era insuficiente se
comparada ao tamanho da catástrofe.
O deslocamento entre as comunidades era
difícil e complicado. “Nós tínhamos que usar barcos para
nos locomover, tornando a operação realmente difícil.”,
lembra Vincent Hoedt, responsável pela coordenação
da resposta de emergência.
O tamanho dos barcos também restringia
as quantidades de suprimentos que podiam ser
transportadas. “Antes de partir, as equipes tinham uma
idéia de quantas pessoas moravam no vilarejo. Mas o
que freqüentemente acontecia é que elas passavam
por outros locais, onde as pessoas não tinham recebido
nenhuma ajuda e enfrentavam as mesmas necessidades.
Os mantimentos nunca eram suficientes.”
O descarregamento dos suprimentos também
era tarefa árdua. “Sempre descarregávamos os
suprimentos manualmente. Isso acontecia geralmente
à noite, porque levávamos muito tempo para chegar
aos locais que queríamos acessar. Se tínhamos que
descarregar 200 sacos de arroz, por exemplo, as pessoas
tinham que ir uma após a outra até o barco. Levavam-
se horas para desembarcar tudo dessa maneira”, conta
Hoedt. As equipes trabalhavam arduamente.
Três meses após o desastre, Médicos Sem Fronteiras
ainda não encerrou
suas atividades no
país e contabiliza
números proporcionais
ao tamanho da
catástrofe: mais de
30 66 mil consultas
foram realizadas por
uma equipe de 450
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de 940 toneladas de
suprimentos médicos
e de emergência
foram distribuídos,
beneficiando cerca de
460 mil pessoas. Apesar
de todas as dificuldades.
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R Vozes das
Comunidades
Um jornal feito
pelas comunidades
a serviço
das comunidades
Setembro de 2015 � Ano X � Nº 11
aumenta número de pobres nas cadeias
Redução da Maioridade Penal
PÁGINA 5
Arte:AndréGavazza
EDUCAÇÃO:
Universitárias necessitam
de creches públicas
INTOLERÂNCIA:
Todas as crenças devem
ser respeitadas
MULHERES:
Violência de gênero
é triste realidade no país
CULTURA:
Bandas ocupam
espaços públicos
PÁGINA 3 PÁGINA 6 PÁGINA 9 PÁGINA 11
Jornal Conexão CEEP  Abril de 20158
Essa guerra
reafirma o
desrespeito à
identidade cultural
das populações
Jornal do Ceep - O que é a ques-
tão palestina?
Sidnei Fernandes Santos - É, an-
tes de mais nada, uma agressão aos di-
reitos humanos e negação de um povo
em ter seu Estado por direito.
Jornal - Quando foi fundado o
Estado de Israel?
Sidnei - Logo após a 2ª Guerra, em
1948.
Jornal - Por que fundou?
Sidnei - Como uma forma de com-
pensar os judeus pelo massacre sofri-
do na Segunda Guerra Mundial
Jornal - O que aconteceu com
os palestinos que habitavam
aquela terra?
Sidnei - Desde a fundação de Israel,
vêm sendo expulsos de seu território.
Jornal - Como palestinos e isra-
elitas têm enfrentado a questão?
A situação da Palestina é uma violação aos Direitos Humanos
Conflitos políticos, históricos e religiosos acontecem desde a década de 1940 no Oriente Médio.
Esse território é disputado por árabes e israelenses. A cidade é sagrada para cristãos,
judeus e islamitas. A disputa já deixou milhões de mortos e refugiados.
A luta do povo Árabe
por sua terra
Por Sonia Camila Dontal
Por Falar sobre o assunto o jor-
nal “Conexão Ceep” entrevis-
tou o historidor Sidnei Fernan-
des Santos, que é professor da
Escola Municipal de Educação
Infantil e Ensindo Fundamen-
tal Cora Coralina nas turmas
de Educação de Jovens e Adul-
tos (EJA). Ele falou sobre o
conflito entre palestinos e is-
raelenses. Este se arrasta sem
solução há mais de 50 anos.
Muitos perderam suas vidas. O
maior número de vítimas é do
lado palestino.
Sidnei - De uma forma desnivelada.
Israel tem um poderoso exércitos e o
apoio norte-americano, enquanto os
palestinos se defendem como podem.
Jornal - O que querem os pa-
lestinos?
“
Sidnei - O reconhecimento de seu
Estado e o Território que lhe foi reser-
vado.
Jornal - O que querem os isra-
elenses?
Sidnei - A soberania de todo o Oriente
Médio.
Entrevista
Abril de 2015  Jornal Conexão CEEP 1AbAbrill dede 2015  Jornalalal CConexãoão CEEP 1
SAIBA MAIS SOBRE OS CURSOS
OFERECIDOS PELO CEEP
Página 2
ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE E FOR-
MAÇÃO PROFISSIONAL
Página 3
ENTREVISTA COM CÍCERO UMBELINO,
DO CEEP
Páginas 4 e 5
Página 3
Informativo do Centro de Educação, Estudo e Pesquisa de São Bernardo, Santo André, Mauá e Osasco
Número 1 Abril de 2015
Santo André tem educação
de jovens e adultos
SANTO ANDRÉ
Técnico em elétrica e hidráulica José Oliveira Santiago, 40 anos, voltou aos
estudos depois de 25 anos. A principal motivação para que o retorno aos bancos
escolares acontecesse foi a oportunidade de aprender uma segunda profissão
durante as aulas da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Informativo do Centroo dde Educação, EEstudo ee Pesquisa de São Beerrnnarrddoo, Santo André, Maauuáá ee Osasco
Número 1 AAbbrriil de 2015
“Eu sou um
intelectual que
não tem medo
de ser amoroso,
eu amo as gentes e amo
o mundo. E é porque
amo as pessoas e amo o
mundo que eu brigo pela
justiça social.”
PAULO FREIRE
Vozes das Comunidades | setembro de 2015
16
EduCAdOR E COMuNICAdOR POPulAR VIVE!
Homenagens a VITO e MAX
16
E
sse ano o jornal Vozes
das Comunidades per-
deu um dos seus grandes
idealizadores. No dia 24 de
julho morreu Vito Giannotti,
fundador do Núcleo Pirati-
ninga de Comunicação (NPC).
