O documento discute a regeneração urbana de Abrantes. Resume que especialistas convidados pela câmara municipal discutiram como manter a vitalidade do centro histórico da cidade, notando que a saída de equipamentos públicos para a periferia contribuiu para o seu esvaziamento. Defende-se a manutenção de escolas e da escola superior no centro para estimular a vida na área. Pede-se ao executivo municipal que pare e reflita sobre como inverter as políticas que esvaziaram o centro histórico.

1. GRUPO MUNICIPAL
Assembleia Municipal de Abrantes
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Regeneração Urbana
No mês de Maio, sob o slogan “Habitar Territórios” na Biblioteca António
Botto, estiveram presentes o senhores Arq. Gonçalo Byrne, Prof. Jorge
Carvalho e Dr. João Fermisson para discussão das temáticas: Espaço público/
Cidade / Território.
Muito interessante perceber a forma de pensar Abrantes destes intervenientes
externos ao nosso território e em particular a definição da Polis como “onde
todas as formas de conhecimento convergem” cit Arq. Byrne.
Quando sabemos que a perda de população residente é fulcral para a perda de
vitalidade dos territórios, estamos certos que este é sem dúvida o grande
desafio que se nos coloca…
Foi muito interessante escutar técnicos especializados, a quem foram
encomendados estudos pela autarquia de Abrantes, serem perentórios nas
suas conclusões a afirmar que o grande problema do centro histórico de
Abrantes foi e é, sem dúvida, a saída de equipamentos públicos (incluindo
administração central) para a periferia da cidade. Fruto das incorretas políticas
dos executivos anteriores relembra e reitera o PSD, porque as decisões para o
bem e para o mal têm rosto e protagonistas.
Foi muito interessante, direi mesmo reconfortante, escutar o consenso e a
unanimidade quanto à importância de manter a manutenção das escolas e
alunos no centro histórico da cidade e considerá-los a última réstia de
vitalidade, indo ao encontro do preconizado desde sempre pelo PSD de
Abrantes.
É mais do que evidente que é o momento para a redefinição de algumas
“âncoras” defendidas por este executivo nomeadamente a manutenção da
Escola Superior de Tecnologia de Abrantes no centro histórico da cidade,
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2. GRUPO MUNICIPAL
Assembleia Municipal de Abrantes
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designadamente das atividades letivas que não pressupõem a utilização de
laboratórios.
Pensamos ser o momento decisivo para que o executivo camarário pare para
pensar, se encontre com o território, e faça um esforço para inverter o rumo
das políticas de esvaziamento e definhamento do centro histórico, marcando
o nosso território com ideias inteligentes e criativas, reforçando a posição de
Abrantes no contexto do Médio Tejo e fazendo com que Abrantes seja
efetivamente o pulsar do coração do Médio Tejo.
Queremos sentir o pulsar do coração em Abrantes, queremos sentir vida em
Abrantes!
Manuela Ruivo
Deputada Municipal do PSD de Abrantes
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