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Aarlardin
Guerreiro mágico do ciclo arturiano. Quando Guignier, esposa de Caradoc Briefbras,
perdeu seu seio quando ajudava seu marido, Aarlardin deu-lhe um escudo de ouro para
que se protegesse. Ele casou com a sobrinha de Artur, Guigenor.
Abdyu
Na mitologia egípcia, um dos peixes místicos (o outro é Ant) que nada num dos lados
da barca do sol, afugentando todo o ser maligno que tentasse atacá-la.
Abelha
As abelhas nasceram das lágrimas de Ra, deus egípcio do Sol. Na Índia, Krishna,
quando um avatar de Vishnu, conduzia uma abelha azul no meio de sua testa. Soma, a
lua, é chamada também de abelha. Shiva é representado como um triângulo sobrevoado
por uma abelha. Kama, deus do amor, tem a corda de seu arco feito de abelhas. A
Grande Mãe dos primórdios gregos era conhecida como Rainha Abelha e suas
sacerdotisas eram chamadas de Melissa, as Abelhas. Abelhas foram emblema de
Eros/Cupido, Cibele, Diana, Reia e Artemis. Nos mitos celtas, as abelhas possuiam um
dos segredos do outro mundo. Na Austrália e África, abelhas são encontradas como
totens tribais.
Abiku
Espírito demoníaco do povo Iorubá, África, que procura crianças para comer e possuir.
Estando a criança possuída, a única forma de exorcizá-la é tocar sinos durante sua
refeição. Os sinos incomodam Abiku, que vai embora. Os daometanos descrevem-no
como um espírito da floresta que rouba meninos recém-nascidos. As precauções para
evitar isso incluem disfarçá-lo de menina, escondê-lo e mesmo causar-lhe uma cicatriz
para torná-lo menos atraente.
Abominável homem das neves
Legendário homem selvagem do Himalaia, também conhecido como Yeti. Parecem
macacos; têm constituição forte e bastante peludos. Comunicam-se por gritos de silvos.
Parecem, na descrição, com homens selvagens descritos no Poema de Gilgamesh e, na
mitologia greco-romana, com faunos e sátiros. As supostas provas físicas encontradas
— partes do corpo, fotografias sem foco – fazem com que continue a controvérsia sobre
sua existência. Alguns autores propõem ser uma espécie de macaco ainda por descobrir,
ou como sendo o último homem de Neanderthal sobrevivente. Outros dizem ser
extraterrestres.
Abrasax • Abraxas
Gigante demoníaco da mitologia persa com a aparência de uma serpente de duas
cabeças. De seu nome originou-se o encantamento "abracadabra".
Abutre
No Egito, era o pássaro símbolo de Isis. Na mitologia greco-romana é associada com
Palas, Ares e Apolo. Um abutre comia o fígado de Prometeu até ser libertado por
Hércules. Os eólios acreditavam que a garra do abutre tinha a mesma propriedade do
chifre do unicórnio, ou seja, detectar veneno em alimentos ou bebidas. As Harpias eram
representadas como tendo corpo de abutre e cabeça de mulher. O abutre estilizado foi
também um emblema de armas reais na Assíria e Pérsia. Havia um deus abutre árabe,
chamado Nasr e na África o abutre chamado Fene-Ma-So é o Pássaro do Céu, o Rei dos
Pássaros.
Acaclia
Espírito boliviano que causa chuva, granizo e geada. Freqüentemente são descritos
como homens velhos que vivem sob montanhas.
Adaox
Não é exatamente um ser, mas um conceito sobre espíritos de animais ou animais que se
transformam em humanos, na mitologia da dos nativos americanos. Equivale mais ou
menos ao que predominava "no tempo que os animais falavam", ou seja, o espírito de
antes do aparecimento do homem.
Adaquigahara
Espírito canibal feminino japonês, tido como assassino de crianças. Empunhando uma
adaga, ela mata viajantes descuidados que se abrigam em sua casa. Sua origem é
obscura mas acredita-se que tenha sido uma cortesã imperial que matava crianças e
drenava seu sangue para tentar curar seu filho.
Adaro
Espíritos melanésios que têm a parte superior do corpo humana e a inferior de peixe.
Vivem no sol e viajam à Terra através dos arco-íris. Atacam humanos usando peixes
voadores, batendo neles até torná-los inconscientes e se neste estado os humanos não
estiverem protegidos por forte magia, são mortos.
Adder
Como única cobra venenosa das Ilhas Britânicas, a adder tem a reputação de ser sábia e
ladina. Os amuletos levados pelos druidas, "gloine nathair" (o reflexo da serpente), eram
adders de pedra. Foi uma dessas que causou a batalha de Camlan; enquanto os exércitos
de Mordred e Arthur eram retirados durante uma discussão sobre a possibilidade de se
evitar a batalha, uma cobra saiu de uma moita e assustou um dos homens de Arthur que
tomou a espada para matá-la. Vendo o brilho da espada entre os homens de Artur, o
exército de Mordred atacou. Nas Highlands, supõe-se que a adder ou serpente
represente o poder de Cailleach (deusa dos povos pré-célticos da Irlanda. Controlava as
estações e o tempo; era a deusa da terra e do deu, da lua e do sol) que Brigit (deusa da
fertilidade, da terapia, dos trabalhos em metal e da inspiração poética. Esposa de Bres,
era conhecida como Caridwen na Gália) derrotou com seu cordeiro.
Adh Sidhe
Espíritos do folclore irlandês, vistos freqüentemente à meia-noite. Perturbam tanto suas
vítimas que acabam por enlouquecê-las. Sua forma é indefinida, podendo aparecer
como monstrinhos dentuços ou como belas e sedutoras mulheres.
Adlet
Povo-cachorro do folclore Inuit (esquimó), constituído de guerreiros ferozes e canibais.
São o produto do casamento de uma mulher Inuit com um cão vermelho gigante. Dez
filhos nasceram desta união. A mãe enviou a metade deles através do mar e eles se
tornaram as raças brancas. A outra metade tornou-se sedenta de sangue e se tornaram
guerreiros canibais.
Aelo
De acordo com Hesíodo, uma das três Harpias da mitologia grega, cujo nome significa
"tempestade".
Afanc
Legendário monstro galês que foi derrotado por Percival, que recebeu a Imperatriz de
Constantinopla uma certa pedra que poderia torná-lo invisível para o monstro. Em galês
moderno, Afanc significa castor; assim, provavelmente esta criatura mítica tinha
conexões com água. A palavra irlandesa cognata abhac (anão) é derivada de ab,
moderna abha, um rio. O historiador J. Vendryes considera que originalmente
significou um espírito que habitava águas. Há referências de um monstro com este nome
em Llyn yr Afanc, rior Conwy, norte da Gália. Algumas vezes é visto como um castor
gigante que arrasta pessoas para as profundezas dos lagos.
Afreet (m), Afreeta (f)
Poderoso espírito árabe, que pode ser bom ou mau, uma espécie de djinn que pode ser
encontrado próximo a ruínas. São feitos de fumaça, possuem asas e algumas vezes
casam com humanos. A magia é a única arma para defesa contra eles.
Águia
A águia aparece em muitas mitologias como sendo um atributo de
deuses do céu, ou representando poder espiritual, magestade, vitória
e ascensão. Foi o pássaro real dos tebanos e um dos símbolos do
Nilo. A águia americana é considerada o maior dos pássaros, e para
várias tribos, representa o Pássaro Trovão, o Grande Espírito. Em
suas plumas, carrega as orações dos homens para o Pai Sol. Os
xamãs de algumas tribos acreditam que seu corpo é a morada do
Grande Espírito. Na China está associada com autoridade e coragem.
Uma águia de duas cabeças era o emblema dos deuses gêmeos,
representando o poder e onisciência. Aparece também nos ramos da
Yggdrasil escandinava (uma árvore) como símbolo da sabedoria e
iluminação.
Aha
Um pigmeu, com feições de leão e macaco, aparecia estrangulando duas serpentes com
as mãos e protegia os recém-nascidos. Aparece nos amuletos encontrados no Egito.
Aho Aho
Mito guarani, representando um animal semelhante a um porco que devora a todos que
se perdem nos montes, salvando-se apenas aqueles que subiam numa palmeira.
Ahuizotl
Criatura metade homem, metade macaco, cuja cauda termina em mão. Origina-se da
América Central. Come carne humana, especialmente olhos, dentes e unhas. Como vive
sob a água, utiliza a mão que há em sua cauda para puxar os pescadores incautos para a
água.
