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Indice
Introdução...........................................................................................................................2
Objectivos:...........................................................................................................................2
Objectivo Geral:...................................................................................................................2
Objectivos Específicos:..........................................................................................................2
Metodologia de Trabalho......................................................................................................2
Capitulo II - Revisão da Literatura..........................................................................................3
Actividades Baseado em Custeio...........................................................................................4
Surgimento do Modelo.........................................................................................................4
Actividade Logistica..............................................................................................................5
Vantagense Limitações do ABC.............................................................................................6
Dentro das vantagens apontadas pelaliteratura do ABC, destacam-se as seguintes:................6
Dentro daslimitações apontadas pela literatura do ABC, distinguem-se as seguintes:..............6
Etapas ou fazes de Implimentação do Metodo ABC................................................................7
Aplicação e Montagem da Curva ABC..................................................................................8
Conclusão..........................................................................................................................12
Bibliografia.........................................................................................................................13
Introdução
Actualmente, a capacidade de inovar é reconhecida como uma das principais vertentes
do desempenho económico-financeiro e como um factor fundamental de
competitividade empresarial. Os processos produtivos são tecnologicamente mais
complexos e a diversificação dos produtos com ciclos de vida mais curtos prolifera. A
contabilidade de gestão consiste num instrumento importante para a tomada de decisão
e tem evoluído constantemente de modo a responder às modificações do meio
envolvente onde as empresas estão inseridas.
Objectivos:
Objectivo Geral:
 O presente trabalho tem como objectivo geral a Compreender a importância do
metodo de custeio baseado em actividade como uma ferramenta a ser utilizada
pelas empresas na logistica de distribuição.
Objectivos Específicos:
 Identificar as razões que influenciam para o mau controlo ou ma gestão do stock
organizações;
 Elaborar um controlo de stock nas organizaço ou empresa, seguindo a
legislação envolvendo todos os sectores, gerando eficiência em todo ciclo
operacional e nas demonstrações financeiras;
 Identificar os factores que influenciam para um bom controlo interno das
actividades de uma empresa organização;
Metodologia de Trabalho
A investigação científica depende de um “conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos” (Gil, 1999, p.26) para que seus objetivos sejam atingidos: Método científico é
o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação.
É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Os métodos que fornecem as
bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético- dedutivo, dialético e
fenomenológico (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993).
Capitulo II - Revisão da Literatura
O Custeio Baseado em Atividades (ABC) é uma ferramenta de gestão que identifica as
actividades associadas aos produtos fabricados, aos serviços prestados ou clientes
servidos, apurando o consumo de recursos decorrente da realização de tais atividades.
Por abordar os custos pela via da identificação e quantificação das actividades
desenvolvidas, este sistema representa uma ferramenta de gestão capaz de identificar
oportunidades para aumento da eficácia e eficiência dos processos e dos consumos.
Historicamente na década de 20 se consolidou o custeio tradicional. Este simbolizava o
capitalismo, e a grande maioria das organizações baseavam-se na produção em massa
de produtos pouco diversificados, utilizando a mão-de-obra intensiva. Os custos diretos
(ligados diretamente à produção) eram fortemente preponderantes na composição dos
custos.
O custeio tradicional foi adotado quase universalmente, talvez pela facilidade ou pelo
comodismo da época, porém com mudanças em duas variáveis fundamentais, como o
aumento da participação dos custos indiretos na composição dos custos totais e o
aumento da diversificação dos produtos e processos, fez com que resultasse na
obsolescência do custeio tradicional e no surgimento de técnicas inovadoras como o
ABC.
Segundo Johnson e Kaplan (1987) afirmaram que: “Em 1925, possivelmente todas as
práticas de contabilidade de gestão hoje usadas haviam sido desenvolvidas: cálculo dos
custos de mão-de-obra, matéria-prima e gastos gerais de fabrico; orçamentos de
tesouraria, receitas e capital; orçamentos flexíveis, previsões de vendas, custos padrões,
análises de desvios, preços de transferência e indicadores de desempenho divisional.
Tais práticas haviam evoluído para satisfazer às necessidades de informação e controle
dos gestores das organizações cada vez mais complexas e diversificadas.”