Ele foi e ainda é um dos no-
mes mais importantes da co-
municação sindical e popular
do país. Vito nasceu na Itália
e veio para cá com 21 anos
com o objetivo de acabar
com a miséria. O que ele ti-
nha para fazer isso? Vontade
(e muita), amor ao próximo,
humildade e alegria.
Metalúrgico por mais de
20 anos, Vito era um “agita-
dor” nas fábricas. Ele e seus
companheiros faziam panfle-
tos para distribuir aos traba-
lhadores e espalhavam car-
tazes pelas ruas. Ele contava
que uma das coisas mais mar-
cantes na luta operária era a
distância entre os militantes
e os trabalhadores, que não
entendiam nem acompanha-
vam os discursos políticos.
LINGUAGEM DO POVO
Nessa época, ele e os com-
panheiros decidiram criar um
boletim para informar os ope-
rários sobre a exploração que
sofriam. Mas, para Vito, essa
experiência foi muito trági-
ca porque eles escreviam e o
povo não entendia. Começou
a observar a linguagem dos
trabalhadores e se tornou um
dos mestres da comunicação
popular. No livro Muralhas da
Linguagem, Vito ensina tudo
o que aprendeu sobre como
falar e ser compreendido.
Durante a ditadura, foi
preso três vezes e chegou a
ser torturado. Perdeu o em-
prego e, mesmo assim, não
desistiu. Giannotti também
ajudou a fundar a Central
Única dos Trabalhadores
(CUT) de São Paulo, nos anos
1980. Junto com sua com-
panheira de luta e de vida
Claudia Santiago, criou o
Vito Giannotti é referência em
comunicação popular em todo o Brasil
O que levou um italiano a trocar a faculdade pela
fábrica e a trocar, em plena ditadura militar, um país
desenvolvido por outro na época chamado de “Terceiro
Mundo”? A vontade de viver em uma sociedade justa,
sem fome, sem miséria e sem exploração.
Por Camila Araújo
NPC, em 1992. A jornalista e
o metalúrgico. Experiências
diferentes que foram unidas
pelo mesmo sonho: fazer co-
municação para o povo. Com
outras pessoas, começaram
a dar palestras e cursos pelo
Brasil afora.
EXEMPLO DE DEDICAÇÃO
Enquanto esteve aqui,
Vito foi exemplo de ser hu-
mano. Como comunista, deu
exemplo de amor ao próxi-
mo. Abriu mão de qualquer
tipo de luxo para se doar à
luta pelo fim da exploração
da classe trabalhadora. Por
uma sociedade igualitária,
ele dava o exemplo nas míni-
mas coisas: não tinha apego
material e também respeita-
va horários, datas, compro-
missos a ferro e fogo. Fir-
me, Vito era dono de gritos
inconfundíveis e dos mais
diversos palavrões. Mas tam-
bém de um abraço e um sor-
riso que esbanjavam doçura.
Apesar da dor da sauda-
de, o nosso jornal vai con-
tinuar o mesmo, porque em
cada letra, em cada cor, em
cada foto desse jornal, res-
pira Vito Giannotti. Conti-
nuamos colocando em práti-
ca tudo o que ele ensinou,
continuamos repassando
suas ideias e sonhando seus
sonhos. Continuamos a luta
por uma sociedade justa.
Vito, presente!
Q
uando o Vito Giannotti
se foi, ainda não sabia
porque se usava a ex-
pressão “presente” no fim
das homenagens. Foi meu
pai, Maximiano Laureano,
que explicou. Uma semana
depois, ele partiu também.
Hoje, quase um mês de-
pois que os dois se foram, de
fato compreendo a expressão.
Por maior que seja a distância
física entre nós, a presença
de Max tem se tornado cada
vez mais nítida.
Explico: meu pai era pro-
fessor, jongueiro, militante
de esquerda no PSTU, um
tiozão que contava piadas
sobre tudo. Homem preto e
cearense, responsável e mui-
to ansioso. Meu pai foi um
herói de aço, um “PaiAço”.
Max está presente. Nos
passos de seus alunos, de
todos que se tornaram con-
curseiros, do movimento ne-
gro, jongueiro, de pessoas
faveladas e nordestinas. Ele
vive em todo coração que
anseia pela luta e revolução;
em cada momento de força
da Júlia, sua companheira
durante 20 anos e minha
mãe; e cada vez que a Clara,
minha irmã, faz “Clarices”. E
eu, Sofia Laureano, sei que
carrego o melhor e o pior
dele em mim.
Max está presente!
Max? Presente!
Max? Presente!
Max? Presente!
Homenagem a Max Laureano, meu pai
Por Sofia Laureano
Arte: André Gavazza
Foto do Max: Facebook
VOZES DAS COMUNIDADES
Capa e diagramação
CONEXÃO CEEP
SANTO ANDRÉ
CApa e diagramação
LIVRO
RO
S
-LIVRO
S
-LI
LIVRO
S
V
R
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S
LIVRO
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LIVRO
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LIVRO
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POBREZA E DESIGUALDADE
NO BRASIL
Trabalho Acadêmico
Senai de Arte Gráficas
Projeto de livro
T
A Eterna Atualidade
da
GARAMOND
Sec.XVI
Grafias
Garamond.garamoElegância,ATUAL,Renascen
Garamond,Gara
AtualidadeGaramondGaramondga
Garamond&Garamond
aramond...GARAMOND
ClaudeGaramond,1540.
Sec. XVI
Garamond.garamoElegância, ATUAL,Renascen
Garamond,Gara
AtualidadeGaramondGaramondgaaramond...GARAMOND
Claude Garamond , 1540.
Sec. XV - Sec. XX
Sec.XVI
Garamond.garamondElegância,ATUAL,Renascentista...
Garamond,Garamond
AtualidadeGaramondGaramondga
...garamond...GARAMOND
ClaudeGaramond,1540.GaramondGaramondga
Sec.XVI
Garamond.garamondElegância,ATUAL,Renascentista...
