"Designer Gráfico não é só um belo desenho. Design Gráfico é um belo desenho, com um sentido e uma tarefa a cumprir"
Tenho o objetivo de desenvolver campanhas e ferramentas de comunicação que promovam a visibilidade do produto / serviço do cliente, utilizando recursos e conhecimentos, que demonstrem criatividade com modernidade.
. Criação de Logomarcas/Logotipos.
. Identidade Visual/Sinalização.
. Criação e Desenvolvimento de Folder's, Embalagens,
Rótulos, Cartazes etc.
. Conhecimento Gráfico Impressão Digital, Arte Final .
6. O
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Trabalho Acadêmico
Senai de Arte Gráficas
HORIZONTES
Médicos Sem Fronteira
Formato A3
trientes, a desnutrição
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50 mil crianças, para
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e vídeos sobre as
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s. O novo projeto,
volvido pela empresa
Digital, trará um
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nizado, facilitando a
ação dos usuários.
“Milhares de pessoas ainda não haviam conseguido receber ajuda humanitária. As equipes viajaram
de barco para as áreas isoladas, para vilarejos mais distantes localizados nas cercanias da área de Bogaley, e encontraram
pessoas que não tinham o que comer há três dias. Nós conseguimos distribuir algumas rações alimentares de emergência. Mas
havia muitos mais vilarejos como esses”, lembra Jean-Sebastien Matte, coordenador de emergência de MSF.
No dia 2 de maio, a
passagem do ciclone
Nargis por Mianmar
provocou a morte de
mais de 10 mil pessoas,
destruiu vilarejos inteiros
e deixou milhares de
sobreviventes sem acesso
a água potável, alimentos
e abrigos. Quando se trata
de uma catástrofe natural,
a rapidez na resposta à
emergência é crucial para
o sucesso da intervenção.
No caso de Mianmar, as
equipes humanitárias enfrentaram um outro obstáculo
além das barreiras naturais: o regime ditatorial do país,
em vigor desde 1988, trouxe dificuldades para a entrada
de equipes médicas e suprimentos de emergência e
também para o acesso às regiões mais afetadas.
Antes mesmo de a tragédia natural se abater
sobre Mianmar, Médicos Sem Fronteiras já estava
presente no país. Desde 1992, a organização mantém
quatro clínicas em vilas da capital Yangun, com
programas voltados para a saúde materna e infantil
e para pacientes com HIV/Aids. Foram as equipes
encarregadas desses programas que ofereceram a
primeira resposta emergencial, distribuindo alimentos,
lâminas de plástico para a confecção de abrigos e kits
para tratamento da água.
O cenário era desolador. “O impacto do
ciclone foi enorme. Ele atingiu uma grande área
do país e vilarejos inteiros foram destruídos. As áreas
menos afetadas haviam sido 80% devastadas. O nível
da água atingiu um metro e o número de pessoas
mortas e desaparecidas aumentava a cada dia. Muitos
sobreviventes também perderam suas casas e tiveram
de buscar abrigo em escolas e monastérios, sem comida
ou água potável. Também não havia eletricidade e
faltavam itens básicos para se viver”, lembra Juli Niebuhr,
vice-diretora de operações de MSF no país.
A necessidade de reforço das equipes era
imperativa. Para atendê-la, MSF escalou profissionais
extras entre médicos, logísticos e especialistas em
saneamento, para evitar surtos de doenças relacionadas
à água contaminada, freqüentes em catástrofes
naturais. Cinco aviões carregados com toneladas de
itens emergenciais – como material de primeiros socorros,
lâminas de plástico, alimentos terapêuticos ricos em
nutrientes e materiais sanitários – ficaram a postos para
deixar a Europa.
Para Mianmar, receber apoio internacional
era muito importante, não só devido à dimensão
da destruição causada pelo ciclone, mas também
Mianmar: driblando barreiras naturais e governamentais
porque muitos dos trabalhadores do país nunca haviam
atuado em um desastre antes. Apesar de o governo ter
prometido que emitiria os vistos de emergência para
os trabalhadores humanitários, o processo foi lento e
dificultou o andamento da intervenção. Três semanas
após a passagem do Nargis, MSF já havia atendido mais
de 120 mil pessoas, mas a ajuda ainda era insuficiente se
comparada ao tamanho da catástrofe.