Kaplan e Cooper (1988), os sistemas tradicionais de imputação de custos falharam por
terem feito a alocação dos gastos gerais, exclusivamente, com base em critérios
arbitrários sustentados, fundamentalmente, em volumes de output.
Segundo Cokins (1999), no início de 1980, muitas empresas começaram a perceber que
os seus sistemas de custeio estavam a gerar informações imprecisas porque os cindiretos
estavam a crescer a um ritmo mais rápido do que as suas vendas ou serviços e os
métodos.
Actividades Baseado em Custeio
Surgimento do Modelo
As crescentes exigências económicas e dos mercados nas últimas décadas, em particular
desde o início dos anos oitenta, vieram confrontar as empresas com uma nova realidade
na contabilidade de custos. Esta realidade veio obrigar as empresas a tornarem-se mais
flexíveis nos procedimentos de produção e na conceção dos seus produtos.
É neste novo contexto económico que Kaplan (1984) aborda os novos desafios da
economia, questionando se a contabilidade de custos, desenvolvida até ao início do
século XX, estaria preparada para uma envolvente económica muito mais competitiva.
Kaplan teoriza que até então a contabilidade de custos tinha como base modelos
originários dos anos 1920, desenvolvidos para indústrias concebidas para produções em
massa de produtos-standard com elevados custos diretos, mão-de-obra direta e
matérias-primas.
Johnson e Kaplan (1987) focaram os problemas e ineficiências da contabilidade
analítica de então. Argumentavam que a contabilidade de gestão teria sido desenvolvida
há décadas, sem que houvesse qualquer evolução relevante. No entender destes autores,
a contabilidade de gestão teria perdido relevância por se ter abandonado a “Cost
Management” privilegiando-se a “Cost Accounting”.
Johnson e Kaplan (1987, pp. 261), diziam que:
Deficientes sistemas de contabilidade de gestão, por si só, não levarão ao fracasso da
organização. Nem os excelentes sistemas de contabilidade de gestão irão assegurar o
sucesso. Mas certamente podem contribuir para o declínio ou a sobrevivência das
organizações.
Cooper e Kaplan (1988) argumentavam que decisões sobre preços, mix de produtos e
processo produtivos segundo os sistemas de custeio tradicionais eram tomadas com base
em informações incorretas, o que normalmente só era detetado demasiado tarde. O
Sistema de Custeio Baseado em Atividades e a melhor afetação dos recursos Contudo,
sem grandes inovações na forma de gerir as organizações, nas décadas seguintes a 1920
a diversidade dos produtos e a complexidade dos processos industriais.
Características do sistema ABC
O ABC é um sistema de custeio que proporciona uma melhor afetação dos recursos
consumidos aos produtos, por se focalizar na análise das atividades executadas pela
estrutura da empresa. O princípio básico do modelo é simples, e parte do pressuposto de
que os recursos são consumidos por atividades, que por sua vez são consumidas pelos
objetos de custo.
Actividade Logistica
A actividade logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos
e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. A logística é
uma sub-área da Administração, envolvendo diversos recursos da engenharia,
economia, contabilidade, estatística, marketing e tecnologia, do transporte e dos
recursos humanos.
Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional, onde esta administra os
recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa,
gerenciando desde a compra e entrada de materiais.
Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja,
implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-
primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles
relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender
às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31).
Vantagens e Limitações do ABC
O ABC trata de forma diferente os custos porque parte do princípio de que nem todos
podem ser relacionados com o volume de produção ou com o volume de utilização dos
recursos diretos. O ABC, como todas as teorias e sistemas de custeio, apresenta
vantagens e limitações, que têm vindo a ser apresentadas por diversos autores, depois de
terem realizado alguns estudos.
Dentro das vantagens apontadas pela literatura do ABC, destacam-se as seguintes:
 Nos relatórios periódicos aparecem o custo das atividades utilizadas e não
utilizadas;
 Melhora a rendibilidade da empresa a vários níveis bem como a sua
competitividade; identifica os custos no processo produtivo e não por volume
produzido, o que permite identificar com maior precisão as tarefas mais
dispendiosas;
 Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos; fornece uma melhor
informação.
