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TINGIMENTO DE TECIDOS
       TIE-DYE




              2012
       Maria do Céu Guerreiro
Tingimento de tecidos

O tingimento de tecidos é um processo de alteração da
cor da fibra têxtil através da adição de diversas
substâncias corantes. As técnicas utilizadas são diversas
e dependem das caraterísticas de cada fibra têxtil.




                      Maria do Céu Guerreiro
Tingimento


As   formas   primitivas    de     tingimento
consistiam em esfregar os pigmentos
(bagas   e    frutos).     Este      processo
desenvolveu-se e passou a cozer-se as
substâncias     corantes          com          os
tecidos, dando assim mais resistência
perante a água e a luz.



                            Maria do Céu Guerreiro
Corantes

Até    meados   do   século    XIX       os       corantes   eram   extraídos
artesanalmente das várias partes dos vegetais: das flores, das
sementes, dos frutos, das cascas, da madeira, etc. Os processos
eram                          também                                diversos:
maceração, fermentação, destilação, decantação.




                         Maria do Céu Guerreiro
Tingimento




Para se obterem bons resultados no tingimento, é
fundamental preparar o tecido, que deve ser
lavado para se retirarem as gomas e a sujidade.




                    Maria do Céu Guerreiro
Mordentes

No tingimento, alguns corantes necessitam de uma
fixação que pode ser feita antes, durante ou depois
do próprio tingimento. Ao longo dos tempos, foram
usados vários tipos de mordentes, como por
exemplo cinzas, tártaro, urina, ferrugem, carbonato
de soda, vinagre ou sal.




                     Maria do Céu Guerreiro
Mordentes


Dos produtos químicos que podem ser usados como
mordentes, a maioria são tóxicos, todavia podem ser
substituídos por sal, vinagre ou cinzas de madeira.


O tipo de mordente influencia os resultados obtidos ao
nível da cor e da resistência às lavagens.




                      Maria do Céu Guerreiro
Alguns exemplos de corantes naturais

  Açafrão

  Caril

  Café

  Casca de cebola

  Chá

  Pimentão doce

  Sabugueiro

  Beterraba

  Eucalipto


                    Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE


Tie-dye é uma técnica muito antiga, praticada por várias culturas no
mundo, sobretudo asiáticas e africanas, para decorar tecidos com
uma grande variedade de cores e de padrões. É conhecida no
Japão como shibori, onde se conhecem exemplares desta técnica
que datam do século VI. Também na China e na Índia o tie-dye é
praticado desde tempos remotos.




                          Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE


Nas décadas de 1960 e 1970, o movimento
hippie popularizou esta técnica aplicando-a
em todo o tipo de roupa.
Atualmente,   as   tribos    africanas         ainda
praticam   muito    esta    arte       de       tingir
tecidos, assim como alguns criadores de
moda já se basearam no tie-dye para
criarem os seus artigos.


                            Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE



O tie-dye não permite que se obtenham
desenhos com contornos precisos, mas
sim   desenhos   simples      e     irregulares
compostos                                      por
manchas, espirais, riscas, círculos ou
outras composições complexas.



                           Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE


O nome Tie-dye significa "Amarrar e Tingir" e baseia-se
principalmente em amarrar o tecido de formas diferentes e depois
tingi-lo. As ataduras exercem pressão e protegem o tecido para que
a tinta não penetre nesses espaços, produzindo assim padrões
muito variados. Os tecidos mais adequados para esta técnica são
os mais finos como o algodão, o linho ou a seda.




                          Maria do Céu Guerreiro
Atados

Listas - dobra-se o tecido em ziguezague com dobras paralelas.
Com um fio de algodão, amarra-se o tecido tendo o cuidado de
tapar muito bem toda a área que não queremos tingir.




                       Maria do Céu Guerreiro
Atados

Círculos concêntricos – determina-se o centro dos círculos no tecido
e coloca-se em forma de cone, fazendo coincidir o centro marcado com
o vértice do “cone”. De seguida, amarra-se o tecido com voltas
sobrepostas e em vários pontos, de modo a formar diversos círculos.




                           Maria do Céu Guerreiro
Atados

Mancha radial – coloca-se o tecido em forma de cone e enrola-se o
fio, de baixo para cima, em espiral. Depois enrola-se no sentido
contrário cruzando os fios.