O deslocamento entre as comunidades era
difícil e complicado. “Nós tínhamos que usar barcos para
nos locomover, tornando a operação realmente difícil.”,
lembra Vincent Hoedt, responsável pela coordenação
da resposta de emergência.
O tamanho dos barcos também restringia
as quantidades de suprimentos que podiam ser
transportadas. “Antes de partir, as equipes tinham uma
idéia de quantas pessoas moravam no vilarejo. Mas o
que freqüentemente acontecia é que elas passavam
por outros locais, onde as pessoas não tinham recebido
nenhuma ajuda e enfrentavam as mesmas necessidades.
Os mantimentos nunca eram suficientes.”
O descarregamento dos suprimentos também
era tarefa árdua. “Sempre descarregávamos os
suprimentos manualmente. Isso acontecia geralmente
à noite, porque levávamos muito tempo para chegar
aos locais que queríamos acessar. Se tínhamos que
descarregar 200 sacos de arroz, por exemplo, as pessoas
tinham que ir uma após a outra até o barco. Levavam-
se horas para desembarcar tudo dessa maneira”, conta
Hoedt. As equipes trabalhavam arduamente.
Três meses após o desastre, Médicos Sem Fronteiras
ainda não encerrou
suas atividades no
país e contabiliza
números proporcionais
ao tamanho da
catástrofe: mais de
30 66 mil consultas
foram realizadas por
uma equipe de 450
profissionais e cerca
de 940 toneladas de
suprimentos médicos
e de emergência
foram distribuídos,
beneficiando cerca de
460 mil pessoas. Apesar
de todas as dificuldades.
1
JO
JO
Causada pela falta de ingestão de nutrientes, a desnutrição
provoca a morte de cerca de cinco milhões de crianças
com menos de cinco anos anualmente em todo o mundo. Em
algumas áreas – como no Chifre da África, o Sahel e Sul da Ásia
– o problema é freqüente entre a população infantil. Somente
em 2006, MSF manteve programas de alimentação em 99
países, por onde passaram cerca de 150 mil crianças, para
tentar reverter esse triste cenário. A tarefa nunca é fácil.
Para decidir implementar uma intervenção nutricional
de emergência é necessário que o índice de desnutrição
ultrapasse 3% entre o total da população infantil com menos de
cinco anos. Para medi-lo existem três métodos: pelos indicadores
de peso e altura de uma referida população, pela medição da
circunferência do braço (MUAC) ou pela presença de edemas
nas faces ou pés. “Quando a quantidade de músculo é muito
pequena, a marcação no MUAC fica no vermelho, indicando
necessidade de ajuda urgente e risco de morte”, explica o
médico brasileiro David Oliveira, que atuou na mais recente
intervenção de emergência nutricional de MSF na Etiópia.
Uma vez atestada a situação de emergência
alimentar, é hora de entrar em ação. Como a desnutrição
aguda severa tem duas principais formas – o desgaste severo e
o edema nutricional (chamado de kwashiorkor) –, é necessário
fazer uma análise clínica para determinar se o tratamento será feito no hospital ou com alimentos nutricionais especiais em
casa.
Para atender as crianças que sofrem de desnutrição grave ou que sofrem de complicações derivadas desse
estado são montados Centros de Estabilização. “Nessas unidades ficam os pacientes mais graves, muitos dos quais tão
fracos que mal conseguem se alimentar. Dar alimentos normais para eles seria um risco. Na desnutrição grave, o corpo
perde a capacidade de absorver e metabolizar nutrientes e fica muito mais suscetível a infecções”,
explica Oliveira.
O tratamento nos Centros de Estabilização é dividido em três fases. Na primeira, os pacientes
alimentam-se exclusivamente do leite chamado F75, que contém nutrientes para que as crianças
possam recuperar gradativamente sua condição física. Em um segundo momento, eles passam a
receber um leite um pouco mais enriquecido, chamado F100. No último estágio, além do leite, são
alimentados com uma pasta de amendoim rica em nutrientes, chamada plumpynut, que continuará
a ser usada quando forem para casa até que cheguem a um peso considerado
seguro.
Além das crianças em estado mais grave, MSF também possui clínicas
para os pacientes com desnutrição grave aguda, mas que ainda têm força para
se alimentar. “Chamadas de OTPs, essas unidades não têm internação. O paciente
chega, recebe o alimento e volta para casa. Mas retorna semanalmente para
poder ser acompanhado pelo médico”, conta o brasileiro.