Dentro das limitações apontadas pela literatura do ABC, distinguem-se as
seguintes:
 Exige muito tempo para ser implementado;
 Existência de problemas na identificação das atividades, na definição do indutor de
custo e na distinção das actividades que adicionam ou não o valor;
 Dificuldades na seleção e na coleta de informação quantitativa dos indutores de
actividade;
 Desprezo pelo comportamento dos custos a curto prazo;
De acordo com Boisvert (1999), a contabilidade por atividades é feita em duas etapas
principais, uma é a definição e a mensuração das atividades da empresa, e a outra é a
definição e a mensuração dos objetos de custo. Essas etapas podem ser decompostas em
quatro etapas mais detalhadas, que são essenciais para a implantação do custeio baseado
em atividades. As etapas são as seguintes:
Etapas ou fazes de Implimentação do Metodo ABC
Primeira Etapa: Identificação das Actividades relevantes
O primeiro passo para o implantar o sistema ABC é identificar as atividades
relevantes dentro de cada departamento.
Segunda Etapa: Atribuição dos custos às atividades
Como já abordado, o custo de uma actividade compreende todos os sacrifícios de
recursos necessários para desempenhá-la. Estão incluídos nesse custo os salários com os
respectivos encargos sociais, os materiais, a depreciação, a energia, o uso das
instalações etc.
Terceira Etapa: Identificação dos direcionadores de custos e de atividades
Como já abordado o direcionador de custos é o fator que determina a ocorrência de uma
actividade, é ele o verdadeiro causador dos custos. Portanto, ele deve refletir a causa
básica da atividade e, conseqüentemente, da existência de seus custos
Quarta Etapa: Atribuir custos aos produtos
Depois de identificadas as actividades relevantes, seus direcionadores de recursos e seus
custos, o último passo é o de custear os produtos. antes de partir para a realização do
estudo de caso, é necessário entender dois processos de produção existentes, o sistema
de custeamento por ordem de produção e o sistema de custeamento por encomenda..
Classificação do Metodo de Actividade Baseada no Custo
Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total
(podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período);
Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30%
do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período);
Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total
(podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período).
Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de
organização para organização nos percentuais descritos.A definição das classes A, B e C
obedece apenas a critérios de bom senso e conveniência dos controles a serem
estabelecidos e é definida pelo gestor.
O que importa é que a análise destes parâmetros propicia o trabalho de controle de
estoque do analista cuja decisão de compra pode se basear nos resultados obtidos pela
curva ABC. Os itens considerados de Classe A merecerão um tratamento preferencial.
Assim, a conseqüência da utilidade desta técnica é a otimização da aplicação dos
recursos financeiros ou materiais, evitando desperdícios ou aquisições indevidas e
favorecendo o aumento da lucratividade
Aplicação e Montagem da Curva ABC
Para ilustrar as etapas de confecção da curva ABC, segue um caso simplificado de apenas 15
itens sendo que todos os valores utilizados são fictícios.
Esse procedimento pode ser utilizado para qualquer volume de itens. Na tabela 1 há
colecta dos dados (preço unitário x consumo anual). Nessa etapa é necessário relacionar
todos os itens que formaram o estoque no período.
Para cada item registra-se o valor unitário, o consumo no período. Com esses valores
em mãos será possível calcular o valor do consumo do período sendo que este é o
produto da quantidade consumida pelo valor unitário de cada item.
Intens
Consumo(Unidades
/ano) Custos (Unidades) Valor Consumo(Mtn/Ano
1010 450 2,35 1.057,50
1020 23590 0,45 10.615,50
1030 12025 2,05 24.651,25
1045 670 3,60 2.412,00
1060 25 150,00 3.750,00
2015 6540 0,80 5.232,00
2035 2460 12,00 29.520,00
2050 3480 2,60 9.048,00
3010 1250 0,08 100,00
3025 4020 0,50 2.010,00
3055 1890 2,75 5.197,50
5050 680 3,90 2.652,00
5070 345 6,80 2.346,00
6070 9870 0,75 7.402,50
7080 5680 0,35 1.988,00
TOTAL 72975 188,98 107.982,25
Tabela 1
Na tabela 2 há ordenação dos dados (ordem decrescente segundo diagrama de Pareto).
