SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
UMA ANÁLISE SOBRE A PERCEPÇÃO DOS
ESPECTADORES A PARTIR DAS SALAS DE
       EXIBIÇÃO DE SÃO LUÍS




 Marina Fernanda Veiga dos Santos de Farias


Orientador: Prof. Marcio Carneiro dos Santos
   A sétima arte combina magia e tecnologia;

   A indústria cinematográfica se fortaleceu e
    ampliou seus horizontes;

    Houve a criação de estúdios e a utilização
    de técnicas de composição do filme.
   O objetivo da pesquisa é analisar o nível de
    percepção (conhecimento) dos espectadores
    de São Luís com relação a tecnologia 3D.
   O cinema foi inventado para registrar o
    mundo em movimento;

   Com a criação do cinetoscópio de Thomas
    Alva Edison, e logo depois cinematografo dos
    irmãos Lumiére, eram projetadas através de
    imagens     estáticas    movendo   se    em
    velocidade, dando a ilusão de movimento.
    Este    momento      foi  importante    para
    posteriores técnicas.
“O termo atrações tem a ver com o tipo de
experiência visual que se tem nas feiras e
parques de diversões: atrações são perfomances
cujo objetivo é espantar, maravilhar o
espectador, e cuja aparição já é, em si, um
acontecimento.”

                             Costa (1995, p. 23)
   Surgimento dos grandes estúdios norte-
    americanos (1912-1920), que lutavam contra
    o truste de Thomas Edison
   O cinema clássico americano ficou conhecido
    pela espetacularização do cinema. Possuía
    algumas características como mobilidade da
    câmera e seqüências marcadas.
   Principal diretor D. W Griffith ( Intolerância
    e Nascimento de uma nação)
“Diferente da literatura, que não
possui temporalidade, o cinema joga com o
tempo:    a    seqüência    de    cenas,   o
desenvolvimento da narrativa, a construção
do clima precisam transcorre de forma
natural, mas imperceptível: precisamos fazer
a imersão na cena e não perceber o tempo
passar.”

               Marcondes Filho (2009, p. 81)
   O “cinema fantasia” se inicia com George
    Mélies, ilusionista francês, um dos primeiros
    a reverenciar a plástica fílmica;

   Sua criatividade permitiu a criação de
    mundos fantásticos, em destaque o seu filme
    mais    conhecido      “Voyage   dans     la
    lune” (Viagem à lua) de 1902, em que usou
    técnicas de dupla exposição do filme para
    obter efeitos especiais.
   As primeiras experiências com fotos em 3D
    começaram no final do século XIX
   Em 1838 , o físico Sir Charles Wheatstone,
    inventor do estereoscópio, usou-o pela
    primeira para ver um par de figuras
    geométricas desenhadas cuidadosamente.
   A partir do início do século XXI, com a
    implantação de salas de cinema digital,
    surgiu novamente a possibilidade de projeção
    de           filmes           3D.
“A percepção visual é o processamento em
etapas sucessivas de uma informação que nos chega
por intermédio da luz que entra nos olhos.”

                              Aumont (2002, p. 22)


             As técnicas de estereoscopia consistem
em fornecer para o olho direito imagens diferentes
em cada um dos olhos.Essas duas imagens são
enviadas para o cérebro que faz cálculos e
representa a profundidade espacial, fornecendo
impressão de distância.
ASPECTOS METODOLÓGICOS

   Abordagem:qualitativa-quantitativa;

      Instrumento   de    coleta   de    dados:
    questionário;

    Amostra: 100 questionários nos principais
    cinemas de São Luís sendo, 50 questionários
    para os usuários de cada cinema.
Quantidade de homens X Quantidade de mulheres
   Pergunta realizada: A escolha do filme
    aconteceu de que forma?
   Pergunta realizada: Você gosta de filmes 3d?
    Pergunta realizada: Se você tiver o mesmo
    filme em 3d e normal. Qual sua preferência?
   Pergunta realizada: Você acha caro o
    ingresso do cinema 3D?
   Pergunta realizada: Quantos filmes em 3D
    você já assistiu?
   Pergunta realizada: O que lhe mais chamou
    atenção neste filme em 3D (assistido), a
    história ou efeitos?
   Pergunta realizada: Você sente algum
    desconforto ao assistir filmes em 3D?
   Pergunta realizada: Você acha que os efeitos
    do 3D atrapalha na narrativa?
   As pessoas são atraídas pela mídia;

    O marketing e publicidade são determinantes
    nesse processo;

    A presença aos filmes 3D tem aumentado
    mesmo considerando os pontos abaixo:
       - desconforto visual;
       - aos altos valores dos ingressos.
FIM