MSF mantém ainda Centros de Alimentação Suplementar para atender
as crianças com desnutrição moderada. “Neles, os pacientes recebem alimentos
ricos em nutrientes prontos para uso, chamados em inglês de RUF. Além disso, como
ocorre nas OTPs, a família recebe uma cota de alimentos para evitar que outros
integrantes também fiquem desnutridos”, explica o médico.
Tanto trabalho só termina quando o índice de desnutrição torna a ficar abaixo dos 3%. A
recompensa é visível no rosto dos pacientes. “A criança desnutrida tem uma cara de velhinho, não
sorri. Algumas têm a cara inchada e até deformada pelo edema. No caso das crianças, o rostinho
muda tanto que até parece que a mãe entrou com um filho e saiu com outro”, diz Oliveira.
A difícil luta contra a desnutrição
4
Médicos Sem Fronteira
lança novo site
Durante o mês de
outubro, os moradores do
Rio de Janeiro que passarem
pela Estação Carioca do
Metrô terão a oportunidade
de conhecer um pouco mais
do trabalho de Médicos
MSF promove ação de
comunicação no Metrô do Rio
MSF NO
BRASIL
Em breve, o site
de Médicos Sem Fronteiras
(www.msf.org) ganhará
uma nova cara, com mais
fotos e vídeos sobre as
intervenções de nossas
equipes. O novo projeto,
desenvolvido pela empresa
Rapp Digital, trará um
conteúdo mais completo
e organizado, facilitando a
navegação dos usuários.
Sem Fronteiras, através de
uma intervenção multimídia.
Com a concepção da
empresa AW Comunicação
Expressiva, o evento contará
com um estande sensorial,
uma exposição fotográfica
e sinalizações por toda a
estação. Sua realização só foi
possível graças às parcerias
estabelecidas com diferentes
empresas, especialmente
o Metrô Rio, que cederá
gratuitamente espaços para
a divulgação da campanha;
a gráfica Stamppa, que
produzirá todos os materiais
gráficos a preço de custo; a
Mica Cards, que veiculará
gratuitamente cartões em
diferentes pontos da cidade
do Rio de Janeiro; entre
outras.
“Milhares de pessoas ainda não haviam conseguido receber ajuda humanitária. As equipes viajaram
de barco para as áreas isoladas, para vilarejos mais distantes localizados nas cercanias da área de Bogaley, e encontraram
pessoas que não tinham o que comer há três dias. Nós conseguimos distribuir algumas rações alimentares de emergência. Mas
havia muitos mais vilarejos como esses”, lembra Jean-Sebastien Matte, coordenador de emergência de MSF.
No dia 2 de maio, a
passagem do ciclone
Nargis por Mianmar
provocou a morte de
mais de 10 mil pessoas,
destruiu vilarejos inteiros
e deixou milhares de
sobreviventes sem acesso
a água potável, alimentos
e abrigos. Quando se trata
de uma catástrofe natural,
a rapidez na resposta à
emergência é crucial para
o sucesso da intervenção.
No caso de Mianmar, as
equipes humanitárias enfrentaram um outro obstáculo
além das barreiras naturais: o regime ditatorial do país,
em vigor desde 1988, trouxe dificuldades para a entrada
de equipes médicas e suprimentos de emergência e
também para o acesso às regiões mais afetadas.
Antes mesmo de a tragédia natural se abater
sobre Mianmar, Médicos Sem Fronteiras já estava
presente no país. Desde 1992, a organização mantém
quatro clínicas em vilas da capital Yangun, com
programas voltados para a saúde materna e infantil
e para pacientes com HIV/Aids. Foram as equipes
encarregadas desses programas que ofereceram a
primeira resposta emergencial, distribuindo alimentos,
lâminas de plástico para a confecção de abrigos e kits
para tratamento da água.
O cenário era desolador. “O impacto do
ciclone foi enorme. Ele atingiu uma grande área
do país e vilarejos inteiros foram destruídos. As áreas
menos afetadas haviam sido 80% devastadas. O nível
da água atingiu um metro e o número de pessoas
mortas e desaparecidas aumentava a cada dia. Muitos
sobreviventes também perderam suas casas e tiveram
de buscar abrigo em escolas e monastérios, sem comida
ou água potável. Também não havia eletricidade e
faltavam itens básicos para se viver”, lembra Juli Niebuhr,
vice-diretora de operações de MSF no país.
