Aspectos de qualidade na modelagem de dados

CIn/UFPE – IF696 - Integração de Dados e DW - Prof. Robson Fidalgo  1

IN1008 – Projeto Conceitual de BD
Aspectos de Qualidade
na Modelagem de Dados
Por:
Mônica Rafael
mrafael@hotlink.com.br

Roteiro
• Motivação
• Objetivos
• Modelagem de Dados
 Administração de Dados
 Administração de Banco de Dados
• Qualidade de Software
 Características de qualidade nos modelos de dados
• Casos de sucesso
 SEFAZ-PE
 Receita Federal/SERPRO
• Conclusão
• Referências Bibliográficas
• Dúvidas

Motivação
• A importância dos dados:
 A disponibilização precisa e em tempo real pode promover o
sucesso de uma Empresa.
 Uma Empresa deve possuir a documentação dos seus
dados, padrões estabelecidos e o conhecimento dos dados
armazenados.
• Administrar é preciso para garantir a integridade e
relação dos dados com as regras de negócios,
aliando a visão de armazenamento e performance
desses.

Objetivos
• Definir conceitos relacionados à administração de
dados.
• Definir conceitos relacionados à administração de
banco de dados.
• Definir qualidade de software.
• Apresentar os ganhos de qualidade com a
implementação da administração de dados.
• Apresentar casos de sucesso:
 SEFAZ-PE,
 Receita Federal/SERPRO.

Modelagem de Dados
• Dado = fato
• Informação = dado + contexto
• Modelo de dados
 relacionamentos entre os dados,
 semântica dos dados e
 regras de consistência.
• Modelos:
 conceitual,
 lógico e
 físico.
[1]

Modelagem de Dados
• Propriedades de Modelos ER
 Um modelo ER é um modelo formal;
 Abordagem ER tem poder de expressão limitado;
 Diferentes modelos podem ser equivalentes.
[4]

Modelagem de Dados
• Administração de Dados – Como ter ?
 Processo definido para a administração de dados.
 Parte da metodologia de desenvolvimento adotada na
empresa.
 Definição de padrões/nomenclaturas.
 Participação do AD desde o início do projeto.
 Definição de ferramenta CASE para suporte às atividades.
[2]

Modelagem de Dados
• Papel do AD – Administrador de Dados
 Garantir a integridade entre os modelos de dados e às
regras de negócios que cercam a sua empresa.
 Permitir o compartilhamento de dados e a integração dos
sistemas.
 Construir a unificação da visão que a empresa tem dos
dados.
 O administrador pode elaborar modelos (conceituais e
lógicos). É seu papel homologar e garantir padrões em
consonância com as regras de negócio da Empresa.
[2]

Modelagem de Dados
• Administração de Banco de Dados
 Processo definido para administração de banco de dados.
 Parte da metodologia de desenvolvimento adotada na
empresa.
 Participação do DBA após conclusão do modelo
conceitual.
 Projetar adequadamente a base de dados.
 Definição de ferramenta CASE para suporte às atividades.
[2]

Modelagem de Dados
• Papel do DBA – Administrador de Banco de Dados
 Instalar, administrar e dar suporte aos bancos de dados.
 Otimizar os bancos de dados, e obter o desempenho
máximo dos servidores.
 Conhecer profundamente o banco de dados e suas
peculiaridades.
 Dar suporte à equipe de desenvolvimento.
 Desenvolver Projeto Físico de Banco de Dados.
[2]

• Processo sistemático que focaliza todas as etapas e
artefatos produzidos com o objetivo de garantir a
conformidade de processos e produtos, prevenindo e
eliminando defeitos.
Qualidade de Software
[4]

Características de Qualidade no Modelo Conceitual
• Verificação do modelo de dados
 A verificação é o controle de qualidade que procura
garantir que o modelo usado para a construção do banco
de dados gerará um bom produto.
[3]

• Verificação do modelo de dados
 Requisitos a serem preenchidos:
 Modelo deve ser correto.
 Modelo deve ser completo.
 Modelo deve ser livre de redundâncias.
 Modelo deve refletir o aspecto temporal.
[3]

CIn/UFPE – IF696 - Integração de Dados e DW - Prof. Robson Fidalgo 
• Estabelecimento de Padrões
 Definição da notação, pois existem variantes de modelos ER (Chen,
Engenharia de Informações, Merise).
 Uso de ferramentas de modelagem:
 Ferramenta CASE (edição diagramática, dicionário de dados e integração entre
diagrama ER e dicionário de dados);
 Uso de programas de propósito geral.
[3]

Caso de Sucesso
• SEFAZ-PE
 Área de Administração de Dados – posição privilegiada
(credibilidade, profissionais experientes).
 Política e Padrões de Administração de Dados.
 Processo da Administração de Dados.
 MDS – Metodologia de Desenvolvimento implantada com
Administração de Dados e Banco de Dados.
 Treinamento para todos de desenvolvimento.
 Modelos e dicionários de dados conceitual, lógico e físico.
[5]

