1. O documento descreve os principais tipos de tecido conjuntivo, incluindo o cartilaginoso, ósseo e hematopoético.
2. O tecido conjuntivo cartilaginoso forma parte do esqueleto embrionário e reveste articulações. Apresenta células como condrócitos em uma matriz rica em colágeno.
3. O tecido conjuntivo ósseo constitui o esqueleto, protegendo órgãos vitais e permitindo a locomoção. Contém osteoblastos, osteoclastos
5. TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO:
As células adultas do tecido conjuntivo
cartilaginoso são chamadas condrócitos (do
grego condros, cartilagem, e kytos, célula), e se
localizam em lacunas ligeiramente maiores que
eles, moldadas durante a formação da
substância intercelular.As células jovens do
tecido conjuntivo cartilaginoso e formadoras das
células adultas são chamadas condroblastos.
O tecido cartilaginoso é resistente e flexível, sem
vascularização e inervação (terminações
nervosas). A nutrição deste tecido é feita pelo
tecido conjuntivo circundante.
6. TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO:
O tecido cartilaginoso caracteriza-se por
apresentar material intercelular com consistência
de borracha e grande quantidade de fibras
colágenas.
Substância intercelular: ácido condroitinussulfúrico.
Origem: mesoderme (mesenquimatosa).
Crescimento: por mitoses dos próprios condrócitos
ou por mitoses e diferenciação dos fibroblastos
localizados no tecido conjuntivo adjacente
(pericôndrio). Apesar disso, sua regeneração não
é muito eficiente.
8. TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO:
Funções:
Tecido modelador – modela partes do
corpo.
Tecido de sustentação – suporte de
outras estruturas.
Tecido amortecedor – revestimento
das articulações, por ser lisa facilita os
movimentos articulares.
9. TEC. CONJ. CARTILAGINOSO – HIALINO :
Hialina – de cor branco azulada e translúcida, é
composta principalmente por colágeno e embebida em
substância fundamental amorfa, o que confere rigidez
ao tecido. Esta substância é basófila, de modo que a
matriz cartilaginosa se cora pela hematoxilina,
aparecendo em azul nas preparações comuns. Exs.:
forma o esqueleto do embrião; encontrada no disco
hipofisário – região de crescimento dos ossos longos,
nas suas extremidades; na extremidade ventral das
costelas; no revestimento articular dos ossos
longos; na parede das fossas nasais, da traqueia e
dos brônquios.
18. TEC. CONJ. CARTILAGINOSO – ELÁSTICO:
Elástica – de cor amarelada e é composta por
grande quantidade de fibras elásticas e um pouco
de fibras colágenas. As fibras elásticas podem ser
vistas quando coradas com orceína. Exs.: forma o
septo nasal e o pavilhão da orelha e a epiglote.
CORADA COM ORCEÍNA
24. TEC. CONJ. CARTILAGINOSO – FIBROSO:
Fibrosa – possui características intermediárias
entre a cartilagem hialina e o tecido conjuntivo
denso, o qual está sempre associada, apresenta
quase que exclusivamente grande quantidade de
fibras colágenas, sendo, portanto, acidófila. Exs.:
forma a sínfise púbica, nos discos intervertebrais
e os meniscos articulares (inserções de alguns
tendões aos ossos).
32. TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO:
Encontrado em peixes cartilaginosos (cações,
tubarões e raias).
Outros vertebrados, inclusive a espécie humana,
têm esqueleto cartilaginoso apenas durante a fase
embrionária.
À medida que o embrião se desenvolve, as
cartilagens são substituídas por ossos, exceto em
certas partes do corpo, como nariz, orelha, traquéia,
brônquios e também nas extremidades dos ossos.
Além disso, existem discos cartilaginosos entre as
vértebras, cuja função é amortecer os impactos
sobre a coluna vertebral.
35. TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO:
A. Postas de cação. Vêem-se as vértebras formadas por cartilagem.
B. Fotomicrografia ao M.O. de um corte de cartilagem presente no joelho de rato. Note as lacunas na
matriz cartilaginosa onde se localizam os condrócitos (aumento = 40x).
C. Fotomicrografia ao M.O. de um corte de cartilagem presente em orelha de rato. Na parte central,
pode-se ver uma lâmina cartilaginosa, cercada pelo tecido conjuntivo frouxo que compõe a pele da
orelha (aumento = 30x).