Garamond,Garamond,G
AtualidadeGaramondGaramondga
...garamond...GARAMOND
ClaudeGaramond,1540.GaramondGaramondga
T GRAFIA
Trabalho Acadêmico
Senai de Arte Gráficas
Capa feita apenas com
tipografia
SÉRIE DE APERFEIÇOAMENTO
DE MAGISTRADOS
EMERJ
Capa e Diagramação
DIREITO EM MOVIMENTO
EMERJ
Capa e Diagramação
RE
POBREZA E DESIGUALDADE NO BRASIL
TRAÇANDO CAMINHOS PARA INCLUSÃO SOCIAL
POBREZAEDESIGUALDADENOBRASIL
ORGANIZADORES:
JORGE WERTHEIN
MARLOVA NOLLETO
PIERRE SANÉ
ALOÍSIO MERCADANTE
JOSÉ GRACIAMO
BENEDITA DA SILVA
RICARDO HENRIQUES
SONIA ROCHA
MARCIO POCHMANN
FREI BETTO
ALDAIZA SPOSATI
ANA PAULA MOTTA COSTA
CELESTE CORDEIRO
MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO
ALBERTO CIMADAMORE
TOMAS POGGE
JOSÉ TUBBINO
CESAR ALVAREZ
FLAVIO BORGES BOTELHO FILHO
ORGANIZADORES:
JORGE WERTHEIN
MARLOVA NOLLETO
Organizadopelosrepresentantes
da UNESCO no Brasil, Jorge
Werthein e Marlova Noleto,
“Pobreza e Desigualdade no
Brasil: Traçando Caminhos para
a Inclusão Social” traz entre os
autores o ministro da Segurança
Alimentar, José Graziano, o
líder do Governo no Senado,
Aloizio Mercadante (SP), e o
coordenador de Mobilização
Social do Programa Fome Zero,
Frei Betto.
Para o representante da Unesco,
Jorge Werthein, a miséria é uma
violação dos direitos humanos,
sobretudoomaisbásico:odireito
à vida. Ele citou a unificação de
cadastros para os programas
de renda mínima como uma
das experiências brasileiras
que considera importantes no
combate à pobreza. A unificação,
lembrou, permite que o governo
conheça quem realmente precisa
do benefício.
Werthein reconheceu a
dificuldade para um país em
desenvolvimento se destacar
com programas sociais e que
eles façam parte da agenda
internacional. “No caso do
Brasil, temos dois. Um é o
Bolsa Escola, que foi inscrito na
agenda de todos os organismos
internacionais e também
de muitos países. Outro é o
programa de combate à Aids”,
destacou.
Em seu texto, o senador
Aloizio Mercadante apresenta
um diagnóstico da exclusão
social no país. Segundo
Mercadante, a política e a
economia mudaram muito no
Brasil, mas a concentração de
renda permaneceu inalterada
durante toda nossa história.
Para o senador, o único modo
de mudar este quadro é com
reformas estruturais, como a
previdenciária, tributária, agrária
e do poder judiciário. Também
define o que considera os
fundamentos da inclusão social.
“A educação é a porta de entrada
deste processo. Educação pública
de qualidade, para que jovens
tenham oportunidade. Inclusão
é primordialmente educação e
emprego”, explica Mercadante.
O ministro da Segurança
Alimentar, José Graziano,
defende que inclusão social
começa por uma nutrição
adequada. “A fome é a mãe da
exclusão. Uma pessoa com fome
não consegue trabalhar”. O
ministro explica que seu artigo
faz um resumo das experiências
de combate à fome no Brasil.
Segundo Graziano, estas
iniciativas começaram quando o
governo Itamar Franco criou o
Conselho Nacional de Segurança
AlimentareNutricional(Consea),
em 1993. Neste mesmo período,
a sociedade foi mobilizada pela
campanha do sociólogo Herbert
de Souza, o Betinho.
“Infelizmente,nasegundametade
dos anos 90, o Consea foi extinto
e a sociedade, desmobilizada.
A campanha do Betinho ficou
reduzida aos comitês das
empresas públicas”, comentou
Graziano. E acrescentou que
depois de dez anos o governo
retomou o caminho virtuoso de
mobilização social iniciado por
Betinho.
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sustentável.
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  • 2. C A RTA ZE C ARTAZES -C ARTAZES CA R TA Z C A RTA ZE R TA ZES TAZES -C ARTAZES C A RTA ZES PALESTRAS, SIMPÓSIOS, SEMINÁRIOS, CURSOS DE EXTENSÃO. Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ e Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro - TJERJ Alguns dos cartazes para desenvolvidos para divulgação de evetos promovidos pela EMERJ. Cada eventos inclui material gráfi- co com DVDs, Certificados e Primas.
  • 3.
  • 4.
