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Outubro de 2016
Turismo e Hotelaria
em Angola
Competitividade e crescimento no
Sector do “Petróleo Verde”
Baia de Luanda, Luanda,
Angola
#ViewsOfAngola
Turismo
O Petróleo Verde
2
• Entrada de divisas,
numa fase de aperto
financeiro e orçamental
do país
• Desenvolvimento da
actividade económica
de forma directa e
indirecta (outros
negócios)
• Criação de emprego
no país, muito
qualificado e menos
qualificado
• Visibilidade e
credibilidade a nível
internacional
• Impacto ambiental
Uma aposta certa !
Agenda
1.Turismo e Hotelaria em Angola
I. Estudo World Travel and Tourism Council
II.Dados Gerais
III.A evolução da Oferta Hoteleira
IV.Os procedimentos actuais
2.Benchmarking de Casos Internacionais
3.GUT como Pivot da Modernização do Sector
3
4
O
Rankin
g
Actual
O
Contribut
o Actual
na
Ecomomi
a
O Curto
Prazo
O Valor
Potenci
al
Turismo: O Petróleo Verde
Fonte: World Travel and Tourism
5
Turismo: O Petróleo Verde
+ 2x
Receitas
Geradas
Emprego
Investime
nto
+
50%
+
50%
AOA 450 bn
120 mil empregos
AOA 90 bn
Fonte: World Travel and Tourism
Council
6
Turismo: O Petróleo Verde
Resultados
2015
Fonte: World Travel and Tourism
Council
Contribuição para o
PIB
Emprego
7
Turismo: O Petróleo Verde
Resultados 2015-
2025
Contribuição para o
PIB
Emprego
Fonte: World Travel and Tourism
Council
8
O Potencial está todo cá. Mas
agora há que concretizar
Rio Cuanza, Malange,
Angola
#ViewsOfAngola
Turismo e Hotelaria em AO: Competitividade
Fonte: http://reports.weforum.org/travel-and-tourism-competitiveness-report-2015/economies/
Recursos Naturais
Recursos
Culturais e
Viagens de
Negócios
Ambiente de
Negócios
Segurança
Saúde e Higiene
Recursos Humanos e
Mercado de Trabalho
Tecnologia
Priorização do Sector
de Turismo
Abertura
Internacional
Preços
Sustentabilidade
Ambiental
Infrestruturas
Trasportes Aéreos
Infrestruturas
Transportes Marítimos
e Terrestres
Infrestruturas
Serviços Turisticos
O Travel & Tourism
Competitiveness Report
2015 do World Economic
Forum, compara a
competitvidade no sector de
Viagens e Turismo dos vários
países.
Angola
África
Subsariana
A priorização do sector do Turismo e os recentes investimentos no sector da hotelaria são uma vantagem
para o sector em Angola, contudo, há muitas áreas a desenvolver.
9
Chegadas de Turistas
Em 2014, o movimento de chegadas de turistas às
fronteiras nacionais atingiu a cifra de 594 mil turistas,
traduzindo-se num decréscimo de (8%). Esta
desaceleração foi uma consequência do surto de Ébola
em África. Em 2015 verificou-se novo aumento, sendo
de esperar que este fluxo continue a crescer.
Fonte: https://www.wttc.org/-/media/files/reports/economic%20impact%20research/countries
Angola
Chegadas de turistas (por ano)
2006 - 2015
10
Fenda de Tundavala, Serra da Leba,
Huíla, Angola
#ViewsOfAngola
Turismo e Hotelaria em AO: Evolução Oferta Hoteleira
Devido ao acordo realizado com a AccorHotéis para a
construção de 50 hotéis Angola destaca-se agora no
ranking de de hoteis em desenvolvimento e
construção em África.
Fonte: http://www.leisurepropertyservices.com/wp-content/uploads/Hotel-Chain-Development-Pipeline-in-Africa-2016.pdf
Pipeline de Cadeias de Hoteis em África
Top 10 Países Africanos por n.º de Quartos Planeados
Series 1
África Subsariana Norte de África
Pipeline de Cadeias de Hoteis em África
Evolução na África Subsariana
Por ser ter mercados mais maduro e desenvolvidos o
Norte de África não teve tantas oportunidades de
investimento como a África Subsariana nos últimos
anos.
Angola é dos países da África Subsariana com mais hotéis em fase de desenvolvimento/construção.
11
Turismo e Hotelaria em AO: Procedimentos Actuais
Os processos de construção e instalação são organizados pelo Ministério da Hotelaria e Turismo (caso o
estabelecimento hoteleiro seja de interesse turístico) ou pelos respectivos Governos das Províncias.