Nessa etapa, ordenam-se todos os itens, calcula-se o percentual distribuído e o
percentual acumulado.
Intens Valor Consumido % De Consumo % De Consumo Acumulado Ordenação
2035 29.520,00 27.34 27.34 1
1030 24.651,25 22.83 50.17 2
1020 10.615,50 9.83 60.00 3
2050 9.048,00 8.38 68.38 4
6070 7.402,50 6.86 75.23 5
2015 5.232,00 4.85 80.08 6
3055 5.197,50 4.81 84.89 7
1060 3.750,00 3.47 88.36 8
5050 2.652,00 2.46 90.82 9
1045 2.412,00 2.23 93.05 10
5070 2.346,00 2.17 95.23 11
3025 2.010,00 1.86 97.09 12
7080 1.988,00 1.84 98.93 13
1010 1.057,50 0.98 99.91 14
3010 100,00 0.09 100.00 15
TOTAL 107.982,25 100.00
Com os dados ordenados pode-se construir a curva ABC, que é formada em um eixo
cartesiano onde na abscissa são registrados os números de itens do estoque, e nas
ordenadas, são registrados as somas dos valores de consumo acumulado.
A curva dessa forma construída é subdividida nas três classes A, B e C.
Segundo Dias (1993), para se definir as classes deve-se adotar os critérios abaixo:
a. Classe A: 20% dos itens;
b. Classe B: 30% dos itens;
c. Classe C: 50% dos itens.
Portanto, através da curva ABC, é possível identificar qual o tratamento deve ser dado a
cada classe de itens. Os materiais B e C necessitam de um tratamento diferenciado, pois
representam os materiais com o maior consumo, porém não são parte do maior
percentual de investimento ou faturamento da empresa, possivelmente, ao se tratar esses
itens deve-se levar em consideração que o custo desse tratamento pode não ser válido já
que eles não representam o maior percentual de investimento, já os itens da classe A,
representam o maior percentual de investimento ou faturamento da empresa, sendo
válido a empresa investir em análises mais sofisticadas para gerenciar esses itens, pois é
onde se concentram materiais de baixo consumo no estoque, porém que necessitam de
maior investimento para mantê-los. Seguindo a ordenação dos itens proporcionalmente
a suas respectivas classes, é possível determinar o grau de importância de cada item e
determinar como serão efetuadas as reposições.
Conclusão
É inegável a utilidade da aplicação do princípio ABC aos mais variados tipos de análise
onde busca-se priorizar o estabelecimento do que é mais ou menos importante num
extenso universo de situações e, por conseqüência, estabelecer-se o que merece mais ou
menos atenção por parte da administração. Seja na gestão de estoques, definição de
estratégias empresariais, classificação de clientes e produtos, e tantas outras variáveis,
mostra-se a atualidade do método baseado na teoria proposta por Pareto no século XIX.
As formas de apuração de custos foram aperfeiçoando e, com isso, surgindo novos
métodos de custeio para adaptação às novas exigências empresariais. Tal procurar o
afirmativa demonstra que os métodos não são excludentes, pois cada empresa deve
método que melhor lhe atenda. As formas de apuração de custos foram aperfeiçoando
e, com isso, surgindo novos métodos de custeio para adaptação às novas exigências
empresariais. Tal afirmativa demonstra que os métodos não são excludentes, pois cada
empresa deve procurar o método que melhor lhe atenda.
Bibliografia
NAGAGAWA, Masayuk ( 2001). ABC Custeio baseado em atividades. 2.ed. São
Paulo: Atlas,
MARTINS, P.G.; ALT. P. R. C. Administração de Materiais e Recursos
Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005.
Martins, M. (2004). Custeio Baseado em Actividades (ABC) e a sua implementação
numa PME do sector da construção. Dissertação de Mestrado em Economia Industrial e
da Empresa. Universidade do Minho, Braga. pp. 1-87.
