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ESP:NATÂNIA COUTINHO
CRBM: 32569
Urinálise
Conceitos Básicos
Formação da Urina
 A urina é continuamente formada pelos rins a partir da filtração glomerular;
 Constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas
dissolvidas em água
 O exame de urina é um dos testes mais solicitados para verificar a saúde de
um paciente, considerado como um exame de rotina. Ao contrário do que
muitas pessoas pensam, não é utilizado apenas para detectar uma infecção
urinária, mas pode conter informações importantes sobre diversos aspectos do
corpo, auxiliando no diagnóstico de muitas doenças.
 A urina contém diversos resíduos e toxinas, produtos que são filtrados pelo
nosso organismo. Tudo o que você come, bebe, o quanto se exercita,
funcionamento dos rins, qualquer descompensação, distúrbio ou doença podem
afetar a sua aparência normal. Por isso é utilizada muitas vezes para confirmar
ou rejeitar certas condições de saúde.
 Por ser um exame muito fácil de ser realizado, indolor e que pode gerar muitos
dados sobre o estado do paciente, o teste de urina é utilizado há vários séculos,
sendo considerado o marco inicial da medicina laboratorial. A investigação e
análise da urina para fins de diagnóstico é também chamada de Urinálise.
Porque é realizado o exame de urina?
 O exame de urina pode ser prescrito pelo médico como um exame de rotina
(mesmo quando o paciente não apresenta sintomas) ou para confirmar a
suspeita de alguma doença.
 Os principais critérios são:
 Avaliação médica de rotina: rastreio anual geral, avaliação antes da cirurgia
(avaliação pré-operatória), triagem de doença renal, diabetes mellitus,
hipertensão arterial (pressão alta), doença hepática etc.
 Avaliação de sintomas particulares: dor abdominal, micção dolorosa, dor no
flanco, febre, sangue na urina ou outros sintomas urinários.
 Diagnóstico de condições médicas: infecção do trato urinário, infecção renal,
cálculos renais, diabetes descontrolada, insuficiência renal, proteína na urina,
rastreio de drogas e inflamação renal.
 Monitoramento da progressão da doença e resposta à terapia: doença renal
relacionada ao diabetes, insuficiência renal, doença renal relacionada à pressão
arterial, infecção renal etc.
Termos utilizados na urinálise
Micção
ato de urinar
Enurese
Incontinência urinária a noite
Incontinência
urinária
eliminações involuntárias de
urina
Diurese
volume de urina
Disúria
dor ao urinar
Anúria
ausência de urina
Oligúria
diminuição na produção de
urina
Polaciúria
aumento de micções
Nictúria
volume de urina aumentado
durante a noite
Poliúria
aumento do volume urinário
Glicosúria
presença de glicose na
urina
Hematúria
presença de sangue na
urina
Hemoglobinúria
presença de hemoglobina na
urina em concentrações
Colúria
presença de bilirrubina na
urina
Piúria
presença de pus na urina
Etapas de processamento da amostra
 Apesar de ser um exame simples, são empregadas diferentes técnicas na sua
realização, abaixo seguem quatro etapas distintas
Avaliação
da amostra
Análise
física
Análise
química
Análise
microscópica
Orientações ao paciente
 A urina deverá ter sido colhida recentemente, com o volume mínimo de 20 ml,
sem adição de conservantes, refrigerada e nunca congelada, para garantir sua
melhor preservação;
 A coleta deverá ser realizada após assepsia da área genital, desprezando-se o
primeiro jato e colhendo o jato intermediário;
 O recomendável é a coleta da primeira micção da manhã ou uma amostra com
pelo menos quatro horas de intervalo da ultima micção, em recipiente plástico
esterilizado.
Coleta urina tipo 1 masculino
Observações
 Encaminhar o frasco para o laboratório no
prazo máximo de uma hora;
 Identificar o coletor com nome, data e
horário de coleta;
 Manter o coletor em local fresco e ao
abrigo da luz.
Coleta de urina tipo feminina
Observações
 Encaminhar o frasco para o laboratório
no prazo máximo de uma hora;
 Identificar o coletor com nome, data e
horário de coleta;
 A coleta de urina não pode ser realizada
no período menstrual, para uma coleta
adequada importante que após 7 dias
deste período a paciente colete;
 Não utilizar pomadas, cremes vaginais
ou lubrificantes um dia antes da coleta;
 Não desempenhar atividade sexual um
dia antes da coleta;
Avaliação da amostra
 Em um laboratório, são obedecidas três regras básicas de como proceder com
a amostra urinária quando chega para ser analisada:
 Recipiente seco e limpo;
 Identificação;
 Amostra deve ser entregue ao laboratório imediatamente e analisada em 1
hora;
 Caso não seja analisada em 1hora, é necessário refrigerar à amostra de 2 á 8°
por no máximo 4h.
