1) O documento discute as atividades de vigilância entomológica e epidemiológica para controlar o mosquito Aedes aegypti em Franciscópolis, incluindo monitoramento dos índices de infestação predial de 2007 a 2012.
2) Os índices de infestação predial mantiveram-se baixos de 2007 a 2009, mas aumentaram em 2010 e 2011, embora não tenham ocorrido casos confirmados de dengue.
3) Em 2012, foram notificados 43 casos suspeitos de dengue e confirmados 16 casos, predomin
1. FRANCISCOPOLIS
Vigilância Entomo/Epidemiológica
As atividades de vigilância entomológica devem ser executadas
frequentemente em toda a área urbana do município, com a finalidade de
levantar os índices e Infestação predial e traçar estratégia, promover ações e
medidas no sentido de reduzir os criadouros de larvas do mosquito.
Monitoramento da suscetibilidade
Controle Vetorial/Profilaxia
Consiste na visita domiciliar casa a casa. É atribuição do Agente de Endemias;
1º vistoriar os quarteirões existentes, 2º Apresentar para o morador (a),
informar ao mesmo sobre a importância do seu trabalho, e posteriormente,
iniciar a inspeção por todos os cômodos dos imóveis existentes, começando
pelo lado direito para o esquerdo em sentido horário, intra e Peri domiciliar
descobrindo e eliminando na medida do possível tudo que possa acumular
água, realizar mutirão de limpeza Usa de larvicidas, e inseticidas devem ser
usadas em ultimo caso, ou quando necessário e por ultimo realizar pratica
sanitária, reunir com Agentes comunitários de Saúde com a população e outras
instituições.
Atividades Complementares
Outras atividades de emergência como força tarefa, aplicações de inseticida
ultrabaixo volume (UBV), são utilizadas em caso de surtos, ou seja, é de uso
restrito em epidemias para interromper a transmissão, e eliminar as fêmeas
infectadas. Segundo a Planilha de avaliação e monitoramento do Programa
Nacional do Controle da Dengue da SRS/TO, em 2009, os índices de
infestação Predial no Município mantiveram patamares baixíssimos, ou seja,
em números aceitáveis pelo Ministério da Saúde. Vale lembrar que somente no
2º e no 3º Levantamento de índice é que houve infestação Predial onde o 2º
(Li) mediu cerca de 40% e o 3º (Li) 0,50%. Apesar da presença do vetor ainda
que em baixa escala, no referido período, não houve registro de casos
Confirmados por dengue nessa Localidade, e portanto, é a certeza que neste
período não houve circulação do vírus, e portanto reforça-se a tese em que
para a ocorrência da doença, não basta apenas a presença do mosquito. Faz-
se necessário o conjunto desses fatores: (Vetor) Presencia do mosquito, Vírus,
e população. De acordo com o Núcleo de Informações Epidemiológicas (NIE)
da Superintendência Regional de Saúde (SRS/TO), No decorrer do ano 2007,
2008, 2009, não houve ocorrência de casos de Dengue em Francisco polis. Em
2010, no 1º Levantamento, o Índice de Infestação Predial aumentou
drasticamente medindo cerca de 2% em relação ao mesmo período do ano
anterior que foi de ,0% O 3º levantamento de Índice do ano anterior teve um
amplo perfil entomológico, ou seja os números variaram entre 0,50% e 0,57%.
2. Em 2011, o 1º Levantamento de Índice foi de apenas 0,21%. O 2º houve um
aumento nos níveis de infestação em que ultrapassou 1%. Em 2012, os níveis
de infestação mantiveram satisfatórios oscilando entre 0% e, 3% em relação ao
1º ao 3º. do ano de 2007 a 2012.Veja a seguir.
Figura 01- Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti Município de
Franciscópolis Ano 2009
Indide de Infestação Predial
0,60%
0,50%
0,40%
0,30%
0,20%
0,10%
0,00%
1º 2º 3º 4º 5º 6º
LevantamLevantamLevantamLevantamLevantamLevantam
ento de ento de ento de ento de ento de ento de
Indice Indice Indice Indice Indice Indice
Idide de Infstação Predial 0,00% 0,44% 0,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0
Fonte: PNCD/SRS/TO.
Figura 02- Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti Município de
Franciscópolis Ano 2010.
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Levant Levant Levant Levant Levant Levant
ament ament ament ament ament ament
o de o de o de o de o de o de
Indice Indice Indice Indice Indice Indice
Indice de Infestação Predial 2,29% 0,00% 0,57% 0,23% 0,00% 0,00% 0
Fonte: PNCD/SRS/TO.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
3. Figura 03- Índices de Infestação predial por Aedes aegypti Município
Franciscópolis Ano 2011
Índice de Ínfestação Predial
1,40%
1,20%
1,00%
0,80%
0,60%
0,40%
0,20%
0,00%
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Levant Levant Levant Levant Levant Levant
ament ament ament ament ament ament
o de o de o de o de o de o de
Índice Índice Índice Índice Índice Índice
Índice de Ínfestação Predial 0,21% 1,38% 0,37% 0,00% 0,00% 0,00%
Fonte: PNCD/SRS/TO.
Figura 04- Índices de Infestação predial por Aedes aegypti Município
Franciscópolis Ano 2012.
Índice de Ínfestação Predial
0,35%
0,30%
0,25%
0,20%
0,15%
0,10%
0,05%
0,00%
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Levanta Levanta Levanta Levanta Levanta Levanta
mento mento mento mento mento mento
de de de de de de
Índice Índice Índice Índice Índice Índice
Índice de Ínfestação Predial 0,00% 0,33% 0,00% 0
Fonte: PNC D/SRS/TO.