Pamplona, E. (1997). Contribuição para a análise do sistema de custos ABC através da
avaliação de direccionadores de custos.Fundação Getúlio Vargas. Escola de
Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo. 159 pp.
Johnson e Kaplan (1987) Activity based costing. Accountancy Ireland, Vol. 36, No. 5.
pp. 1-28.
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Gestao logistica -Mercio Arcanjo

  • 1. Indice Introdução...........................................................................................................................2 Objectivos:...........................................................................................................................2 Objectivo Geral:...................................................................................................................2 Objectivos Específicos:..........................................................................................................2 Metodologia de Trabalho......................................................................................................2 Capitulo II - Revisão da Literatura..........................................................................................3 Actividades Baseado em Custeio...........................................................................................4 Surgimento do Modelo.........................................................................................................4 Actividade Logistica..............................................................................................................5 Vantagense Limitações do ABC.............................................................................................6 Dentro das vantagens apontadas pelaliteratura do ABC, destacam-se as seguintes:................6 Dentro daslimitações apontadas pela literatura do ABC, distinguem-se as seguintes:..............6 Etapas ou fazes de Implimentação do Metodo ABC................................................................7 Aplicação e Montagem da Curva ABC..................................................................................8 Conclusão..........................................................................................................................12 Bibliografia.........................................................................................................................13
  • 2. Introdução Actualmente, a capacidade de inovar é reconhecida como uma das principais vertentes do desempenho económico-financeiro e como um factor fundamental de competitividade empresarial. Os processos produtivos são tecnologicamente mais complexos e a diversificação dos produtos com ciclos de vida mais curtos prolifera. A contabilidade de gestão consiste num instrumento importante para a tomada de decisão e tem evoluído constantemente de modo a responder às modificações do meio envolvente onde as empresas estão inseridas. Objectivos: Objectivo Geral:  O presente trabalho tem como objectivo geral a Compreender a importância do metodo de custeio baseado em actividade como uma ferramenta a ser utilizada pelas empresas na logistica de distribuição. Objectivos Específicos:  Identificar as razões que influenciam para o mau controlo ou ma gestão do stock organizações;  Elaborar um controlo de stock nas organizaço ou empresa, seguindo a legislação envolvendo todos os sectores, gerando eficiência em todo ciclo operacional e nas demonstrações financeiras;  Identificar os factores que influenciam para um bom controlo interno das actividades de uma empresa organização; Metodologia de Trabalho A investigação científica depende de um “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos” (Gil, 1999, p.26) para que seus objetivos sejam atingidos: Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Os métodos que fornecem as bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético- dedutivo, dialético e fenomenológico (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993).
