O documento descreve aspectos da civilização do Antigo Egito, incluindo as duas regiões do Baixo e Alto Egito, a importância do rio Nilo para o desenvolvimento da agricultura, as crenças religiosas como o deus Rá, a vida após a morte e o processo de mumificação.
5. O Baixo e o Alto Egito
■ Antes da unificação do Egito, existiam duas regiões: o Baixo e o Alto
Egito. Essas regiões eram formadas por nomos, que nada mais eram que
divisões de governo. Cada nomo possuía sua divindade principal e
cultuava milhares de deuses, tinha seus líderes, seus templos, seus
sacerdotes e era muito organizado.
■ Para aproveitar melhor as águas do rio Nilo, os nomos precisaram
colaborar mutuamente, passando a construir canais de irrigação que
garantissem uma agricultura eficaz. Com o passar dos anos, essas
alianças começaram a se tornar uma “miniunificação interna”, que
posteriormente resultou na formação do Estado egípcio unificado.
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7. A importância do Nilo
■ As águas do rio Nilo foram fundamentais para o desenvolvimento da
civilização egípcia em meio ao árido deserto do Saara, no nordeste
africano. O rio corta toda a região, de Norte a Sul, proporcionando um
estreito e fértil vale.
■ Além de permitir o transporte de pessoas e mercadorias, as águas do rio
também foram fundamentais para a pesca, agricultura, criação de animais
e sobrevivência da população egípcia. Ainda, o Nilo também foi um
importante instrumento para a garantia da unidade política do Estado.
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17. Rá
■ Os antigos egípcios acreditavam que o papel de Rá era navegar através
dos céus durante o dia em seu barco. Pela manhã, quando Rá emergia do
leste, seu barco recebia o nome de “Madjet”, que significava “tornar-se
forte”.
■ No final do dia o barco era chamado de “Semektet”, que significava
“tornar-se fraco”. No final do dia, acreditava-se que Rá morria e navegava
para o submundo, deixando a lua em seu lugar para iluminar o mundo.
■ Rá renascia no dia seguinte. Durante sua jornada através dos céus, ele
lutava com seu principal inimigo, uma serpente maligna chamada Apep (O
Senhor do Caos).
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20. Vida após a morte
■ Aaru ou Sekhet-Aaru (em egípcio "campos de junco"), na mitologia
egípcia, representa o paraíso e morada dos que transpuseram o juízo de
Osíris.
■ Apenas as almas que pesavam menos que a pluma da deusa Ma'at (a pena
da verdade) foram autorizados a iniciar uma longa e perigosa jornada para
Aaru, onde existiria no prazer por toda a eternidade. Os antigos egípcios
acreditavam que a alma residia no coração, e aqueles cujo coração não
corresponde ao peso da pluma de Ma'at, devido aos seus pecados, foram
excluídos do Aaru
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22. Mumificação
■ O deus Osíris, primeiro faraó segundo a religião, teria sido assassinado
por seu irmão Seth. Após ser morto, Osíris teve seu corpo embalsamado
por Anúbis, e, assim, recebeu a vida eterna. Os deuses teriam criado um
“mundo” paralelo ao Egito, chamado Mundo dos Mortos, para que Osíris o
governasse na vida-além-túmulo, sendo esta uma cópia das terras
faraônicas. Com isso, a mumificação passou a se desenvolver no Egito -
todos queriam ter a oportunidade de renascer no Mundo dos Mortos, logo,
a morte não era vista como um fim, mas como o início de uma nova
existência.