2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
A punição social da desassociação entre as Testemunhas de Jeová
1. munhas de Jeová (mais precisamente do Corpo Governante) são
tanto provenientes quanto equivalentes aos do próprio Jesus
Cristo, afirmação esta um pouco precipitada em vista das ocasionais “novas luzes” que acendem mudando constantemente
tais “crenças singulares”.
A revista A Sentinela de 1/01/1972, na página 31, disse
sobre o desassociado: “Seria correto orar por ele? Em lealdade
a Jeová e ao seu arranjo, o cristão se refrearia de orar por ele”.
Em contrapartida Jesus disse: “Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem” — Mateus 5:44.
Será que a lei da desassociação é compatível com a Lei do
Amor de Jesus?
Pense no trauma de pais que são recomendados a terem
“contato limitado” com o próprio filho, filhos que evitem os
próprios pais e avós ensinados que “poderão fazer, às vezes,
que os netos os visitem, caso seus filhos estejam desassociados” ou parentes que por não morarem na mesma casa não mais
poderão ter qualquer contato.
Diante de tais situações é bem compreensivo que algumas
vezes o desassociado volte para a seita; ou, em muitos casos,
não a abandone de forma alguma, mesmo discordando de alguns dos tais ensinos “singulares”.
No Curso para Servos Ministeriais que tive a oportunidade de participar, um dos anciãos palestrantes foi bem enfático
ao dizer que caso fôssemos patrões de funcionários que foram
desassociados deveríamos sem hesitação demiti-los. Isso mostra que até mesmo por questões financeiras e de sobrevivência
pessoas ficam presas à seita.
Muitas Testemunhas conscientes e fiéis a Jeová discordam
de tais normas, mas não podem se pronunciar sob o risco de
serem taxadas de espiritualmente fracas e “desleais a Jeová”.
E caso insistam em discordar, podem ser desassociadas, afinal
a lei da desassociação é também uma das crenças “singulares”
das Testemunhas e todas devem aceitá-la.
Por tudo isso, torna-se claro o porquê de muitas Testemunhas de Jeová se verem obrigadas a continuar na seita, não por
hipocrisia, mas por medo de serem lançadas no solitário e escuro calabouço social reservado aos dissociados ou desassociados,
além de receberem o horrível rótulo de “apóstatas”.
Por que desassociam por apostasia pessoas
que crêem em Deus, em Cristo e na Bíblia?
V
Texto original em http://bit.ly/desassociados
Versão 1.1 03/2011
A revista A Sentinela de 1/04/1986, na página 31 respondeu: “(…) a base da associação aprovada com as Testemunhas
de Jeová não pode ser apenas uma crença em Deus, na Bíblia,
em Jesus Cristo, e assim por diante (…) simplesmente professar
tais crenças não autoriza ninguém a ser conhecido como Testemunha de Jeová (…) A associação aprovada com as Testemunhas de Jeová requer a aceitação de toda a série dos verdadeiros
ensinos da Bíblia, inclusive as crenças bíblicas singulares das
Testemunhas de Jeová. O que incluem tais crenças? (…) Que há
hoje na terra um “escravo fiel e discreto” a quem se confiaram
todos os interesses terrestres de Jesus’, escravo que está associado com o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová (…)”
Apenas discordar de alguns ensinos “singulares” das Testemunhas de Jeová — não da Bíblia — não deveria jamais ser
motivo para dizer que tal pessoa rejeita os ensinos de Cristo.
Isso seria equivalente a afirmar que todos os ensinos das Teste-
Para a análise detalhada das doutrinas e
história da Torre de Vigia, acesse:
http://extestemunhasdejeova.net/forum
Desassociação:
a punição das
Testemunhas de Jeová
para os “rebeldes”
Não jogue este impresso em via pública
“Pois, muitos enganadores saíram pelo mundo afora, pessoas
que não confessam Jesus Cristo vindo na carne. Este é o enganador e o anticristo.
Acautelai-vos para que não percais as coisas que produzimos
por trabalho, mas para que obtenhais uma plena recompensa.