Aido Hwendo
Serpente gigante do arco-íris, originária do folclore daometano, que carregou a deusa-
mãe Mawn quando ela criou o mundo. Mawn colocou-a, posteriormente, no mar, para
mantê-la calma, mas um dia ela acordará faminta e causará o colapso do mundo.
Airi
Fantasma de um caçador, na mitologia hindu, cuja saliva é altamente venenosa. Ele
perambula pela terra com seus cães, igualmente fantasmas, e os humanos que o
encontram geralmente morrem de medo. Porém, aqueles que são valentes o bastante
para sobreviver a um encontro com Airi, serão premiados com riquezas pelo espírito.
Aitvaras
Espírito do folclore lituano que tem a forma de um galo quando está dentro das casas e
de um dragão, quando fora. Uma vez que considera uma casa como seu lar, é impossível
removê-lo. Ele proporciona riqueza ao dono da casa, mas este geralmente tem
problemas com os bens que recebe do espírito, já que normalmente são roubados.
Ajatar • Demônio das florestas
Espírito maligno finlandês que freqüentemente toma a forma de um dragão. Traz
consigo a peste e a doença.
Ajej
Besta fabulosa que era uma espécie de antílope com cabeça de pássaro e com um par de
asas. Era vista como uma força maligna que instigava os crocodilos contra os humanos.
Akeru
Termo geral que designa um grupo de gênios da terra, com aparência de serpentes ou
dragões, que guardam a porta do mundo inferior, a que deve ser atravessada pelos
mortos. (Egito)
Akhlut
Entre os esquimós, uma orca metamórfica, que se transforma em lobo quando na terra,
podendo ser achada se forem seguidas as pegadas de lobo que saem do mar.
Al
Espírito demoníaco da mitologia persa que era meio-humano, meio-animal, com olhos
de fogo, enormes dentes afiadíssimos, unhas de ferro, patas de bronze e cabeleira
desgrenhada. Confinados aos pântanos, podiam invadir casas e, ali, causar doenças e
fracassos, além de abortos. Para sua proteção, a mulher grávida deveria permanecer
rodeada de armas de ferro até o nascimento da criança. No Afeganistão, Als eram
espíritos que comiam corpos, e tinham a forma de uma mulher com cabelos flutuantes e
longas unhas.
Alamoa
Espírito que aparece na ilha de Fernando de Noronha na forma de uma mulher loira,
branca, muito bela, que dança nua na praia, iluminada pelos relâmpagos de tempestades.
Seduz os homens e os leva para os picos da ilha, onde se transforma em esqueleto.
Alan
Espíritos meio-pássaros, meio-homens de origem filipina, que fazem suas casas nas
florestas. Dormem de cabeça para baixo porque suas mãos ficam nos pés e os pés nas
mãos. São geralmente amigáveis aos humanos.
Albatroz
É um pássaro sagrado entre os ainu do Japão, onde era considerado um criado do Deus
Chefe do Mar. Vê-los era augúrio de boa sorte.
Alder
Árvore associada a vários deuses pagãos, representava a letra F (fearn) no alfabeto
druidico das árbvores. Conhecida na lenda medieval como a árvore do rei Erl, ou como
árvore sagrada do deus Bran, irmão de Branwen, aquele que regenera. Assim, a árvore
traz a idéia de ressurreição. Tem o mesmo significado na Odisséia. O começo do ano
solar celta era marcado por uma árvore alder. No território dos druidas havia uma tribo
conhecida como arveni, ou, "o povo de alder".
Alhue
Entre os mapuches, alma, fantasma ou espectro dos muertos, que permanece junto a eles
até sua total dissolção. Os missionários que acompanharam os conquistadores ao Novo
Mundo se empenharam em fazer os índios acreditarem de Alhue era o diabo.
Alicanto
Pássaro noturno do folclore chileno cuja dieta é compreendida de apenas ouro e prata.
Por causa de sua dieta, são excelentes guias para minas ou tesouros escondidos. Se
descobrem que estão sendo seguidos, somem nas luzes ou conduzem seus perseguidores
a abismos.
Alu
Demônio babilônico que esmagava os homens com seu enorme tórax.
Amazonas
De acordo com a mitologia grega, as amazonas eram uma tribo de mulheres guerreiras,
descendentes de Ares, o deus da guerra, e da náiade Harmonia. Sua área era em torno do
Cáucaso até o rio Termodon, em Ponto, Ásia Menor, e fundaram a cidade de
Themiscyra na costa de Euxine (Mar Negro, costa da Turquia). Para perpetuação de sua
raça, as amazonas encontravam-se durante um ano com os seus vizinhos de Gargarean.
Os meninos dessas uniões eram devolvidos aos gargareanos ou mortos. Outra versão do
mito diz que elas mantinham homens, mas mutilavam uma perna ou um braço para que
não se rebelassem. Dizem também terem sido os primeiros seres humanos a domarem
cavalos.
Ammit
Monstro com cabeça de crocodilo, patas dianteiras de leão e traseiras de hipopótamo.
Devorava a alma dos pecadores depois do seu julgamento. Se chamava também
Devoradora, por se alimentar de corações deixados na balança de juizo dos mortos.
Ficava sentado observando sob os pratos da balança na sala das duas verdades. Se o
coração pesasse, Ammit o devorava e o morto era aniquilado.
Andorinha
A andorinha já pertencia aos mitos babilônicos do dilúvio, sendo seu papel o mesmo do
corvo no dilúvio do Antigo Testamento. No Egito, a andorinha era consagrada a Isis e,
na Grécia, a Afrodite.
Anfisbena ou Amfisbaena
Segundo os romanos, era uma serpente que habitava na África, com duas cabeças, uma
na parte dianteira do corpo e outra na traseira, e podia morder com ambas, sendo muito
venenosa. Nas Antilhas, havia referência à serpente semelhante, tida como mãe das
formigas e por elas mantida. Se cortada em duas, voltava a se unir. Dizia-se ter grandes
poderes medicinais.
Anhangá
Entidade que aparece em várias regiões do Brasil, protetora dos animais. Surge como
um veado de olhos fulgurantes que, ao enganar os caçadores, faz suas armas se voltarem
contra as pessoas que lhes são queridas. Vê-lo pode levar à loucura.
Anis Negro
Feiticeiro(a) canibal do folclore britânico.
Antaboga
Indonesian underworld serpent deity ruling over the production of
rice.
Antílope de seis patas
Conforme lenda siberiana, os antílopes primitivos tinham seis patas. Com semelhante
virtude, era impossível caçá-los. Tunk-poj, o caçador divino, construiu uns patins
especiais, confeccionados com madeira de árvores mágicas. Perseguiu então um
antílope por todo o céu. Cansado, o antílope caiu na terra e o caçador cortou-lhe as patas
traseiras e desde aquele dia passaram a ter quatro patas.
Apep ou Apofis
Grande serpente, dragão ou crocodilo que vivia nas águas de Nun ou do Nilo celeste.
Era um ser demoníaco e maléfico, uma constante ameaça à ordem; representa o mal e a
obscuridão e era inimiga dos mortos em sua viagem ao além.Ameaçava afundar a barca
de Rá, atacando-a e criando bancos de areia para que encalha-s. Ainda que Horus e Seth
se unissem para matá-la, cortando-a em pedaços, ela nunca morria, reaparecendo outra
vez. Quando ocorria um eclipse, diziam que Apofis tinha engolido a barca. Acredita-se
que a idéia de Apofis seja oriunda da lenda babilônica do dragão Timat e de Marduk no
papel de Rá, que vencia a serpente. Existe um tratado místico, Livro da Destruição de
Apofis, que estipula um ritual de queima de uma serpente de cera para simbolizar a
destruição do mal. Está no papiro de Bremmer-Rind.
Apicilnic
Uma raça de "pessoas pequenas" cuja presença era considerada um mau presságio entre
tribos subárticas. Eram conhecidas também como sequestradoras de crianças. Similares
aos elfos europeus.
Aranha
A aranha, como ser representativo de divindade, é muito disseminada. No Egito, era
emblema de Neith. Na Babilônia, de Ishtar. Na mitologia dos aborígenes australianos, a
Grande Aranha é um herói celeste. São também símbolos do poder criativo feminino em
alguns mitos ameríndios.
Argos
Gigante mitológico grego que tinha 100 olhos. Foi criado por Hera para vigiar Io, de
quem ela tinha ciúmes. Tendo sido morto a mando de Zeus, Hera ou transformou-o em
pavão, ou transplantou seus olhos para a cauda do pavão.