A necessidade de reforço das equipes era
imperativa. Para atendê-la, MSF escalou profissionais
extras entre médicos, logísticos e especialistas em
saneamento, para evitar surtos de doenças relacionadas
à água contaminada, freqüentes em catástrofes
naturais. Cinco aviões carregados com toneladas de
itens emergenciais – como material de primeiros socorros,
lâminas de plástico, alimentos terapêuticos ricos em
nutrientes e materiais sanitários – ficaram a postos para
deixar a Europa.
Para Mianmar, receber apoio internacional
era muito importante, não só devido à dimensão
da destruição causada pelo ciclone, mas também
Mianmar: driblando barreiras naturais e governamentais
porque muitos dos trabalhadores do país nunca haviam
atuado em um desastre antes. Apesar de o governo ter
prometido que emitiria os vistos de emergência para
os trabalhadores humanitários, o processo foi lento e
dificultou o andamento da intervenção. Três semanas
após a passagem do Nargis, MSF já havia atendido mais
de 120 mil pessoas, mas a ajuda ainda era insuficiente se
comparada ao tamanho da catástrofe.
O deslocamento entre as comunidades era
difícil e complicado. “Nós tínhamos que usar barcos para
nos locomover, tornando a operação realmente difícil.”,
lembra Vincent Hoedt, responsável pela coordenação
da resposta de emergência.
O tamanho dos barcos também restringia
as quantidades de suprimentos que podiam ser
transportadas. “Antes de partir, as equipes tinham uma
idéia de quantas pessoas moravam no vilarejo. Mas o
que freqüentemente acontecia é que elas passavam
por outros locais, onde as pessoas não tinham recebido
nenhuma ajuda e enfrentavam as mesmas necessidades.
Os mantimentos nunca eram suficientes.”
O descarregamento dos suprimentos também
era tarefa árdua. “Sempre descarregávamos os
suprimentos manualmente. Isso acontecia geralmente
à noite, porque levávamos muito tempo para chegar
aos locais que queríamos acessar. Se tínhamos que
descarregar 200 sacos de arroz, por exemplo, as pessoas
tinham que ir uma após a outra até o barco. Levavam-
se horas para desembarcar tudo dessa maneira”, conta
Hoedt. As equipes trabalhavam arduamente.
Três meses após o desastre, Médicos Sem Fronteiras
ainda não encerrou
suas atividades no
país e contabiliza
números proporcionais
ao tamanho da
catástrofe: mais de
30 66 mil consultas
foram realizadas por
uma equipe de 450
profissionais e cerca
de 940 toneladas de
suprimentos médicos
e de emergência
foram distribuídos,
beneficiando cerca de
460 mil pessoas. Apesar
de todas as dificuldades.
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R Vozes das
Comunidades
Um jornal feito
pelas comunidades
a serviço
das comunidades
Setembro de 2015 � Ano X � Nº 11
aumenta número de pobres nas cadeias
Redução da Maioridade Penal
PÁGINA 5
Arte:AndréGavazza
EDUCAÇÃO:
Universitárias necessitam
de creches públicas
INTOLERÂNCIA:
Todas as crenças devem
ser respeitadas
MULHERES:
Violência de gênero
é triste realidade no país
CULTURA:
Bandas ocupam
espaços públicos
PÁGINA 3 PÁGINA 6 PÁGINA 9 PÁGINA 11
Jornal Conexão CEEP Abril de 20158
Essa guerra
reafirma o
desrespeito à
identidade cultural
das populações
Jornal do Ceep - O que é a ques-
tão palestina?
Sidnei Fernandes Santos - É, an-
tes de mais nada, uma agressão aos di-
reitos humanos e negação de um povo
em ter seu Estado por direito.
Jornal - Quando foi fundado o
Estado de Israel?
Sidnei - Logo após a 2ª Guerra, em
1948.
Jornal - Por que fundou?
Sidnei - Como uma forma de com-
pensar os judeus pelo massacre sofri-
do na Segunda Guerra Mundial
Jornal - O que aconteceu com
os palestinos que habitavam
aquela terra?
Sidnei - Desde a fundação de Israel,
vêm sendo expulsos de seu território.
Jornal - Como palestinos e isra-
elitas têm enfrentado a questão?
A situação da Palestina é uma violação aos Direitos Humanos
Conflitos políticos, históricos e religiosos acontecem desde a década de 1940 no Oriente Médio.
