O documento descreve a Finlândia como um exemplo a ser seguido pelo Brasil devido aos seus altos investimentos em educação. A Finlândia investe 6% do seu PIB em educação básica, priorizando a formação do seu povo. O documento também defende a ideia de um Estado Brasileiro futuro que tenha a educação como sua principal função, visando desenvolver o ser humano e torná-lo melhor.
2. Diz a sua Presidente: assim, investimos no nosso povo. Toda a pessoa tem de receber formação, educação, para ir tão longe quanto a sua capacidade permitir. QUE POSSA O BRASIL ASSIMILAR O EXEMPLO DO POVO FINLANDÊS. A presidente, Tarja Halonen, adianta algumas dicas: “Investimento maciço em educação (6% do PIB, sem contar pesquisa); transparência no governo e fidelidade partidária. É muito importante ter a coragem de alocar os recursos para a educação básica", ressalta ela. A Finlândia não tem muitos recursos naturais. O hino nacional já diz: ... somos um país pobre, que não tem ouro. O recurso que temos é o nosso povo.
3. Admiremos as belezas naturais da Finlândia, no seu belo inverno, e meditemos sobre os textos de Pietro Ubaldi! Não apenas assimilar o exemplo do Estado Finlandês, mas, muito mais do que isso, transformar o próprio Estado Brasileiro, que, no momento histórico encontra-se na UTI da moralidade. Educar o nosso povo para a vida, porém, em um novo paradigma - o de fazer o espírito preponderar sobre a matéria, esta deverá ser a meta principal do futuro Estado Brasileiro, neste 3° Milênio, em um trabalho ao longo dos próximos séculos. Pietro Ubaldi prevê os tempos chegarem para essa utopia atual, o que fará cumprir a profecia de “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” J. Meirelles
4. Que multidão de funções terá de abarcar, quantos problemas novos terá de enfrentar e resolver, que complexas realizações executará o novo Estado futuro!
5. Sua primeira função é a de ser instrumento das ascensões humanas. Educar é a primeira tarefa substancial; ter rea-lizado o homem é o resultado eterno de todo o seu trabalho.
6. Todo o resto torna-se meio, diante desse objetivo supremo. Pela altitude e intensidade com que tiver sabido educar, mede-se o valor de um governo.
7. A pedra de toque de uma religião, filosofia, sistema político, é determinada pela quantidade de luz que tiverem sabido fixar na alma humana: reside na medida em que tenham conseguido tornar o homem melhor.
8. O Estado entoa a música da cooperação: prevê e coliga no espaço e no tempo, antecipa e provê, garante e protege.
9. Só ele pode criar uma atmosfera ética, em que possam florescer as delicadas produções do espírito; só ele pode estimular as atividades intelectuais superiores que doutro modo escapam à consciência coletiva, e são condenadas à extinção pelo princípio hedonístico.
10. O Estado agirá em profundidade, evoluindo a luta para formas mais altas, que implicam união de pensamento e de energias, correspondente, também, a um princípio de utilidade coletiva. Imaginai a força de um povo que se tornou organismo!
11. Neste organismo , obedecer não é servir , mas valorizar-se; não é diminuição, é conquista; é a tomada de posição tal como célula no organismo coletivo; não mais apenas um número, mas um organismo em que o indivíduo crescerá quando fizer parte dele.
12. O novo conceito não constitui rebelião do individualismo em prejuízo da coletividade, mas é fusão do individualismo no coletivismo, um individualismo de ordem , que se valoriza na ordem coletiva.
13. Esse Estado não pode ser agnóstico; precisa ter uma concepção ampla da vida e fazê-la compreender para que o indivíduo a ponha em prática; deve ter resolvido os maiores problemas do conhecimento.
14. Tem que saber compreender o homem, seus instintos, seu destino; penetrar o mistério de sua personalidade, a fim de poder colocá-la em seu lugar e dela obter o máximo rendimento.
15. Nesse Estado, Deus é imprescindível, assim como o conhecimento de sua ordem divina. A ciência tem de demonstrá-Lo para que, nessa ordem, o Estado encontre suas bases racionais.
16. Concepção imensa de uma fé social e científica, de que participarão em paz todas as religiões. Este é o Estado da nova civilização do terceiro milênio.
17. O poder de um novo Estado, de alto conteúdo ético, é uma força que fecunda todas as atividades, é um esplendor de luz que desperta qualquer alma.
18. Enquanto o Estado não tiver unido a si todo o povo, como função integrante de sua unidade, o povo permanecerá estranho, indiferente, podendo amanhã ser até inimigo;
19. Enquanto houver um só homem que não se sinta, embora minimamente, parte dele, esse homem será sempre uma ameaça de dissídio e germe de desordem.
20. Um dos grandes erros do século foi o de ver e colocar em evidência o lado involuído da sociedade humana, a incompreensão entre capital e trabalho e a luta de classes.
21. A luta de classe pode considerar-se uma doença social do período involuído, um fato patológico que precisa ser superado.