Todo aquele que se adianta e não permanece no ensino do Cristo
não tem Deus. Quem permanece neste ensino é quem tem tanto
o Pai como o Filho. Se alguém se chegar a vós e não trouxer este
ensino, nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis.” — 2 João 2:7-10
Portanto o texto se aplica a pessoas que negam que Jesus
é o Cristo ou que ele tenha vindo na carne, ou como o próprio
apóstolo João explicou: “Quem é o mentiroso, senão aquele que
nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, aquele que nega
o Pai e o Filho.” — 1 João 2:22
Lembre-se que havia naquela época pessoas que até mesmo
negavam a ressurreição de Jesus. Era a tais verdadeiros apóstatas que se aplicavam tais textos.
O próprio Corpo Governante concorda que “nem todos os
desassociados seguem depois o proceder de tais ‘enganadores
e anticristos’.” (Sentinela 15/11/1974 p. 685). Apesar disso,
as Testemunhas de Jeová são exortadas a tratarem todos os
desassociados e dissociados da mesma maneira, ou seja, nem
lhes dirigindo a palavra ou sequer os cumprimentando com um
simples “oi”.
Por Caíque Santos
2. I
que mora fora do lar, a comissão deverá amorosamente ajudá-los a entender os princípios envolvidos e a concordar com o
conselho da Bíblia. Se uma pessoa desassociada não está morando no lar, 2 João 9-11 mostra que ‘nunca deveríamos recebê-lo
em nossos lares, nem cumprimentá-lo’. Desrespeito persistente
à instrução da Bíblia de ‘cessar de manter convivência’ com tal
pessoa pode levar à desassociação, mas esta não deveria ser
nossa razão para obediência, não é? Se amarmos a Jeová, obedeceremos à sua Palavra. - 1 João 5:3.” — Ministério do Reino
3/1971 p. 2
“E se o falecido estava desassociado? Em geral, a congregação não se envolveria, e o Salão do Reino não seria usado. Se a
pessoa já dava evidências de arrependimento e manifestava o
desejo de ser readmitida, a consciência de um irmão talvez lhe
permita fazer um discurso bíblico na sala de velório ou no cemitério, para dar testemunho a descrentes e confortar os parentes.
Antes de tomar essa decisão, porém, seria sensato o irmão consultar o corpo de anciãos e avaliar o que talvez recomendem.”
— Ministério do Reino 8/1997 p. 7
Acesse http://bit.ly/expulsao caso queira ler mais a respeito da orientação dada às Testemunhas de Jeová sobre como
tratar familiares desassociados ou dissociados.
Seguem algumas citações publicadas pela Torre de Vigia, organização que dirige as Testemunhas de Jeová (todos os grifos
são nossos):
O manual dos anciãos (equivalentes a pastores), chamado
“Prestai Atenção a Vós Mesmos e a todo o Rebanho”, na página
45, diz:
“(…) João acautela-nos contra falar ou associar-nos com desassociados ou dissociados para que não nos tornemos ‘partícipes das suas obras iníquas’. (2 João 11)”
“(…) Ao passo que a desassociação é uma ação tomada por
uma comissão judicativa contra transgressores impenitentes, a
dissociação é uma ação tomada por alguém que decide que não
mais deseja ser uma das Testemunhas de Jeová. (1 João 2:19)”
Na prática a diferença entre a dissociação e desassociação é
imperceptível. Embora aconteça de pessoas escreverem cartas
informando que não mais desejam ser Testemunhas de Jeová,
um simples ato voluntário pode qualificar uma Testemunha de
Jeová a ser considerada dissociada. Por exemplo, se ela resolve aceitar uma transfusão de sangue, ela é dissociada, pois
segundo a comissão judicativa ela mostrou através de seu ato
que não deseja mais ser uma Testemunha de Jeová. Mesmo que
deseje continuar sendo, ela será dissociada e o tratamento dado
ao dissociado é o mesmo dispensado ao desassociado.