  • 5. CENAS URBANAS Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas Cartaz folder para uma mostra de stencil feitos pelos alunos. Formato A3
  • 6. O RG HO USE O RG AN -HO U O U SE O RG A N H O U SE HO USE O RG AN HO USE O RG AN HO USE H O U SE O RG A N HOUSE ORGAN Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas HORIZONTES Médicos Sem Fronteira Formato A3 trientes, a desnutrição o milhões de crianças m todo o mundo. Em , o Sahel e Sul da Ásia ação infantil. Somente alimentação em 99 50 mil crianças, para nunca é fácil. tervenção nutricional dice de desnutrição nfantil com menos de dos: pelos indicadores ão, pela medição da presença de edemas e de músculo é muito vermelho, indicando de morte”, explica o uou na mais recente e MSF na Etiópia. ão de emergência Como a desnutrição – o desgaste severo e iorkor) –, é necessário ricionais especiais em ções derivadas desse muitos dos quais tão trição grave, o corpo cos Sem Fronteira ança novo site Em breve, o site dicos Sem Fronteiras msf.org) ganhará ova cara, com mais e vídeos sobre as nções de nossas s. O novo projeto, volvido pela empresa Digital, trará um údo mais completo nizado, facilitando a ação dos usuários. “Milhares de pessoas ainda não haviam conseguido receber ajuda humanitária. As equipes viajaram de barco para as áreas isoladas, para vilarejos mais distantes localizados nas cercanias da área de Bogaley, e encontraram pessoas que não tinham o que comer há três dias. Nós conseguimos distribuir algumas rações alimentares de emergência. Mas havia muitos mais vilarejos como esses”, lembra Jean-Sebastien Matte, coordenador de emergência de MSF. No dia 2 de maio, a passagem do ciclone Nargis por Mianmar provocou a morte de mais de 10 mil pessoas, destruiu vilarejos inteiros e deixou milhares de sobreviventes sem acesso a água potável, alimentos e abrigos. Quando se trata de uma catástrofe natural, a rapidez na resposta à emergência é crucial para o sucesso da intervenção. No caso de Mianmar, as equipes humanitárias enfrentaram um outro obstáculo além das barreiras naturais: o regime ditatorial do país, em vigor desde 1988, trouxe dificuldades para a entrada de equipes médicas e suprimentos de emergência e também para o acesso às regiões mais afetadas. Antes mesmo de a tragédia natural se abater sobre Mianmar, Médicos Sem Fronteiras já estava presente no país. Desde 1992, a organização mantém quatro clínicas em vilas da capital Yangun, com programas voltados para a saúde materna e infantil e para pacientes com HIV/Aids. Foram as equipes encarregadas desses programas que ofereceram a primeira resposta emergencial, distribuindo alimentos, lâminas de plástico para a confecção de abrigos e kits para tratamento da água. O cenário era desolador. “O impacto do ciclone foi enorme. Ele atingiu uma grande área do país e vilarejos inteiros foram destruídos. As áreas menos afetadas haviam sido 80% devastadas. O nível da água atingiu um metro e o número de pessoas mortas e desaparecidas aumentava a cada dia. Muitos sobreviventes também perderam suas casas e tiveram de buscar abrigo em escolas e monastérios, sem comida ou água potável. Também não havia eletricidade e faltavam itens básicos para se viver”, lembra Juli Niebuhr, vice-diretora de operações de MSF no país. A necessidade de reforço das equipes era imperativa. Para atendê-la, MSF escalou profissionais extras entre médicos, logísticos e especialistas em saneamento, para evitar surtos de doenças relacionadas à água contaminada, freqüentes em catástrofes naturais. Cinco aviões carregados com toneladas de itens emergenciais – como material de primeiros socorros, lâminas de plástico, alimentos terapêuticos ricos em nutrientes e materiais sanitários – ficaram a postos para deixar a Europa. Para Mianmar, receber apoio internacional era muito importante, não só devido à dimensão da destruição causada pelo ciclone, mas também Mianmar: driblando barreiras naturais e governamentais porque muitos dos trabalhadores do país nunca haviam atuado em um desastre antes. Apesar de o governo ter prometido que emitiria os vistos de emergência para os trabalhadores humanitários, o processo foi lento e dificultou o andamento da intervenção. Três semanas após a passagem do Nargis, MSF já havia atendido mais de 120 mil pessoas, mas a ajuda ainda era insuficiente se comparada ao tamanho da catástrofe. O deslocamento entre as comunidades era difícil e complicado. “Nós tínhamos que usar barcos para nos locomover, tornando a operação realmente difícil.”, lembra Vincent Hoedt, responsável pela coordenação da resposta de emergência. O tamanho dos barcos também restringia as quantidades de suprimentos que podiam ser transportadas. “Antes de partir, as equipes tinham uma idéia de quantas pessoas moravam no vilarejo. Mas o que freqüentemente acontecia é que elas passavam por outros locais, onde as pessoas não tinham recebido nenhuma ajuda e enfrentavam as mesmas necessidades. Os mantimentos nunca eram suficientes.” O descarregamento dos suprimentos também era tarefa árdua. “Sempre descarregávamos os suprimentos manualmente. Isso acontecia geralmente à noite, porque levávamos muito tempo para chegar aos locais que queríamos acessar. Se tínhamos que descarregar 200 sacos de arroz, por exemplo, as pessoas tinham que ir uma após a outra até o barco. Levavam- se horas para desembarcar tudo dessa maneira”, conta Hoedt. As equipes trabalhavam arduamente. Três meses após o desastre, Médicos Sem Fronteiras ainda não encerrou suas atividades no país e contabiliza números proporcionais ao tamanho da catástrofe: mais de 30 66 mil consultas foram realizadas por uma equipe de 450 profissionais e cerca de 940 toneladas de suprimentos médicos e de emergência foram distribuídos, beneficiando cerca de 460 mil pessoas. Apesar de todas as dificuldades. 