Em setembro de 2013 o Conde Chiquinho Scarpa anunciou que realizaria no quintal de sua casa o enterro do seu carro predileto, da marca Bentley, avaliado em mais de 1 milhão de reais. Inicialmente, a atitude repercutiu de modo negativo, porém o desfecho revelou ser a ação inicial favorável a uma causa social. Pensaremos este estudo de caso como exemplo de uma campanha envolvendo estratégias contrárias, e tradicionalmente inesperadas, às utilizadas em um planejamento de marketing. Trazendo a gestão das relações públicas para Fortes (2003, 2002), estabeleceremos o conceito de anti-marketing como ação de comunicação. Para o contexto, usaremos os conceitos de hipermodernidade de Lipovetsky (2004) e hiper-realidade de Baudrillard (2002, 1991), assim como a apropriação da ideia de liquidez em Bauman (2007, 2001), para relacionar e discutir a fluidez nas condutas dos públicos potencializadas nas mídias virtuais.
3. UM CONVITE PARA O ENTERRO
Anti-Marketing:
As Relações Públicas vão ao Enterro do Bentley
Jeferson Kozenieski | Marcia Briones
4. “Para quem está duvidando, ontem mesmo já comecei
a fazer o buraco no jardim para enterrar meu Bentley!
Até o fim da semana eu enterro ele!”.
Anti-Marketing:
As Relações Públicas vão ao Enterro do Bentley
Jeferson Kozenieski | Marcia Briones