A única garantia para que não exista a dengue é a ausência do vetor. Embora
não esteja determinado um limite do qual se possa ter a certeza de que não
ocorrerão surtos de dengue, este nível deve ser bem próximo de zero. Dessa
forma, em áreas com Aedes, o monitoramento do vetor deve ser realizado
rotineiramente para conhecer as áreas infestadas e desencadear as medidas
4. de controle manejo ambiental: mudanças no meio ambiente que impeçam ou
minimizem a propagação do vetor, evitando ou destruindo os criadouros
potenciais do Aedes; melhoria de saneamento básico, participação comunitária,
no sentido de evitar a infestação domiciliar do Aedes, através da redução de
criadouros potenciais do vetor (saneamento domiciliar);controle químico:
consiste em tratamento focal (elimina larvas), perifocal (em pontos estratégicos
de difícil acesso) e por ultra baixo volume (elimina alados) com uso restrito em
epidemias.
Tabela 05- Semanas Epidemiológicas com Registros de Notificações de casos
suspeitos Dengue Município Franciscópolis até a vigésima semana
epidemiológica ano, 2012. Caso suspeito é aquele cujo diagnóstico laboratorial
negativo é compatível com outras patologias.
Semana 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 9ª 11ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 19ª 20ª Tota
s Epid l
Nº de 1 1 2 1 10 5 5 5 3 1 2 3 2 1 1 43
Notificaç
ões
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
Gráfico 05- Curva Endêmica da distribuição semanal de Notificações de Casos
suspeitos de Dengue município Franciscipolis ano 2012.
10
5 5 5
3 3
2 2 2
1 1 1 1 1 1
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/Tabwin*.
Na figura numero-05 é que se podem verificar somente as semanas
epidemiológicas em que houve notificações de casos com suspeita de Dengue
no município de Franciscópolis. Nas 1ª, 8ª, 10ª, 12ª, 18ºsemanas
epidemiológicas.FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF.
5. Epidemiológicas não houve nenhuma notificação no município.
Tabela 06- Semanas Epidemiológicas com Registros de casos de Dengue
Confirmados por Critério Laboratorial, Município Francisco polis Ano, 2012.
Caso confirmado considera-se aquele confirmado por diagnóstico laboratorial.
Nº de Casos 2ª 6º 9ª 11ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª Total
Confirmado
s
Nº Casos 1 2 1 4 1 1 3 2 1 16
confirmado
s
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/Tabwin.*
Gráfico 06- Curva Endêmica da distribuição Semanal de Casos confirmados de
Dengue por Critério Laboratorial segundo Município Franciscópolis Ano2012. .
Caso confirmado considera-se aquele confirmado por diagnóstico laboratorial.
4
3
2
1 2
1
1 1
1
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
Do total de casos notificados apenas 37,2% teve diagnóstico reativo.
Caracteres Epidemiológicos Reativos a pessoa
Tabela 07- Frequência por sexo segundo Município
Masculino Feminino Ignorado Total Total em Masculino Feminino
%
19 25 0 44 100% 43,2% 56,8%
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
6. Gráfico 08-Casos Notificados em 2012. Frequência por sexo segundo
Município.
Nº Absolutos Percetual
25
19
0 0% 43,20% 56,80%
Ignorado Masculino Feminino
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
De acordo com a figura 08, entre estas duas categorias (Homens, Mulheres),
determinou um numero de situações em que as mulheres, foram submetidas
ao risco mais elevados da totalidade das notificações tendo em vista, que elas
foram as mais atingidas.
Tabela 08- Frequência por Faixa Etária segundo Munícipio Francisco polis ano
2012.
Idade <1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-34 35-49 50-64 65-79 80+ Total
Ano
Nº de 1 0 2 5 8 8 9 6 2 3 44
Pesso
as
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
Tabela 08- Evolução da Série Histórica de Casos Confirmados de Dengue por
Critério Laboratorial no Município de Francisco polis, Período de 2007 a 2012.
A figura descrita abaixo é Importante para garantir a comparabilidade dos
dados de uma série histórica, que é a definição de Casos assim como as
técnicas Laboratoriais que se utiliza para o diagnóstico da doença ou sua
eliminação.
Ano da 2007 200 2009 2010 2011 2012
Notificação 8
Nº de Casos 0 0 0 82 4 16
7. Confirmados
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINAN-NET/ Tabwi
Gráfico 08- Curva Endêmica da Distribuição de Casos confirmados de Dengue
por Critério Laboratorial por Ano da Notificação segundo Município Francisco
polis.
82
0
0
0 16
2007 4
2008
2009
2010
2011
2012
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas-SINAN/NET/ Tawin*
Gráfico 09- Serie histórica da Distribuição por ano da notificação de Casos de
Dengue por Critério Laboratorial.
Título do Eixo
100
50
0 2010
2007
Nível Nível Nível Surto Nível 1 Caso
Endemico Endemico Endemico Epidemico Endemico Endemico
2007 0 0
2008 0
2009 0
2010 82
2011 4
2012 16
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SI NA-NET/ TabwiN*
8. Caso confirmado, é o caso confirmado laboratorialmente. No curso de uma
epidemia, a confirmação pode ser feita através de critério clínico-
epidemiológico, menos nos primeiros casos.
A descrição da ocorrência de uma doença segundo distribuição espacial
(local), nos oferece uma visão da dispersão desse problema (DENGUE) no
território bem como facilita a localização dos casos, e onde há maior incidência
dessa patologia, e tem como referencia, um amplo espaço geográfico tais
como: um País, Estado, Cidade, Residência, comércios, ou seja, hospitais,
áreas de lazer, local de trabalho. Devem-se levar em conta as características
geográficas dessa área pelo fato de a Dengue ser transmitida apenas por vetor
e ainda que seu agente etiológico tenha como hospedeiro o homem.