Fonte: http://www.angolalegalcircle.com/xms/files/Publicacoes/2013/O_Licenciamento_de_Empreendimentos_Turisticos.pdf
Construção e instalação de empreendimentos turísticos
A entidade competente deve comunicar aos
interessados a decisão no que respeita à localização,
anteprojecto e projecto, sendo também fixado o prazo
em que a construção deve ser iniciada.
1. Entrega do
Requerimento +
Documentação
2. Aprovação do
MINHOTUR ou dos
Governos Provinciais
3. Comunicação
12
Ministério da
Hotelaria e
Turismo
Governos de
Província
Ministério da
Cultura
Órgãos locais
de saúde e
contra
incêndios
O início da exploração
dos estabelecimentos
não pode iniciar-se sem
uma autorização
prévia, a qual pode
depender de vistorias
das seguintes
entidades:
Funcionamento e exploração dos
empreendimentos turísticos
Factores Críticos de Sucesso
13
 Capacidade de resposta
administrativa e processual
da máquina do Estado, para que
não seja um gargalo;
 Capacitação dos recursos
humanos para ultrapassar os
desafios;
 Asseguramento das receitas do
Estado para financiar o setor;
 Qualidade da oferta
turística, protegendo o
consumidor final e a estabilidade
do mercado;
 Investimentos
internacionais e nacionais
que sintam estabilidade, rapidez
processual e confiança;
 Grandes cadeias
internacionais e operadores
turísticos globais que confiem
nos processos e capacidade de
Egito-Praia, Benguela – Angola
#ViewsOfAngola
Foto: @adyleao
14
Agenda
1.Turismo e Hotelaria em Angola
2.Benchmarking de Casos Internacionais
I. África do Sul
II.Kenya
III.Singapura
IV.Austrália
V. India
3.GUT como Pivot da Modernização do Sector
15
Benchmark - África do Sul: Tourism Grading Council
O Tourism Grading Council é a entidade responsável pela certificação de qualidade dos estabelecimentos
de hotelaria na África do Sul. Foi estabelecida em 2002 pelo Ministério do Ambiente e Turismo.
Processo
Os candidatos efectuam uma
candidatura, através do website
do Tourism Grading Council. A
candidatura é analisada e se o
hotel se qualificar, um auditor
avalia o estabelecimento.
Seguidamente a avaliação é
verificada pela autoridade
provincial (Provincial Master
Assessor) e o hotel é finalmente
certificado.
Fonte: http://www.tourismgrading.co.za/
2. Agendamento
5. Certificação
3. Avaliação
1. Candidatura
4. Validação
16
Benchmark - África do Sul: Tourism Grading Council
Esta entidade aplica critérios restritos reconhecidos internacionalmente para o processo de classificação
por estrelas, sendo reconhecido como líder mundial nesta indústria.
Resultados da Avaliação
880 – 1000
Extraordinário
740 – 879
Excelente
530 – 739
Muito Bom
440 – 479
Bom
300 – 439
Aceitável
Critérios e Pontuação
Máxima
Critérios Standard
Exterior do Edificio
Quartos
Casas de Banho
Espaços Públicos
Instalações em
Geral
69
225
136
80
26
536
Critérios Específicos
Espaços de Refeição
Serviço
Limpeza
Instalações
Adicionais
Ambiente
155
160
70
28
51
464
1000
Fonte: http://www.tourismgrading.co.za/
17
Benchmark - África do Sul: Tourism Grading Council
Compras
Aquisição de
produtos e serviços
aos melhores
preços
Recrutamento
Acesso a centenas
de perfis para
recrutamento de
pessoal
Informações
Profissionais e
mentores
disponíveis 24/7
Aconselhamento
Jurídico
Documentos com
informação legal
Formação
Vários cursos com
desconto para
associados
Promoção
Promoção de
produtos e serviços
na base de dados
do cliente
O Tourism Grading Council oferece também vários benefícios às entidades certificadas.
Benefícios
Fonte: http://www.tourismgrading.co.za/
18
Benchmark - Kénia: Promoção do Turismo
O sector hoteleiro do Kenya foi gravemente afectado em 2014 pelas actividades terrroristas. O Governo e o
sector privado decidiram atuar para restaurar o sector.
A Tourism Recovery Task Force começou
também a utlizar os social media para atrair
potenciais turistas.
Em 2015 o Kenya Tourist Board visitou a
Austrália, a China e a Índia por forma a atrair
os turistas dos mercados que cancelaram as
suas viagens por razões de segurança.
