2. O MERCADO
Apesar do aumento do consumo de música,
seu principal produto comercializado, a
Indústria Fonográfica perdeu mercado e a
situação ficou cada vez mais alarmante.
A Indústria Fonográfica foi um dos ramos
mais promissores da indústria do entretenimento
no século passado.
Seu modelo de vendas é baseado no
pacote de músicas em mídias físicas.
Suas principais atividades são gravar,
produzir, publicar, distribuir e comercializar
músicas gravadas em estúdios.
3. CENÁRIO PRÉ-MOBILE
Steve Knopper (2010), colaborador da revista
Rolling Stone, faz uma busca sobre os motivos que
levaram à quebra da indústria fonográfica em seu
livro Apetite da autodestruição: a espetacular
quebra da indústria fonográfica na era digital. O
autor aponta que a crise da indústria fonográfica
começa na década de 70, quando houve uma
saturação do estilo musical investido na época, o
disco music, e consequentemente uma crise nas
vendas de LP’s.
4. CENÁRIO PRÉ-MOBILE
Após essa primeira crise, que foi
contornada em 1982, outro fator que
Knopper afirma ter levado ao declínio
da indústria fonográfica foi o fim dos
singles (é uma canção considerada
viável comercialmente o suficiente
pelo artista e pela gravadora para ser
lançada individualmente).
A eliminação dos singles fez com que
os jovens perdessem o hábito de visitar
as lojas de discos com regularidade em
busca de novidades.
Esse fato os forçava a comprar um disco
inteiro para ter a canção que eles queriam.
O autor afirma que essa ação foi suicida
para a indústria fonográfica. Em curto prazo
era uma boa prática de comércio. Mas, em
longo prazo, provocou certa animosidade
no setor.
5. CENÁRIO PRÉ-MOBILE
Outras crises vieram, enormes mudanças
ocorreram e muitos paradigmas veem
sendo quebrados desde então.
Podemos citar, por exemplo:
• a evolução das mídias
• desenvolvimento e transformação
do meio digital
• o compartilhamento de arquivos
• a pirataria
• etc...
6. DISRUPTURA
As mídias físicas eram a principal fonte de
recursos deste mercado.
A chegada da tecnologia digital trouxe
inúmeras opções para se consumir
música e principalmente grandes
vantagens para diversos mercados.
Com isso, a forma de se produzir,
consumir e distribuir os produtos mudou
completamente, trazendo fortes
impactos e mudando para sempre o
cenário musical.
7. DISRUPTURA
Com a evolução da tecnologia, dos dispositivos e
das conexões o indivíduo está cada vez mais
conectado.
Isso tornou a música cada vez mais acessível nos
novos formatos em diversos locais.
Nesse contexto a música deixa de ser somente um
produto e começa a tornar-se um serviço e assim
proporcionando experiência aos usuários.
8. O conceito da
ubiquidade, em que o
indivíduo conectado o
tempo todo em todo
lugar, quebra de vez o
paradigma de que a
música precisa estar em
apenas um formato para
consumo.
9. MUDANÇA DA PROPOSTA DE VALOR
O indivíduo não precisa mais possuir a música
Ele precisa ter de acesso à música
A música deixa de ser vista apenas como um produto
e passa trazer experiências diferentes para os usuários
E muitas oportunidades de negócios também!