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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES

JOÃO GABRIEL RODRIGUES DE OLIVEIRA LIMA

SISTEMA WEB PARA ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E SUPORTE À
DECISÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Belém
2013
JOÃO GABRIEL RODRIGUES DE OLIVEIRA LIMA

SISTEMA WEB PARA ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E
SUPORTE À DECISÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como requisito para a obtenção do grau de
Engenheiro em Engenharia da Computação, do
Instituto de Tecnologia, da Faculdade de
Engenharia da Computação.

Belém
2013
SISTEMA WEB PARA ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E SUPORTE À
DECISÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Este trabalho foi julgado em ____/____/_____ adequado para obtenção do Grau de
Engenheiro da Computação, e aprovado na sua forma final pela banca examinadora que
atribuiu o conceito _____________.

_____________________________
Prof. Dr. Ádamo Lima de Santana (Orientador)
Faculdade de Engenharia da Computação
Universidade Federal do Pará

_____________________________
Prof. M. Sc Antonio Fernando Lavareda Jacob Junior (Membro)
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Universidade da Amazônia

_____________________________
Profª. M. Sc Liviane Ponte Rego (Membro)
Faculdade de Sistema de Informação
Universidade Federal do Pará - Campus Castanhal

_____________________________
Prof. Ádamo Lima de Santana
Diretor da Faculdade de Engenharia da
Computação da Universidade Federal do Pará

Belém
2013
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, meu ponto de equilíbrio e fonte da força,
minha grande inspiração e meu protetor que me conduziu durante toda esta caminhada,.
À minha família, por sempre estarem comigo, pelo apoio e preocupação. Em
especial a meus pais, que sempre acreditaram no meu potencial e a meu irmão, por tudo
que venceu e construiu em sua vida, sendo hoje a pessoas que mais admiro e respeito.
Ao professor e orientador Ádamo Santana pela extrema confiança que sempre
depositou no meu trabalho, pelo apoio nos momentos mais difíceis e pelo seu
conhecimento e críticas que foram de extrema importância para meu crescimento
pessoal e profissional.
Agradeço aos companheiros integrantes do Laboratório de Planejamento de
Redes de Alto Desempenho – LPRAD, em especial a Liviane, a pessoa que mais devo
gratidão, por ter confiado e acreditado no meu potencial já no primeiro mês da
graduação, e me levou para o laboratório o qual tive a oportunidade de desenvolver os
trabalhos mais importantes da minha vida até hoje. Ao Jacob e ao Carlos Natalino, pelo
apoio, amizade e os momentos de descontração. Aos demais membros do laboratório
pelo companheirismo, brincadeiras e distrações que tornaram o ambiente mais
estimulante e produtivo.
Agradeço ao Ederlon Barbosa, meu grande amigo, pelo suporte emocional, por
todas as brincadeiras e por estar sempre presente em todos os momentos, principalmente
os mais difíceis.
Agradeço a Arilene França, pelo apoio neste e em todos os outros trabalhos que
desenvolvi ao longo dos anos de graduação, pela amizade, companheirismo, carinho,
compreensão e principalmente paciência.
Enfim, a todos vocês que compartilharam comigo seus conhecimentos, carinho e
amizade, sou eternamente grato por viver no mesmo tempo em que vocês, e pelo
privilégio de tê-los conhecido. Meus mais sinceros agradecimentos. Obrigado.
RESUMO
Com a crescente transformação do meio econômico e tecnológico fica difícil para as
empresas não adotarem meios de otimizar seus processos, sejam eles gerenciais ou
operacionais. Decorre daí a necessidade de buscarem ferramentas eficientes de
informação para seus processos decisórios, por isso a adesão a um software capaz de
levar essas informações às organizações se faz imprescindível, bem como a correta e
adequada implantação do mesmo. Este trabalho tem como objetivo demonstrar