1 JO JO Causada pela falta de ingestão de nutrientes, a desnutrição provoca a morte de cerca de cinco milhões de crianças com menos de cinco anos anualmente em todo o mundo. Em algumas áreas – como no Chifre da África, o Sahel e Sul da Ásia – o problema é freqüente entre a população infantil. Somente em 2006, MSF manteve programas de alimentação em 99 países, por onde passaram cerca de 150 mil crianças, para tentar reverter esse triste cenário. A tarefa nunca é fácil. Para decidir implementar uma intervenção nutricional de emergência é necessário que o índice de desnutrição ultrapasse 3% entre o total da população infantil com menos de cinco anos. Para medi-lo existem três métodos: pelos indicadores de peso e altura de uma referida população, pela medição da circunferência do braço (MUAC) ou pela presença de edemas nas faces ou pés. “Quando a quantidade de músculo é muito pequena, a marcação no MUAC fica no vermelho, indicando necessidade de ajuda urgente e risco de morte”, explica o médico brasileiro David Oliveira, que atuou na mais recente intervenção de emergência nutricional de MSF na Etiópia. Uma vez atestada a situação de emergência alimentar, é hora de entrar em ação. Como a desnutrição aguda severa tem duas principais formas – o desgaste severo e o edema nutricional (chamado de kwashiorkor) –, é necessário fazer uma análise clínica para determinar se o tratamento será feito no hospital ou com alimentos nutricionais especiais em casa. Para atender as crianças que sofrem de desnutrição grave ou que sofrem de complicações derivadas desse estado são montados Centros de Estabilização. “Nessas unidades ficam os pacientes mais graves, muitos dos quais tão fracos que mal conseguem se alimentar. Dar alimentos normais para eles seria um risco. Na desnutrição grave, o corpo perde a capacidade de absorver e metabolizar nutrientes e fica muito mais suscetível a infecções”, explica Oliveira. O tratamento nos Centros de Estabilização é dividido em três fases. Na primeira, os pacientes alimentam-se exclusivamente do leite chamado F75, que contém nutrientes para que as crianças possam recuperar gradativamente sua condição física. Em um segundo momento, eles passam a receber um leite um pouco mais enriquecido, chamado F100. No último estágio, além do leite, são alimentados com uma pasta de amendoim rica em nutrientes, chamada plumpynut, que continuará a ser usada quando forem para casa até que cheguem a um peso considerado seguro. Além das crianças em estado mais grave, MSF também possui clínicas para os pacientes com desnutrição grave aguda, mas que ainda têm força para se alimentar. “Chamadas de OTPs, essas unidades não têm internação. O paciente chega, recebe o alimento e volta para casa. Mas retorna semanalmente para poder ser acompanhado pelo médico”, conta o brasileiro. MSF mantém ainda Centros de Alimentação Suplementar para atender as crianças com desnutrição moderada. “Neles, os pacientes recebem alimentos ricos em nutrientes prontos para uso, chamados em inglês de RUF. Além disso, como ocorre nas OTPs, a família recebe uma cota de alimentos para evitar que outros integrantes também fiquem desnutridos”, explica o médico. Tanto trabalho só termina quando o índice de desnutrição torna a ficar abaixo dos 3%. A recompensa é visível no rosto dos pacientes. “A criança desnutrida tem uma cara de velhinho, não sorri. Algumas têm a cara inchada e até deformada pelo edema. No caso das crianças, o rostinho muda tanto que até parece que a mãe entrou com um filho e saiu com outro”, diz Oliveira. A difícil luta contra a desnutrição 4 Médicos Sem Fronteira lança novo site Durante o mês de outubro, os moradores do Rio de Janeiro que passarem pela Estação Carioca do Metrô terão a oportunidade de conhecer um pouco mais do trabalho de Médicos MSF promove ação de comunicação no Metrô do Rio MSF NO BRASIL Em breve, o site de Médicos Sem Fronteiras (www.msf.org) ganhará uma nova cara, com mais fotos e vídeos sobre as intervenções de nossas equipes. O novo projeto, desenvolvido pela empresa Rapp Digital, trará um conteúdo mais completo e organizado, facilitando a navegação dos usuários. Sem Fronteiras, através de uma intervenção multimídia. Com a concepção da empresa AW Comunicação Expressiva, o evento contará com um estande sensorial, uma exposição fotográfica e sinalizações por toda a estação. Sua realização só foi possível graças às parcerias estabelecidas com diferentes empresas, especialmente o Metrô Rio, que cederá gratuitamente espaços para a divulgação da campanha; a gráfica Stamppa, que produzirá todos os materiais gráficos a preço de custo; a Mica Cards, que veiculará gratuitamente cartões em diferentes pontos da cidade do Rio de Janeiro; entre outras. “Milhares de pessoas ainda não haviam conseguido receber ajuda humanitária. As equipes viajaram de barco para as áreas isoladas, para vilarejos mais distantes localizados nas cercanias da área de Bogaley, e encontraram pessoas que não tinham o que comer há três dias. Nós conseguimos distribuir algumas rações alimentares de emergência. Mas havia muitos mais vilarejos como esses”, lembra Jean-Sebastien Matte, coordenador de emergência de MSF. No dia 2 de maio, a passagem do ciclone Nargis por Mianmar provocou a morte de mais de 10 mil pessoas, destruiu vilarejos inteiros e deixou milhares de sobreviventes sem acesso a água potável, alimentos e abrigos. Quando se trata de uma catástrofe natural, a rapidez na resposta à emergência é crucial para o sucesso da intervenção. No caso de Mianmar, as equipes humanitárias enfrentaram um outro obstáculo além das barreiras naturais: o regime ditatorial do país, em vigor desde 1988, trouxe dificuldades para a entrada de equipes médicas e suprimentos de emergência e também para o acesso às regiões mais afetadas. Antes mesmo de a tragédia natural se abater sobre Mianmar, Médicos Sem Fronteiras já estava presente no país. Desde 1992, a organização mantém quatro clínicas em vilas da capital Yangun, com programas voltados para a saúde materna e infantil e para pacientes com HIV/Aids. Foram as equipes encarregadas desses