Esse território é disputado por árabes e israelenses. A cidade é sagrada para cristãos,
judeus e islamitas. A disputa já deixou milhões de mortos e refugiados.
A luta do povo Árabe
por sua terra
Por Sonia Camila Dontal
Por Falar sobre o assunto o jor-
nal “Conexão Ceep” entrevis-
tou o historidor Sidnei Fernan-
des Santos, que é professor da
Escola Municipal de Educação
Infantil e Ensindo Fundamen-
tal Cora Coralina nas turmas
de Educação de Jovens e Adul-
tos (EJA). Ele falou sobre o
conflito entre palestinos e is-
raelenses. Este se arrasta sem
solução há mais de 50 anos.
Muitos perderam suas vidas. O
maior número de vítimas é do
lado palestino.
Sidnei - De uma forma desnivelada.
Israel tem um poderoso exércitos e o
apoio norte-americano, enquanto os
palestinos se defendem como podem.
Jornal - O que querem os pa-
lestinos?
“
Sidnei - O reconhecimento de seu
Estado e o Território que lhe foi reser-
vado.
Jornal - O que querem os isra-
elenses?
Sidnei - A soberania de todo o Oriente
Médio.
Entrevista
Abril de 2015 Jornal Conexão CEEP 1AbAbrill dede 2015 Jornalalal CConexãoão CEEP 1
SAIBA MAIS SOBRE OS CURSOS
OFERECIDOS PELO CEEP
Página 2
ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE E FOR-
MAÇÃO PROFISSIONAL
Página 3
ENTREVISTA COM CÍCERO UMBELINO,
DO CEEP
Páginas 4 e 5
Página 3
Informativo do Centro de Educação, Estudo e Pesquisa de São Bernardo, Santo André, Mauá e Osasco
Número 1 Abril de 2015
Santo André tem educação
de jovens e adultos
SANTO ANDRÉ
Técnico em elétrica e hidráulica José Oliveira Santiago, 40 anos, voltou aos
estudos depois de 25 anos. A principal motivação para que o retorno aos bancos
escolares acontecesse foi a oportunidade de aprender uma segunda profissão
durante as aulas da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Informativo do Centroo dde Educação, EEstudo ee Pesquisa de São Beerrnnarrddoo, Santo André, Maauuáá ee Osasco
Número 1 AAbbrriil de 2015
“Eu sou um
intelectual que
não tem medo
de ser amoroso,
eu amo as gentes e amo
o mundo. E é porque
amo as pessoas e amo o
mundo que eu brigo pela
justiça social.”
PAULO FREIRE
Vozes das Comunidades | setembro de 2015
16
EduCAdOR E COMuNICAdOR POPulAR VIVE!
Homenagens a VITO e MAX
16
E
sse ano o jornal Vozes
das Comunidades per-
deu um dos seus grandes
idealizadores. No dia 24 de
julho morreu Vito Giannotti,
fundador do Núcleo Pirati-
ninga de Comunicação (NPC).
Ele foi e ainda é um dos no-
mes mais importantes da co-
municação sindical e popular
do país. Vito nasceu na Itália
e veio para cá com 21 anos
com o objetivo de acabar
com a miséria. O que ele ti-
nha para fazer isso? Vontade
(e muita), amor ao próximo,
humildade e alegria.
Metalúrgico por mais de
20 anos, Vito era um “agita-
dor” nas fábricas. Ele e seus
companheiros faziam panfle-
tos para distribuir aos traba-
lhadores e espalhavam car-
tazes pelas ruas. Ele contava
que uma das coisas mais mar-
cantes na luta operária era a
distância entre os militantes
e os trabalhadores, que não
entendiam nem acompanha-
vam os discursos políticos.
LINGUAGEM DO POVO
Nessa época, ele e os com-
panheiros decidiram criar um
boletim para informar os ope-
rários sobre a exploração que
sofriam. Mas, para Vito, essa
experiência foi muito trági-
ca porque eles escreviam e o
povo não entendia. Começou
a observar a linguagem dos
trabalhadores e se tornou um
dos mestres da comunicação
popular. No livro Muralhas da
Linguagem, Vito ensina tudo
o que aprendeu sobre como
falar e ser compreendido.