e

especificar o processo de análise, modelagem e implementação de um sistema de
software web para gestão em projetos de pesquisa com módulos implementados para
atender às seguintes necessidades: auxiliar no controle financeiro, no acompanhamento
das atividades dos projetos, auxílio à reuniões na confecção digital de atas, rede social
integrada para acesso rápido e compartilhamento de informações entre os usuários e um
módulo de suporte à decisão com gráficos e estatísticas para melhorar a qualidade
gerencial por parte dos coordenadores dos projetos. Denominado SGPP, o sistema é
resultante da modelagem de processos de negócio gerenciais e foi desenvolvido em
parceria com a Fábrica de Software da Faculdade de Engenharia da Computação e
Telecomunicações - FCT da Universidade Federal do Pará. Foi realizado um estudo
abrangente dos processos de gestão e acompanhamento de vários projetos dos
laboratórios de pesquisa vinculados à FCT, para levantar as necessidades de cada tipo de
projeto e em seguida um estudo para o desenvolvimento do sistema, com baixo custo de
implantação, utilizando-se das mais modernas ferramentas e tecnologias de Software
Livre para o seu desenvolvimento.

Palavras-chave: Sistema Web, Suporte à Decisão, PHP, ZEND, HTML5, JQuery,
Gerência de Projetos.
ABSTRACT
With the increasing transformation of the economic and technological environment is
difficult to companies don’t adopt ways to optimize their processes, whether managerial
or operational. From this arises the need to seek for efficient information tools to their
own decision processes, so adhering a software that is able to take this information to
the company is indispensable, as well as the right and proper implementation of it.This
study aims to demonstrate and specify the process of analysis, modeling and
implementation of a web management software system for research projects with
modules to assist in financial control, monitoring of project activities, support to
meetings by making digital minutes, integrated social networks for fast access and
information sharing among users and a decision support module with graphics and
statistics to improve quality management by the project coordinators. Named SGPP, the
system is the result of modeling business management processes and it was developed in
partnership with the Software Factory of the Computer Engineering and
Telecommunications College at the Federal University of Pará. It was realized a
comprehensive study of the management processes and accompaniment of many
projects of the research laboratories linked to the FCT to assess the needs of each kind
of project, then, it was realized a study for the development of the system with low
implementation costs, using the latest tools and technologies of Free Software to its
development.