  • 3. Capitulo II - Revisão da Literatura O Custeio Baseado em Atividades (ABC) é uma ferramenta de gestão que identifica as actividades associadas aos produtos fabricados, aos serviços prestados ou clientes servidos, apurando o consumo de recursos decorrente da realização de tais atividades. Por abordar os custos pela via da identificação e quantificação das actividades desenvolvidas, este sistema representa uma ferramenta de gestão capaz de identificar oportunidades para aumento da eficácia e eficiência dos processos e dos consumos. Historicamente na década de 20 se consolidou o custeio tradicional. Este simbolizava o capitalismo, e a grande maioria das organizações baseavam-se na produção em massa de produtos pouco diversificados, utilizando a mão-de-obra intensiva. Os custos diretos (ligados diretamente à produção) eram fortemente preponderantes na composição dos custos. O custeio tradicional foi adotado quase universalmente, talvez pela facilidade ou pelo comodismo da época, porém com mudanças em duas variáveis fundamentais, como o aumento da participação dos custos indiretos na composição dos custos totais e o aumento da diversificação dos produtos e processos, fez com que resultasse na obsolescência do custeio tradicional e no surgimento de técnicas inovadoras como o ABC. Segundo Johnson e Kaplan (1987) afirmaram que: “Em 1925, possivelmente todas as práticas de contabilidade de gestão hoje usadas haviam sido desenvolvidas: cálculo dos custos de mão-de-obra, matéria-prima e gastos gerais de fabrico; orçamentos de tesouraria, receitas e capital; orçamentos flexíveis, previsões de vendas, custos padrões, análises de desvios, preços de transferência e indicadores de desempenho divisional. Tais práticas haviam evoluído para satisfazer às necessidades de informação e controle dos gestores das organizações cada vez mais complexas e diversificadas.” Kaplan e Cooper (1988), os sistemas tradicionais de imputação de custos falharam por terem feito a alocação dos gastos gerais, exclusivamente, com base em critérios arbitrários sustentados, fundamentalmente, em volumes de output. Segundo Cokins (1999), no início de 1980, muitas empresas começaram a perceber que os seus sistemas de custeio estavam a gerar informações imprecisas porque os cindiretos
  • 4. estavam a crescer a um ritmo mais rápido do que as suas vendas ou serviços e os métodos. Actividades Baseado em Custeio Surgimento do Modelo As crescentes exigências económicas e dos mercados nas últimas décadas, em particular desde o início dos anos oitenta, vieram confrontar as empresas com uma nova realidade na contabilidade de custos. Esta realidade veio obrigar as empresas a tornarem-se mais flexíveis nos procedimentos de produção e na conceção dos seus produtos. É neste novo contexto económico que Kaplan (1984) aborda os novos desafios da economia, questionando se a contabilidade de custos, desenvolvida até ao início do século XX, estaria preparada para uma envolvente económica muito mais competitiva. Kaplan teoriza que até então a contabilidade de custos tinha como base modelos originários dos anos 1920, desenvolvidos para indústrias concebidas para produções em massa de produtos-standard com elevados custos diretos, mão-de-obra direta e matérias-primas. Johnson e Kaplan (1987) focaram os problemas e ineficiências da contabilidade analítica de então. Argumentavam que a contabilidade de gestão teria sido desenvolvida há décadas, sem que houvesse qualquer evolução relevante. No entender destes autores, a contabilidade de gestão teria perdido relevância por se ter abandonado a “Cost Management” privilegiando-se a “Cost Accounting”. Johnson e Kaplan (1987, pp. 261), diziam que: Deficientes sistemas de contabilidade de gestão, por si só, não levarão ao fracasso da organização. Nem os excelentes sistemas de contabilidade de gestão irão assegurar o sucesso. Mas certamente podem contribuir para o declínio ou a sobrevivência das organizações. Cooper e Kaplan (1988) argumentavam que decisões sobre preços, mix de produtos e processo produtivos segundo os sistemas de custeio tradicionais eram tomadas com base em informações incorretas, o que normalmente só era detetado demasiado tarde. O Sistema de Custeio Baseado em Atividades e a melhor afetação dos recursos Contudo,
  • 5. sem grandes inovações na forma de gerir as organizações, nas décadas seguintes a 1920 a diversidade dos produtos e a complexidade dos processos industriais. Características do sistema ABC O ABC é um sistema de custeio que proporciona uma melhor afetação dos recursos consumidos aos produtos, por se focalizar na análise das atividades executadas pela estrutura da empresa. O princípio básico do modelo é simples, e parte do pressuposto de que os recursos são consumidos por atividades, que por sua vez são consumidas pelos objetos de custo. Actividade Logistica A actividade logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. A logística é uma sub-área da Administração, envolvendo diversos recursos da engenharia, economia, contabilidade, estatística, marketing e tecnologia, do transporte e dos recursos humanos. Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais. Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias- primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31).
