A não violência no cerne das principais religiões e filosofias
1.
2.
3. De acordo com S. Mateus, Primeiro autor cristão a
Jesus era um pacifista que produzir em latim.
pregava a não violência aos
Quintus Tertullianus,
seus discípulos. A partir de
(160 ~ 200)
Constantino tudo mudou e
o cristianismo passou a ser
a religião oficial de estados
e príncipes… A filosofia passou a ser vista
como adversária da fé, e os
filósofos antigos como
patriarcas dos hereges.
Imperador Flavius
Constantinus,
(272 ~ 337)
4. “…combatei pela causa de Deus contra aqueles que vos
combatem sem ultrapassar os limites. Deus castiga os
transgressores…”
Corão 2:190
7. Como a maioria das religiões, o hinduísmo
condena a guerra mas promove a violência como
dever moral.
O guerreiro que não cumpra alguma das regras
irá para o inferno.
o não envenenar a ponta
da sua flecha
o não atacar idosos nem
doentes
o não atacar crianças
nem mulheres
o não atacar por trás
1- 39:2 Rig Veda
8.
9. Thomas More
(1478, 1535)
A sociedade em “Utopia” é a reacção ideal à
sociedade inglesa do seu tempo, é a cidade de
Deus versus a cidade terrestre.
Hugo Grocius
(1583,1645)
Um teórico que rompeu com os ideais calvinistas.
Em 1625, publicou em Paris, “De Jure Belli Ac Pacis”,
que o consagrou como o «Pai do Direito
Internacional».
10. Carta
das
Nações Unidas
Artigo 51:
Nada na presente Carta impedirá o direito inerente de um
Estado Membro, individual ou colectivamente, responder
militarmente se, e só se, for vítima de um ataque armado,
até que o Concelho de Segurança da ONU tome as medidas
necessárias para manter a paz e a segurança
internacionais.
11. A primeira convenção assinada
por dez países em 1864
reconhece a Cruz Vermelha e
protege feridos, doentes
instalações médicas e pessoal.
12. Artigo I
Todas as pessoas
nascem livres e iguais
em dignidade e
direitos. São dotadas
de razão e
consciência e devem
agir em relação umas
às outras com espírito
de fraternidade.
13. Cour
Pénale
Internationale
International
Criminal
Court
O Tribunal Penal Internacional foi estabelecido em 2002 na cidade de Den Haag, na
Holanda, com carácter permanente e vem no seguimento dos tribunais de Nuremberga e
Tóquio que os aliados montaram para punir crimes cometidos na 2ª Guerra Mundial.
14.
15.
16. Marco Túlio Cícero
(106 ac, 43 ac)
Apresentou em Roma as escolas da filosofia grega e
criou um vocabulário filosófico em Latim. Distinguiu-se
como escritor, linguista, tradutor, filósofo, advogado e
foi um orador impressionante.
S. Agostinho de Hipona
(354,430)
É devido à sua influência que o cristianismo
ocidental segue a doutrina do pecado original. O
mal é a ausência de Deus e o bem a Sua presença.
17. S. Tomás de Aquino
(1225,1274)
A ética consiste em agir de acordo com a natureza
racional. O seu maior mérito foi a síntese do
cristianismo com a visão aristotélica do mundo.
Nicolau Maquiavel
(1469,1527)
Um dos maiores pensadores do renascimento diz
que a finalidade das acções dos governantes deve
ser a manutenção da pátria e o bem geral da
comunidade.
18. Causa justa, como a protecção dos direitos humanos
Teoria da Guerra Justa
jus ad bellum
Intenção correcta, como estabelecimento da paz
Alta probabilidade de sucesso
Autoridade legítima
19. Uso da força como último recurso
Teoria da Guerra Justa
Proporcionalidade adequada
jus in bello
Adesão à Convenção de Genéve e respeito pelos tratados
Discriminação na prevenção de situações com inocentes
20. Michael Walzer
(1935, - )
“Guerras Justas e Injustas” é uma das suas obras
onde defende a importância da ética em tempo
de guerra e a abolição do pacifismo.
Jeff McMahan
(1954, - )
Põe em causa a velha teoria da guerra justa com
os seus livros “ The Ethics of Killing” e “ Killing in
War”.
21. Toda a guerra é injusta e não tem lugar em teorias de ética
As regras de ética são mera camuflagem pois são as condições militares
que imperam e condicionam as decisões
Os terroristas não têm em linha de conta a moral nem as teorias éticas
A guerra perturba de tal forma as regras sociais que a moral é fechada
numa gaveta
Num conflito os fortes mandam e os fracos obedecem
As armas de destruição massiva obrigam a uma nova abordagem desta
problemática