Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Amigos para sempre: homenagens a Passos
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 542 – ANO XII Nº 09 – 22 de setembro de 2015
AMIGOS PARA SEMPRE.
Luiz Ferreira da Silva
Vinte e dois (22) anos atrás comprei uma
casa na Praia da Lagoa do Pau, Coruripe/AL.
E lá encontrei Hélcio (Empresário), Chicão
(Médico) e Zenalvo (Aposentado do BNB).
As quatro (4) residências formavam uma
espécie de nicho, que se confundiam. Ao
invés de quatro, UMA só. Sem trinco e com
circulação livre. Não havia salvo conduto e
nem se pedia licença para entrar e tampouco
havia a necessidade de se convidar para um
evento qualquer. Funcionava como se fosse
uma UNIDADE PLURIFAMILIAR.
Tudo era uma festa. A criançada jogando
futebol no campinho de minha casa. O vôlei
na casa do Hélcio. Os jogos de baralho
comandado pelo Chicão. Este, pela
compleição avantajada, 170 kg, mantinha a
churrasqueira acesa, ponto dos tira-gostos
com rodadas de “vira-vira”, sobretudo aos
perdedores das partidas.
Na casa do Zenalvo, reabastecimento de
cerveja. Como bom cervejeiro, jamais
negligenciou. Não se podem esquecer os
campeonatos de sinuca e de gamão.
E, assim, foram 11 anos de um convívio
salutar, que merece o REGISTRO pela
raridade nos dias de hoje.
No final deste ano, pretende-se reunir o
Grupo numa comemoração saudosista. Os
adolescentes daquela época hoje são homens
formados e até pais de família. As crianças
são universitárias. Todos eles se reverterão
àquele tempo lúdico.
(Maceió, Al, 15 de setembro de 2015).
A VALIDADE DO RG
Seu RG já tem 10 anos? Ele pode não ser mais aceito em muitos lugares
Você sabia que se seu documento de
identidade, o RG, tiver mais de 10 anos ele
pode não ser aceito em serviços bancários e
prejudicar, inclusive, a aquisição de um
imóvel?
Embora a lei determine que essa identificação
não tenha prazo de validade determinado no
país, vários órgãos passaram a exigir data de
emissão de até dez anos para combater
fraudes.
2. Para fazer a “prova de vida” no INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social), os aposentados
precisam apresentar nos bancos o RG com
até dez anos de emissão. Cartórios também
passaram a exigir a documentação
atualizada, assim como os aeroportos de
países do Mercosul, que permitem ao turista
brasileiro viajar sem o passaporte, só com o
RG.
Se você está nessa situação, com o RG
prestes a vencer ou já vencido, fique atento!
Evite problemas ou correria de última hora
para providenciar a segunda via de sua
identificação.
Em São Paulo, basta agendar uma visita ao
Poupatempo e comparecer na data e horários
escolhidos com a Certidão de Nascimento (se
solteiro) ou de Casamento e uma foto 3x4. A
taxa para a segunda via é de R$ 31,88.
O agendamento pode ser feito ainda pelo
celular ou tablet com o aplicativo SP Serviços,
pelo telefone 0800 772 3633 ou pelo site do
Poupatempo. O Poupatempo oferece ainda
um serviço de envio do RG pelos Correios.
Combate a fraudes
A Federação Brasileira dos Bancos
(Febraban) confirma que as instituições
financeiras, assim como vários órgãos oficiais,
estão solicitando RG atualizado na
comprovação de dados cadastrais. O objetivo,
segundo a entidade, é evitar fraudes. Na
emissão de passaporte, a Polícia Federal
pode recusar essa documentação se não
estiver atualizada ou se o mau estado de
conservação impossibilitar a identificação do
requerente. O que diz a lei? A validade da
Carteira de Identidade é indefinida, conforme
a Lei nº 7.166, de 29 de agosto de 1983. Um
projeto de lei complementar de 29 de agosto
de 1983 apresentava a proposta de alteração
dos art. 1º e 7º da Lei nº 7.116.
Um dos objetivos era o de estabelecer
validade de até dez anos para os documentos
de identidade. No entanto, a proposição
sofreu veto total. Com isso, a lei anterior
continua valendo e as carteiras de identidade
emitida pelos institutos de identificação dos
estados continuam sem prazo de validade
definido.
(Enviada por Hilton Leal)
HOMENAGENS AO COLEGA PASSOS
1. PASSOS
(Sentimento de Pesar)
Roberto Setubal
No dia 13 de agosto de 2015, aos 81 anos,
Passos faleceu no Rio de Janeiro em
decorrência de problemas de saúde que
enfrentara.