Árvores
As árvores em muitas culturas são veneradas como moradas de espíritos ou de seres
fantásticos. Isso não é de espantar, já que os primeiros locais sagrados tenham sido
provavelmente construídos ou considerados as bases de árvores protetoras. Os druidas,
por exemplo, veneravam e acreditam que as árvores eram sede da morada dos Três
Espíritos, também chamados de Dríade. Plantavam árvores como o carvalho, freixo e
escalheiro.Tácito descreveu bosques sagrados entre os germânicos durante o período
romano. Os saxões tinham também os freixos em especial estima, inclusive atribuindo-
lhes uma divindade, Yggdrasill, a Árvore Sagrada do Mundo.
Ave Roca
(do árabe, Rukhkh) Enorme ave mítica, considerada tão poderosa que podia carregar
elefantes, e outras criaturas de tamanho semelhante, até seu ninho, onde as devorava. Há
referência a ela nas Mil e Uma noites, especificamente nas aventuras de Simbad, o
Marujo. A ave roca é mencionada por Marco Polo, viajante genovês, em sua descrição
de Madagascar e ilhas do oeste africano. Aves gigantes não são raras na mitologia
universal: na tradição hindu, Garuda, o deus-pássaro leva Visnu às costas; e um pássaro
monstruoso, simorg, é mencionado em mitos persas.
Azazel
Demônio selvagem do deserto, mencionado no Antigo Testamento, para o qual o bode
expiatório era dedicado, mas é também mencionado como o lugar no qual o bode
expiátorio foi enviado no Dia do Juízo. Duas cabras eram escolhidas, uma sendo
sacrificada e a outra deixada no ermo, simbolicamente levando os pecados na nação. O
nome Azazel (como poder sobrenatural) significa "deus-cabra".
Ba
Criatura da mitologia egípcia que tem corpo de pássaro e cabeça humana. Acredita-se
que seja a forma que a alma humana toma após a morte.
Baba Yaga
Figura do folclore russo. Espécie de bruxa, tem aparência horrível. É muito velha,
magra como um esqueleto, tanto que às vezes é chamada de Baba Yaga Baba - Yaga
Perna Ossuda. Seus dentes e nariz são curvos. Vive normalmente na floresta e costuma
apagar seus rastros com uma vassoura. Às vezes referem sua casa como construída de
ossos humanos. Alguns folcloristas dizem que ela é uma espécie de guardiã da fronteira
entre o mundo humano e dos mortos. Na maioria das lendas envolvendo esta
personagem, ela oferece ao herói/heroína algo para comer ou beber, geralmente
alimento ou bebida enfeitiçado. Há grande associação desta personagem com
cogumelos.
Badb Badhbh
Corvo – uma das aparências de Morrighan. Mulher sobrenatural ou demônio que
aparece em locais de batalha; em alguns lugares é conhecida como "deusa da batalha".
Badi
Espíritos do folclore malásio capazes de possuir humanos, animais ou mesmo objetos.
Bafomet
Ser demoníaco, provavelmente de origem árabe, ao qual os Templários teriam prestado
adoração (na verdade, a Igreja, assustada com o poder crescente desta Ordem dos
Cavaleiros de Cristo, criou esta denúncia para dissipar seu poder). Bafomet tinha cabeça
de bode, corpo humano, seios de mulher e genitais masculinos. Numa ata do processo,
consta o seguinte: " ...neste momento enfrentamos um dos maiores mistérios do
Templo. Prestaremos atenção ao que foi capaz de provocar calafrios de pânico em tão
nobre gente: esse diabo chamado Bafomet. Nas atas da acusação aparece repetidas
vezes o nome de um ídolo, que tinha como aspecto uma cabeça humana, com longas
barbas, ao qual os Templários veneravam em seus Capítulos. Precisamente no artigo 47
se mencionava claramente: se postavam para adorar um ídolo que consideravam seu
deus, o salvador que vinha brindá-los com o descanso eterno, assegurando que esta
cabeça era capaz de protegê-los de todo o mal, que proporcionaria à Ordem os maiores
tesouros que poderia conseguir, que floresceriam as árvores e que germinaria o tribo nas
terras mais secas." Depois de torturas horríveis, o irmão Jean Taillefer, da Diocese de
Langres, declarou que antes de ingressar na Ordem, obrigaram-no a postrar-se ante
Bafomet. Outro irmão contou que se lhe tinham mostrado uma cabeça, a qual fora
retirada de um armário existente na capela. Essa cabeça era feita de diferentes metais:
ouro, cobre e prata. Tinha o aspecto de uma cabeça de homem com longa barba de uma
cor que podia ser branco. O que parece certo é que os templários jamais usaram tal
figura para fazer magia, e sim como um objeto simbólico de contemplação, da mesma
forma que as religiões orientais utilizam "mantras" para facilitar a concentração mental
e disposição espiritual.
Baginis
Criaturas fêmeas metade humanas, metade animais, da mitologia aborígene australiana.
São belas mas perigosas, possuindo unhas dos pés e mãos extremamente afiadas.
Capturam e estupram homens, mas normalmente os deixam viver.
Bahamut
Peixe gigantesco da mitologia árabe. É tão grande que os olhos humanos não
conseguem capturar todo o seu tamanho.
Bai ma
Cavalo branco das lendas chinesas que tem a cauda de um boi e o rugido de tigre.
Baku • Comedor de sonhos
Criatura do folclore japonês que tem cabeça de leão, corpo de cavalo, pés de tigre e
cauda de vaca. É freqüentemente invocado para devorar sonhos, colocando-se um
pedaço de papel sob o travesseiro com um encantamento específico.
Baleia
A baleia, como a tartaruga, é um dos animais que sustentam a terra. Uma tradição árabe
diz que a terra repousa nas costas de uma baleia e que os terremotos são causados por
seus movimentos. Os russos têm o mesmo mito. Na tradição eslava, 4 baleias sustentam
o mundo. A história de Jonas é um típico rito de iniciação de morte e renascimento. As
mandíbulas da baleia eram consideradas portões do inferno. O tema ventre da baleia
também existe entre os Inuit (esquimós). Há, no extremo norte da América, festivais do
clã da orca. Nas lendas escandinavas as baleias têm poderes mágicos e podem ser
montarias de bruxas.
Balor
Gigante de um olho da mitologia irlandesa, provavelmente relacionado a Yspadadden.
Bannik
Espírito eslavo que habita os banheiros. Pode freqüentemente ser visto através do vapor
do banho e se conseguir-se tocá-lo levemente, isso trará muita sorte. Porém, se o Bannik
arranhar uma pessoa, ela terá má sorte por toda a vida. O Bannik também respinga água
fervente em quem está se banhando, às vezes matando alguém. Para agradar o Bannik,
deve-se sempre manter o banheiro limpo com um pouco de água na banheira.
Baobhan Sith
Palavra que nas Highland é o mesmo que BANSHEE, ou seja, "mulher encantada", mas
é geralmente embrada significando uma espécie de súcubo, muito perigoso.
Bar Juchne
Pássaro gigantesco que pode eclipsar o sol. O Talmud registra que caso seu ovo caia do
ninho, destruirá 300 cedros e 60 vilarejos.
Barbegazi
Criaturas semelhantes aos elfos que vivem os Alpes franceses e suíços. Possuem longa
barba e cabelos, pés gigantescos que usam para esquiar. Hibernam no verão e saem de
suas casas na primeira tempestade de neve. Geralmente são benéficos aos humanos,
salvando-os de avalanches.
Barghest
No norte da Inglaterra, é um cão monstruoso de dentes imensos que aparece somente à
noite. Acredita-se que aquele que ver este cão, morrerá logo. Em Wales, este cão tem
olhos vermelhos e se chama Gwyllgi, o cão da Escuridão.
Basilisco
Este animal foi chamado o rei das serpentes. Em confirmação a sua realeza, diz-se que
possui uma crista sobre a cabeça, como se fosse uma coroa. Supõe-se que surja a partir
de um ovo de galo chocado entre ovos de serpente. Há várias espécies deste animal.
