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Aula 2

   Visão geral de Arquiteturas, Padrões de arquitetura Arquiteturas


Arquiteturas
Nos primórdios da informática, nas décadas de 50, 60 e 70, vários fabricantes
diferentes disputavam o mercado. Cada um desenvolvia seus próprios
computadores, que eram incompatíveis entre si. Tanto o hardware quanto os
softwares para cada arquitetura não funcionavam nas outras. Isso causava
uma ineficiência generalizada, pois cada fabricante tinha que desenvolver tudo,
da placa-mãe ao sistema operacional.

Apesar de executarem as mesmas operações básicas, praticamente tudo era
diferente: Os componentes de um não serviam em outro, os programas eram
incompatíveis e, até mesmo as linguagens de programação, eram diferentes.

Como era mais barato, o PC tornou-se mais popular, ficando o uso dos
Macintoshs restrito a nichos onde suas características peculiares o tornam
mais atraente, como a edição de imagens ou sons e editoração eletrônica.

Durante muito tempo, a própria Apple pareceu se conformar com a posição,
lançando micros voltados principalmente para o seguimento profissional.
Atualmente, vemos uma aceitação maior dos Macs, principalmente devido ao
lançamento do iMac, mas os PCs ainda são a grande maioria.

Porém, com a popularização dos microcomputadores era inevitável uma
padronização. No início da década de 80, tínhamos basicamente apenas duas
arquiteturas, ou “famílias” de computadores pessoais diferentes: O PC,
desenvolvido pela IBM, e o Macintosh, desenvolvido pela Apple.

Os fabricantes começaram a se especializar. Surgiu então a plataforma PC,
uma arquitetura aberta que permite o uso de periféricos de diversos fabricantes
e de diferentes sistemas operacionais.

O principal concorrente é a Apple, que produz os Macs. Ao contrário dos PCs,
eles possuem uma arquitetura fechada. A Apple desenvolve tanto os
computadores quanto o sistema operacional.

Naturalmente muita coisa é terceirizada, e várias empresas desenvolvem
programas e acessórios, mas como a Apple precisa manter o controle de tudo
e desenvolver muita coisa por conta própria, o custo dos Macs acaba sendo
mais alto que o dos PCs. Isso faz com que (embora tenham seus atrativos)
eles sejam muito menos populares. Atualmente os Macs possuem menos de
3% do mercado mundial, o que significa uma proporção de mais de 30 PCs
para cada Mac.

Como os micros PC possuem uma arquitetura aberta, ou seja, a possibilidade
de vários fabricantes diferentes desenvolverem seus próprios componentes,
baseados em padrões já definidos, temos uma lista enorme de componentes
compatíveis entre sí. Podemos escolher entre várias marcas e modelos os
componentes que melhor atendam nossas necessidades e montar nossa
própria configuração, assim como podemos escolher os materiais que serão
usados para construir uma casa. Também é possível melhorar posteriormente
o micro montado através de upgrades, trocando alguns componentes para
melhorar seu desempenho.

No início da década de 80, a concorrência era mais acirrada, e muitos achavam
que o modelo da Apple poderia prevalecer, mas não foi o que aconteceu.
Dentro da história da informática temos inúmeras histórias que mostram que os
padrões abertos quase sempre prevalecem. Um ambiente onde existem várias
empresas concorrendo entre si favorece o desenvolvimento de produtos
melhores, o que cria uma demanda maior e, graças à economia de escala,
permite preços mais baixos.

Como os micros PC possuem uma arquitetura aberta, diversos fabricantes
diferentes podem participar, desenvolvendo seus próprios componentes
baseados em padrões já definidos. Temos então uma lista enorme de
componentes compatíveis entre si, o que permite escolher as melhores opções
entre diversas marcas e modelos de componentes.

Qualquer novo fabricante, com uma placa-mãe mais barata ou um processador
mais rápido, por exemplo, pode entrar no mercado, é apenas uma questão de
criar a demanda necessária. A concorrência faz com que os fabricantes sejam
obrigados a trabalhar com uma margem de lucro relativamente baixa,
ganhando com base no volume de peças vendidas, o que é muito bom para
nós que compramos.

Mesmo micros de grife, como os IBM, Compaq, Itautec, Dell, etc. também são
micros montados, já que quase todos os seus componentes são comprados de
outros fabricantes. Temos, por exemplo, um processador da Intel, um disco
rígido da Quantum, uma placa mãe da Asus, memórias da Kingstone, CD-ROM
e drive de disquetes da Mitsumi, um monitor da LG, e por aí vai :-) A diferença
principal entre os micros montados e os micros de grife é que os últimos são
montados por grandes empresas e temos todo o suporte e garantia. Porém,
adquirindo um micro de grife, quase sempre pagamos mais caro e ao mesmo
tempo não temos tanta liberdade para configurar o micro a gosto.

Entretanto, o simples fato de comprar um micro de grife não é garantia de
qualidade. Muitas vezes eles possuem uma qualidade superior à dos micros
montados por lojas de informática por exemplo. Porém, a necessidade de
lançar micros de baixo custo, muitas vezes leva os grandes fabricantes a
lançarem verdadeiras bombas no mercado, usando componentes de
baixíssima qualidade. A lista é enorme, já tivemos casos de micros de grife que
não traziam sequer memória cache L2 (na época em que este ainda fazia parte
da placa mãe). Pesquisando por aí, você irá encontrar vários PCs de marcas
conceituadas, usando placas PC-Chips, pouca memória RAM, etc. “economias”
que aumentam o lucro do integrador, deixando a bomba na mão do infeliz que
compra-los.