Durante a ditadura, foi
preso três vezes e chegou a
ser torturado. Perdeu o em-
prego e, mesmo assim, não
desistiu. Giannotti também
ajudou a fundar a Central
Única dos Trabalhadores
(CUT) de São Paulo, nos anos
1980. Junto com sua com-
panheira de luta e de vida
Claudia Santiago, criou o
Vito Giannotti é referência em
comunicação popular em todo o Brasil
O que levou um italiano a trocar a faculdade pela
fábrica e a trocar, em plena ditadura militar, um país
desenvolvido por outro na época chamado de “Terceiro
Mundo”? A vontade de viver em uma sociedade justa,
sem fome, sem miséria e sem exploração.
Por Camila Araújo
NPC, em 1992. A jornalista e
o metalúrgico. Experiências
diferentes que foram unidas
pelo mesmo sonho: fazer co-
municação para o povo. Com
outras pessoas, começaram
a dar palestras e cursos pelo
Brasil afora.
EXEMPLO DE DEDICAÇÃO
Enquanto esteve aqui,
Vito foi exemplo de ser hu-
mano. Como comunista, deu
exemplo de amor ao próxi-
mo. Abriu mão de qualquer
tipo de luxo para se doar à
luta pelo fim da exploração
da classe trabalhadora. Por
uma sociedade igualitária,
ele dava o exemplo nas míni-
mas coisas: não tinha apego
material e também respeita-
va horários, datas, compro-
missos a ferro e fogo. Fir-
me, Vito era dono de gritos
inconfundíveis e dos mais
diversos palavrões. Mas tam-
bém de um abraço e um sor-
riso que esbanjavam doçura.
Apesar da dor da sauda-
de, o nosso jornal vai con-
tinuar o mesmo, porque em
cada letra, em cada cor, em
cada foto desse jornal, res-
pira Vito Giannotti. Conti-
nuamos colocando em práti-
ca tudo o que ele ensinou,
continuamos repassando
suas ideias e sonhando seus
sonhos. Continuamos a luta
por uma sociedade justa.
Vito, presente!
Q
uando o Vito Giannotti
se foi, ainda não sabia
porque se usava a ex-
pressão “presente” no fim
das homenagens. Foi meu
pai, Maximiano Laureano,
que explicou. Uma semana
depois, ele partiu também.
Hoje, quase um mês de-
pois que os dois se foram, de
fato compreendo a expressão.
Por maior que seja a distância
física entre nós, a presença
de Max tem se tornado cada
vez mais nítida.
Explico: meu pai era pro-
fessor, jongueiro, militante
de esquerda no PSTU, um
tiozão que contava piadas
sobre tudo. Homem preto e
cearense, responsável e mui-
to ansioso. Meu pai foi um
herói de aço, um “PaiAço”.
Max está presente. Nos
passos de seus alunos, de
todos que se tornaram con-
curseiros, do movimento ne-
gro, jongueiro, de pessoas
faveladas e nordestinas. Ele
vive em todo coração que
anseia pela luta e revolução;
em cada momento de força
da Júlia, sua companheira
durante 20 anos e minha
mãe; e cada vez que a Clara,
minha irmã, faz “Clarices”. E
eu, Sofia Laureano, sei que
carrego o melhor e o pior
dele em mim.
Max está presente!
Max? Presente!
Max? Presente!
Max? Presente!
Homenagem a Max Laureano, meu pai
Por Sofia Laureano
Arte: André Gavazza
Foto do Max: Facebook
VOZES DAS COMUNIDADES
Capa e diagramação
CONEXÃO CEEP
SANTO ANDRÉ
CApa e diagramação
8. LIVRO
RO
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LIVRO
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LIVRO
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LIVRO
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LIVRO
S
LIVRO
S
LIVRO
S
LIVRO
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POBREZA E DESIGUALDADE
NO BRASIL
Trabalho Acadêmico
Senai de Arte Gráficas
Projeto de livro
T
A Eterna Atualidade
da
GARAMOND
Sec.XVI
Grafias
Garamond.garamoElegância,ATUAL,Renascen
Garamond,Gara
AtualidadeGaramondGaramondga
Garamond&Garamond
aramond...GARAMOND
ClaudeGaramond,1540.
Sec. XVI
Garamond.garamoElegância, ATUAL,Renascen
Garamond,Gara
AtualidadeGaramondGaramondgaaramond...GARAMOND
Claude Garamond , 1540.
Sec. XV - Sec. XX
Sec.XVI
Garamond.garamondElegância,ATUAL,Renascentista...