Uma delas queima quem se aproximar; uma segunda é a do tipo que nascia na cabeça da
Medusa, causando tamanho horror que causava morte imediata. Na peça Ricardo III, de
Shakespeare, Lady Anne, em resposta ao comprimento de Ricardo sobre seus olhos, diz:
"Quem me dera fossem basiliscos, para golpeá-lo à morte." O naturalista romano Plínio
assim descreve: "Ele não impele seu corpo como as outras serpentes, por flexão
múltipla, mas avança imponente e ereto. Ele mata os arbustos, não somente pelo
contato, mas pelo hálito, e divide as rochas, tal poder demoníaco tem." Mas o que fazer
para evitar monstro tão terrível? O basilisco tem asco por galos: assim que ouve seu
canto, ele foge e se tocado pela crista de um, expira.
Baykok
Espírito maléfico dos índios Chippewa (Canadá). Aparece à noite como um esqueleto
de brilhantes olhos vermelhos e cujos ossos estalam enquanto anda. Prefere ferir
guerreiros, atacando-os com clavas e flechas invisíveis.
Bebarlangs
Tribo filipina que envia seus espíritos para se alimentar da força vital de outros.
Befana
Fada benevolente do folclore irlandês que presenteia as crianças na noite de Natal. Para
as que foram obedientes ela dá brinquedos e doces, para as demais, carvão e seixos.
Befent
Um dos sete escorpiões do Mundo Inferior, ajudantes de Isis, que protegiam a Harsiese.
Behemoth
No Velho Testamento (Jó, 40:10), behemoth é o nome de um animal gigantesco, como
um hipopótamo ou crocodilo. É mencionado no Apocalipse como monstros que devem
ser mortos. No cristianismo, behemoth é identificado com Satã.
Ben-Varrey
Sereia da Ilha de Man que usa sua voz para atrair os homens para a morte. Porém, em
algumas ocasiões, ela avisa das tempestades.
Berchta
Velha feiticeira desmazelada encontrada no sul da Alemanha. É seguida por almas de
crianças ou de espíritos de crianças não nascidas. Ela visita as casas, especialmente
próximo ao Natal. Se as casas estiverem limpas, ela abençoa seus moradores. Se
estiverem sujas ou bagunçadas, amaldiçoa com doença e espanta os animais domésticos.
Bes
Gênio egípcio, também chamado Senhor da Núbia. De aspecto grotesco, é um espírito
bom, protetor das mulheres grávidas, das parturientes e dos recém-nascidos, além de
proteger também o casamento. Também era o deus dos cosméticos e enfeites femininos.
Aos homens protegia das influências malignas, dos répteis e dos seres disformes. Adora
danças e tocar instrumentos. Vive nu, tem grandes genitais e cabeça, assim como um
nariz achatado, mostrando freqüentemente a língua para espantar os maus espíritos.
Besta da Terra
Criatura das lendas apocalípticas, descrita como tendo cornos de carneiro e voz de
dragão. Possui a marca 666 em sua fronte. É descrita em Revelações 13:11-18.
Besta do Mar
Criatura de lendas apocalípticas descrita como tendo sete cabeças, dez cornos e dez
coroas, com a aparência de um leopardo, pés de urso e boca de leão. É a personificação
da blasfêmia e É descrita em Revelações 13:1-10.
Bhuta
Espírito de más intenções da mitologia indígena, que se cria com a morte violenta de
alguém. São encontrados em cemitérios e locais desertos, alimentando-se de
excrementos e intestinos. Um ataque por uma dessas criaturas resulta em doença severa
e morte. Não possuem sombra e não podem descansar sob a terra.
Bembienes
Na República Dominicana, seres que viviam entre as montanhas chamadas Bahoruco,
de corpo deformado e pequena estatura, um tipo de duendes. Atacam as pessoas que
entram em seu território. Provavelmente este mito surgiu em função da existência de
grupos de negros que se refugiavam em locais ermos para fugir da escravidão e
aproveitavam-se da superstição local para se proteger.
Blemies
Raça de pessoas encontrada na Etiópia que não têm cabeças. Seus olhos e bocas estão
localizados no tronco.
Bo
Criatura tipo unicórnio do folclore chinês, que possui dentes e garras de um tigre, tendo
um corpo branco e cauda negra. É invencível a todas as armas e emite um som
semelhante a um tambor.
Boas
Serpente gigantesca que vivia na Itália, com registro do século 1 d.C. Ela sugava o leite
das vacas e se alimentava de crianças pequenas. As boas ainda existem (logicamente
sem o aspecto fantástico).
Bodach
Tipo de Bogey (ver verbete a seguir) que vive nas chaminés das casas, alimentando-se
da fumaça quente. Aparece na forma de um homem muito velho, exageradamente seco
e enrugado, que aterroriza as crianças desobedientes durante a noite, beliscando-as e
fazendo-as ter pesadelos. Para que ele não invada a casa, é preciso espalhar sal em torno
das lareiras, pois o bogey não consegue atravessar tal barreira.
Bogey • Bogie • Bogeyman
Espíritos ingleses malévolos que vivem na escuridão, fazendo suas casas em armários,
sob as camas e em closets. Aparecem como amorfos amontoados de poeira, podendo
mudar sua forma. Eles causam todo o tipo de brincadeira durante a noite, inclusive
roubam almas, mas se tornam inofensivos à luz do dia. O bicho-papão é um bogeyman.
Boggart
Brownie que vive em armários de roupa, vestindo-se de trapos, tendo a pele cor de
piche, com um tufo de cabelos. Pode causar tanta ruína numa casa que seus moradores
precisam abandoná-la, tomando extremo cuidado para não ser seguidos pelo duende.
Bogle
Espécie de goblin encontrado nas fronteiras escocesas. Causam problemas,
especialmente aos culpados de crimes.
Boitatá
Lenda sobre uma cobra gigante com olhos de fogo e, noutras versões, olhos espalhados
pelo corpo. A fonte de sua luminosidade está no fato de se alimentar dos olhos dos
animais. É a explicação mitológica para o fenômeno fogo de santelmo ou fogo-fátuo.
Bokwus
Espírito das florestas norte-americanas que aparece aos humanos coberto de pintura de
guerra. É uma ameaça particular aos pescadores, e usa o barulho dos rios para ocultar
sua aproximação. Ele afoga suas vítimas e se torna capaz de comandar suas almas.
Bonacon
Criatura das lendas asiáticas com o corpo de cavalo e cabeça de touro. Tem a habilidade
de respirar fogo e possui enormes cornos curvos.
Boto
Animal aquático do rio Amazonas. Transforma-se em homem e conquista as mulheres,
através de sua conversa e de seu extraordinário talento para dança. Usa sempre chapéu
para que não se veja seu orifício respiratório. É o "pai" de muitas crianças das regiões
amazônicas.
Brag
Espírito danoso inglês, tipo goblin, que comumente toma a forma de um cavalo. Conduz
seus cavaleiros num frenesi antes que empacar e derrubá-los dentro de lagos.
Brahmaparush
Espírito do mal do folclore hindu que aprecia comer humanos. Ele bebe o sangue de
suas vítimas em seu crânio, come seus cérebros e se envolve em seus intestinos durante
uma dança ritual.
Briareus
Gigante da mitologia grega que tinha cem braços e cinqüenta cabeças.
Brownie
Duende pequeno, de tez marrom, geralmente amigável, que auxilia nas tarefas da casa.
Tende a ajudar um morador da casa em especial, favorecendo esta pessoa. Porém, se um
brownie for maltratado, transforma-se num Boggart, uma verdadeira praga. Deve ser
recompensado indiretamente, pois caso contrário, sumirá para sempre. Um exemplo de
recompensa indireta é deixar um pedaço de bolo "acidentalmente" fora do armário.
Brownie 2
Na Escócia, é um goblin invisível, que vive nas casas e tem boa índole. Durante a noite,
o Brownie realiza tarefas domésticas; porém, se lhe for oferecido pagamento pelo
trabalho, desaparece e nunca mais retorna.
Broxa
No folclore judeu é o nome de um pássaro que suga o leite das cabras durante a noite.
Bucca
Duende encontrado em minas e navios. É capaz de prever naufrágios e desabamentos e
pode ser agradado dando-se-lhe um peixe ou uns goles de bebida.
Bucentauro
Criatura com o dorso, cabeça e braços de um homem e o corpo, pernas e cauda de touro.
Bugane
Perigoso espírito da Ilha de Man, encontrado principalmente próximo a quedas d’água.
Pode ser visto na forma de um cavalo ou bezerro, mas também aparece em forma semi-
humana, com uma cabeça enorme, longos dentes e unhas afiadíssimas.