                              Maria do Céu Guerreiro
Atados

Silhuetas – desenham-se as figuras com um lápis no tecido e faz-se
um alinhavo regular sobre a linha desenhada, depois de contornado o
desenho puxam-se os fios de forma a franzir o tecido e dá-se um nó
bem firme.




                         Maria do Céu Guerreiro
Atados

Nós - O tecido pode ser enrolado e depois dão-se os nós, bem
apertados, ao acaso ou seguindo um desenho prévio.




                      Maria do Céu Guerreiro
Atados

Atados com objetos envolvidos – envolver pequenos objetos
no tecido e amarrar com fio ou um elástico.




                        Maria do Céu Guerreiro
Atados

Amarrotado e atado (marmoreado) – amarrotar o tecido e atá-
lo ao acaso.




                      Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE - Tingimento

Depois de preparado o banho de
tinta, diluindo o corante na água
segundo as indicações do fabricante
(também se pode juntar sal grosso
para facilitar a aderência da tinta ao
tecido), mergulha-se o tecido de forma
a ficar todo submerso. A temperatura e
o tempo de tingimento dependem do
tipo de corante e das tonalidades
pretendidas.
                          Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE - Tingimento


O tingimento pode ser repetido
várias vezes para que a cor fique
mais     intensa. Se   pretendermos
tingir   com   cores   diferentes        é
necessário proteger as partes do
tecido que se querem conservar
com a cor inicial. A cor de fundo vai
influenciar a segunda cor .


                              Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE - Tingimento

Alguns corantes indicam que o banho de tingimento não deve
ferver, nem ultrapassar a temperatura de 40º (tintas leicht &
bunt), no entanto, outros (tintas “Raposa”) indicam que se deve
manter a fervura durante vinte minutos.




                           Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE - Tingimento



Depois      do     banho        na
tinta, mergulha-se o tecido no
mordente (água e uma colher
de sal por cada litro de água
ou, em alternativa, vinagre).




                           Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE - Tingimento



Agora     é    só        tirar     os
fios,   desatar     os     nós       e
passar o tecido por água
fria até a água ficar limpa.




                                 Maria do Céu Guerreiro
Higiene e segurança



Atenção: A organização e ventilação do espaço, a
utilização de luvas de borracha e um avental são
muito importantes para que o trabalho de tingimento
decorra sem problemas.




                    Maria do Céu Guerreiro
TIE-DYE – nas aulas de E.T.



• Decoração de umas cortinas para a sala de aula.
• Realização de uma toalha para a festa de Natal da
escola.
• Prenda para o dia da mãe.
• Pintura de uma t-shirt para o clube de dança ou do
desporto escolar.


                    Maria do Céu Guerreiro
Fontes



Esteves, M. d. (2000). Corantes sulfurosos:Análise e tingimento por técnicas electroquímicas.
Obtido em 20 de outubro de 2011, de Repositorium da Universidade do Minho:
http://repositorium.sdum.uminho.pt
Fernandes, A. G., & Maurício, M. (s/d). Arte no tear - 7º ano, 2ª edição. Lisboa: Plátano Editora.
Fernandes, A. G., & Maurício, M. (s/d). Arte no tear 2 - 8º ano. Lisboa: Plátano Editora.
Jameson, N., & Hirst-Smith. (1979). Tie-Dye batik e velas - arte em sua casa. Queluz: Celditor.
Nobre, F. (s/d). Atelier de artes 10/11/12 - Materiais e técnicas de expressão plástica; 2ª edição.
Porto: Areal Editora.
S/a. (1992). Couro, tingiduras e papel absorvente / vol. 7; 2ª edição. Lisboa: Lusodidacta.
http://academiasheilaassis.ning.com/profiles/blog/list?tag=cores
http://modaspot.abril.com.br/tecidos/tecidos-tecnologia/os-corantes-naturais-sao-uma-
opcao-ecologica-para-tingir-os-tecidos
http://oficinadeestilo.uol.com.br/blog/2010/10/07/como-tingir-roupas-em-casa
http://umtrilhonafloresta7b.blogspot.com/2011/06/eucalipto.html Damasceno, S.