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Aula 2 visão geral de arquitetura

  • 1. Aula 2 Visão geral de Arquiteturas, Padrões de arquitetura Arquiteturas Arquiteturas Nos primórdios da informática, nas décadas de 50, 60 e 70, vários fabricantes diferentes disputavam o mercado. Cada um desenvolvia seus próprios computadores, que eram incompatíveis entre si. Tanto o hardware quanto os softwares para cada arquitetura não funcionavam nas outras. Isso causava uma ineficiência generalizada, pois cada fabricante tinha que desenvolver tudo, da placa-mãe ao sistema operacional. Apesar de executarem as mesmas operações básicas, praticamente tudo era diferente: Os componentes de um não serviam em outro, os programas eram incompatíveis e, até mesmo as linguagens de programação, eram diferentes. Como era mais barato, o PC tornou-se mais popular, ficando o uso dos Macintoshs restrito a nichos onde suas características peculiares o tornam mais atraente, como a edição de imagens ou sons e editoração eletrônica. Durante muito tempo, a própria Apple pareceu se conformar com a posição, lançando micros voltados principalmente para o seguimento profissional. Atualmente, vemos uma aceitação maior dos Macs, principalmente devido ao lançamento do iMac, mas os PCs ainda são a grande maioria. Porém, com a popularização dos microcomputadores era inevitável uma padronização. No início da década de 80, tínhamos basicamente apenas duas arquiteturas, ou “famílias” de computadores pessoais diferentes: O PC, desenvolvido pela IBM, e o Macintosh, desenvolvido pela Apple. Os fabricantes começaram a se especializar. Surgiu então a plataforma PC, uma arquitetura aberta que permite o uso de periféricos de diversos fabricantes e de diferentes sistemas operacionais. O principal concorrente é a Apple, que produz os Macs. Ao contrário dos PCs, eles possuem uma arquitetura fechada. A Apple desenvolve tanto os computadores quanto o sistema operacional. Naturalmente muita coisa é terceirizada, e várias empresas desenvolvem programas e acessórios, mas como a Apple precisa manter o controle de tudo e desenvolver muita coisa por conta própria, o custo dos Macs acaba sendo mais alto que o dos PCs. Isso faz com que (embora tenham seus atrativos) eles sejam muito menos populares. Atualmente os Macs possuem menos de 3% do mercado mundial, o que significa uma proporção de mais de 30 PCs para cada Mac. Como os micros PC possuem uma arquitetura aberta, ou seja, a possibilidade de vários fabricantes diferentes desenvolverem seus próprios componentes, baseados em padrões já definidos, temos uma lista enorme de componentes compatíveis entre sí. Podemos escolher entre várias marcas e modelos os componentes que melhor atendam nossas necessidades e montar nossa
  • 2. própria configuração, assim como podemos escolher os materiais que serão usados para construir uma casa. Também é possível melhorar posteriormente o micro montado através de upgrades, trocando alguns componentes para melhorar seu desempenho. No início da década de 80, a concorrência era mais acirrada, e muitos achavam que o modelo da Apple poderia prevalecer, mas não foi o que aconteceu. Dentro da história da informática temos inúmeras histórias que mostram que os padrões abertos quase sempre prevalecem. Um ambiente onde existem várias empresas concorrendo entre si favorece o desenvolvimento de produtos melhores, o que cria uma demanda maior e, graças à economia de escala, permite preços mais baixos. Como os micros PC possuem uma arquitetura aberta, diversos fabricantes diferentes podem participar, desenvolvendo seus próprios componentes baseados em padrões já definidos. Temos então uma lista enorme de componentes compatíveis entre si, o que permite escolher as melhores opções entre diversas marcas e modelos de componentes. Qualquer novo fabricante, com uma placa-mãe mais barata ou um processador mais rápido, por exemplo, pode entrar no mercado, é apenas uma questão de criar a demanda necessária. A concorrência faz com que os fabricantes sejam obrigados a trabalhar com uma margem de lucro relativamente baixa, ganhando com base no volume de peças vendidas, o que é muito bom para nós que compramos. Mesmo micros de grife, como os IBM, Compaq, Itautec, Dell, etc. também são micros montados, já que quase todos os seus componentes são comprados de outros fabricantes. Temos, por exemplo, um processador da Intel, um disco rígido da Quantum, uma placa mãe da Asus, memórias da Kingstone, CD-ROM e drive de disquetes da Mitsumi, um monitor da LG, e por aí vai :-) A diferença principal entre os micros montados e os micros de grife é que os últimos são montados por grandes empresas e temos todo o suporte e garantia. Porém, adquirindo um micro de grife, quase sempre pagamos mais caro e ao mesmo tempo não temos tanta liberdade para configurar o micro a gosto. Entretanto, o simples fato de comprar um micro de grife não é garantia de qualidade. Muitas vezes eles possuem uma qualidade superior à dos micros montados por lojas de informática por exemplo. Porém, a necessidade de lançar micros de baixo custo, muitas vezes leva os grandes fabricantes a lançarem verdadeiras bombas no mercado, usando componentes de baixíssima qualidade. A lista é enorme, já tivemos casos de micros de grife que não traziam sequer memória cache L2 (na época em que este ainda fazia parte da placa mãe). Pesquisando por aí, você irá encontrar vários PCs de marcas conceituadas, usando placas PC-Chips, pouca memória RAM, etc. “economias” que aumentam o lucro do integrador, deixando a bomba na mão do infeliz que compra-los.