Medidas de destaque
Fonte: http://www.pwc.co.za/en/assets/pdf/hospitality-outlook2015.pdf
19
Benchmark - Kénia: Promoção do Turismo
De entre as várias medidas destacam-se as visitas a outros países, a utilização dos social media, a
construção do centro de conferências e a parceria com a Kenya Airways.
Medidas de destaque
O maior centro de conferências será
construído em Langata, Nairobi. O objetivo
do governo é organizar conferências por
forma a desenvolver o turismo de negócios.
A Kenya Airways introduziu novos voos para a
China em 2014 e em 2015 considerava
adicionar a India como novo destino turístico.
Foi realizada também uma parceria com a
Kenya tourism para promover o Kenya na
África do Sul como destino turístico
Fonte: http://www.pwc.co.za/en/assets/pdf/hospitality-outlook2015.pdf
20
Benchmark - Singapura: LicenceOne
O Portal License1 simplifica os processos de licenciamento, bem como o pagamento de taxas em
Singapura.
LicenceOne é um portal de licenciamento comercial
que visa proporcionar uma experiência de
licenciamento eficiente e user-friendly.
Portal
• Encontrar licença
• Licenciar um projeto
• Visualizar candidaturas
• Gerir Candidaturas
• Efectuar Pagamento
• Ver correspondência
Funcionalidades
Fonte: https://licence1.business.gov.sg/web/frontier/about-us;
21
Benchmark - Singapura: Hotels Licensing Board
As licenças de Hotelaria são geridas pelo Hotels Licensing Board.
Serviços Prestados
Licenciament
os
Quaisquer
instalações que
arrendem 4 ou
mais quartos
necessitam de
uma licença
válida do HLB.
Alteração do
Nome
Os hotéis
precisam da
aprovação do
HLB antes de
alterarem o seu
nome.
Renovação
da Licença
As licenças
expiram
anualmente no
dia 31 de
Dezembro e
devem ser
renovadas
antes de
expirar.
Alteração do
Proprietário
Os hotéis
devem
informar no
prazo de 10
dias qualquer
alteração de
titulo de
propriedade.
Fonte: https://www.hlb.gov.sg/
22
Benchmark - Australia: Formação no Sector
Na Austrália o número de profissionais disponíveis para trabalhar na área do turismo apresenta um desafio.
O Governo decidiu por isso intervir com medidas para fomentar o recrutamento, a formação e a mobilidade
nestas áreas
A ‘Labour and Skills Connect’ é uma solução
online pensada para a formação o
recrutamento e a retenção de profissionais no
turismo e na hotelaria.
Intervenções
A bolsa T-QUAL Strategic Tourism Investment
Grants oferecia financiamento a projetos
inovadores que tivessem como objetivo
desenvolver as competencias dos indegenas.
Fonte: http://www.tourism.australia.com/documents/Tourism_2020_overview.pdf
23
Benchmark - India: Financiamento e Incentivos
O orçamento do Governo da Índa inclui, investimentos no sector do turismo e foram desenvolvidos vários
mecanismos de incentivos para investimento no sector.
Para desenvolver e melhorar as infra-estruturas turística
foram disponibilizados pelo estado INR 706,35 crore para o
desenvolvimento de Swadesh Darshan (13 circuitos
turísticos temáticos) e INR 100 crore para o PRASAD, para
embelezamento de Centros de peregrinação.
Incentivos oferecidos pelo governo incluem custos de
terrenos subsidiados, reduções no imposto de selo, isenções
na venda / arrendamento de terrenos, incentivos tarifários
de energia, taxas preferenciais de juros sobre empréstimos,
subsídios ao investimento / incentivos fiscais, pacotes
especiais de incentivo para grandes projectos e
incentivos para a criação de projetos em áreas
especiais
Financiamento e Incentivos
Fonte: http://www.makeinindia.com/sector/tourism-and-hospitality
24
Agenda
1.Turismo e Hotelaria em Angola
2.Benchmarking de Casos Internacionais
3.GUT como Pivot da Modernização do Sector
25
GUT – Conceito
É um serviço centralizado, disponibilizado pelo Ministério da Hotelaria e Turismo/INFOTUR às empresas e
potenciais investidores no sector. Vai apoiar o MINHOTUR e o INFOTUR com serviços de informação,
capacitação, promoção e facilitação.
Principais Actividades
Informação
Prestação de informação sobre os serviços prestados
na área do turismo.
Capacitação
Promoção de acções de informação e formação sobre
temas relevantes na área do turismo.
Promoção
Realização de seminários de apresentação de
oportunidades de investimento e divulgação das
potencialidades angolanas em áreas de negócio ou
nos pólos de desenvolvimento turístico.