Garamond,Garamond
AtualidadeGaramondGaramondga
...garamond...GARAMOND
ClaudeGaramond,1540.GaramondGaramondga
Sec.XVI
Garamond.garamondElegância,ATUAL,Renascentista...
Garamond,Garamond,G
AtualidadeGaramondGaramondga
...garamond...GARAMOND
ClaudeGaramond,1540.GaramondGaramondga
T GRAFIA
Trabalho Acadêmico
Senai de Arte Gráficas
Capa feita apenas com
tipografia
SÉRIE DE APERFEIÇOAMENTO
DE MAGISTRADOS
EMERJ
Capa e Diagramação
DIREITO EM MOVIMENTO
EMERJ
Capa e Diagramação
RE
POBREZA E DESIGUALDADE NO BRASIL
TRAÇANDO CAMINHOS PARA INCLUSÃO SOCIAL
POBREZAEDESIGUALDADENOBRASIL
ORGANIZADORES:
JORGE WERTHEIN
MARLOVA NOLLETO
PIERRE SANÉ
ALOÍSIO MERCADANTE
JOSÉ GRACIAMO
BENEDITA DA SILVA
RICARDO HENRIQUES
SONIA ROCHA
MARCIO POCHMANN
FREI BETTO
ALDAIZA SPOSATI
ANA PAULA MOTTA COSTA
CELESTE CORDEIRO
MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO
ALBERTO CIMADAMORE
TOMAS POGGE
JOSÉ TUBBINO
CESAR ALVAREZ
FLAVIO BORGES BOTELHO FILHO
ORGANIZADORES:
JORGE WERTHEIN
MARLOVA NOLLETO
Organizadopelosrepresentantes
da UNESCO no Brasil, Jorge
Werthein e Marlova Noleto,
“Pobreza e Desigualdade no
Brasil: Traçando Caminhos para
a Inclusão Social” traz entre os
autores o ministro da Segurança
Alimentar, José Graziano, o
líder do Governo no Senado,
Aloizio Mercadante (SP), e o
coordenador de Mobilização
Social do Programa Fome Zero,
Frei Betto.
Para o representante da Unesco,
Jorge Werthein, a miséria é uma
violação dos direitos humanos,
sobretudoomaisbásico:odireito
à vida. Ele citou a unificação de
cadastros para os programas
de renda mínima como uma
das experiências brasileiras
que considera importantes no
combate à pobreza. A unificação,
lembrou, permite que o governo
conheça quem realmente precisa
do benefício.
Werthein reconheceu a
dificuldade para um país em
desenvolvimento se destacar
com programas sociais e que
eles façam parte da agenda
internacional. “No caso do
Brasil, temos dois. Um é o
Bolsa Escola, que foi inscrito na
agenda de todos os organismos
internacionais e também
de muitos países. Outro é o
programa de combate à Aids”,
destacou.
Em seu texto, o senador
Aloizio Mercadante apresenta
um diagnóstico da exclusão
social no país. Segundo
Mercadante, a política e a
economia mudaram muito no
Brasil, mas a concentração de
renda permaneceu inalterada
durante toda nossa história.
Para o senador, o único modo
de mudar este quadro é com
reformas estruturais, como a
previdenciária, tributária, agrária
e do poder judiciário. Também
define o que considera os
fundamentos da inclusão social.
“A educação é a porta de entrada
deste processo. Educação pública
de qualidade, para que jovens
tenham oportunidade. Inclusão
é primordialmente educação e
emprego”, explica Mercadante.
O ministro da Segurança
Alimentar, José Graziano,
defende que inclusão social
começa por uma nutrição
adequada. “A fome é a mãe da
exclusão. Uma pessoa com fome
não consegue trabalhar”. O
ministro explica que seu artigo
faz um resumo das experiências
de combate à fome no Brasil.
Segundo Graziano, estas
iniciativas começaram quando o
governo Itamar Franco criou o
Conselho Nacional de Segurança
AlimentareNutricional(Consea),
em 1993. Neste mesmo período,
a sociedade foi mobilizada pela
campanha do sociólogo Herbert
de Souza, o Betinho.
“Infelizmente,nasegundametade
dos anos 90, o Consea foi extinto
e a sociedade, desmobilizada.
A campanha do Betinho ficou
reduzida aos comitês das
empresas públicas”, comentou
Graziano. E acrescentou que
depois de dez anos o governo
retomou o caminho virtuoso de
mobilização social iniciado por
Betinho.
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26/06/15