                                        Maria do Céu Guerreiro

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  • 1. Workshop TINGIMENTO DE TECIDOS TIE-DYE 2012 Maria do Céu Guerreiro
  • 2. Tingimento de tecidos O tingimento de tecidos é um processo de alteração da cor da fibra têxtil através da adição de diversas substâncias corantes. As técnicas utilizadas são diversas e dependem das caraterísticas de cada fibra têxtil. Maria do Céu Guerreiro
  • 3. Tingimento As formas primitivas de tingimento consistiam em esfregar os pigmentos (bagas e frutos). Este processo desenvolveu-se e passou a cozer-se as substâncias corantes com os tecidos, dando assim mais resistência perante a água e a luz. Maria do Céu Guerreiro
  • 4. Corantes Até meados do século XIX os corantes eram extraídos artesanalmente das várias partes dos vegetais: das flores, das sementes, dos frutos, das cascas, da madeira, etc. Os processos eram também diversos: maceração, fermentação, destilação, decantação. Maria do Céu Guerreiro
  • 5. Tingimento Para se obterem bons resultados no tingimento, é fundamental preparar o tecido, que deve ser lavado para se retirarem as gomas e a sujidade. Maria do Céu Guerreiro
  • 6. Mordentes No tingimento, alguns corantes necessitam de uma fixação que pode ser feita antes, durante ou depois do próprio tingimento. Ao longo dos tempos, foram usados vários tipos de mordentes, como por exemplo cinzas, tártaro, urina, ferrugem, carbonato de soda, vinagre ou sal. Maria do Céu Guerreiro
  • 7. Mordentes Dos produtos químicos que podem ser usados como mordentes, a maioria são tóxicos, todavia podem ser substituídos por sal, vinagre ou cinzas de madeira. O tipo de mordente influencia os resultados obtidos ao nível da cor e da resistência às lavagens. Maria do Céu Guerreiro
  • 8. Alguns exemplos de corantes naturais Açafrão Caril Café Casca de cebola Chá Pimentão doce Sabugueiro Beterraba Eucalipto Maria do Céu Guerreiro
  • 9. TIE-DYE Tie-dye é uma técnica muito antiga, praticada por várias culturas no mundo, sobretudo asiáticas e africanas, para decorar tecidos com uma grande variedade de cores e de padrões. É conhecida no Japão como shibori, onde se conhecem exemplares desta técnica que datam do século VI. Também na China e na Índia o tie-dye é praticado desde tempos remotos. Maria do Céu Guerreiro
  • 10. TIE-DYE Nas décadas de 1960 e 1970, o movimento hippie popularizou esta técnica aplicando-a em todo o tipo de roupa. Atualmente, as tribos africanas ainda praticam muito esta arte de tingir tecidos, assim como alguns criadores de moda já se basearam no tie-dye para criarem os seus artigos. Maria do Céu Guerreiro
  • 11. TIE-DYE O tie-dye não permite que se obtenham desenhos com contornos precisos, mas sim desenhos simples e irregulares compostos por manchas, espirais, riscas, círculos ou outras composições complexas. Maria do Céu Guerreiro
  • 12. TIE-DYE O nome Tie-dye significa "Amarrar e Tingir" e baseia-se principalmente em amarrar o tecido de formas diferentes e depois tingi-lo. As ataduras exercem pressão e protegem o tecido para que a tinta não penetre nesses espaços, produzindo assim padrões muito variados. Os tecidos mais adequados para esta técnica são os mais finos como o algodão, o linho ou a seda. Maria do Céu Guerreiro
  • 13. Atados Listas - dobra-se o tecido em ziguezague com dobras paralelas. Com um fio de algodão, amarra-se o tecido tendo o cuidado de tapar muito bem toda a área que não queremos tingir. Maria do Céu Guerreiro
  • 14. Atados Círculos concêntricos – determina-se o centro dos círculos no tecido e coloca-se em forma de cone, fazendo coincidir o centro marcado com o vértice do “cone”. De seguida, amarra-se o tecido com voltas sobrepostas e em vários pontos, de modo a formar diversos círculos. Maria do Céu Guerreiro