Facilitação
Apoio na tramitação dos projetos de investimento e
financiamento, bem como na preparação dos
processos administrativos para as entidades técnicas.
Serviços Administrativos do
Turismo
Serviço de atendimento
centralizado às empresas e
potenciais investidores no sector
Atendimento de excelência
Conhecimento técnico
Criação de valor
Clientes
• Agentes
económicos
do sector
• Potenciais
investidores
26
GUT – Objetivos
27
a.Actualização e potenciação
das fontes de receita do
turismo, que inclui a
actualização do sistema de
licenciamento e alvarás;
b.Melhoria da Eficiência
Interna, que inclui simplificação,
integração e automatização de
processos;
c.Melhoria dos processos de
atendimento, permitindo um
serviço mais personalizado, mais
rápido e mais rigoroso; e
d.Modernização Tecnológica,
com a plataforma informática
SIGA Turismo – Sistema Integrado
do Guichê Administrativo do
Fenda de Tundavala, Serra da Leba,
Huíla, Angola
#viewsofangola
@sergio_leeandro
28
O GUT já existe !
GUT – Estratégia
Facilitação de
Processos de
Investimento
Qualidade e
Sustentanilidade
Formação de
Recursos
Promoção do
Investimento
Missão
O GUT “braço direito” do MINHOTUR/INFOTUR na
promoção do investimento no sector e agilização de
processos, contribuindo simultaneamente para a
formação de recursos e a certificação de qualidade
no sector.
O desenolvimento do sector implica o desenvolvimento de 4 áreas estratégicas de de actuação.
29
GUT – Facilitação de Processos de Investimento
O GUT deverá definir e aplicar, um processo de licenciamneto que elimine e reduza obrigações
desproporcionadamente onerosas ou complexas realizadas nos processos de licenciamento, facilitando
assim a atuação do MINHOTUR.
Etapas chave para a simplificação do Processo de
Licenciamento
Digitalização
dos Processos
de
Licenciament
o na medida
do possível
Definição de
pré-requisitos
para
submissão de
candidatura
Levantament
o de Etapas e
Processos
Identificação
de Elementos
do Processo
Desenho dos
Fluxogramas
Atuais
Eliminação de
Processos
Desnecessári
os/ Duplicado
Simplificação
de
Documentos
O objetivo é trabalhar sobre a
complexidade dos processos, o volume
dos documentos e a rigidez das práticas
administrativas, agilizando os processos
de licenciamento.
30
GUT – Promoção do Investimento
O GUT apoiará o MINHOTUR na promoção do Investimento, definindo e divulgando uma estratégia de
marketing clara e comum a todas as entidades responsáveis pela definição da “marca Angola”, bem como
através da elaboração de conteúdos e divulgação dos mesmos, visando a atração de investidores.
Razões para Investir no
Sector
Estatísticas
Drivers de Crescimento
Políticas do Sector
Apoios Financeiros
Oportunidades de
Investimento
etc.
Informações Disponibilizadas
Website
Social Media
Roadshows
Feiras de
Turismo
Parcerias

Meios de Promoção
31
GUT – Formação de Recursos
Deverão ser desenvolvidas skills no sector a todos os níveis, incluindo gestão e
empreendedorismo.
2. Avaliação das
Necessidades de
Formação
4. Implementação/ Facilitação
do programa de
desenvolvimento de
competências
3. Preparação das
ferramentas, dos recursos e
das linhas orientadoras de
formação de competências no
sector
O GUT apoiará a formação de profissionais no sector, contribuindo assim para a criação de uma pool de
profissionais nacionais angolanos altamente qualificados.
1. Definição de profissões,
categorias e níveis de
serviço no sector.
Etapas chave para implementação de programas de
formação no sector.
32
GUT – Qualidade e Sustentabilidade
O GUT deverá definir e aplicar, em parceria com o MINHOTUR, um esquema de classificação de
estabelecimentos transparente que defina a qualidade de cada local de alojamento em Angola.
Abordagem
Categorias
Designações
Classificação
A adopção de um sistema
com vários níveis de
classificações, categorias e
designações, permitirá
escolhas mais claras e
seguras aos visitantes.
Ao mesmo tempo, novas
oportunidades de marketing
serão fornecidas aos hotéis,
com as gamas de categorias
e designações, demonstrando
uma oferta variada aos
consumidores.
Tipo de
Estabelecimento
: Hotel,Resort
etc
Caracterização
por ambiente:
praia, familia,
negócios
Sistema
Tradicional de
Classificação de
Estrelas
33
Conclusões
A priorização do sector do
Turismo e os recentes
investimentos no sector da
hotelaria são uma vantagem
para o sector em Angola,
contudo, há muitas áreas a
desenvolver.