José da Cunha Passos Filho era o seu nome
completo, nasceu em Salvador na data de 08
de julho de 1934.
Cidadão soteropolitano dos tempos em que a
velha capital da Bahia utilizava os bondes
como meio de transporte urbano e o povo
cultivava o costume de acompanhar a
procissão de Santa Bárbara, de acender
velas, fazer promessas para o padroeiro
Senhor do Bonfim e de comer caruru
homenageando os Santos Cosme e Damião.
Passos ingressou na Ceplac em 07 de janeiro
de 1963. Seguiu o mesmo caminho do grupo
pioneiro oriundo da tradicional Escola de
Gestores do Banco do Brasil, que chegaram
ao Sul da Bahia no final dos anos 50 e início
da década de 60, inicialmente, sob a liderança
inconteste de Carlos Brandão e, depois teve
continuidade com o estilo articulado de José
Haroldo, todos coesos e impregnados pelo
desafio de contribuir com a formação e
estruturação de uma Instituição Pública – A
CEPLAC – para produzir resultados para
sociedade local e revitalizar as bases do
desenvolvimento integrado da Região
Cacaueira.
Essa turma de precursores, dentre eles o
saudoso Passos, cumpriram suas tarefas com
dignidade e deixaram edificantes exemplos
para a Ceplac no âmbito do Sul da Bahia.
Perdemos com a sua ausência, um dos mais
raros e valorosos quadros da história do
funcionalismo ceplaqueano.
Deixou um legado profissional inestimável,
notadamente, no segmento da administração,
onde realizou um trabalho fundamental na
construção dos elementos técnicos da cultura
administrativa institucional da Ceplac.
3. Desde o início da carreira profissional teve
uma trajetória de destaque na antiga Coreg e
na Sede Regional da Bahia, posteriormente
na Direção Geral – Diret, ainda no Rio de
Janeiro, mais tarde, no final dos anos 80, em
nova oportunidade, na Coordenação Regional
da Bahia – Coreg, compondo o excepcional
triunvirato, juntamente com Manoel Malheiros
Tourinho (Coordenador) e Luiz Ferreira da
Silva, além da oportuna militância funcional no
Centro de Extensão Rural da Ceplac – Cenex
no começo da década de 90.
Nessas relevantes missões, geralmente era o
condutor qualificado na dimensão
administrativa.
Passos demonstrava competência em tudo
que fazia, conhecia os meandros da ciência
administrativa. Era um administrador público
comprometido e devotado, sempre recorria
aos recursos do conhecimento técnico como
ferramenta para solucionar os problemas do
cotidiano.
Tinha uma cabeça aberta e criativa, era
receptivo a mudanças e, sobretudo
consciente sobre o papel estratégico da
atividade meio no fortalecimento do processo
finalístico da Ceplac.
Reunia os traços de uma personalidade
singular, um homem simples com o seu
peculiar jeito sereno, respeito ao próximo,
solidário, a característica postura e vocação
de mestre, com seus sábios conselhos e sua
notória compreensão.
Fica o grande exemplo de uma figura humana
amável e de um profissional identificado com
o trabalho, sério e ético.
Rogamos a Deus muita luz na sua nova
morada e conforto para os seus familiares
2. A ETERNA GRATIDÃO DA FAMÍLIA CEPLAQUEANA.
Alício Rocha
José da Cunha PASSOS Filho - Conheci o
Passos lá pelos idos de 1961, na SUPLAC-
Itabuna. O quadro de pessoal administrativo
era muito pequeno, pontificavam-se os
funcionários requisitados do BB, a CEPLAC
crescendo, o Passos era subgerente do BB-
Itajuípe. O expediente da sua agência era no
turno da tarde, e o Passos, para faturar uma
graninha a mais, no turno da manhã fazia
“prorrogação de expediente” na CEPLAC.