43. Principal constituinte do esqueleto.
Suporte e proteção de órgãos
intrernos vitais:
Caixa torácica.
Caixa craniana.
Canal raquidiano.
Localização do Tecido Conjuntivo
Hematopoiético – produção de
sangue.
Armazenamento de triglicerídeos
(medula óssea amarela).
Auxiliar nos movimentos.
Homeostase mineral (cálcio e
fósforo) ⇨ armazena e libera.
Sustentação das partes moles.
TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
44. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Funções:
Sustentação do corpo.
Proteção mecânica de muitos órgãos vitais.
Apoio aos músculos estriados esqueléticos,
transformando suas contrações em movimentos
úteis. Além disso, os ossos longos constituem
sistemas de alavancas que ampliam as forças
geradas na contração muscular.
“Hematopoético” – o T. C. Hematopoiético está
localizado no osso esponjoso e produz células
sanguíneas. Esse tecido faz parte do órgão osso.
45. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
O tecido ósseo caracteriza-se por apresentar
substância intercelular rígida (material calcificado).
Este é recortado por canalículos microscópicos,
por onde circulam vasos sanguíneos que contém
substâncias nutritivas e gases para nutrir as
células ósseas; passam também terminações
nervosas.
As células localizam em lacunas do material
intercelular – os osteoplastos.
As células podem ser os osteoblastos,
osteócitos e osteoclastos.
47. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Remodelação do osso:
Sistema de Havers ⇨
continuamente
absorvido.
O Osso é reabsorvido
em uma área e
depositado em outra,
dependendo das forças
e tensões aplicadas
nele.
Osteoclastos liberam enzimas
lisossomais
Hidrólise do colágeno e GAGs
Liberação de sais minerais
Osteoclastos liberam ácidos
(carbônico, láctico e cítrico)
Quebra da hidroxiapatita
Reabsorção pelos
osteoclastos
60. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Matriz óssea:
Parte orgânica – (50%) ⇨ muitas fibras colágenas
(95%) e pouca substância fundamental (5%).
Parte inorgânica – (50%) ⇨ formada por cristais de
fosfato de cálcio ⇒ hidroxiapatita = Ca10(PO4)6(OH)2.
⇨ formada por cálcio, fósforo, bicarbonato, magnésio,
sódio, potássio, citrato.
Estes materiais combinados formam um material
extremamente resistente ⇨ colágeno +
hidroxiapatita.
61. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Canais de Volkmann:
Canais transversais;
Não apresentam lamelas
ósseas concêntricas;
Unem os canais de Havers.
Sistema lamelar
circunferencial externo e
interno
Formam a região mais externa
do osso e a parte mais interna,
no canal medular.
66. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Experiência:
Experimente remover com vinagre o fosfato de
cálcio de um osso de galinha. O vinagre contém
cerca de 4% de ácido acético e, como o fosfato
de cálcio é solúvel em soluções ácidas , o
vinagre é um descalcificador.
Vá renovando o vinagre a cada dois dias, pois o
processo é lento e sua duração vai depender do
grau de mineralização do osso.
Verifique que, quando todo o cálcio for removido,
o osso tornar-se-á flexível, mas manterá a
mesma forma que apresentava inicialmente.
67. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Morfologia:
Periósteo – membrana de tecido conjuntivo que reveste
externamente os ossos.
Endósteo – membrana de tecido conjuntivo que reveste
internamente as cavidades dos ossos.
Lamelas – camadas concêntricas de fibras colágenas em
torno de um canal que contém vasos sangüíneos e
nervos.
Sistema de Havers – série de canais longitudinais.
Sistema de Volkmann – série de canais transversais.
Medula óssea – sangue ou gordura que é armazenado
dentro do canal medular dos ossos longos.
69. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Formação dos ossos:
Ossificação intramembranosa – formada
pelo tecido conjuntivo adjacente. Ocorre nos
ossos cranianos frontal, parietal, occipital e
temporal.
• A moleira do recém-nascido correspondem às áreas
de membranas conjuntivas ainda não ossificadas.
Ossificação endrocondral – a cartilagem
hialina serve de molde, sendo destruída
gradualmente e substituída pelo tecido ósseo.
A cartilagem não se transforma em osso.
72. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
O Tecido Conjuntivo Ósseo está sujeito à
ação de vários hormônios. Por exemplo, o
hormônio das glândulas paratireoides
estimula a atividade dos osteoclastos,
produzindo reabsorção do tecido ósseo
(retirada de cálcio da matriz para colocá-lo
no sangue). Quando a produção desse
hormônio é excessiva, aparecem cavidades
no tecido ósseo, o qual se torna frágil –
OSTEOPOROSE.
74. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Apesar da sua resistência e dureza, o
Tecido Conjuntivo Ósseo é dotado de
grande poder de regeneração. Quando
ocorre uma fratura, as células do
endósteo e, principalmente, do periósteo,
multiplicam-se por mitose e se diferenciam
em osteoblastos. Estes iniciam, então, a
produção de um tecido novo que vai unir
as partes do osso fraturado.
75. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
O crescimento ósseo pode ainda ser afetado
pela carência de duas vitaminas: A e C.
A carência da vitamina A impede que os
osteoblastos, responsáveis pela síntese da
matriz óssea, desempenhem normalmente sua
função de absorção de sais minerais.
Já na hipovitaminose C, são os aminoácidos
que formam o colágeno que não são absorvidos
e impedem a sintetização dessa proteína em
quantidades satisfatórias para ser depositada na
matriz.
76. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
A vitamina D (ou calciferol) é uma vitamina que
promove a absorção de cálcio (após a exposição à luz
solar), essencial para o desenvolvimento normal dos
ossos e dentes, atua também, como recentemente
descoberto, no sistema imunológico, no coração, no
cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas. É uma
vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterol como
precursor metabólico através da luz do sol, e de fontes
dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua mantendo
as concentrações de cálcio e fósforo no sangue
através do aumento ou diminuição da absorção
desses minerais no intestino delgado. A vitamina D
também regula o metabolismo ósseo e a deposição de
cálcio nos ossos.
78. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Osteoporose é uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição
progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas.
Para entender o que acontece, é preciso lembrar que os ossos são compostos
de uma matriz na qual se depositam complexos minerais com cálcio. Outra
característica importante é que eles estão em constante processo de
renovação, já que são formados por células chamadas osteoclastos
encarregadas de reabsorver as áreas envelhecidas e por outras, os
osteoblastos, cuja função de produzir ossos novos. Esse processo permanente
e constante possibilita a reconstituição do osso quando ocorrem fraturas e
explica por que a mais ou menos a cada dez anos o esqueleto humano se
renova por inteiro.
Com o tempo, porém, a absorção das células velhas aumenta e a de formação
de novas células ósseas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais
porosos, perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam
a osteopenia. Perdas maiores são próprias da osteoporose e podem ser
responsáveis por fraturas espontâneas ou causadas por pequenos impactos,
como um simples espirro ou uma crise de tosse, por exemplo.
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81. Drauzio – Você poderia explicar como ocorre a formação da estrutura óssea do
esqueleto humano.
Cristiano Zerbini – O osteoblasto é uma célula que produz osso. Existe outra
célula, o osteoclasto, que é responsável pela reabsorção do osso. O processo se
dá mais ou menos assim: o osteoblasto faz e o osteoclasto retira a massa óssea. Até
os 35 anos, construímos nosso esqueleto. Para sermos mais exatos, até os 20 anos,
90% do esqueleto humano está pronto. Por isso, os adolescentes devem ingerir
cálcio, tomar sol e fazer esporte, a fim de garantir a formação de ossos fortes. Dos
35 aos 45 anos, a relação entre as células formadoras e as que reabsorvem o tecido
ósseo fica equilibrada. Depois dos 45 anos, as células que destroem o osso ficam
mais ativas do que as que o recompõem e começamos a perder parte de nosso
esqueleto. Essa perda atinge mais ou menos 0,5% ao ano, o que quer dizer que, em
10 anos, perdemos 5% de massa óssea e, em 20 anos, 10%. Trata-se, porém, de
uma perda fisiológica que a medicina considera normal. Entretanto, mulheres após a
menopausa, por exemplo, podem apresentar um desgaste mais acelerado e, quando
a perda compromete 25% da massa óssea, são classificadas como portadoras de
osteoporose, uma doença que deixa os ossos fracos e sujeitos a fraturas. Perdas
de 10% a 15% caracterizam a osteopenia. Nesse caso, os conduz à osteoporose.