O GUT “braço direito” do
MINHOTUR/INFOTUR na
promoção do investimento
no sector e agilização de
processos, contribuindo
simultaneamente para a
formação de recursos e a
certificação de qualidade no
sector.
Vários países apostaram na
certificação de hotéis, no
desenvolvimento de
competências e na promoção
e agiliazação de processos
de investimento.
1.
2.
3.
34
Serra da Leba, Huíla, Angola

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  • 1. Outubro de 2016 Turismo e Hotelaria em Angola Competitividade e crescimento no Sector do “Petróleo Verde” Baia de Luanda, Luanda, Angola #ViewsOfAngola
  • 2. Turismo O Petróleo Verde 2 • Entrada de divisas, numa fase de aperto financeiro e orçamental do país • Desenvolvimento da actividade económica de forma directa e indirecta (outros negócios) • Criação de emprego no país, muito qualificado e menos qualificado • Visibilidade e credibilidade a nível internacional • Impacto ambiental Uma aposta certa !
  • 3. Agenda 1.Turismo e Hotelaria em Angola I. Estudo World Travel and Tourism Council II.Dados Gerais III.A evolução da Oferta Hoteleira IV.Os procedimentos actuais 2.Benchmarking de Casos Internacionais 3.GUT como Pivot da Modernização do Sector 3
  • 4. 4 O Rankin g Actual O Contribut o Actual na Ecomomi a O Curto Prazo O Valor Potenci al Turismo: O Petróleo Verde Fonte: World Travel and Tourism
  • 5. 5 Turismo: O Petróleo Verde + 2x Receitas Geradas Emprego Investime nto + 50% + 50% AOA 450 bn 120 mil empregos AOA 90 bn Fonte: World Travel and Tourism Council
  • 6. 6 Turismo: O Petróleo Verde Resultados 2015 Fonte: World Travel and Tourism Council Contribuição para o PIB Emprego
  • 7. 7 Turismo: O Petróleo Verde Resultados 2015- 2025 Contribuição para o PIB Emprego Fonte: World Travel and Tourism Council
  • 8. 8 O Potencial está todo cá. Mas agora há que concretizar Rio Cuanza, Malange, Angola #ViewsOfAngola
  • 9. Turismo e Hotelaria em AO: Competitividade Fonte: http://reports.weforum.org/travel-and-tourism-competitiveness-report-2015/economies/ Recursos Naturais Recursos Culturais e Viagens de Negócios Ambiente de Negócios Segurança Saúde e Higiene Recursos Humanos e Mercado de Trabalho Tecnologia Priorização do Sector de Turismo Abertura Internacional Preços Sustentabilidade Ambiental Infrestruturas Trasportes Aéreos Infrestruturas Transportes Marítimos e Terrestres Infrestruturas Serviços Turisticos O Travel & Tourism Competitiveness Report 2015 do World Economic Forum, compara a competitvidade no sector de Viagens e Turismo dos vários países. Angola África Subsariana A priorização do sector do Turismo e os recentes investimentos no sector da hotelaria são uma vantagem para o sector em Angola, contudo, há muitas áreas a desenvolver. 9
  • 10. Chegadas de Turistas Em 2014, o movimento de chegadas de turistas às fronteiras nacionais atingiu a cifra de 594 mil turistas, traduzindo-se num decréscimo de (8%). Esta desaceleração foi uma consequência do surto de Ébola em África. Em 2015 verificou-se novo aumento, sendo de esperar que este fluxo continue a crescer. Fonte: https://www.wttc.org/-/media/files/reports/economic%20impact%20research/countries Angola Chegadas de turistas (por ano) 2006 - 2015 10 Fenda de Tundavala, Serra da Leba, Huíla, Angola #ViewsOfAngola
  • 11. Turismo e Hotelaria em AO: Evolução Oferta Hoteleira Devido ao acordo realizado com a AccorHotéis para a construção de 50 hotéis Angola destaca-se agora no ranking de de hoteis em desenvolvimento e construção em África. Fonte: http://www.leisurepropertyservices.com/wp-content/uploads/Hotel-Chain-Development-Pipeline-in-Africa-2016.pdf Pipeline de Cadeias de Hoteis em África Top 10 Países Africanos por n.º de Quartos Planeados Series 1 África Subsariana Norte de África Pipeline de Cadeias de Hoteis em África Evolução na África Subsariana Por ser ter mercados mais maduro e desenvolvidos o Norte de África não teve tantas oportunidades de investimento como a África Subsariana nos últimos anos. Angola é dos países da África Subsariana com mais hotéis em fase de desenvolvimento/construção. 11
