O documento resume eventos importantes da Segunda Guerra Mundial, incluindo a ofensiva dos Aliados contra o Eixo de 1939 a 1941, a resistência européia ao nazismo, a entrada dos EUA na guerra após o ataque a Pearl Harbor, e as conferências de Yalta e Potsdam que dividiram a Alemanha e decidiu sobre reparações de guerra.
4. Fatos Históricos Importantes:
O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do
Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que
conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia,
Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O
Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália
conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas
com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso
inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das
forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a
entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes
de batalhas.
5. A Entrada dos EUA
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
iniciou após Adolf Hitler, líder do nazismo
alemão, ter decretado a invasão da Polônia
pelas tropas alemãs em 1939. Os Estados
Unidos da América até então não haviam
entrado na guerra, porém no ano de 1941 o
presidente norte-americano Franklin Roosevelt
enviou tropas do exército estadunidense para a
Europa. Mas, quais foram os motivos da entrada
dos EUA na Segunda Guerra Mundial?
6. O Japão iniciou uma política de expansão territorial.
Além da expansão territorial, os japoneses visavam dominar a
exploração de recursos minerais e vegetais da região, ou seja,
das matérias-primas, como o petróleo, a borracha e o arroz.
Seguindo o plano de expansão territorial, os japoneses
somente teriam que derrotar a marinha norte-americana no
oceano Pacífico. Com esse intuito, em dezembro de 1941, a
base de Pearl Harbor, no Havaí, pertencente aos EUA, foi
atacada de surpresa pela Força Área do Japão, este fato ficou
marcado na história como o ataque suicida dos kamikazes
japoneses, um heterodoxo ataque, onde os pilotos japoneses
jogaram seus aviões contra a base norte-americana. Ao final do
ataque, o empreendimento realizado pela esquadra japonesa
surtiu efeito, Pearl Harbor foi totalmente destruída e o Japão
teve 29 aviões abatidos.
7. A partir de então, o presidente Roosevelt, dos EUA,
enviou tropas norte-americanas para combater na
Segunda Guerra Mundial, porém este fato não foi o único
motivo da entrada dos EUA na guerra. Durante algum
tempo, Roosevelt realizava acordos diplomáticos com o
Primeiro-Ministro inglês Winston Churchill; juntos,
assinaram o documento denominado Carta do Atlântico,
cujo teor era contrário à ideologia e à política totalitária
nazifascista.
A entrada dos EUA foi fator primordial para a vitória
dos Aliados, os norte-americanos possuíam um forte e
organizado exército e uma enorme capacidade bélica. A
primeira vitória estadunidense durante a Segunda Guerra
Mundial aconteceu na Batalha de Midway em 1942,
derrotando a marinha japonesa.
8. No ano de 1943, Roosevelt enviou um grande
contingente de soldados norte-americanos para a África,
mas especificamente para o Egito, onde venceram as
tropas alemãs na Batalha de El Alamein. Outra importante
participação dos EUA na Segunda Guerra foi o
desembarque na Normandia (França), juntamente com os
aliados venceram o exército alemão e a cidade de Paris
voltou para o controle da França, antes dominada pelos
alemães.
Em 1945 as tropas norte-americanas finalizaram a
guerra utilizando pela primeira vez na história uma arma
nuclear, a bomba atômica. Os EUA bombardearam as
cidades de Hiroshima e Nagasaki, deixando uma vasta
destruição humana e natural com a radioatividade nuclear,
selando uma nova fase na história da humanidade.
9. Resistência europeia ao nazismo
A resistência europeia ao nazismo salvou milhares de
vidas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
10. Quando relacionamos o termo “resistência” aos
acontecimentos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
notamos que, na história do conflito, esse foi o nome dado aos
grupos civis (sociedade civil) que lutaram contra os nazistas.
O principal líder da resistência francesa foi o general
Charles de Gaulle, que não aceitou a rendição francesa e
exilou-se na Inglaterra. No entanto, a França foi dominada
pelos alemães. Ao contrário de Gaulle, o marechal francês
Philippe Pétain assinou um acordo de total rendição à
Alemanha. Assim, os alemães dividiram a França em duas
zonas, uma ocupada e outra não ocupada, formando, assim, o
Regime de Vichy, no qual Pétain colaborou assiduamente com
os nazistas, entregando milhares de judeus.
Exilado na Inglaterra, o general Gaulle organizou a
resistência francesa através de mensagens e instruções aos
seus compatriotas via a rádio BBC de Londres.
11. A resistência também existiu na própria Alemanha,
onde assumiu diversas facetas contra os nazistas.
A resistência alemã contra o nazismo foi marcada
por diversos atos, como: desobediência civil, participação
de missas proibidas pelo regime nazista e oferecimento
de abrigo e esconderijo aos judeus perseguidos. Além
disso, muitos alemães ajudaram nas fugas dos judeus da
Alemanha para que estes pudessem escapar dos campos
de concentração.
Os atentados organizados contra a vida do líder
nazista, Adolf Hitler, também assumiram caráter de
resistência. Além disso, os alemães boicotaram o
recrutamento militar e se organizaram em grupos de
resistência.
12. A Conferência de Yalta
A Conferência de Yalta, ocorrida em fevereiro de
1945, a segunda rodada do encontro entre os três
senhores do Mundo – Roosevelt, Churchill e Stalin – foi a
mais famosa de todas as conferências da Segunda
Guerra Mundial, pois nela deu-se a partilha do mundo
entre os Três Grandes, nas vésperas da vitória final da
Grande Aliança sobre as forças do Eixo. As decisões que
foram tomadas naquela ocasião tiveram efeitos diretos e
duradouros sobre povos e nações do mundo inteiro pelo
meio século seguinte.
14. Conferência de Potsdam
Em 2 de Agosto de 1945, estiveram presentes:
Stalin, o primeiro ministro britânico Clement Attlee,
sucessor de Churchill, e Harry Truman, então presidente
dos EUA.
Os lideres aliados decidiram que o território alemão
e a cidade de Berlin seriam divididos em quatro zonas:
sob administração francesa, britânica, norte-americana e
soviética. A Alemanha deveria pagar aos aliados uma
indenização de 20 bilhões de dólares, além de devolver o
porto de Dantzig à Polônia e ser totalmente
desmilitarizada.