programas que ofereceram a primeira resposta emergencial, distribuindo alimentos, lâminas de plástico para a confecção de abrigos e kits para tratamento da água. O cenário era desolador. “O impacto do ciclone foi enorme. Ele atingiu uma grande área do país e vilarejos inteiros foram destruídos. As áreas menos afetadas haviam sido 80% devastadas. O nível da água atingiu um metro e o número de pessoas mortas e desaparecidas aumentava a cada dia. Muitos sobreviventes também perderam suas casas e tiveram de buscar abrigo em escolas e monastérios, sem comida ou água potável. Também não havia eletricidade e faltavam itens básicos para se viver”, lembra Juli Niebuhr, vice-diretora de operações de MSF no país. A necessidade de reforço das equipes era imperativa. Para atendê-la, MSF escalou profissionais extras entre médicos, logísticos e especialistas em saneamento, para evitar surtos de doenças relacionadas à água contaminada, freqüentes em catástrofes naturais. Cinco aviões carregados com toneladas de itens emergenciais – como material de primeiros socorros, lâminas de plástico, alimentos terapêuticos ricos em nutrientes e materiais sanitários – ficaram a postos para deixar a Europa. Para Mianmar, receber apoio internacional era muito importante, não só devido à dimensão da destruição causada pelo ciclone, mas também Mianmar: driblando barreiras naturais e governamentais porque muitos dos trabalhadores do país nunca haviam atuado em um desastre antes. Apesar de o governo ter prometido que emitiria os vistos de emergência para os trabalhadores humanitários, o processo foi lento e dificultou o andamento da intervenção. Três semanas após a passagem do Nargis, MSF já havia atendido mais de 120 mil pessoas, mas a ajuda ainda era insuficiente se comparada ao tamanho da catástrofe. O deslocamento entre as comunidades era difícil e complicado. “Nós tínhamos que usar barcos para nos locomover, tornando a operação realmente difícil.”, lembra Vincent Hoedt, responsável pela coordenação da resposta de emergência. O tamanho dos barcos também restringia as quantidades de suprimentos que podiam ser transportadas. “Antes de partir, as equipes tinham uma idéia de quantas pessoas moravam no vilarejo. Mas o que freqüentemente acontecia é que elas passavam por outros locais, onde as pessoas não tinham recebido nenhuma ajuda e enfrentavam as mesmas necessidades. Os mantimentos nunca eram suficientes.” O descarregamento dos suprimentos também era tarefa árdua. “Sempre descarregávamos os suprimentos manualmente. Isso acontecia geralmente à noite, porque levávamos muito tempo para chegar aos locais que queríamos acessar. Se tínhamos que descarregar 200 sacos de arroz, por exemplo, as pessoas tinham que ir uma após a outra até o barco. Levavam- se horas para desembarcar tudo dessa maneira”, conta Hoedt. As equipes trabalhavam arduamente. Três meses após o desastre, Médicos Sem Fronteiras ainda não encerrou suas atividades no país e contabiliza números proporcionais ao tamanho da catástrofe: mais de 30 66 mil consultas foram realizadas por uma equipe de 450 profissionais e cerca de 940 toneladas de suprimentos médicos e de emergência foram distribuídos, beneficiando cerca de 460 mil pessoas. Apesar de todas as dificuldades. 1
  • 7. JO RN A O RN AL-JO RN AL-J JO RN A O R N A LJO RN A L JO R Vozes das Comunidades Um jornal feito pelas comunidades a serviço das comunidades Setembro de 2015 � Ano X � Nº 11 aumenta número de pobres nas cadeias Redução da Maioridade Penal PÁGINA 5 Arte:AndréGavazza EDUCAÇÃO: Universitárias necessitam de creches públicas INTOLERÂNCIA: Todas as crenças devem ser respeitadas MULHERES: Violência de gênero é triste realidade no país CULTURA: Bandas ocupam espaços públicos PÁGINA 3 PÁGINA 6 PÁGINA 9 PÁGINA 11 Jornal Conexão CEEP  Abril de 20158 Essa guerra reafirma o desrespeito à identidade cultural das populações Jornal do Ceep - O que é a ques- tão palestina? Sidnei Fernandes Santos - É, an- tes de mais nada, uma agressão aos di- reitos humanos e negação de um povo em ter seu Estado por direito. Jornal - Quando foi fundado o Estado de Israel? Sidnei - Logo após a 2ª Guerra, em 1948. Jornal - Por que fundou? Sidnei - Como uma forma de com- pensar os judeus pelo massacre sofri- do na Segunda Guerra Mundial Jornal - O que aconteceu com os palestinos que habitavam aquela terra? Sidnei - Desde a fundação de Israel, vêm sendo expulsos de seu território. Jornal - Como palestinos e isra- elitas têm enfrentado a questão? A situação da Palestina é uma violação aos Direitos Humanos Conflitos políticos, históricos e religiosos acontecem desde a década de 1940 no Oriente Médio. Esse território é disputado por árabes e israelenses. A cidade é sagrada para cristãos, judeus e islamitas. A disputa já deixou milhões de mortos e refugiados. A luta do povo Árabe por sua terra Por Sonia Camila Dontal Por Falar sobre o assunto o jor- nal “Conexão Ceep” entrevis- tou o historidor Sidnei Fernan- des Santos, que é professor da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensindo Fundamen- tal Cora Coralina nas turmas de Educação de Jovens e Adul- tos (EJA). Ele falou sobre o conflito entre palestinos e is- raelenses. Este se arrasta sem solução há mais de 50 anos. Muitos perderam suas vidas. O maior número de vítimas é do lado palestino. Sidnei - De uma forma desnivelada. Israel tem um poderoso exércitos e o apoio norte-americano, enquanto os palestinos se defendem como podem. Jornal - O que querem os pa- lestinos? “ Sidnei - O reconhecimento de seu Estado e o Território que lhe foi reser- vado. Jornal - O que querem os isra- elenses? Sidnei - A soberania de todo o Oriente Médio. Entrevista Abril de 2015  Jornal Conexão CEEP 1AbAbrill dede 2015  Jornalalal CConexãoão CEEP 1 SAIBA MAIS SOBRE OS CURSOS OFERECIDOS PELO CEEP Página 2 ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE E FOR- MAÇÃO PROFISSIONAL Página 3 ENTREVISTA COM CÍCERO UMBELINO, DO CEEP Páginas 4 e 5 