Tipos de amostras
 Amostras aleatórias (ao acaso);
 Primeira amostra da manhã;
 Amostra em jejum (segunda da
manhã);
 Amostra colhida duas horas após a
refeição (Pós prandial);
 Amostra para teste de tolerância à
glicose;
 Amostra colhida por cateter;
 Aspiração supra púbica
 Amostras pediátricas
 Urina 24h

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  • 2. Formação da Urina  A urina é continuamente formada pelos rins a partir da filtração glomerular;  Constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas em água
  • 3.  O exame de urina é um dos testes mais solicitados para verificar a saúde de um paciente, considerado como um exame de rotina. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é utilizado apenas para detectar uma infecção urinária, mas pode conter informações importantes sobre diversos aspectos do corpo, auxiliando no diagnóstico de muitas doenças.
  • 4.  A urina contém diversos resíduos e toxinas, produtos que são filtrados pelo nosso organismo. Tudo o que você come, bebe, o quanto se exercita, funcionamento dos rins, qualquer descompensação, distúrbio ou doença podem afetar a sua aparência normal. Por isso é utilizada muitas vezes para confirmar ou rejeitar certas condições de saúde.
  • 5.  Por ser um exame muito fácil de ser realizado, indolor e que pode gerar muitos dados sobre o estado do paciente, o teste de urina é utilizado há vários séculos, sendo considerado o marco inicial da medicina laboratorial. A investigação e análise da urina para fins de diagnóstico é também chamada de Urinálise.
  • 6. Porque é realizado o exame de urina?  O exame de urina pode ser prescrito pelo médico como um exame de rotina (mesmo quando o paciente não apresenta sintomas) ou para confirmar a suspeita de alguma doença.  Os principais critérios são:
  • 7.  Avaliação médica de rotina: rastreio anual geral, avaliação antes da cirurgia (avaliação pré-operatória), triagem de doença renal, diabetes mellitus, hipertensão arterial (pressão alta), doença hepática etc.  Avaliação de sintomas particulares: dor abdominal, micção dolorosa, dor no flanco, febre, sangue na urina ou outros sintomas urinários.
  • 8.  Diagnóstico de condições médicas: infecção do trato urinário, infecção renal, cálculos renais, diabetes descontrolada, insuficiência renal, proteína na urina, rastreio de drogas e inflamação renal.  Monitoramento da progressão da doença e resposta à terapia: doença renal relacionada ao diabetes, insuficiência renal, doença renal relacionada à pressão arterial, infecção renal etc.
  • 9. Termos utilizados na urinálise
  • 10. Micção ato de urinar Enurese Incontinência urinária a noite Incontinência urinária eliminações involuntárias de urina Diurese volume de urina Disúria dor ao urinar
  • 11. Anúria ausência de urina Oligúria diminuição na produção de urina Polaciúria aumento de micções Nictúria volume de urina aumentado durante a noite Poliúria aumento do volume urinário
  • 12. Glicosúria presença de glicose na urina Hematúria presença de sangue na urina Hemoglobinúria presença de hemoglobina na urina em concentrações Colúria presença de bilirrubina na urina Piúria presença de pus na urina
  • 13. Etapas de processamento da amostra  Apesar de ser um exame simples, são empregadas diferentes técnicas na sua realização, abaixo seguem quatro etapas distintas Avaliação da amostra Análise física Análise química Análise microscópica
  • 14. Orientações ao paciente  A urina deverá ter sido colhida recentemente, com o volume mínimo de 20 ml, sem adição de conservantes, refrigerada e nunca congelada, para garantir sua melhor preservação;  A coleta deverá ser realizada após assepsia da área genital, desprezando-se o primeiro jato e colhendo o jato intermediário;  O recomendável é a coleta da primeira micção da manhã ou uma amostra com pelo menos quatro horas de intervalo da ultima micção, em recipiente plástico esterilizado.
  • 15. Coleta urina tipo 1 masculino Observações  Encaminhar o frasco para o laboratório no prazo máximo de uma hora;  Identificar o coletor com nome, data e horário de coleta;  Manter o coletor em local fresco e ao abrigo da luz.
  • 16. Coleta de urina tipo feminina Observações  Encaminhar o frasco para o laboratório no prazo máximo de uma hora;  Identificar o coletor com nome, data e horário de coleta;  A coleta de urina não pode ser realizada no período menstrual, para uma coleta adequada importante que após 7 dias deste período a paciente colete;  Não utilizar pomadas, cremes vaginais ou lubrificantes um dia antes da coleta;  Não desempenhar atividade sexual um dia antes da coleta;
  • 17. Avaliação da amostra  Em um laboratório, são obedecidas três regras básicas de como proceder com a amostra urinária quando chega para ser analisada:  Recipiente seco e limpo;  Identificação;  Amostra deve ser entregue ao laboratório imediatamente e analisada em 1 hora;  Caso não seja analisada em 1hora, é necessário refrigerar à amostra de 2 á 8° por no máximo 4h.
  • 18. Tipos de amostras  Amostras aleatórias (ao acaso);  Primeira amostra da manhã;  Amostra em jejum (segunda da manhã);  Amostra colhida duas horas após a refeição (Pós prandial);  Amostra para teste de tolerância à glicose;  Amostra colhida por cateter;  Aspiração supra púbica  Amostras pediátricas  Urina 24h