Burak
Criatura do folclore de regiões islâmicas. Tem rosto e voz humana, orelhas de burro,
corpo de cavalo e asas e cauda de galo. Seus olhos são azuis como safiras e brilham
como estrelas. Em tamanho é maior que um asno, porém menor que uma mula. É um
dos poucos animais admitidos no paraíso, conduzido por Mohammed para visitar os
céus.
Bwbachod • Bwca
Brownie que também auxilia nas tarefas domésticas mas sua imprevisibilidade pode
torná-lo destruidor. Tem antipatia especial por padres e pastores, principalmente
batistas, a quem persegue com especial obsessão.

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  • 1. Aarlardin Guerreiro mágico do ciclo arturiano. Quando Guignier, esposa de Caradoc Briefbras, perdeu seu seio quando ajudava seu marido, Aarlardin deu-lhe um escudo de ouro para que se protegesse. Ele casou com a sobrinha de Artur, Guigenor. Abdyu Na mitologia egípcia, um dos peixes místicos (o outro é Ant) que nada num dos lados da barca do sol, afugentando todo o ser maligno que tentasse atacá-la. Abelha As abelhas nasceram das lágrimas de Ra, deus egípcio do Sol. Na Índia, Krishna, quando um avatar de Vishnu, conduzia uma abelha azul no meio de sua testa. Soma, a lua, é chamada também de abelha. Shiva é representado como um triângulo sobrevoado por uma abelha. Kama, deus do amor, tem a corda de seu arco feito de abelhas. A Grande Mãe dos primórdios gregos era conhecida como Rainha Abelha e suas sacerdotisas eram chamadas de Melissa, as Abelhas. Abelhas foram emblema de Eros/Cupido, Cibele, Diana, Reia e Artemis. Nos mitos celtas, as abelhas possuiam um dos segredos do outro mundo. Na Austrália e África, abelhas são encontradas como totens tribais. Abiku Espírito demoníaco do povo Iorubá, África, que procura crianças para comer e possuir. Estando a criança possuída, a única forma de exorcizá-la é tocar sinos durante sua refeição. Os sinos incomodam Abiku, que vai embora. Os daometanos descrevem-no como um espírito da floresta que rouba meninos recém-nascidos. As precauções para evitar isso incluem disfarçá-lo de menina, escondê-lo e mesmo causar-lhe uma cicatriz para torná-lo menos atraente. Abominável homem das neves Legendário homem selvagem do Himalaia, também conhecido como Yeti. Parecem macacos; têm constituição forte e bastante peludos. Comunicam-se por gritos de silvos. Parecem, na descrição, com homens selvagens descritos no Poema de Gilgamesh e, na mitologia greco-romana, com faunos e sátiros. As supostas provas físicas encontradas — partes do corpo, fotografias sem foco – fazem com que continue a controvérsia sobre sua existência. Alguns autores propõem ser uma espécie de macaco ainda por descobrir, ou como sendo o último homem de Neanderthal sobrevivente. Outros dizem ser extraterrestres. Abrasax • Abraxas Gigante demoníaco da mitologia persa com a aparência de uma serpente de duas cabeças. De seu nome originou-se o encantamento "abracadabra". Abutre No Egito, era o pássaro símbolo de Isis. Na mitologia greco-romana é associada com Palas, Ares e Apolo. Um abutre comia o fígado de Prometeu até ser libertado por Hércules. Os eólios acreditavam que a garra do abutre tinha a mesma propriedade do chifre do unicórnio, ou seja, detectar veneno em alimentos ou bebidas. As Harpias eram representadas como tendo corpo de abutre e cabeça de mulher. O abutre estilizado foi também um emblema de armas reais na Assíria e Pérsia. Havia um deus abutre árabe, chamado Nasr e na África o abutre chamado Fene-Ma-So é o Pássaro do Céu, o Rei dos Pássaros.
  • 2. Acaclia Espírito boliviano que causa chuva, granizo e geada. Freqüentemente são descritos como homens velhos que vivem sob montanhas. Adaox Não é exatamente um ser, mas um conceito sobre espíritos de animais ou animais que se transformam em humanos, na mitologia da dos nativos americanos. Equivale mais ou menos ao que predominava "no tempo que os animais falavam", ou seja, o espírito de antes do aparecimento do homem. Adaquigahara Espírito canibal feminino japonês, tido como assassino de crianças. Empunhando uma adaga, ela mata viajantes descuidados que se abrigam em sua casa. Sua origem é obscura mas acredita-se que tenha sido uma cortesã imperial que matava crianças e drenava seu sangue para tentar curar seu filho. Adaro Espíritos melanésios que têm a parte superior do corpo humana e a inferior de peixe. Vivem no sol e viajam à Terra através dos arco-íris. Atacam humanos usando peixes voadores, batendo neles até torná-los inconscientes e se neste estado os humanos não estiverem protegidos por forte magia, são mortos. Adder Como única cobra venenosa das Ilhas Britânicas, a adder tem a reputação de ser sábia e ladina. Os amuletos levados pelos druidas, "gloine nathair" (o reflexo da serpente), eram adders de pedra. Foi uma dessas que causou a batalha de Camlan; enquanto os exércitos de Mordred e Arthur eram retirados durante uma discussão sobre a possibilidade de se evitar a batalha, uma cobra saiu de uma moita e assustou um dos homens de Arthur que tomou a espada para matá-la. Vendo o brilho da espada entre os homens de Artur, o exército de Mordred atacou. Nas Highlands, supõe-se que a adder ou serpente represente o poder de Cailleach (deusa dos povos pré-célticos da Irlanda. Controlava as estações e o tempo; era a deusa da terra e do deu, da lua e do sol) que Brigit (deusa da fertilidade, da terapia, dos trabalhos em metal e da inspiração poética. Esposa de Bres, era conhecida como Caridwen na Gália) derrotou com seu cordeiro. Adh Sidhe Espíritos do folclore irlandês, vistos freqüentemente à meia-noite. Perturbam tanto suas vítimas que acabam por enlouquecê-las. Sua forma é indefinida, podendo aparecer como monstrinhos dentuços ou como belas e sedutoras mulheres. Adlet Povo-cachorro do folclore Inuit (esquimó), constituído de guerreiros ferozes e canibais. São o produto do casamento de uma mulher Inuit com um cão vermelho gigante. Dez filhos nasceram desta união. A mãe enviou a metade deles através do mar e eles se tornaram as raças brancas. A outra metade tornou-se sedenta de sangue e se tornaram guerreiros canibais. Aelo De acordo com Hesíodo, uma das três Harpias da mitologia grega, cujo nome significa "tempestade". Afanc
  • 3. Legendário monstro galês que foi derrotado por Percival, que recebeu a Imperatriz de Constantinopla uma certa pedra que poderia torná-lo invisível para o monstro. Em galês moderno, Afanc significa castor; assim, provavelmente esta criatura mítica tinha conexões com água. A palavra irlandesa cognata abhac (anão) é derivada de ab, moderna abha, um rio. O historiador J. Vendryes considera que originalmente significou um espírito que habitava águas. Há referências de um monstro com este nome em Llyn yr Afanc, rior Conwy, norte da Gália. Algumas vezes é visto como um castor gigante que arrasta pessoas para as profundezas dos lagos. Afreet (m), Afreeta (f) Poderoso espírito árabe, que pode ser bom ou mau, uma espécie de djinn que pode ser encontrado próximo a ruínas. São feitos de fumaça, possuem asas e algumas vezes casam com humanos. A magia é a única arma para defesa contra eles. Águia A águia aparece em muitas mitologias como sendo um atributo de deuses do céu, ou representando poder espiritual, magestade, vitória e ascensão. Foi o pássaro real dos tebanos e um dos símbolos do Nilo. A águia americana é considerada o maior dos pássaros, e para várias tribos, representa o Pássaro Trovão, o Grande Espírito. Em suas plumas, carrega as orações dos homens para o Pai Sol. Os xamãs de algumas tribos acreditam que seu corpo é a morada do Grande Espírito. Na China está associada com