  • 6. Vantagens e Limitações do ABC O ABC trata de forma diferente os custos porque parte do princípio de que nem todos podem ser relacionados com o volume de produção ou com o volume de utilização dos recursos diretos. O ABC, como todas as teorias e sistemas de custeio, apresenta vantagens e limitações, que têm vindo a ser apresentadas por diversos autores, depois de terem realizado alguns estudos. Dentro das vantagens apontadas pela literatura do ABC, destacam-se as seguintes:  Nos relatórios periódicos aparecem o custo das atividades utilizadas e não utilizadas;  Melhora a rendibilidade da empresa a vários níveis bem como a sua competitividade; identifica os custos no processo produtivo e não por volume produzido, o que permite identificar com maior precisão as tarefas mais dispendiosas;  Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos; fornece uma melhor informação. Dentro das limitações apontadas pela literatura do ABC, distinguem-se as seguintes:  Exige muito tempo para ser implementado;  Existência de problemas na identificação das atividades, na definição do indutor de custo e na distinção das actividades que adicionam ou não o valor;  Dificuldades na seleção e na coleta de informação quantitativa dos indutores de actividade;  Desprezo pelo comportamento dos custos a curto prazo; De acordo com Boisvert (1999), a contabilidade por atividades é feita em duas etapas principais, uma é a definição e a mensuração das atividades da empresa, e a outra é a definição e a mensuração dos objetos de custo. Essas etapas podem ser decompostas em quatro etapas mais detalhadas, que são essenciais para a implantação do custeio baseado em atividades. As etapas são as seguintes:
  • 7. Etapas ou fazes de Implimentação do Metodo ABC Primeira Etapa: Identificação das Actividades relevantes O primeiro passo para o implantar o sistema ABC é identificar as atividades relevantes dentro de cada departamento. Segunda Etapa: Atribuição dos custos às atividades Como já abordado, o custo de uma actividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la. Estão incluídos nesse custo os salários com os respectivos encargos sociais, os materiais, a depreciação, a energia, o uso das instalações etc. Terceira Etapa: Identificação dos direcionadores de custos e de atividades Como já abordado o direcionador de custos é o fator que determina a ocorrência de uma actividade, é ele o verdadeiro causador dos custos. Portanto, ele deve refletir a causa básica da atividade e, conseqüentemente, da existência de seus custos Quarta Etapa: Atribuir custos aos produtos Depois de identificadas as actividades relevantes, seus direcionadores de recursos e seus custos, o último passo é o de custear os produtos. antes de partir para a realização do estudo de caso, é necessário entender dois processos de produção existentes, o sistema de custeamento por ordem de produção e o sistema de custeamento por encomenda.. Classificação do Metodo de Actividade Baseada no Custo Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período); Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período); Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período).
  • 8. Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de organização para organização nos percentuais descritos.A definição das classes A, B e C obedece apenas a critérios de bom senso e conveniência dos controles a serem estabelecidos e é definida pelo gestor. O que importa é que a análise destes parâmetros propicia o trabalho de controle de estoque do analista cuja decisão de compra pode se basear nos resultados obtidos pela curva ABC. Os itens considerados de Classe A merecerão um tratamento preferencial. Assim, a conseqüência da utilidade desta técnica é a otimização da aplicação dos recursos financeiros ou materiais, evitando desperdícios ou aquisições indevidas e favorecendo o aumento da lucratividade Aplicação e Montagem da Curva ABC Para ilustrar as etapas de confecção da curva ABC, segue um caso simplificado de apenas 15 itens sendo que todos os valores utilizados são fictícios. Esse procedimento pode ser utilizado para qualquer volume de itens. Na tabela 1 há colecta dos dados (preço unitário x consumo anual). Nessa etapa é necessário relacionar todos os itens que formaram o estoque no período. Para cada item registra-se o valor unitário, o consumo no período. Com esses valores em mãos será possível calcular o valor do consumo do período sendo que este é o produto da quantidade consumida pelo valor unitário de cada item. Intens Consumo(Unidades /ano) Custos (Unidades) Valor Consumo(Mtn/Ano 1010 450 2,35 1.057,50 1020 23590 0,45 10.615,50 1030 12025 2,05 24.651,25 1045 670 3,60 2.412,00 1060 25 150,00 3.750,00 2015 6540 0,80 5.232,00 2035 2460 12,00 29.520,00