  • 15. Atados Mancha radial – coloca-se o tecido em forma de cone e enrola-se o fio, de baixo para cima, em espiral. Depois enrola-se no sentido contrário cruzando os fios. Maria do Céu Guerreiro
  • 16. Atados Silhuetas – desenham-se as figuras com um lápis no tecido e faz-se um alinhavo regular sobre a linha desenhada, depois de contornado o desenho puxam-se os fios de forma a franzir o tecido e dá-se um nó bem firme. Maria do Céu Guerreiro
  • 17. Atados Nós - O tecido pode ser enrolado e depois dão-se os nós, bem apertados, ao acaso ou seguindo um desenho prévio. Maria do Céu Guerreiro
  • 18. Atados Atados com objetos envolvidos – envolver pequenos objetos no tecido e amarrar com fio ou um elástico. Maria do Céu Guerreiro
  • 19. Atados Amarrotado e atado (marmoreado) – amarrotar o tecido e atá- lo ao acaso. Maria do Céu Guerreiro
  • 20. TIE-DYE - Tingimento Depois de preparado o banho de tinta, diluindo o corante na água segundo as indicações do fabricante (também se pode juntar sal grosso para facilitar a aderência da tinta ao tecido), mergulha-se o tecido de forma a ficar todo submerso. A temperatura e o tempo de tingimento dependem do tipo de corante e das tonalidades pretendidas. Maria do Céu Guerreiro
  • 21. TIE-DYE - Tingimento O tingimento pode ser repetido várias vezes para que a cor fique mais intensa. Se pretendermos tingir com cores diferentes é necessário proteger as partes do tecido que se querem conservar com a cor inicial. A cor de fundo vai influenciar a segunda cor . Maria do Céu Guerreiro
  • 22. TIE-DYE - Tingimento Alguns corantes indicam que o banho de tingimento não deve ferver, nem ultrapassar a temperatura de 40º (tintas leicht & bunt), no entanto, outros (tintas “Raposa”) indicam que se deve manter a fervura durante vinte minutos. Maria do Céu Guerreiro
  • 23. TIE-DYE - Tingimento Depois do banho na tinta, mergulha-se o tecido no mordente (água e uma colher de sal por cada litro de água ou, em alternativa, vinagre). Maria do Céu Guerreiro
  • 24. TIE-DYE - Tingimento Agora é só tirar os fios, desatar os nós e passar o tecido por água fria até a água ficar limpa. Maria do Céu Guerreiro
  • 25. Higiene e segurança Atenção: A organização e ventilação do espaço, a utilização de luvas de borracha e um avental são muito importantes para que o trabalho de tingimento decorra sem problemas. Maria do Céu Guerreiro
  • 26. TIE-DYE – nas aulas de E.T. • Decoração de umas cortinas para a sala de aula. • Realização de uma toalha para a festa de Natal da escola. • Prenda para o dia da mãe. • Pintura de uma t-shirt para o clube de dança ou do desporto escolar. Maria do Céu Guerreiro
  • 27. Fontes Esteves, M. d. (2000). Corantes sulfurosos:Análise e tingimento por técnicas electroquímicas. Obtido em 20 de outubro de 2011, de Repositorium da Universidade do Minho: http://repositorium.sdum.uminho.pt Fernandes, A. G., & Maurício, M. (s/d). Arte no tear - 7º ano, 2ª edição. Lisboa: Plátano Editora. Fernandes, A. G., & Maurício, M. (s/d). Arte no tear 2 - 8º ano. Lisboa: Plátano Editora. Jameson, N., & Hirst-Smith. (1979). Tie-Dye batik e velas - arte em sua casa. Queluz: Celditor. Nobre, F. (s/d). Atelier de artes 10/11/12 - Materiais e técnicas de expressão plástica; 2ª edição. Porto: Areal Editora. S/a. (1992). Couro, tingiduras e papel absorvente / vol. 7; 2ª edição. Lisboa: Lusodidacta. http://academiasheilaassis.ning.com/profiles/blog/list?tag=cores http://modaspot.abril.com.br/tecidos/tecidos-tecnologia/os-corantes-naturais-sao-uma- opcao-ecologica-para-tingir-os-tecidos http://oficinadeestilo.uol.com.br/blog/2010/10/07/como-tingir-roupas-em-casa http://umtrilhonafloresta7b.blogspot.com/2011/06/eucalipto.html Damasceno, S. Maria do Céu Guerreiro