  • 12. Turismo e Hotelaria em AO: Procedimentos Actuais Os processos de construção e instalação são organizados pelo Ministério da Hotelaria e Turismo (caso o estabelecimento hoteleiro seja de interesse turístico) ou pelos respectivos Governos das Províncias. Fonte: http://www.angolalegalcircle.com/xms/files/Publicacoes/2013/O_Licenciamento_de_Empreendimentos_Turisticos.pdf Construção e instalação de empreendimentos turísticos A entidade competente deve comunicar aos interessados a decisão no que respeita à localização, anteprojecto e projecto, sendo também fixado o prazo em que a construção deve ser iniciada. 1. Entrega do Requerimento + Documentação 2. Aprovação do MINHOTUR ou dos Governos Provinciais 3. Comunicação 12 Ministério da Hotelaria e Turismo Governos de Província Ministério da Cultura Órgãos locais de saúde e contra incêndios O início da exploração dos estabelecimentos não pode iniciar-se sem uma autorização prévia, a qual pode depender de vistorias das seguintes entidades: Funcionamento e exploração dos empreendimentos turísticos
  • 13. Factores Críticos de Sucesso 13  Capacidade de resposta administrativa e processual da máquina do Estado, para que não seja um gargalo;  Capacitação dos recursos humanos para ultrapassar os desafios;  Asseguramento das receitas do Estado para financiar o setor;  Qualidade da oferta turística, protegendo o consumidor final e a estabilidade do mercado;  Investimentos internacionais e nacionais que sintam estabilidade, rapidez processual e confiança;  Grandes cadeias internacionais e operadores turísticos globais que confiem nos processos e capacidade de Egito-Praia, Benguela – Angola #ViewsOfAngola Foto: @adyleao
  • 14. 14
  • 15. Agenda 1.Turismo e Hotelaria em Angola 2.Benchmarking de Casos Internacionais I. África do Sul II.Kenya III.Singapura IV.Austrália V. India 3.GUT como Pivot da Modernização do Sector 15
  • 16. Benchmark - África do Sul: Tourism Grading Council O Tourism Grading Council é a entidade responsável pela certificação de qualidade dos estabelecimentos de hotelaria na África do Sul. Foi estabelecida em 2002 pelo Ministério do Ambiente e Turismo. Processo Os candidatos efectuam uma candidatura, através do website do Tourism Grading Council. A candidatura é analisada e se o hotel se qualificar, um auditor avalia o estabelecimento. Seguidamente a avaliação é verificada pela autoridade provincial (Provincial Master Assessor) e o hotel é finalmente certificado. Fonte: http://www.tourismgrading.co.za/ 2. Agendamento 5. Certificação 3. Avaliação 1. Candidatura 4. Validação 16
  • 17. Benchmark - África do Sul: Tourism Grading Council Esta entidade aplica critérios restritos reconhecidos internacionalmente para o processo de classificação por estrelas, sendo reconhecido como líder mundial nesta indústria. Resultados da Avaliação 880 – 1000 Extraordinário 740 – 879 Excelente 530 – 739 Muito Bom 440 – 479 Bom 300 – 439 Aceitável Critérios e Pontuação Máxima Critérios Standard Exterior do Edificio Quartos Casas de Banho Espaços Públicos Instalações em Geral 69 225 136 80 26 536 Critérios Específicos Espaços de Refeição Serviço Limpeza Instalações Adicionais Ambiente 155 160 70 28 51 464 1000 Fonte: http://www.tourismgrading.co.za/ 17
  • 18. Benchmark - África do Sul: Tourism Grading Council Compras Aquisição de produtos e serviços aos melhores preços Recrutamento Acesso a centenas de perfis para recrutamento de pessoal Informações Profissionais e mentores disponíveis 24/7 Aconselhamento Jurídico Documentos com informação legal Formação Vários cursos com desconto para associados Promoção Promoção de produtos e serviços na base de dados do cliente O Tourism Grading Council oferece também vários benefícios às entidades certificadas. Benefícios Fonte: http://www.tourismgrading.co.za/ 18
  • 19. Benchmark - Kénia: Promoção do Turismo O sector hoteleiro do Kenya foi gravemente afectado em 2014 pelas actividades terrroristas. O Governo e o sector privado decidiram atuar para restaurar o sector. A Tourism Recovery Task Force começou também a utlizar os social media para atrair potenciais turistas. Em 2015 o Kenya Tourist Board visitou a Austrália, a China e a Índia por forma a atrair os turistas dos mercados que cancelaram as suas viagens por razões de segurança. Medidas de destaque Fonte: http://www.pwc.co.za/en/assets/pdf/hospitality-outlook2015.pdf 19
  • 20. Benchmark - Kénia: Promoção do Turismo De entre as várias medidas destacam-se as visitas a outros países, a utilização dos social media, a construção do centro de conferências e a parceria com a Kenya Airways. Medidas de destaque O maior centro de conferências será construído em Langata, Nairobi. O objetivo do governo é organizar conferências por forma a desenvolver o turismo de negócios. A Kenya Airways introduziu novos voos para a China em 2014 e em 2015 considerava adicionar a India como novo destino turístico. Foi realizada também uma parceria com a Kenya tourism para promover o Kenya na África do Sul como destino turístico Fonte: http://www.pwc.co.za/en/assets/pdf/hospitality-outlook2015.pdf 20