Note o que a principal publicação da seita diz num artigo
sob o título “Luto e funerais — para quem?”:
“(…) não devemos desperceber dois dos principais motivos
da desassociação do transgressor. Um é fazê-lo cair em si, se
possível. O outro é proteger a congregação contra a sua má
influência (…)” — A Sentinela 1/12/1977, p.731
Veja o que dizem outras publicações da Torre de Vigia:
“(…) Os que se tornam ‘não dos nossos’ por deliberadamente
rejeitarem a fé e as crenças das Testemunhas de Jeová devem ser
encarados e tratados apropriadamente como aqueles que foram
desassociados por causa duma transgressão.” — A Sentinela
15/12/1981 p.19
“Depois de ouvir um discurso numa assembléia de circuito,
um irmão e sua irmã carnal se deram conta de que precisavam
mudar o modo como tratavam a mãe, que morava em outro
lugar e havia sido desassociada seis anos antes. Logo depois da
assembléia, o irmão ligou para a mãe e, depois de reafirmar seu
amor por ela, explicou que não falaria mais com ela, a não ser
que um assunto familiar importante exigisse esse contato.” —
Ministério do Reino 08/2002 p.4
“(…) Outra espécie de falta pode ser sentida pelos avós cristãos leais, cujos filhos foram desassociados. Talvez se tenham
acostumado a visitar os filhos regularmente, dando-lhes oportunidade de se deleitarem com os netos. Agora os pais foram
desassociados por rejeitarem as normas e os modos de proceder
de Jeová. De maneira que as coisas não são mais as mesmas
na família. Naturalmente, os avós terão de decidir se alguns
assuntos familiares necessários exigem contato limitado com os
filhos desassociados. E poderão fazer, às vezes, que os netos os
visitem.” — A Sentinela 1/04/1983 p. 31, 32
“(…) Precisamos manter claramente destacado o fato de que
não poder o desassociado gozar da companhia dos seus parentes
cristãos não é culpa destes, como se o negligenciassem. Eles
agem segundo princípios, princípios elevados, os princípios de
Deus. O próprio desassociado é responsável pela sua situação;
ele mesmo a causou. Que a responsabilidade recaia sobre aquele
a quem cabe!
(…) os cristãos fiéis têm a obrigação de manter de pé a
ação de desassociação por evitarem a associação com o desassociado. Se este for parente que não mora na mesma casa, procurarão não ter associação nenhuma com ele.” — A Sentinela
15/01/1971 p. 63
“O desassociado talvez seja parente ou amigo íntimo. Também pode acontecer que, desde a sua desassociação, ele dê evidência de arrependimento. Seria correto orar por ele? Em lealdade a Jeová e ao seu arranjo, o cristão se refrearia de orar por
ele.” — A Sentinela 1/01/1972 p. 31
“(…) Se alguns continuarem uma associação que não é absolutamente necessária com o membro da família desassociado,
Existem textos bíblicos que mostram que no primeiro século
havia orientações para que se deixasse de ter convivência com
malfeitores e os que negavam que Jesus era o Cristo. Mas onde
se encontra na bíblia regras para “falar apenas o necessário”
com um parente desassociado? Ou para não orar por desassociados? E o tratamento que uma mãe deve dar ao filho desassociado? Seria correto afirmar que qualquer um que abandone a
Organização das Testemunhas de Jeová é um “anticristo”?
O Corpo Governante* utiliza o texto de 2 João 10 para justificar que “um simples ‘oi’ dito a alguém pode ser o primeiro
passo para uma conversa ou mesmo para amizade.” Ministério
do Reino 08/2002 p.3
Mas que tipo de pessoa merecia este tratamento?
O texto usado, 2 João 10, diz: “Se alguém se chegar a vós e
não trouxer este ensino, nunca o recebais nos vossos lares, nem
o cumprimenteis.”
É digno de nota que o texto exortava a que não se recebesse
em casa nem se cumprimentasse (ou dissesse olá) a pessoas
que não trouxessem “este ensino”.
Que ensino seria “este”? Ora, se lermos o contexto fica claro:
II
III
IV
magine que a partir de amanhã praticamente todos os seus
amigos, mesmo os mais íntimos — alguns dos quais você
conhece há décadas — cortem relações com você, nem
mesmo lhe cumprimentando caso o encontrem na rua. Agora
imagine que membros de sua própria família como primos, tios,
cunhados, sobrinhos passem a lhe evitar. Até mesmo sua mãe,
pai, irmãos ou filhos restringem os diálogos a apenas assuntos familiares estritamente necessários. Como se sentiria? Com
certeza, se pudesse, faria o possível para evitar esta situação,
não é mesmo? Mas imagine o pior: você foi isolado por eles sem
que você tivesse feito absolutamente nada que os prejudicasse.
Deprimente não? Pois é essa a situação de uma Testemunha de
Jeová desassociada ou dissociada.
O entendimento bíblico dos líderes
das Testemunhas de Jeová
O que diz a Bíblia?