Publicado em 03/01/2012
TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
82. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Osteoporose – Causas e fatores de risco:
história familiar da doença;
pessoas de pele branca, baixas e magras;
asiáticos;
deficiência na produção de hormônios;
menopausa;
medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia;
alimentação deficiente em cálcio e vitamina D; vitaminas A e C; aminoácidos;
baixa exposição à luz solar;
imobilização e repouso prolongados;
sedentarismo;
tabagismo;
consumo de álcool;
certos tipos de câncer;
algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.
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83. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Osteoartrite é uma doença das articulações caracterizada por degeneração das
cartilagens acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas. As mais
atingidas são as articulações das mãos, joelhos, coxofemurais e da coluna.
Um dos sinais da enfermidade é o aumento de conteúdo líquido no interior do
tecido cartilaginoso em uma ou mais articulações.
Osteoartrite é a mais comum das doenças reumáticas que se manifesta em ambos
os sexos. A intensidade das queixas aumenta progressivamente com a idade.
Causas:
Em boa parte dos casos, não se conhecem as causas da osteoartrite primária ou
idiopática (surgido espontaneamente ou de causa obscura ou desconhecida), mas
sabe-se que obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes como o nosso
futebol e o futebol americano são fatores de risco para doença.
Já os quadros de osteoartrite secundária instalam-se como consequência de
traumas, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose óssea, injeções intra-
articulares repetidas de cortisona, doenças congênitas do esqueleto, doenças
metabólicas e endócrinas, e de enfermidades em que haja comprometimento dos
nervos periféricos, por exemplo.
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84. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Artrite (inflamação da articulação) e artrose (desgaste da articulação) constituem
um problema de saúde que as pessoas atribuem ao envelhecimento, com
predominância nas pessoas acima de 60 anos. A artrite reumatoide, por exemplo,
acomete pessoas de qualquer idade, atletas podem ter artrose e a febre reumática
se manifesta especialmente em crianças depois de uma infecção de garganta.
As causas dessas doenças ainda são pouco conhecidas, mas estão sendo melhor
estudadas por meio da biologia molecular. Por outro lado, já houve avanços
significativos no campo do tratamento. Quanto mais cedo ele começar, melhores
serão os resultados, uma vez que será maior a chance de retardar a evolução da
doença e evitar sequelas indesejáveis.
NOME GENÉRICO: REUMATISMO é considerado uma doença das
articulações, músculos, ligamentos e tendões, de caráter não traumático, que
acomete pessoas mais velhas. Na verdade, a palavra reumatismo serve para
designar inúmeras enfermidades, mais de duzentas. Provavelmente, as mais
conhecidas são a artrite reumatoide e a artrose, ou osteoartrose, que afetam
cartilagens e articulações e provocam dor, deformação e limitação de
movimentos. No entanto, as doenças reumáticas acometem não só as
articulações e cartilagens, mas também órgãos internos, como coração e rins.
http://drauziovarella.com.br/
85. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
A cartilagem é o tecido fino e emborrachado que reveste os ossos nas
articulações e permite que os ossos deslizem uns sobre os outros. Essa
cartilagem pode quebrar e se desgastar. Como resultado, os ossos se
friccionam, causando dor, inchaço e rigidez.
Bicos de papagaio ou esporões podem se formar ao redor da articulação e os
ligamentos e músculos ao redor da bacia ficam mais fracos e rígidos.
Comparação de um joelho acometido por artrose e um joelho saudável
86. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica crônica. Por ser
sistêmica, significa que ela pode afetar diversas partes do organismo (embora
atinja principalmente as articulações); por ser crônica, não se consegue obter a
sua cura (e sim o seu controle). A causa ainda é desconhecida, mas sabe-se que
é autoimune, ou seja, os tecidos são atacados pelo próprio sistema imunológico do
corpo. Os lisossomos das células cartilaginosas (condrócitos) jogam suas enzimas
proteolíticas nas articulações degenerando as cartilagens e parte dos ossos.
Os principais sintomas são: dor, inchaço, rigidez e inflamação nas membranas
sinoviais e nas estruturas articulares. Com a progressão da doença – e se esta
não for tratada adequadamente –, os pacientes podem desenvolver incapacidade
para a realização de suas atividades cotidianas.
http://www.artritereumatoide.com.br/
87. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Osteomielite (do grego osteos = osso + myelós = medula + -ite, que, em
medicina, indica inflamação) é a inflamação aguda ou crônica do osso.