  • 21. Benchmark - Singapura: LicenceOne O Portal License1 simplifica os processos de licenciamento, bem como o pagamento de taxas em Singapura. LicenceOne é um portal de licenciamento comercial que visa proporcionar uma experiência de licenciamento eficiente e user-friendly. Portal • Encontrar licença • Licenciar um projeto • Visualizar candidaturas • Gerir Candidaturas • Efectuar Pagamento • Ver correspondência Funcionalidades Fonte: https://licence1.business.gov.sg/web/frontier/about-us; 21
  • 22. Benchmark - Singapura: Hotels Licensing Board As licenças de Hotelaria são geridas pelo Hotels Licensing Board. Serviços Prestados Licenciament os Quaisquer instalações que arrendem 4 ou mais quartos necessitam de uma licença válida do HLB. Alteração do Nome Os hotéis precisam da aprovação do HLB antes de alterarem o seu nome. Renovação da Licença As licenças expiram anualmente no dia 31 de Dezembro e devem ser renovadas antes de expirar. Alteração do Proprietário Os hotéis devem informar no prazo de 10 dias qualquer alteração de titulo de propriedade. Fonte: https://www.hlb.gov.sg/ 22
  • 23. Benchmark - Australia: Formação no Sector Na Austrália o número de profissionais disponíveis para trabalhar na área do turismo apresenta um desafio. O Governo decidiu por isso intervir com medidas para fomentar o recrutamento, a formação e a mobilidade nestas áreas A ‘Labour and Skills Connect’ é uma solução online pensada para a formação o recrutamento e a retenção de profissionais no turismo e na hotelaria. Intervenções A bolsa T-QUAL Strategic Tourism Investment Grants oferecia financiamento a projetos inovadores que tivessem como objetivo desenvolver as competencias dos indegenas. Fonte: http://www.tourism.australia.com/documents/Tourism_2020_overview.pdf 23
  • 24. Benchmark - India: Financiamento e Incentivos O orçamento do Governo da Índa inclui, investimentos no sector do turismo e foram desenvolvidos vários mecanismos de incentivos para investimento no sector. Para desenvolver e melhorar as infra-estruturas turística foram disponibilizados pelo estado INR 706,35 crore para o desenvolvimento de Swadesh Darshan (13 circuitos turísticos temáticos) e INR 100 crore para o PRASAD, para embelezamento de Centros de peregrinação. Incentivos oferecidos pelo governo incluem custos de terrenos subsidiados, reduções no imposto de selo, isenções na venda / arrendamento de terrenos, incentivos tarifários de energia, taxas preferenciais de juros sobre empréstimos, subsídios ao investimento / incentivos fiscais, pacotes especiais de incentivo para grandes projectos e incentivos para a criação de projetos em áreas especiais Financiamento e Incentivos Fonte: http://www.makeinindia.com/sector/tourism-and-hospitality 24
  • 25. Agenda 1.Turismo e Hotelaria em Angola 2.Benchmarking de Casos Internacionais 3.GUT como Pivot da Modernização do Sector 25
  • 26. GUT – Conceito É um serviço centralizado, disponibilizado pelo Ministério da Hotelaria e Turismo/INFOTUR às empresas e potenciais investidores no sector. Vai apoiar o MINHOTUR e o INFOTUR com serviços de informação, capacitação, promoção e facilitação. Principais Actividades Informação Prestação de informação sobre os serviços prestados na área do turismo. Capacitação Promoção de acções de informação e formação sobre temas relevantes na área do turismo. Promoção Realização de seminários de apresentação de oportunidades de investimento e divulgação das potencialidades angolanas em áreas de negócio ou nos pólos de desenvolvimento turístico. Facilitação Apoio na tramitação dos projetos de investimento e financiamento, bem como na preparação dos processos administrativos para as entidades técnicas. Serviços Administrativos do Turismo Serviço de atendimento centralizado às empresas e potenciais investidores no sector Atendimento de excelência Conhecimento técnico Criação de valor Clientes • Agentes económicos do sector • Potenciais investidores 26
  • 27. GUT – Objetivos 27 a.Actualização e potenciação das fontes de receita do turismo, que inclui a actualização do sistema de licenciamento e alvarás; b.Melhoria da Eficiência Interna, que inclui simplificação, integração e automatização de processos; c.Melhoria dos processos de atendimento, permitindo um serviço mais personalizado, mais rápido e mais rigoroso; e d.Modernização Tecnológica, com a plataforma informática SIGA Turismo – Sistema Integrado do Guichê Administrativo do Fenda de Tundavala, Serra da Leba, Huíla, Angola #viewsofangola @sergio_leeandro
  • 28. 28 O GUT já existe !