autoridade e coragem. Uma águia de duas cabeças era o emblema dos deuses gêmeos, representando o poder e onisciência. Aparece também nos ramos da Yggdrasil escandinava (uma árvore) como símbolo da sabedoria e iluminação. Aha Um pigmeu, com feições de leão e macaco, aparecia estrangulando duas serpentes com as mãos e protegia os recém-nascidos. Aparece nos amuletos encontrados no Egito. Aho Aho Mito guarani, representando um animal semelhante a um porco que devora a todos que se perdem nos montes, salvando-se apenas aqueles que subiam numa palmeira. Ahuizotl Criatura metade homem, metade macaco, cuja cauda termina em mão. Origina-se da América Central. Come carne humana, especialmente olhos, dentes e unhas. Como vive sob a água, utiliza a mão que há em sua cauda para puxar os pescadores incautos para a água. Aido Hwendo Serpente gigante do arco-íris, originária do folclore daometano, que carregou a deusa- mãe Mawn quando ela criou o mundo. Mawn colocou-a, posteriormente, no mar, para mantê-la calma, mas um dia ela acordará faminta e causará o colapso do mundo. Airi Fantasma de um caçador, na mitologia hindu, cuja saliva é altamente venenosa. Ele perambula pela terra com seus cães, igualmente fantasmas, e os humanos que o encontram geralmente morrem de medo. Porém, aqueles que são valentes o bastante
  • 4. para sobreviver a um encontro com Airi, serão premiados com riquezas pelo espírito. Aitvaras Espírito do folclore lituano que tem a forma de um galo quando está dentro das casas e de um dragão, quando fora. Uma vez que considera uma casa como seu lar, é impossível removê-lo. Ele proporciona riqueza ao dono da casa, mas este geralmente tem problemas com os bens que recebe do espírito, já que normalmente são roubados. Ajatar • Demônio das florestas Espírito maligno finlandês que freqüentemente toma a forma de um dragão. Traz consigo a peste e a doença. Ajej Besta fabulosa que era uma espécie de antílope com cabeça de pássaro e com um par de asas. Era vista como uma força maligna que instigava os crocodilos contra os humanos. Akeru Termo geral que designa um grupo de gênios da terra, com aparência de serpentes ou dragões, que guardam a porta do mundo inferior, a que deve ser atravessada pelos mortos. (Egito) Akhlut Entre os esquimós, uma orca metamórfica, que se transforma em lobo quando na terra, podendo ser achada se forem seguidas as pegadas de lobo que saem do mar. Al Espírito demoníaco da mitologia persa que era meio-humano, meio-animal, com olhos de fogo, enormes dentes afiadíssimos, unhas de ferro, patas de bronze e cabeleira desgrenhada. Confinados aos pântanos, podiam invadir casas e, ali, causar doenças e fracassos, além de abortos. Para sua proteção, a mulher grávida deveria permanecer rodeada de armas de ferro até o nascimento da criança. No Afeganistão, Als eram espíritos que comiam corpos, e tinham a forma de uma mulher com cabelos flutuantes e longas unhas. Alamoa Espírito que aparece na ilha de Fernando de Noronha na forma de uma mulher loira, branca, muito bela, que dança nua na praia, iluminada pelos relâmpagos de tempestades. Seduz os homens e os leva para os picos da ilha, onde se transforma em esqueleto. Alan Espíritos meio-pássaros, meio-homens de origem filipina, que fazem suas casas nas florestas. Dormem de cabeça para baixo porque suas mãos ficam nos pés e os pés nas mãos. São geralmente amigáveis aos humanos. Albatroz É um pássaro sagrado entre os ainu do Japão, onde era considerado um criado do Deus Chefe do Mar. Vê-los era augúrio de boa sorte. Alder Árvore associada a vários deuses pagãos, representava a letra F (fearn) no alfabeto druidico das árbvores. Conhecida na lenda medieval como a árvore do rei Erl, ou como árvore sagrada do deus Bran, irmão de Branwen, aquele que regenera. Assim, a árvore traz a idéia de ressurreição. Tem o mesmo significado na Odisséia. O começo do ano
  • 5. solar celta era marcado por uma árvore alder. No território dos druidas havia uma tribo conhecida como arveni, ou, "o povo de alder". Alhue Entre os mapuches, alma, fantasma ou espectro dos muertos, que permanece junto a eles até sua total dissolção. Os missionários que acompanharam os conquistadores ao Novo Mundo se empenharam em fazer os índios acreditarem de Alhue era o diabo. Alicanto Pássaro noturno do folclore chileno cuja dieta é compreendida de apenas ouro e prata. Por causa de sua dieta, são excelentes guias para minas ou tesouros escondidos. Se descobrem que estão sendo seguidos, somem nas luzes ou conduzem seus perseguidores a abismos. Alu Demônio babilônico que esmagava os homens com seu enorme tórax. Amazonas De acordo com a mitologia grega, as amazonas eram uma tribo de mulheres guerreiras, descendentes de Ares, o deus da guerra, e da náiade Harmonia. Sua área era em torno do Cáucaso até o rio Termodon, em Ponto, Ásia Menor, e fundaram a cidade de Themiscyra na costa de Euxine (Mar Negro, costa da Turquia). Para perpetuação de sua raça, as amazonas encontravam-se durante um ano com os seus vizinhos de Gargarean. Os meninos dessas uniões eram devolvidos aos gargareanos ou mortos. Outra versão do mito diz que elas mantinham homens, mas mutilavam uma perna ou um braço para que não se rebelassem. Dizem também terem sido os primeiros seres humanos a domarem cavalos. Ammit Monstro com cabeça de crocodilo, patas dianteiras de leão e traseiras de hipopótamo. Devorava a alma dos pecadores depois do seu julgamento. Se chamava também Devoradora, por se alimentar de corações deixados na balança de juizo dos mortos. Ficava sentado observando sob os pratos da balança na sala das duas verdades. Se o coração pesasse, Ammit o devorava e o morto era aniquilado. Andorinha A andorinha já pertencia aos mitos babilônicos do dilúvio, sendo seu papel o mesmo do corvo no dilúvio do Antigo Testamento. No Egito, a andorinha era consagrada a Isis e, na Grécia, a Afrodite. Anfisbena ou Amfisbaena Segundo os romanos, era uma serpente que habitava na África, com duas cabeças, uma na parte dianteira do corpo e outra na traseira, e podia morder com ambas, sendo muito venenosa. Nas Antilhas, havia referência à serpente semelhante, tida como mãe das formigas e por elas mantida. Se cortada em duas, voltava a se unir. Dizia-se ter grandes poderes medicinais. Anhangá Entidade que aparece em várias regiões do Brasil, protetora dos animais. Surge como um veado de olhos fulgurantes que, ao enganar os caçadores, faz suas armas se voltarem contra as pessoas que lhes são queridas. Vê-lo pode levar à loucura. Anis Negro