Como sempre, muito comunicativo, alegre,
sorridente, ganhou a simpatia e confiança do
pessoal do BB e logo, logo foi requisitado, e
passou para o quadro efetivo, através do
convênio. Em 1961, prestei concurso para o
BB e fui aprovado, e foi-me oferecida a
agência em Vitória da Conquista e para não
retardar a posse, aceitei e estava prestes a
assumir na “cidade do frio”. Num belo dia, o
Passos, ainda não requisitado pela CEPLAC,
informou que havia surgido uma vaga em
Itajuípe (há cerca de 16 kms. de Itabuna), ele
subgerente, e se eu teria interesse!. Claro,
arrimo de família, os pais já falecidos, o
Passos prontificou-se em fazer a indicação
“oficial” da agência para a Direção Geral, no
Rio de Janeiro, e para tal eu teria que viajar
para o RJ, antes de tomar posse em
Conquista. E lá fui eu, um dia inteiro de
viagem de ônibus, tabaréu, tímido, mas que
não poderia perder uma oportunidade
daquela. Foi difícil conseguir falar com o chefe
do Funci, o chefe do gabinete alegou que eu
já estava nomeado, com posse marcada,
assunto encerrado. Insisti, quase chorando,
até que ele permitiu e fiquei esperando ser
atendido. Na minha vez, o chefe do Funci
perguntou-me de onde vinha e o que
pretendia. Disse que era de Itabuna, que fora
nomeado para Vitória da Conquista, mas que
tinha surgido uma vaga em Itajuípe, etc. Um
assessor dele ouviu a “palavra mágica”
(Itabuna), ele veio falar comigo, e o chefe do
Funci pediu para ele conduzir o assunto do
meu interesse. E por que você não fica em
Itabuna, perguntou ele? Chamava-se Djalma
Bahia e era de Itapetinga e trabalhava na
Direção Geral do BB (Funci). Quando eu
disse que não havia vaga em Itabuna, ele
exclamou! “Não tem vaga uma p..., nós
vamos fabricar uma vaga agora mesmo”. E
assim fez, fabricou a vaga e eu tomei posse
em Itabuna, em 09.05.1962. Resultado, o pivô
dessa mudança do meu maior interesse foi o
Passos, pessoa boníssima, que eu soube,
hoje (13.agosto), lamentavelmente, do seu
4. falecimento no RJ, onde residia. Não sei
ainda de mais detalhes. Em 1970, nos meses
de outubro a dezembro, fiz um curso intensivo
para administradores patrocinado pelo BB,
através do convênio, e a sede da CEPLAC,
nessa época, era no Rio. Em pleno
campeonato brasileiro, toda 4a. feira, à noite,
e aos domingos à tarde, lá estávamos no
Maracanã, o Passos e eu, era sagrado. Certo
dia, 4ª. feira à noite, Maracanã lotado,
Flamengo x Atlético Mineiro, o Passos,
flamenguista doente, 1 X 0, Gol de Fio
Maravilha. O Maracanã explodiu (“Fio
Maravilha, nós gostamos de você, Fio
Maravilha, faz mais um para a gente vê”). O
Passos nessa noite saiu do Maracanã de
alma lavada, feliz da vida. Que Deus o tenha
e abençoe sua Família (Dona Dinorá, sua
esposa, seus filhos José Raimundo e Bárbara
Sueli). Dona Dinorá aniversaria em
04.dezembro e nessa data, quando residiam
em Itabuna, a família e os amigos
desfrutavam de um saboroso caruru, dia de
Santa Bárbara. Um assunto puxa outro, nesse
curso em 1970, conheci o Napoleão Libório
Arraes, que também era Agrônomo (faleceu
há pouco tempo no RJ, fumante inveterado), e
que tempos depois foi gerente do BB-Itabuna
e mais tarde Superintendente do BB na Bahia,
e através dele, quando precisei me desligar
da CEPLAC para retornar ao BB e passar a
residir em Salvador, para cuidar dos estudos
dos filhos, foi o Napoleão que, de pronto,
conseguiu-me a vaga. Vejam como as
pessoas são diferentes. No mesmo curso, um
outro participante, tempos depois, ficou
famoso, Ministro da Fazenda, no governo
Sarney (Plano Econômico “Feijão com Arroz”,
que não deu muito certo para o controle da
infração). Mailson Ferreira da Nóbrega, na
época também estudava Economia na
Universidade de Brasília – UNB). Pois bem,
na sala de aulas, todos amigos, brincadeiras,
gozações, futebol, etc., eu e o Mailson
éramos os mais jovens do curso. Há algum
tempo atrás, li na Revista Veja, na Coluna
Radar, do jornalista Lauro Jardim, Chefe de
Redação da revista no RJ, uma nota
informando que o ex-Ministro, articulista
quinzenal da Veja sobre economia, até os
dias de hoje, estava escrevendo um “livro de
memórias”, a ser publicado oportunamente.