Keywords: Web System, Decision Support, PHP, ZEND, HTML5, JQuery, Project
Management.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
2. REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................... 3
2.1 ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ......... 3
2.1.1 Definição de Dados, Informação e Conhecimento .......................................... 3
2.1.2 A Importância do Conhecimento e da Informação para uma Organização ..... 6
2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO........................................................................... 7
2.3 PRINCIPAIS TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .................................11
2.3.1 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) ..............................................................11
2.3.2 Sistemas Especialistas (SE) ........................................................................... 12
2.3.3 Sistemas de Informação para Executivos (SIE) ............................................ 13
2.3.4 Sistemas de Informação Gerencial (SIG) ...................................................... 13
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 16
3.1 ENGENHARIA DE SOFTWARE ......................................................................... 16
3.1.1 Definição ....................................................................................................... 16
3.1.2 Elementos da Engenharia de Software .......................................................... 16
3.2 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ................................ 17
3.3 REQUISITOS ....................................................................................................... 17
3.3.1 O Modelo do Problema ................................................................................. 18
3.3.2 Qualidade dos Requisitos .............................................................................. 18
3.3.3 Requisitos Funcionais .................................................................................... 19
3.3.4 Requisitos Não-Funcionais ............................................................................ 19
3.4 MODELAGEM DE DADOS ............................................................................... 19
3.4.1 Introdução ...................................................................................................... 19
3.4.2 Diagrama de entidade relacionamento .......................................................... 20
3.4.3 Dicionário de Dados ...................................................................................... 21
3.5 Tecnologias ........................................................................................................... 22
3.5.1 HTML5 .......................................................................................................... 22
3.5.2 HTML5 Boilerplate ....................................................................................... 23
3.5.3 CSS3 .............................................................................................................. 23
3.5.4 Bootstrap Twitter ........................................................................................... 24
3.5.5 JavaScript ...................................................................................................... 24
3.5.6 JQuery............................................................................................................ 24
3.5.7 Ajax................................................................................................................ 25
3.5.8 MySQL .......................................................................................................... 25
3.5.9 PHP ................................................................................................................ 26
3.5.10 Zend Framework ......................................................................................... 26
4. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB DE GESTÃO ........ 27
4.1 Levantamento dos Requisitos ............................................................................... 27
4.1.1 Requisitos Funcionais .................................................................................... 27
4.1.2 Requisitos Não Funcionais ............................................................................ 28
4.2 O projeto SGPP .................................................................................................... 28
4.2.1 Justificativa .................................................................................................... 28
4.2.2 Delimitação .................................................................................................... 29
4.3 Desenvolvimento do SGPP .................................................................................. 29
4.4 Metodologia utilizada no desenvolvimento .......................................................... 30
4.5 Apresentação das telas do sistema ........................................................................ 33
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 37
APÊNDICE A – Diagrama Entidade Relacionamento ................................................... 41
APÊNDICE B – Dicionário de Dados ............................................................................ 42
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Dados e Informação. Fonte: Adaptado de Laudon (2003, p.7). ..................... 4
Figura 2 – Relação entre disponibilidade de informações e probabilidade de falha.
Fonte: Adaptado de Barretto e Pongeluppe (2006, p. 95). ............................................... 7
Figura 3 – Componentes de um Sistema de Informação. Fonte: Adaptado de O’Brien
(2003, p.10). ..................................................................................................................... 9
Figura 4 – Um modelo generalizado de um sistema de informação tradicional. ...........11
Figura 5 – Projeto de uma base de dados. ..................................................................... 20
Figura 6 – Diagrama de Entidade Relacionamento que compõe o gerenciador
orçamentário de projetos. ............................................................................................... 21
Figura 7 – Sintaxe básica do CSS.................................................................................. 23
Figura 8 – Arquitetura representando o funcionamento das requisições do sistema. ... 31
Figura 9 – Representação dos componentes visuais da área de login disposto em
camadas. ......................................................................................................................... 32
Figura 10 – Representação dos componentes visuais da página inicial disposto em
camadas. ........................................................................................................................ 32
Figura 11 – Aparência do sistema ao ser acessado através de um celular. .................... 33
Figura 12 – Dashboard do sistema de gerenciamento. .................................................. 34
Figura 13 – Formulário de projetos. ............................................................................. 34
Figura 14 – Listagem do orçamento do projeto discriminando o que foi gasto e o valor
disponível para cada tipo de despesa. ............................................................................ 35
Figura 15 – Formulário de Atas de reuniões. ................................................................ 35
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Dados, informação e conhecimento. Fonte: Adaptado de Davenport (1998,
p.18). ................................................................................................................................. 5
Tabela 2 – Dicionário de dados da entidade projeto. ..................................................... 21
Tabela 3 – Alguns requisitos funcionais do SGPP. ........................................................ 27
Tabela 4 – Alguns benefícios esperados do SGPP. ........................................................ 29
LISTA DE SIGLAS
AJAX