  • 29. GUT – Estratégia Facilitação de Processos de Investimento Qualidade e Sustentanilidade Formação de Recursos Promoção do Investimento Missão O GUT “braço direito” do MINHOTUR/INFOTUR na promoção do investimento no sector e agilização de processos, contribuindo simultaneamente para a formação de recursos e a certificação de qualidade no sector. O desenolvimento do sector implica o desenvolvimento de 4 áreas estratégicas de de actuação. 29
  • 30. GUT – Facilitação de Processos de Investimento O GUT deverá definir e aplicar, um processo de licenciamneto que elimine e reduza obrigações desproporcionadamente onerosas ou complexas realizadas nos processos de licenciamento, facilitando assim a atuação do MINHOTUR. Etapas chave para a simplificação do Processo de Licenciamento Digitalização dos Processos de Licenciament o na medida do possível Definição de pré-requisitos para submissão de candidatura Levantament o de Etapas e Processos Identificação de Elementos do Processo Desenho dos Fluxogramas Atuais Eliminação de Processos Desnecessári os/ Duplicado Simplificação de Documentos O objetivo é trabalhar sobre a complexidade dos processos, o volume dos documentos e a rigidez das práticas administrativas, agilizando os processos de licenciamento. 30
  • 31. GUT – Promoção do Investimento O GUT apoiará o MINHOTUR na promoção do Investimento, definindo e divulgando uma estratégia de marketing clara e comum a todas as entidades responsáveis pela definição da “marca Angola”, bem como através da elaboração de conteúdos e divulgação dos mesmos, visando a atração de investidores. Razões para Investir no Sector Estatísticas Drivers de Crescimento Políticas do Sector Apoios Financeiros Oportunidades de Investimento etc. Informações Disponibilizadas Website Social Media Roadshows Feiras de Turismo Parcerias  Meios de Promoção 31
  • 32. GUT – Formação de Recursos Deverão ser desenvolvidas skills no sector a todos os níveis, incluindo gestão e empreendedorismo. 2. Avaliação das Necessidades de Formação 4. Implementação/ Facilitação do programa de desenvolvimento de competências 3. Preparação das ferramentas, dos recursos e das linhas orientadoras de formação de competências no sector O GUT apoiará a formação de profissionais no sector, contribuindo assim para a criação de uma pool de profissionais nacionais angolanos altamente qualificados. 1. Definição de profissões, categorias e níveis de serviço no sector. Etapas chave para implementação de programas de formação no sector. 32
  • 33. GUT – Qualidade e Sustentabilidade O GUT deverá definir e aplicar, em parceria com o MINHOTUR, um esquema de classificação de estabelecimentos transparente que defina a qualidade de cada local de alojamento em Angola. Abordagem Categorias Designações Classificação A adopção de um sistema com vários níveis de classificações, categorias e designações, permitirá escolhas mais claras e seguras aos visitantes. Ao mesmo tempo, novas oportunidades de marketing serão fornecidas aos hotéis, com as gamas de categorias e designações, demonstrando uma oferta variada aos consumidores. Tipo de Estabelecimento : Hotel,Resort etc Caracterização por ambiente: praia, familia, negócios Sistema Tradicional de Classificação de Estrelas 33
  • 34. Conclusões A priorização do sector do Turismo e os recentes investimentos no sector da hotelaria são uma vantagem para o sector em Angola, contudo, há muitas áreas a desenvolver. O GUT “braço direito” do MINHOTUR/INFOTUR na promoção do investimento no sector e agilização de processos, contribuindo simultaneamente para a formação de recursos e a certificação de qualidade no sector. Vários países apostaram na certificação de hotéis, no desenvolvimento de competências e na promoção e agiliazação de processos de investimento. 1. 2. 3. 34 Serra da Leba, Huíla, Angola