Página 3 Informativo do Centro de Educação, Estudo e Pesquisa de São Bernardo, Santo André, Mauá e Osasco Número 1 Abril de 2015 Santo André tem educação de jovens e adultos SANTO ANDRÉ Técnico em elétrica e hidráulica José Oliveira Santiago, 40 anos, voltou aos estudos depois de 25 anos. A principal motivação para que o retorno aos bancos escolares acontecesse foi a oportunidade de aprender uma segunda profissão durante as aulas da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Informativo do Centroo dde Educação, EEstudo ee Pesquisa de São Beerrnnarrddoo, Santo André, Maauuáá ee Osasco Número 1 AAbbrriil de 2015 “Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo pela justiça social.” PAULO FREIRE Vozes das Comunidades | setembro de 2015 16 EduCAdOR E COMuNICAdOR POPulAR VIVE! Homenagens a VITO e MAX 16 E sse ano o jornal Vozes das Comunidades per- deu um dos seus grandes idealizadores. No dia 24 de julho morreu Vito Giannotti, fundador do Núcleo Pirati- ninga de Comunicação (NPC). Ele foi e ainda é um dos no- mes mais importantes da co- municação sindical e popular do país. Vito nasceu na Itália e veio para cá com 21 anos com o objetivo de acabar com a miséria. O que ele ti- nha para fazer isso? Vontade (e muita), amor ao próximo, humildade e alegria. Metalúrgico por mais de 20 anos, Vito era um “agita- dor” nas fábricas. Ele e seus companheiros faziam panfle- tos para distribuir aos traba- lhadores e espalhavam car- tazes pelas ruas. Ele contava que uma das coisas mais mar- cantes na luta operária era a distância entre os militantes e os trabalhadores, que não entendiam nem acompanha- vam os discursos políticos. LINGUAGEM DO POVO Nessa época, ele e os com- panheiros decidiram criar um boletim para informar os ope- rários sobre a exploração que sofriam. Mas, para Vito, essa experiência foi muito trági- ca porque eles escreviam e o povo não entendia. Começou a observar a linguagem dos trabalhadores e se tornou um dos mestres da comunicação popular. No livro Muralhas da Linguagem, Vito ensina tudo o que aprendeu sobre como falar e ser compreendido. Durante a ditadura, foi preso três vezes e chegou a ser torturado. Perdeu o em- prego e, mesmo assim, não desistiu. Giannotti também ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo, nos anos 1980. Junto com sua com- panheira de luta e de vida Claudia Santiago, criou o Vito Giannotti é referência em comunicação popular em todo o Brasil O que levou um italiano a trocar a faculdade pela fábrica e a trocar, em plena ditadura militar, um país desenvolvido por outro na época chamado de “Terceiro Mundo”? A vontade de viver em uma sociedade justa, sem fome, sem miséria e sem exploração. Por Camila Araújo NPC, em 1992. A jornalista e o metalúrgico. Experiências diferentes que foram unidas pelo mesmo sonho: fazer co- municação para o povo. Com outras pessoas, começaram a dar palestras e cursos pelo Brasil afora. EXEMPLO DE DEDICAÇÃO Enquanto esteve aqui, Vito foi exemplo de ser hu- mano. Como comunista, deu exemplo de amor ao próxi- mo. Abriu mão de qualquer tipo de luxo para se doar à luta pelo fim da exploração da classe trabalhadora. Por uma sociedade igualitária, ele dava o exemplo nas míni- mas coisas: não tinha apego material e também respeita- va horários, datas, compro- missos a ferro e fogo. Fir- me, Vito era dono de gritos inconfundíveis e dos mais diversos palavrões. Mas tam- bém de um abraço e um sor- riso que esbanjavam doçura. Apesar da dor da sauda- de, o nosso jornal vai con- tinuar o mesmo, porque em cada letra, em cada cor, em cada foto desse jornal, res- pira Vito Giannotti. Conti- nuamos colocando em práti- ca tudo o que ele ensinou, continuamos repassando suas ideias e sonhando seus sonhos. Continuamos a luta por uma sociedade justa. Vito, presente! Q uando o Vito Giannotti se foi, ainda não sabia porque se usava a ex- pressão “presente” no fim das homenagens. Foi meu pai, Maximiano Laureano, que explicou. Uma semana depois, ele partiu também. Hoje, quase um mês de- pois que os dois se foram, de fato compreendo a expressão. Por maior que seja a distância física entre nós, a presença de Max tem se tornado cada vez mais nítida. Explico: meu pai era pro- fessor, jongueiro, militante de esquerda no PSTU, um tiozão que contava piadas sobre tudo. Homem preto e cearense, responsável e mui- to ansioso. Meu pai foi um herói de aço, um “PaiAço”. Max está presente. Nos passos de seus alunos, de todos que se tornaram con- curseiros, do movimento ne- gro, jongueiro, de pessoas faveladas e nordestinas. Ele vive em todo coração que anseia pela luta e revolução; em cada momento de força da Júlia, sua companheira durante 20 anos e minha mãe; e cada vez que a Clara, minha irmã, faz “Clarices”. E eu, Sofia Laureano, sei que carrego o melhor e o pior dele em mim. Max está presente! Max? Presente! Max? Presente! Max? Presente! Homenagem a Max Laureano, meu pai Por Sofia Laureano Arte: André Gavazza Foto do Max: Facebook VOZES DAS COMUNIDADES Capa e diagramação CONEXÃO CEEP SANTO ANDRÉ CApa e diagramação
  • 8. LIVRO RO S -LIVRO S -LI LIVRO S V R O S LIVRO S LIVRO S LIVRO S LIVRO S LIVRO S LIVRO S LIV R POBREZA E DESIGUALDADE NO BRASIL Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas Projeto de livro T A Eterna Atualidade da GARAMOND Sec.XVI Grafias Garamond.garamoElegância,ATUAL,Renascen Garamond,Gara AtualidadeGaramondGaramondga Garamond&Garamond aramond...GARAMOND ClaudeGaramond,1540. Sec. XVI Garamond.garamoElegância, ATUAL,Renascen Garamond,Gara AtualidadeGaramondGaramondgaaramond...GARAMOND Claude Garamond , 1540. Sec. XV - Sec. XX Sec.XVI Garamond.garamondElegância,ATUAL,Renascentista... Garamond,Garamond AtualidadeGaramondGaramondga ...garamond...GARAMOND ClaudeGaramond,1540.GaramondGaramondga Sec.XVI Garamond.garamondElegância,ATUAL,Renascentista... Garamond,Garamond,G AtualidadeGaramondGaramondga ...garamond...GARAMOND ClaudeGaramond,1540.GaramondGaramondga T