O documento descreve a árvore angico-branco (Anadenanthera colubrina), nativa da América tropical. Explica que é uma leguminosa com folhas miúdas e frutos em forma de vagem com sementes redondas, podendo chegar a 20-25 metros de altura. Destaca seus usos medicinais e industriais, com madeira dura utilizada em construção e lenha.
3. • Denominam-se de angicos,
várias espécies de
leguminosas-mimosoídeas
de folhas miúdas, frutos
alongados que lembram
muito vagem (legume),
com sementes redondas e
achatadas. Assim, temos o
angico-rajado
(Parapiptadenia rigida), o
angico-branco
(Anadenanthera colubrina),
o angico-do-cerrado
(Anadenanthera falcata), o
angico-vermelho
(Anadenanthera
macrocarpa), entre outras
espécies próximas.
4. • Elas são nativas da
América tropical,
principalmente do
Brasil e também são
exploradas e/ou
cultivadas devido à
boa qualidade da sua
madeira.
Normalmente são
árvores de médio a
grande porte, comuns
em capoeiras ou na
colonização de áreas
abertas.
5. • A espécie mais comum em
nossa região é o angico-
branco (Anadenanthera
colubrina), encontrando-se
boa parte das árvores em
intensa florada entre
novembro e janeiro.
Possui tronco acinzentado,
tortuoso e alto, com copa
ampla de folhagem
rarefeita, no total chegando
aos 20-25 metros.
6. • Sua casca é rica em
taninos sendo já
amplamente utilizada
em curtumes. Sua
resina (goma) possui
aplicações medicinais e
industriais. Sua casca
amarga pode ser
antidesintérica e útil na
cura de úlceras.
É expectorante
energético e com várias
aplicações medicinais. A
tintura obtida de suas
folhas é eficaz em
golpes e comoções
cerebrais.
7. • Possui madeira dura a
pesada utilizável na
construção naval e
civil, dormentes de
estradas de ferro,
marcenaria,
carpintaria, assoalhos
e tetos, lenha e
carvão.
Sendo rústicos e
adaptados à terrenos
secos, são
recomendados para
recuperação
ambiental, crescendo
muito bem em solos
pobres e degradados,
podendo ser útil ainda
na arborização urbana
e no paisagismo.