  • 6. Feiticeiro(a) canibal do folclore britânico. Antaboga Indonesian underworld serpent deity ruling over the production of rice. Antílope de seis patas Conforme lenda siberiana, os antílopes primitivos tinham seis patas. Com semelhante virtude, era impossível caçá-los. Tunk-poj, o caçador divino, construiu uns patins especiais, confeccionados com madeira de árvores mágicas. Perseguiu então um antílope por todo o céu. Cansado, o antílope caiu na terra e o caçador cortou-lhe as patas traseiras e desde aquele dia passaram a ter quatro patas. Apep ou Apofis Grande serpente, dragão ou crocodilo que vivia nas águas de Nun ou do Nilo celeste. Era um ser demoníaco e maléfico, uma constante ameaça à ordem; representa o mal e a obscuridão e era inimiga dos mortos em sua viagem ao além.Ameaçava afundar a barca de Rá, atacando-a e criando bancos de areia para que encalha-s. Ainda que Horus e Seth se unissem para matá-la, cortando-a em pedaços, ela nunca morria, reaparecendo outra vez. Quando ocorria um eclipse, diziam que Apofis tinha engolido a barca. Acredita-se que a idéia de Apofis seja oriunda da lenda babilônica do dragão Timat e de Marduk no papel de Rá, que vencia a serpente. Existe um tratado místico, Livro da Destruição de Apofis, que estipula um ritual de queima de uma serpente de cera para simbolizar a destruição do mal. Está no papiro de Bremmer-Rind. Apicilnic Uma raça de "pessoas pequenas" cuja presença era considerada um mau presságio entre tribos subárticas. Eram conhecidas também como sequestradoras de crianças. Similares aos elfos europeus. Aranha A aranha, como ser representativo de divindade, é muito disseminada. No Egito, era emblema de Neith. Na Babilônia, de Ishtar. Na mitologia dos aborígenes australianos, a Grande Aranha é um herói celeste. São também símbolos do poder criativo feminino em alguns mitos ameríndios. Argos Gigante mitológico grego que tinha 100 olhos. Foi criado por Hera para vigiar Io, de quem ela tinha ciúmes. Tendo sido morto a mando de Zeus, Hera ou transformou-o em pavão, ou transplantou seus olhos para a cauda do pavão. Árvores As árvores em muitas culturas são veneradas como moradas de espíritos ou de seres fantásticos. Isso não é de espantar, já que os primeiros locais sagrados tenham sido provavelmente construídos ou considerados as bases de árvores protetoras. Os druidas, por exemplo, veneravam e acreditam que as árvores eram sede da morada dos Três Espíritos, também chamados de Dríade. Plantavam árvores como o carvalho, freixo e escalheiro.Tácito descreveu bosques sagrados entre os germânicos durante o período romano. Os saxões tinham também os freixos em especial estima, inclusive atribuindo- lhes uma divindade, Yggdrasill, a Árvore Sagrada do Mundo. Ave Roca
  • 7. (do árabe, Rukhkh) Enorme ave mítica, considerada tão poderosa que podia carregar elefantes, e outras criaturas de tamanho semelhante, até seu ninho, onde as devorava. Há referência a ela nas Mil e Uma noites, especificamente nas aventuras de Simbad, o Marujo. A ave roca é mencionada por Marco Polo, viajante genovês, em sua descrição de Madagascar e ilhas do oeste africano. Aves gigantes não são raras na mitologia universal: na tradição hindu, Garuda, o deus-pássaro leva Visnu às costas; e um pássaro monstruoso, simorg, é mencionado em mitos persas. Azazel Demônio selvagem do deserto, mencionado no Antigo Testamento, para o qual o bode expiatório era dedicado, mas é também mencionado como o lugar no qual o bode expiátorio foi enviado no Dia do Juízo. Duas cabras eram escolhidas, uma sendo sacrificada e a outra deixada no ermo, simbolicamente levando os pecados na nação. O nome Azazel (como poder sobrenatural) significa "deus-cabra". Ba Criatura da mitologia egípcia que tem corpo de pássaro e cabeça humana. Acredita-se que seja a forma que a alma humana toma após a morte. Baba Yaga Figura do folclore russo. Espécie de bruxa, tem aparência horrível. É muito velha, magra como um esqueleto, tanto que às vezes é chamada de Baba Yaga Baba - Yaga Perna Ossuda. Seus dentes e nariz são curvos. Vive normalmente na floresta e costuma apagar seus rastros com uma vassoura. Às vezes referem sua casa como construída de ossos humanos. Alguns folcloristas dizem que ela é uma espécie de guardiã da fronteira entre o mundo humano e dos mortos. Na maioria das lendas envolvendo esta personagem, ela oferece ao herói/heroína algo para comer ou beber, geralmente alimento ou bebida enfeitiçado. Há grande associação desta personagem com cogumelos. Badb Badhbh Corvo – uma das aparências de Morrighan. Mulher sobrenatural ou demônio que aparece em locais de batalha; em alguns lugares é conhecida como "deusa da batalha". Badi Espíritos do folclore malásio capazes de possuir humanos, animais ou mesmo objetos. Bafomet Ser demoníaco, provavelmente de origem árabe, ao qual os Templários teriam prestado adoração (na verdade, a Igreja, assustada com o poder crescente desta Ordem dos Cavaleiros de Cristo, criou esta denúncia para dissipar seu poder). Bafomet tinha cabeça de bode, corpo humano, seios de mulher e genitais masculinos. Numa ata do processo, consta o seguinte: " ...neste momento enfrentamos um dos maiores mistérios do Templo. Prestaremos atenção ao que foi capaz de provocar calafrios de pânico em tão nobre gente: esse diabo chamado Bafomet. Nas atas da acusação aparece repetidas vezes o nome de um ídolo, que tinha como aspecto uma cabeça humana, com longas barbas, ao qual os Templários veneravam em seus Capítulos. Precisamente no artigo 47 se mencionava claramente: se postavam para adorar um ídolo que consideravam seu deus, o salvador que vinha brindá-los com o descanso eterno, assegurando que esta cabeça era capaz de protegê-los de todo o mal, que proporcionaria à Ordem os maiores tesouros que poderia conseguir, que floresceriam as árvores e que germinaria o tribo nas terras mais secas." Depois de torturas horríveis, o irmão Jean Taillefer, da Diocese de
  • 8. Langres, declarou que antes de ingressar na Ordem, obrigaram-no a postrar-se ante Bafomet. Outro irmão contou que se lhe tinham mostrado uma cabeça, a qual fora retirada de um armário existente na capela. Essa cabeça era feita de diferentes metais: ouro, cobre e prata. Tinha o aspecto de uma cabeça de homem com longa barba de uma cor que podia ser branco. O que parece certo é que os templários jamais usaram tal figura para fazer magia, e sim como um objeto simbólico de contemplação, da mesma forma que as religiões orientais utilizam "mantras" para facilitar a concentração mental e disposição espiritual. Baginis Criaturas fêmeas metade humanas, metade animais, da mitologia aborígene australiana. São belas mas perigosas, possuindo unhas dos pés e mãos extremamente afiadas. Capturam e estupram homens, mas normalmente os deixam viver. Bahamut Peixe gigantesco da mitologia árabe. É tão grande que os olhos humanos não conseguem capturar todo o seu tamanho. Bai ma Cavalo branco das lendas chinesas que tem a cauda de um boi e o rugido de tigre. Baku • Comedor de sonhos Criatura do folclore japonês que tem cabeça de leão, corpo de cavalo, pés de tigre e cauda de vaca. É freqüentemente invocado para devorar sonhos, colocando-se um pedaço de papel sob o travesseiro com um encantamento específico. Baleia A baleia, como a tartaruga, é um dos animais que sustentam a terra. Uma tradição árabe diz que a terra repousa nas costas de uma baleia e que os terremotos são causados por seus movimentos. Os russos têm o mesmo mito. Na tradição eslava, 4 baleias sustentam o mundo. A história de Jonas é um típico rito de iniciação de morte e renascimento. As mandíbulas da baleia eram consideradas portões do inferno. O tema ventre da baleia também existe entre os Inuit (esquimós). Há, no extremo norte da América, festivais do clã da orca. Nas lendas escandinavas as baleias têm poderes mágicos e podem ser montarias de bruxas. Balor Gigante de um olho da mitologia irlandesa, provavelmente relacionado a Yspadadden. Bannik Espírito eslavo que habita os banheiros. Pode freqüentemente ser visto através do vapor do banho e se conseguir-se tocá-lo levemente, isso trará muita sorte. Porém, se o Bannik arranhar uma pessoa, ela terá má sorte por toda a vida. O Bannik também respinga água fervente em quem está se banhando, às vezes matando alguém. Para agradar o Bannik, deve-se sempre manter o banheiro limpo com um pouco de água na banheira. Baobhan Sith Palavra que nas Highland é o mesmo que BANSHEE, ou seja, "mulher encantada", mas é geralmente embrada significando uma espécie de súcubo, muito perigoso. Bar Juchne Pássaro gigantesco que pode eclipsar o sol. O Talmud registra que caso seu ovo caia do ninho, destruirá 300 cedros e 60 vilarejos.