Caso de Sucesso - SEFAZ-PE
• MDS – Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas
 Disciplina de Análise e Projeto
• Atividades
Analisar
Casos de
Uso
Projetar
Arquitetura
Projetar
Casos de
Uso
Projetar
Subsistemas
(opcional) Projetar
Classes
Projetar
Base de Dados Revisar
Artefatos
[5]

• MDS – Metodologia de Desenvolvimento
• Atividade
Projetar
Base de Dados
Artefatos de Entrada:
- Modelo de Análise e Projeto
- Análise dos Dados Legados (opcional)
- Documento de Integração de Dados
- Lições aprendidas
- Modelo Conceitual do Sistema
[5]

• Atividade
Projetar
Base de Dados
Artefatos de Saída:
- Modelo Conceitual de Dados
- Modelo Lógico Relacional
- Dicionário de Dados Lógico
- Modelo Físico Relacional
- Dicionário de Dados Físico
- Documento de Integração de Dados (atualizado)
- Plano de Migração, Conversão e Carga de Dados
- Layouts Padrão de Arquivo para Carga
- Plano de Guarda e Recuperação Histórica
- Alocação física de área em disco
[5]

• Atividade
Projetar
Base de Dados
Analista
de
Sistemas
Administrador
de Dados
R
E
S
P
O
N
S
Á
V
E
I
S
[5]

• Atividade
Projetar
Base de Dados
ATENÇÃO:
Esta atividade tem a participação efetiva do
Administrador de Dados. Sendo assim, o
analista de sistemas poderá recorrer à
equipe de banco de dados sempre que for
necessário, tanto para esclarecer dúvidas
quanto para realizar pré-validações dos
modelos e dicionários de dados.
[5]
Quem faz o modelo de dados é o Analista.

Caso de Sucesso
• Receita Federal/SERPRO
 Área de Administração de Dados – posição privilegiada
(começou na RF e depois o SERPRO passou a apoiar
devido ao número de demandas).
 Política e Padrões de Administração de Dados.
 Processo da Administração de Dados.
 PSDS – Processo SERPRO de Desenvolvimento de
Sistemas implantado com Administração de Dados.
 Treinamento para todos de desenvolvimento.
 Modelos e dicionários de dados conceitual, lógico e físico.
[6]

Caso de Sucesso - RF/SERPRO
• PSDS – Processo SERPRO de Desenvolvimento de Sistemas
 Etapa de Engenharia - Análise e Projeto
• Administrador de Dados (AD)
[6]
Administrador de Processos (AP)

• Projetista de Dados (PRD)
[6]
Em relação aos papéis, o projetista de dados
encontra-se no grupo de desenvolvedores.

• Projetista de Dados (PRD)
Administrador de Processos (AP)
[6]

• Atividade
Projetar
Base de Dados
[6]
Analisar
Modelagem
de Dados
- Modelo de Análise (MA)
- Modelo de Dados (MLD)
- Modelo de Requisitos (MR)

• Atividade
Projetar
Base de Dados
[6]
Analisar
Modelagem
de Dados
- Modelo de Dados (MLD)
- Plano de Implementação de Regras de Negócio (PIR)
- Relatório de Revisão por Pares (RPAR)

• Atividade
Projetar
Base de Dados
[6]
Analisar
Modelagem
de Dados
R
E
S
P
O
N
S
Á
V
E
I
S
Administrador
de Processos
(AP)
Administrador
de Dados
(AD)
Líder de
Revisão por
Pares (LRP)

• Atividade
Projetar
Base de Dados
[6]
Projetar
Modelo de Dados
- Modelo de Projeto (MP)

• Atividade
Projetar
Base de Dados
[6]
Projetar
Modelo de Dados
- Documento de Arquitetura de Software(MA)
- Modelo de Projeto (MP)

• Atividade
Projetar
Base de Dados
[6]
Projetar
Modelo de Dados
R
E
S
P
O
N
S
Á
V
E
L
Projetista de
Dados (PRD)

Conclusão
• AD nos 2 casos apresentados possibilitou ganhos
com a qualidade dos dados, obtida através de:
 Visão estratégica de AD pelas empresas.
 Padronização da AD.
 Definição de Processo de AD.
 Utilização de Metodologia de Desenvolvimento
contemplando AD.
 Treinamento para as equipes.
 Verificação e Validação dos Modelos e Dicionários de Dados
pelo usuário.
 Revisão e melhoria contínua do processo de AD.
[5] [6]

Referências
1. CIn/UFPE – Projeto Conceitual de BD - Prof. Robson Fidalgo
2. www.plugmasters.com.br/sys/materias/677/1/Administraçãoeficaz-de-Dados
3. Heuser, Carlos Alberto, Projeto de Banco de Dados, Porto Alegre, 1998
4. Bartié, Alexandre, Garantia da Qualidade de Software, Rio de Janeiro, 2002
5. Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas da SEFAZ-PE (MDS)
6. Processo Serpro de Desenvolvimento de Soluções (PSDS)

Dúvidas ?

Obrigada !

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