Mais conteúdo relacionado

Destaque

408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]sergioiluminador
 
Introdução aos Efeitos Visuais e ao Compositing
Introdução aos Efeitos Visuais e ao CompositingIntrodução aos Efeitos Visuais e ao Compositing
Introdução aos Efeitos Visuais e ao CompositingLeonardo Pereira
 
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAISEVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAISTiago Lopes
 
Evolução do Cinema
Evolução do CinemaEvolução do Cinema
Evolução do CinemaMichele Pó
 
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)Mauricio Mallet Duprat
 
A história do cinema
A história do cinemaA história do cinema
A história do cinemaRebeca Neiva
 

Destaque (10)

408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]
 
Melies
MeliesMelies
Melies
 
Introdução aos Efeitos Visuais e ao Compositing
Introdução aos Efeitos Visuais e ao CompositingIntrodução aos Efeitos Visuais e ao Compositing
Introdução aos Efeitos Visuais e ao Compositing
 
Tecnologia 3 d
Tecnologia 3 dTecnologia 3 d
Tecnologia 3 d
 
01. O cinema como arte
01. O cinema como arte01. O cinema como arte
01. O cinema como arte
 
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAISEVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
 
Evolução do Cinema
Evolução do CinemaEvolução do Cinema
Evolução do Cinema
 
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
 
Trabalho cinema
Trabalho  cinemaTrabalho  cinema
Trabalho cinema
 
A história do cinema
A história do cinemaA história do cinema
A história do cinema
 

Semelhante a Cinema 3D: Uma análise sobre a percepção dos espectadores a partir das salas de exibição de São Luís

Conceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design Grafico
Conceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design GraficoConceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design Grafico
Conceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design GraficoGustavo Fischer
 
Apresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCar
Apresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCarApresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCar
Apresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCarPaula Poiet
 
Trailer: o passaporte da publicidade para o cinema
Trailer: o passaporte da publicidade para o cinemaTrailer: o passaporte da publicidade para o cinema
Trailer: o passaporte da publicidade para o cinemaLuci Bonini
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx gabiimedeiros
 
DO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdf
DO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdfDO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdf
DO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdfssuser084d8e
 
Historia da Animação Digital
Historia da Animação DigitalHistoria da Animação Digital
Historia da Animação DigitalDra. Camila Hamdan
 
Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética ricardotheo
 
O momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafo
O momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafoO momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafo
O momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafoAndréa Karinne Albuquerque Maia
 
Bruna Alves
Bruna AlvesBruna Alves
Bruna Alvesladybru
 

Semelhante a Cinema 3D: Uma análise sobre a percepção dos espectadores a partir das salas de exibição de São Luís (20)

Animações 3 D: Novos quadros, para antigas histórias?
 Animações 3 D: Novos quadros, para antigas histórias? Animações 3 D: Novos quadros, para antigas histórias?
Animações 3 D: Novos quadros, para antigas histórias?
 
Historia do cinema
Historia do cinema Historia do cinema
Historia do cinema
 
Conceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design Grafico
Conceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design GraficoConceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design Grafico
Conceitos de Internet, Web, Hipermídia e AI - Especialização Design Grafico
 
Apresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCar
Apresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCarApresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCar
Apresentação III Colóquio de Imagem e Som - UFSCar
 
Utopia E Cinema Filipa
Utopia E Cinema  FilipaUtopia E Cinema  Filipa
Utopia E Cinema Filipa
 
Trailer: o passaporte da publicidade para o cinema
Trailer: o passaporte da publicidade para o cinemaTrailer: o passaporte da publicidade para o cinema
Trailer: o passaporte da publicidade para o cinema
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
 
Interface2010 2
Interface2010 2Interface2010 2
Interface2010 2
 
Transcinemas
TranscinemasTranscinemas
Transcinemas
 
A animação
A animaçãoA animação
A animação
 
Aula1mdg2edicao
Aula1mdg2edicaoAula1mdg2edicao
Aula1mdg2edicao
 
( Espiritismo) # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema
( Espiritismo)   # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema( Espiritismo)   # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema
( Espiritismo) # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema
 
( Espiritismo) # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema
( Espiritismo)   # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema( Espiritismo)   # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema
( Espiritismo) # - andreia z m moreira - a vida apos a morte no cinema
 
Cinema1
Cinema1Cinema1
Cinema1
 
DO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdf
DO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdfDO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdf
DO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA a estética da animação.pdf
 
História do cinema
História do cinemaHistória do cinema
História do cinema
 
Historia da Animação Digital
Historia da Animação DigitalHistoria da Animação Digital
Historia da Animação Digital
 
Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética
 
O momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafo
O momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafoO momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafo
O momento decisivo no fotojornalismo: a métis na atuação do fotógrafo
 