Quando eu vi a notícia, mandei um e-mail
para o Lauro Jardim, dizendo que fomos
colegas de cursos por 3 meses, e como se
tratava de um livro de memórias, guardava
alguma coisa que eventualmente poderia
interessar. O Lauro Jardim respondeu
imediatamente e se prontificou a intermediar o
recebimento do material e fazer chegar ao
interessado, mandou o endereço da redação,
tudo certinho. Mandei uma foto do
encerramento do curso, nós dois jovens, com
menos de 30 anos, bonitos, empalitozados,
vasta cabeleira, etc.. Mandei relatos do
nosso convívio (eram 40 participantes, disse
pra ele que não “acertaria” chamá-lo de
Doutor, Excelência, Ministro, etc, pois nos
conhecemos em sala de aulas, onde
pontificavam as brincadeiras, gozações, etc).
Para mim, acho que ele não gostou dos
comentários que fiz de nossas bonitas
cabeleiras, na época, e hoje, cadê os
cabelos? A gente faz de tudo para aproveitar
o restinho de fios que ainda nos restam, e ele
não deu satisfação, não respondeu, não
agradeceu, nem comentou. Essa derivada de
assunto nada tem a ver com o Amigo Passos,
mas serve para demonstrar como são as
pessoas diferentes, umas dão valor aos
antigos amigos, outros não estão nem aí. A
vida é assim, é sempre um aprendizado, por
isso é que damos valor a pessoas como o
saudoso PASSOS.
O QUE SERÁ?
Nenita Campos
Em meu cérebro convulsão tremenda,
Qual germe de doença, irreprimenda,
Estraçalha-me e aniquila-me o viver.
Alimentando em minha alma o martírio
De insatisfações, ânsia e delírio,
Que eu mesmo não o sei compreender!
E muitas vezes fico a meditar...
O que serão o sentir e o pensar ?
Como se fossem fibras do meu ser !
Algo incontido, estranho e vacilante,
Subjulgando -me o todo inconstante,
Faz-me sorrir ou lágrimas verter !
5. Será isto o que se chama nostalgia,
Vontade de viver um outro dia,
Diverso, diferente dos demais !
Se na vida não há dias convincentes,
Somos nós que os fazemos diferentes,
E nossos dias são todos iguais !
OLHOS VERMELHOS NAS FOTOS
Em algumas ocasiões, quando tiramos uma
foto acontece de alguém ficar com uma
coloração avermelhada na região dos olhos.
Mas por que isso ocorre?
Na verdade, o olho humano funciona como
uma câmara escura. Embora pelo lado
externo a pupila seja da cor preta, a região do
fundo do olho, chamada de retina, é provida
de diversos vasos sanguíneos, dando uma
coloração avermelhada.
O que ocorre nas fotos é que a luz do flash
incide sobre a pupila e alcança a retina. Ao
alcançar essa parte do olho, a luz atinge as
veias sanguíneas e a cor vermelha é
preferencialmente refletida.
Outra questão: por que nem sempre isso acontece?
A ocorrência ou não dos olhos avermelhados
nas fotos irá depender da claridade do
ambiente. Quando o ambiente está
grandemente iluminado, as pupilas se
contraem naturalmente, dificultando a entrada
da luz do flash.
As câmeras fotográficas atuais possuem
recursos que diminuem o efeito dos “olhos
vermelhos”, disparando luzes antes do flash com
o objetivo de retrair as pupilas do fotografado.
Outra solução é olhar para um objeto luminoso
alguns instantes antes de tirar a foto, fazendo
com que haja a contração da pupila.
http://www.brasilescola.com/curiosidades
NÃO DESANIME
Chico Xavier
Quando você se observar, à beira do
desânimo, acelere o passo para frente,
proibindo-se parar.
Ore,pedindoaDeusmaisluzparavencerassombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o
raciocínio na mudança construtiva de ideias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação
lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja
possível ouvir palavras e instruções que lhe
enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor
que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto
naqueles que atravessam dificuldades
maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por
você e que lhe impeçam qualquer demora nas
nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos
caminhando para adiante, através de
problemas e lutas, na aquisição de
experiência, e de que a vida concorda com as
pausas de refazimento das nossas forças,
mas não se acomoda com a inércia em
momento algum.
A PIADA DA SEMANA
Um turista que estava visitando Brasília, passa
pela porta do plenário do Senado e escuta uma
gritaria dos diabos vindo lá de dentro:
- Filho da puta, ladrão, salafrário, corrupto,
assassino, traficante, mentiroso, pedófilo,
vagabundo, sem-vergonha, preguiçoso,
vendido, assaltante, traidor, terrorista ...
Assustado, o homem pergunta ao Segurança
parado na porta:
- O que está acontecendo aí dentro? Estão
brigando?
- Não, responde o Segurança. Acho que estão
fazendo a chamada!
oOo
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