  • 9. Barbegazi Criaturas semelhantes aos elfos que vivem os Alpes franceses e suíços. Possuem longa barba e cabelos, pés gigantescos que usam para esquiar. Hibernam no verão e saem de suas casas na primeira tempestade de neve. Geralmente são benéficos aos humanos, salvando-os de avalanches. Barghest No norte da Inglaterra, é um cão monstruoso de dentes imensos que aparece somente à noite. Acredita-se que aquele que ver este cão, morrerá logo. Em Wales, este cão tem olhos vermelhos e se chama Gwyllgi, o cão da Escuridão. Basilisco Este animal foi chamado o rei das serpentes. Em confirmação a sua realeza, diz-se que possui uma crista sobre a cabeça, como se fosse uma coroa. Supõe-se que surja a partir de um ovo de galo chocado entre ovos de serpente. Há várias espécies deste animal. Uma delas queima quem se aproximar; uma segunda é a do tipo que nascia na cabeça da Medusa, causando tamanho horror que causava morte imediata. Na peça Ricardo III, de Shakespeare, Lady Anne, em resposta ao comprimento de Ricardo sobre seus olhos, diz: "Quem me dera fossem basiliscos, para golpeá-lo à morte." O naturalista romano Plínio assim descreve: "Ele não impele seu corpo como as outras serpentes, por flexão múltipla, mas avança imponente e ereto. Ele mata os arbustos, não somente pelo contato, mas pelo hálito, e divide as rochas, tal poder demoníaco tem." Mas o que fazer para evitar monstro tão terrível? O basilisco tem asco por galos: assim que ouve seu canto, ele foge e se tocado pela crista de um, expira. Baykok Espírito maléfico dos índios Chippewa (Canadá). Aparece à noite como um esqueleto de brilhantes olhos vermelhos e cujos ossos estalam enquanto anda. Prefere ferir guerreiros, atacando-os com clavas e flechas invisíveis. Bebarlangs Tribo filipina que envia seus espíritos para se alimentar da força vital de outros. Befana Fada benevolente do folclore irlandês que presenteia as crianças na noite de Natal. Para as que foram obedientes ela dá brinquedos e doces, para as demais, carvão e seixos. Befent Um dos sete escorpiões do Mundo Inferior, ajudantes de Isis, que protegiam a Harsiese. Behemoth No Velho Testamento (Jó, 40:10), behemoth é o nome de um animal gigantesco, como um hipopótamo ou crocodilo. É mencionado no Apocalipse como monstros que devem ser mortos. No cristianismo, behemoth é identificado com Satã. Ben-Varrey Sereia da Ilha de Man que usa sua voz para atrair os homens para a morte. Porém, em algumas ocasiões, ela avisa das tempestades. Berchta Velha feiticeira desmazelada encontrada no sul da Alemanha. É seguida por almas de crianças ou de espíritos de crianças não nascidas. Ela visita as casas, especialmente próximo ao Natal. Se as casas estiverem limpas, ela abençoa seus moradores. Se
  • 10. estiverem sujas ou bagunçadas, amaldiçoa com doença e espanta os animais domésticos. Bes Gênio egípcio, também chamado Senhor da Núbia. De aspecto grotesco, é um espírito bom, protetor das mulheres grávidas, das parturientes e dos recém-nascidos, além de proteger também o casamento. Também era o deus dos cosméticos e enfeites femininos. Aos homens protegia das influências malignas, dos répteis e dos seres disformes. Adora danças e tocar instrumentos. Vive nu, tem grandes genitais e cabeça, assim como um nariz achatado, mostrando freqüentemente a língua para espantar os maus espíritos. Besta da Terra Criatura das lendas apocalípticas, descrita como tendo cornos de carneiro e voz de dragão. Possui a marca 666 em sua fronte. É descrita em Revelações 13:11-18. Besta do Mar Criatura de lendas apocalípticas descrita como tendo sete cabeças, dez cornos e dez coroas, com a aparência de um leopardo, pés de urso e boca de leão. É a personificação da blasfêmia e É descrita em Revelações 13:1-10. Bhuta Espírito de más intenções da mitologia indígena, que se cria com a morte violenta de alguém. São encontrados em cemitérios e locais desertos, alimentando-se de excrementos e intestinos. Um ataque por uma dessas criaturas resulta em doença severa e morte. Não possuem sombra e não podem descansar sob a terra. Bembienes Na República Dominicana, seres que viviam entre as montanhas chamadas Bahoruco, de corpo deformado e pequena estatura, um tipo de duendes. Atacam as pessoas que entram em seu território. Provavelmente este mito surgiu em função da existência de grupos de negros que se refugiavam em locais ermos para fugir da escravidão e aproveitavam-se da superstição local para se proteger. Blemies Raça de pessoas encontrada na Etiópia que não têm cabeças. Seus olhos e bocas estão localizados no tronco. Bo Criatura tipo unicórnio do folclore chinês, que possui dentes e garras de um tigre, tendo um corpo branco e cauda negra. É invencível a todas as armas e emite um som semelhante a um tambor. Boas Serpente gigantesca que vivia na Itália, com registro do século 1 d.C. Ela sugava o leite das vacas e se alimentava de crianças pequenas. As boas ainda existem (logicamente sem o aspecto fantástico). Bodach Tipo de Bogey (ver verbete a seguir) que vive nas chaminés das casas, alimentando-se da fumaça quente. Aparece na forma de um homem muito velho, exageradamente seco e enrugado, que aterroriza as crianças desobedientes durante a noite, beliscando-as e fazendo-as ter pesadelos. Para que ele não invada a casa, é preciso espalhar sal em torno das lareiras, pois o bogey não consegue atravessar tal barreira.
  • 11. Bogey • Bogie • Bogeyman Espíritos ingleses malévolos que vivem na escuridão, fazendo suas casas em armários, sob as camas e em closets. Aparecem como amorfos amontoados de poeira, podendo mudar sua forma. Eles causam todo o tipo de brincadeira durante a noite, inclusive roubam almas, mas se tornam inofensivos à luz do dia. O bicho-papão é um bogeyman. Boggart Brownie que vive em armários de roupa, vestindo-se de trapos, tendo a pele cor de piche, com um tufo de cabelos. Pode causar tanta ruína numa casa que seus moradores precisam abandoná-la, tomando extremo cuidado para não ser seguidos pelo duende. Bogle Espécie de goblin encontrado nas fronteiras escocesas. Causam problemas, especialmente aos culpados de crimes. Boitatá Lenda sobre uma cobra gigante com olhos de fogo e, noutras versões, olhos espalhados pelo corpo. A fonte de sua luminosidade está no fato de se alimentar dos olhos dos animais. É a explicação mitológica para o fenômeno fogo de santelmo ou fogo-fátuo. Bokwus Espírito das florestas norte-americanas que aparece aos humanos coberto de pintura de guerra. É uma ameaça particular aos pescadores, e usa o barulho dos rios para ocultar sua aproximação. Ele afoga suas vítimas e se torna capaz de comandar suas almas. Bonacon Criatura das lendas asiáticas com o corpo de cavalo e cabeça de touro. Tem a habilidade de respirar fogo e possui enormes cornos curvos. Boto Animal aquático do rio Amazonas. Transforma-se em homem e conquista as mulheres, através de sua conversa e de seu extraordinário talento para dança. Usa sempre chapéu para que não se veja seu orifício respiratório. É o "pai" de muitas crianças das regiões amazônicas. Brag Espírito danoso inglês, tipo goblin, que comumente toma a forma de um cavalo. Conduz seus cavaleiros num frenesi antes que empacar e derrubá-los dentro de lagos. Brahmaparush Espírito do mal do folclore hindu que aprecia comer humanos. Ele bebe o sangue de suas vítimas em seu crânio, come seus cérebros e se envolve em seus intestinos durante uma dança ritual. Briareus Gigante da mitologia grega que tinha cem braços e cinqüenta cabeças. Brownie Duende pequeno, de tez marrom, geralmente amigável, que auxilia nas tarefas da casa. Tende a ajudar um morador da casa em especial, favorecendo esta pessoa. Porém, se um brownie for maltratado, transforma-se num Boggart, uma verdadeira praga. Deve ser recompensado indiretamente, pois caso contrário, sumirá para sempre. Um exemplo de recompensa indireta é deixar um pedaço de bolo "acidentalmente" fora do armário.
  • 12. Brownie 2 Na Escócia, é um goblin invisível, que vive nas casas e tem boa índole. Durante a noite, o Brownie realiza tarefas domésticas; porém, se lhe for oferecido pagamento pelo trabalho, desaparece e nunca mais retorna. Broxa No folclore judeu é o nome de um pássaro que suga o leite das cabras durante a noite. Bucca Duende encontrado em minas e navios. É capaz de prever naufrágios e desabamentos e pode ser agradado dando-se-lhe um peixe ou uns goles de bebida. Bucentauro Criatura com o dorso, cabeça e braços de um homem e o corpo, pernas e cauda de touro. Bugane Perigoso espírito da Ilha de Man, encontrado principalmente próximo a quedas d’água. Pode ser visto na forma de um cavalo ou bezerro, mas também aparece em forma semi- humana, com uma cabeça enorme, longos dentes e unhas afiadíssimas. Burak Criatura do folclore de regiões islâmicas. Tem rosto e voz humana, orelhas de burro, corpo de cavalo e asas e cauda de galo. Seus olhos são azuis como safiras e brilham como estrelas. Em tamanho é maior que um asno, porém menor que uma mula. É um dos poucos animais admitidos no paraíso, conduzido por Mohammed para visitar os céus. Bwbachod • Bwca Brownie que também auxilia nas tarefas domésticas mas sua imprevisibilidade pode torná-lo destruidor. Tem antipatia especial por padres e pastores, principalmente batistas, a quem persegue com especial obsessão.