Bruna Alves
Bruna AlvesBruna Alves
Bruna Alves
 

Cinema 3D: Uma análise sobre a percepção dos espectadores a partir das salas de exibição de São Luís

  • 1. UMA ANÁLISE SOBRE A PERCEPÇÃO DOS ESPECTADORES A PARTIR DAS SALAS DE EXIBIÇÃO DE SÃO LUÍS Marina Fernanda Veiga dos Santos de Farias Orientador: Prof. Marcio Carneiro dos Santos
  • 2. A sétima arte combina magia e tecnologia;  A indústria cinematográfica se fortaleceu e ampliou seus horizontes;  Houve a criação de estúdios e a utilização de técnicas de composição do filme.  O objetivo da pesquisa é analisar o nível de percepção (conhecimento) dos espectadores de São Luís com relação a tecnologia 3D.
  • 3. O cinema foi inventado para registrar o mundo em movimento;  Com a criação do cinetoscópio de Thomas Alva Edison, e logo depois cinematografo dos irmãos Lumiére, eram projetadas através de imagens estáticas movendo se em velocidade, dando a ilusão de movimento. Este momento foi importante para posteriores técnicas.
  • 4. “O termo atrações tem a ver com o tipo de experiência visual que se tem nas feiras e parques de diversões: atrações são perfomances cujo objetivo é espantar, maravilhar o espectador, e cuja aparição já é, em si, um acontecimento.” Costa (1995, p. 23)
  • 5. Surgimento dos grandes estúdios norte- americanos (1912-1920), que lutavam contra o truste de Thomas Edison  O cinema clássico americano ficou conhecido pela espetacularização do cinema. Possuía algumas características como mobilidade da câmera e seqüências marcadas.  Principal diretor D. W Griffith ( Intolerância e Nascimento de uma nação)
  • 6. “Diferente da literatura, que não possui temporalidade, o cinema joga com o tempo: a seqüência de cenas, o desenvolvimento da narrativa, a construção do clima precisam transcorre de forma natural, mas imperceptível: precisamos fazer a imersão na cena e não perceber o tempo passar.” Marcondes Filho (2009, p. 81)
  • 7. O “cinema fantasia” se inicia com George Mélies, ilusionista francês, um dos primeiros a reverenciar a plástica fílmica;  Sua criatividade permitiu a criação de mundos fantásticos, em destaque o seu filme mais conhecido “Voyage dans la lune” (Viagem à lua) de 1902, em que usou técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais.
  • 8. As primeiras experiências com fotos em 3D começaram no final do século XIX  Em 1838 , o físico Sir Charles Wheatstone, inventor do estereoscópio, usou-o pela primeira para ver um par de figuras geométricas desenhadas cuidadosamente.  A partir do início do século XXI, com a implantação de salas de cinema digital, surgiu novamente a possibilidade de projeção de filmes 3D.
  • 9. “A percepção visual é o processamento em etapas sucessivas de uma informação que nos chega por intermédio da luz que entra nos olhos.” Aumont (2002, p. 22) As técnicas de estereoscopia consistem em fornecer para o olho direito imagens diferentes em cada um dos olhos.Essas duas imagens são enviadas para o cérebro que faz cálculos e representa a profundidade espacial, fornecendo impressão de distância.
  • 10.
  • 11.
  • 12. ASPECTOS METODOLÓGICOS  Abordagem:qualitativa-quantitativa;  Instrumento de coleta de dados: questionário;  Amostra: 100 questionários nos principais cinemas de São Luís sendo, 50 questionários para os usuários de cada cinema.
  • 13. Quantidade de homens X Quantidade de mulheres
  • 14. Pergunta realizada: A escolha do filme aconteceu de que forma?
  • 15. Pergunta realizada: Você gosta de filmes 3d?
  • 16. Pergunta realizada: Se você tiver o mesmo filme em 3d e normal. Qual sua preferência?
  • 17. Pergunta realizada: Você acha caro o ingresso do cinema 3D?
  • 18. Pergunta realizada: Quantos filmes em 3D você já assistiu?
  • 19. Pergunta realizada: O que lhe mais chamou atenção neste filme em 3D (assistido), a história ou efeitos?
  • 20. Pergunta realizada: Você sente algum desconforto ao assistir filmes em 3D?
  • 21. Pergunta realizada: Você acha que os efeitos do 3D atrapalha na narrativa?
  • 22. As pessoas são atraídas pela mídia;  O marketing e publicidade são determinantes nesse processo;  A presença aos filmes 3D tem aumentado mesmo considerando os pontos abaixo: - desconforto visual; - aos altos valores dos ingressos.
  • 23. FIM