GRAFIA Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas Capa feita apenas com tipografia SÉRIE DE APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS EMERJ Capa e Diagramação DIREITO EM MOVIMENTO EMERJ Capa e Diagramação RE POBREZA E DESIGUALDADE NO BRASIL TRAÇANDO CAMINHOS PARA INCLUSÃO SOCIAL POBREZAEDESIGUALDADENOBRASIL ORGANIZADORES: JORGE WERTHEIN MARLOVA NOLLETO PIERRE SANÉ ALOÍSIO MERCADANTE JOSÉ GRACIAMO BENEDITA DA SILVA RICARDO HENRIQUES SONIA ROCHA MARCIO POCHMANN FREI BETTO ALDAIZA SPOSATI ANA PAULA MOTTA COSTA CELESTE CORDEIRO MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO ALBERTO CIMADAMORE TOMAS POGGE JOSÉ TUBBINO CESAR ALVAREZ FLAVIO BORGES BOTELHO FILHO ORGANIZADORES: JORGE WERTHEIN MARLOVA NOLLETO Organizadopelosrepresentantes da UNESCO no Brasil, Jorge Werthein e Marlova Noleto, “Pobreza e Desigualdade no Brasil: Traçando Caminhos para a Inclusão Social” traz entre os autores o ministro da Segurança Alimentar, José Graziano, o líder do Governo no Senado, Aloizio Mercadante (SP), e o coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero, Frei Betto. Para o representante da Unesco, Jorge Werthein, a miséria é uma violação dos direitos humanos, sobretudoomaisbásico:odireito à vida. Ele citou a unificação de cadastros para os programas de renda mínima como uma das experiências brasileiras que considera importantes no combate à pobreza. A unificação, lembrou, permite que o governo conheça quem realmente precisa do benefício. Werthein reconheceu a dificuldade para um país em desenvolvimento se destacar com programas sociais e que eles façam parte da agenda internacional. “No caso do Brasil, temos dois. Um é o Bolsa Escola, que foi inscrito na agenda de todos os organismos internacionais e também de muitos países. Outro é o programa de combate à Aids”, destacou. Em seu texto, o senador Aloizio Mercadante apresenta um diagnóstico da exclusão social no país. Segundo Mercadante, a política e a economia mudaram muito no Brasil, mas a concentração de renda permaneceu inalterada durante toda nossa história. Para o senador, o único modo de mudar este quadro é com reformas estruturais, como a previdenciária, tributária, agrária e do poder judiciário. Também define o que considera os fundamentos da inclusão social. “A educação é a porta de entrada deste processo. Educação pública de qualidade, para que jovens tenham oportunidade. Inclusão é primordialmente educação e emprego”, explica Mercadante. O ministro da Segurança Alimentar, José Graziano, defende que inclusão social começa por uma nutrição adequada. “A fome é a mãe da exclusão. Uma pessoa com fome não consegue trabalhar”. O ministro explica que seu artigo faz um resumo das experiências de combate à fome no Brasil. Segundo Graziano, estas iniciativas começaram quando o governo Itamar Franco criou o Conselho Nacional de Segurança AlimentareNutricional(Consea), em 1993. Neste mesmo período, a sociedade foi mobilizada pela campanha do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. “Infelizmente,nasegundametade dos anos 90, o Consea foi extinto e a sociedade, desmobilizada. A campanha do Betinho ficou reduzida aos comitês das empresas públicas”, comentou Graziano. E acrescentou que depois de dez anos o governo retomou o caminho virtuoso de mobilização social iniciado por Betinho. liVrO.indd 1 11/11/2009 20:26:39
  • 9. "AB UNO DOCERE OMNES" REVIS EVISTAS REVISTAS REVIS- R EV IST REVISTA R EV ISTA REVISTAS REVISTAS REVISTAS REVISTAS REVISTA REV REVISTAS REVI REVISTA LADO B Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas Capa e Diagramação REVISTA EMERJ Série Trimestral EMERJ Capa e Diagramação
  • 10. BALAG EM -EM BALAG EM -EM BALAG EM EM BA LAG M EM BALAG EM EM BALA BA LAG EM BA LAG EN S EMBALAGEM Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas Projeto de Embalagem Objetivo de transformar uma embalagem sustentável. EMBALAGEM Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas BOX PROMOCIONAL Box promocinal para o evento Conexões Culturais, contendo revista, dvd, e Cartaz Folder. LOL
  • 11. LO G O G O TIPO -LO G O S LO GLO G O LO G O S LO G O S LO G O S LO G O S LO G O S LO G O S LO G O S LOGOTIPOS Trabalho Acadêmico Senai de Arte Gráficas Editora Argos Elaboração do logotipo para editora Argos Revista Lado B Elaboração do logotipo para nova revista Lado B Conexões Culturais Criação da Identidade Visual para o evento R2N Sports Elaboração de um redesenho do logotipo para Loja de material esportivo - R2N Sports Horizontes Elaboração do logotipo para o House Organ da ong Médicos Sem Fronteiras
  • 12. Azevedo, Passos & Gurgel A d v o c a c i a Azevedo, Passos & Gurgel A d v o c a c i a Azevedo, Passos e Gurgel - Advocacia Elaboração do logotipo para escritório de advocacia MRX TURISMO O logotipo em res Em sua visualiza futurista, Sólida, confiança, têm re movimento das v extremidade difer meio cubista, me MRX TURISMO Elaboração do logotipo para uma agência de turismo. STUDIO 409 Elaboração do logo para um blog especializado em maquiagem. ARTFOOD Elaboração do logotipo empresa ramo alimentício
  • 13. Skalla Elaboração do logotipo para uma Subempreiteira. TRABALHOS ACADÊMICOS FACHA - Faculdades Integradas Hélio Alonso CONTRACULTURA Estudo de criação do logotipo para uma agência de publicidade. CARTEL Estudo de criação do logotipo para uma barbearia Criação de logotipos para Fóruns Permanentes da EMERJ.
  • 15.
  • 16. I ENCONTRO NACIONAL PELA PAZ NO FUTEBOL EMERJ FAIXA: 5,45M X 1,2M CARTAZ A3 DVD CARTIFICADOS Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro ASAUD - Assessoria de Áudio e Vídeo - EMERJ Tels.: 3133-2590/3133-2312 R. Dom Manuel, 25 - 4º andar - Centro CEP 20010-090 www.emerj.tjrj.jus.br ABERTURA IENCONTRONACIONALPELAPAZNOFUTEBOL DVD TRIBUNAL DE JUSTIÇA - FÓRUM CENTRAL IENCONTRO NACIONAL PELA PAZ NO FUTEBOL PJERJ Aspectos da Tutela Processual e o Direito Desportivo 26/06/15
  • 17. Tel: (21) 97947.7537 Instagran: @rs_comunicacao Email: rodrsv89@gmail.com