Usualmente essa inflamação é originária de uma infecção causada por
bactérias piogênicas (produtoras de pus) ou fungos, que pode comprometer
também a medula óssea e o periósteo (membrana que reveste o osso). A
bactéria que mais comumente causa a osteomielite é o Staphylococcus aureus,
mas o agente responsável varia de acordo com a idade do paciente e o
mecanismo da infecção. Os ossos longos dos membros e da coluna vertebral
são os mais frequentemente acometidos, no entanto a osteomielite pode
acometer qualquer osso do corpo. A inflamação da medula óssea pode fazer
pressão contra a parede rígida do osso e comprimir os vasos sanguíneos
contidos nela, interrompendo o fornecimento de sangue ao osso, causando a
morte dele.
A osteomielite sempre começa como infecção aguda e caso não seja tratada
adequadamente evolui para uma forma crônica.
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/
88. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Quais são as causas da osteomielite?
A osteomielite é uma infecção causada por bactérias, fungos ou vírus,
que podem chegar aos ossos principalmente por uma dessas três vias:
Circulação sanguínea: uma infecção pré-existente que se espalha
pelo corpo através do sangue.
Invasão direta: fraturas expostas, cirurgias, implantes ou próteses,
etc.
Infecções dos tecidos moles adjacentes (trauma, cirurgia ou foco
infeccioso junto ao osso).
Pode também ser secundária a uma doença vascular periférica que
produza isquemia no osso. As pessoas diabéticas são mais
suscetíveis ao desenvolvimento da osteomielite.
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/
89. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
Osteogênese imperfeita também conhecida pelas expressões “ossos de vidro”
ou “ossos de cristal”, é uma condição rara do tecido conjuntivo, de caráter
genético e hereditário, que afeta aproximadamente uma em cada 20 mil pessoas.
A principal característica é a fragilidade dos ossos que quebram com enorme
facilidade. A osteogênese imperfeita (OI) pode ser congênita e afetar o feto que
sofre fraturas ainda no útero materno e apresenta deformidades graves ao nascer.
Ou, então, as fraturas patológicas e recorrentes, muitas vezes espontâneas,
ocorrem depois do nascimento, o que é característico da osteogênese imperfeita
tardia. A causa da doença é uma deficiência na produção de colágeno do tipo
1, o principal constituinte dos ossos, ou de proteínas que participam do seu
processamento. O resultado é o surgimento de quadros de osteoporose bastante
graves. A falta de colágeno afeta não só os ossos, mas também a pele e os vasos
sanguíneos. http://drauziovarella.com.br/
90. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO:
O Raquitismo é definido como
uma circunstância associada com
a osso-deformidade devido à
mineralização inadequada nos
ossos crescentes. Embora alguns
casos são causados pela doença
renal, uso da medicamentação ou
as síndromes hereditárias
específicas, insuficiência nutritiva
(cálcio, vitamina D, Vitamina A,
etc) são a causa a mais comum
do raquitismo, particularmente no
mundo em desenvolvimento.
91.
92. Observações
Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em
resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como
vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação
do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial
(pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da
temperatura local, coloração avermelhada e dor.
Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo,
etc.) em um organismo superior. Como consequência da mesma podem ser
produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos
comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros
sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o
mesmo.
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96. MORFOLOGIA ÓSSEA:
Ossos Longos
São aqueles em que o comprimento
predomina sobre a largura e
espessura. Os ossos longos
apresentam uma escavação central
que é o canal medular, onde se
encontra a medula óssea. Os ossos
longos são constituídos por um
corpo (diáfise) e 2 extremidades
(epífises).
Exemplo: Fêmur.
Ossos Curtos
As 3 dimensões se eqüivalem,
são ossos mais ou menos cúbicos.
Exemplo: Ossos do Tarso
Ossos Laminares (chatos)
São osso finos, em que o
comprimento e a largura
predominam sobre a espessura.
Exemplo: Parietal.
97. MORFOLOGIA ÓSSEA:
Ossos Alongados
São ossos longos, porém achatados
e não apresentam canal central.
Exemplo: Costelas.
Ossos Pneumáticos
São osso ocos, com cavidades
cheias de ar e revestidas por
mucosa (seios), apresentando
pequeno peso em relação ao seu
volume.
Exemplo: Esfenóide.
Ossos Irregulares
São aqueles que apresentam uma
caracterização muito específica.
Exemplo: Vértebras.