  • 9. 2050 3480 2,60 9.048,00 3010 1250 0,08 100,00 3025 4020 0,50 2.010,00 3055 1890 2,75 5.197,50 5050 680 3,90 2.652,00 5070 345 6,80 2.346,00 6070 9870 0,75 7.402,50 7080 5680 0,35 1.988,00 TOTAL 72975 188,98 107.982,25 Tabela 1 Na tabela 2 há ordenação dos dados (ordem decrescente segundo diagrama de Pareto). Nessa etapa, ordenam-se todos os itens, calcula-se o percentual distribuído e o percentual acumulado. Intens Valor Consumido % De Consumo % De Consumo Acumulado Ordenação 2035 29.520,00 27.34 27.34 1 1030 24.651,25 22.83 50.17 2 1020 10.615,50 9.83 60.00 3 2050 9.048,00 8.38 68.38 4 6070 7.402,50 6.86 75.23 5 2015 5.232,00 4.85 80.08 6 3055 5.197,50 4.81 84.89 7 1060 3.750,00 3.47 88.36 8 5050 2.652,00 2.46 90.82 9 1045 2.412,00 2.23 93.05 10 5070 2.346,00 2.17 95.23 11 3025 2.010,00 1.86 97.09 12 7080 1.988,00 1.84 98.93 13 1010 1.057,50 0.98 99.91 14
  • 10. 3010 100,00 0.09 100.00 15 TOTAL 107.982,25 100.00 Com os dados ordenados pode-se construir a curva ABC, que é formada em um eixo cartesiano onde na abscissa são registrados os números de itens do estoque, e nas ordenadas, são registrados as somas dos valores de consumo acumulado. A curva dessa forma construída é subdividida nas três classes A, B e C. Segundo Dias (1993), para se definir as classes deve-se adotar os critérios abaixo: a. Classe A: 20% dos itens; b. Classe B: 30% dos itens; c. Classe C: 50% dos itens. Portanto, através da curva ABC, é possível identificar qual o tratamento deve ser dado a cada classe de itens. Os materiais B e C necessitam de um tratamento diferenciado, pois representam os materiais com o maior consumo, porém não são parte do maior percentual de investimento ou faturamento da empresa, possivelmente, ao se tratar esses itens deve-se levar em consideração que o custo desse tratamento pode não ser válido já que eles não representam o maior percentual de investimento, já os itens da classe A,
  • 11. representam o maior percentual de investimento ou faturamento da empresa, sendo válido a empresa investir em análises mais sofisticadas para gerenciar esses itens, pois é onde se concentram materiais de baixo consumo no estoque, porém que necessitam de maior investimento para mantê-los. Seguindo a ordenação dos itens proporcionalmente a suas respectivas classes, é possível determinar o grau de importância de cada item e determinar como serão efetuadas as reposições.
  • 12. Conclusão É inegável a utilidade da aplicação do princípio ABC aos mais variados tipos de análise onde busca-se priorizar o estabelecimento do que é mais ou menos importante num extenso universo de situações e, por conseqüência, estabelecer-se o que merece mais ou menos atenção por parte da administração. Seja na gestão de estoques, definição de estratégias empresariais, classificação de clientes e produtos, e tantas outras variáveis, mostra-se a atualidade do método baseado na teoria proposta por Pareto no século XIX. As formas de apuração de custos foram aperfeiçoando e, com isso, surgindo novos métodos de custeio para adaptação às novas exigências empresariais. Tal procurar o afirmativa demonstra que os métodos não são excludentes, pois cada empresa deve método que melhor lhe atenda. As formas de apuração de custos foram aperfeiçoando e, com isso, surgindo novos métodos de custeio para adaptação às novas exigências empresariais. Tal afirmativa demonstra que os métodos não são excludentes, pois cada empresa deve procurar o método que melhor lhe atenda.
  • 13. Bibliografia NAGAGAWA, Masayuk ( 2001). ABC Custeio baseado em atividades. 2.ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, P.G.; ALT. P. R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005. Martins, M. (2004). Custeio Baseado em Actividades (ABC) e a sua implementação numa PME do sector da construção. Dissertação de Mestrado em Economia Industrial e da Empresa. Universidade do Minho, Braga. pp. 1-87. Pamplona, E. (1997). Contribuição para a análise do sistema de custos ABC através da avaliação de direccionadores de custos.Fundação Getúlio Vargas. Escola de Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo. 159 pp. Johnson e Kaplan (1987) Activity based costing. Accountancy Ireland, Vol. 36, No. 5. pp. 1-28. .