Assíncrono de javascript e XML

CSS

Cascading Style Sheets

CMMI

Capability Maturity Model Integration

DD

Dicionário de Dados

DER

Diagrama Entidade e Relacionamento

FCT

Faculdade de Engenharia da Computação e Telecomunicações

HTML

HyperText Markup Language

IEEE

Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos

PHP

Hypertext Preprocessor

PMBOK

Project Management Body of Knowledge

SAD

Sistemas de Apoio à Decisão

SE

Sistemas Especialistas

SIE

Sistemas de Informação para Executivos

SIG

Sistemas de Informação Gerencial

SGPP

Sistema de Gerenciamento de Projetos de Pesquisa

SGBD

Sistema Gerenciador de Banco de Dados

SQL

Structured Query Language

UFPA

Universidade Federal do Pará

UML

Linguagem de Modelagem Unificada

URL

Uniform Resource Locator
1
1. INTRODUÇÃO
Atualmente as empresas encontram-se imersas em um ambiente globalizado e
extremamente competitivo, o mundo vive na era da informação, tal cenário força as
empresas a adotarem um processo de gestão e tomada de decisão mais eficiente. A
tecnologia da informação, por meio de infraestrutura de comunicação e de sistemas de
informação, surge como uma ferramenta de apoio ao gestor.
Neste contexto de constantes e imprevisíveis mudanças, a utilização estratégica
dos sistemas de informação, transforma-se em um fator que pode ser determinante para
que as micro e pequenas empresas possam competir em pé de igualdade com seus
concorrentes. Um SIG pode contribuir por meio da redução de custos, aumento da
produtividade, prospecção de novos nichos de mercados, melhor relacionamento com
clientes internos e externos, conhecimento do mercado de atuação e da conjuntura
econômica, dentre outros fatores que são de grande importância a toda e qualquer
organização que almeja uma maior participação e consolidação no seu mercado de
atuação.
As empresas necessitam ser eficientes e ágeis na gestão das informações, pois
dependem dessas informações para, com inteligência, sobreviver e prosperar. Nessa
conjuntura, os sistemas de informação, através das várias tecnologias disponíveis,
podem contribuir para a sobrevivência e desenvolvimento das empresas, organizando e
agilizando seus processos, promovendo alcance global, auxiliando o gerenciamento e
contribuindo para a tomada de decisões estratégicas pelos administradores,
constituindo-se em ferramenta estratégica para enfrentar e superar esses desafios.
O sistema de informação fortalece o plano de atuação das empresas, a geração
de informações rápidas, precisas e principalmente, úteis, garantindo uma estruturação de
gestão diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos
gestores.
As informações são a sustentação de uma empresa, pois são elas que dirão como
está seu andamento, o que está bom, falho ou precisa ser melhorado. Através das
informações é que os gestores podem tomar as melhores decisões, a fim de melhorar o
desempenho da organização. Isso é confirmado por Oliveira (2002): “A informação é o
produto da análise dos dados existentes na empresa, devidamente registrados,
classificados, organizados, relacionados e interpretados em um determinado contexto,
para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada”.
Atualmente, as organizações buscam a tecnologia da informação para tornaremse cada vez mais competitivas e organizadas. Com o uso de sistemas integrados de
2
informação, as empresas são forçadas a mudar de um modelo departamental para um
modelo integrado de administração e produção, assim, a cultura organizacional, deve se
adaptar para acompanhar o crescimento e agilizar processos.
Fundamentando-se nas abordagens teóricas de administração e sistemas de
informação gerenciais, assim como seu impacto no mercado e nas organizações, este
trabalho descreve as etapas para a análise, modelagem, implementação e os
componentes de um sistema web de gestão e suporte à decisão em projetos, detalhando
o processo de desenvolvimento do sistema.
Este trabalho está organizado da seguinte forma: O capítulo 2 introduz a
fundamentação teórica necessária ao entendimento do trabalho realizado trazendo uma
abordagem abrangente ao setor administrativo onde sustenta e justifica a necessidade do
desenvolvimento de sistemas de software gerenciais, assim como das bases teóricas dos
recursos tecnológicos utilizados na confecção deste trabalho. O capítulo 3 apresenta a
fundamentação teórica da primeira etapa do processo de desenvolvimento do sistema de
software. O capítulo 4 detalha como o sistema foi concebido, especificando cada
ferramenta e tecnologia utilizada, complementando com as telas do sistema e a
descrição dos recursos implementados.
3
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
2.1.1 Definição de Dados, Informação e Conhecimento
Para explorar o estado da arte de forma mais completa, vamos, primeiramente, explanar
a respeito do conceito de dados, que para Lacombe e Heilborn (2006, p. 489) “é de um
conjunto de registros sobre fatos, passíveis de serem ordenados, analisados e estudados
para se alcançar conclusões”.
Oliveira (1996) conceitua dado como sendo qualquer tipo de elemento
identificado em sua forma bruta que isoladamente não conduz a um entendimento de
determinado fato. Os dados para Reynolds e Stair (2005) seriam constituídos por fatos
básicos, como a quantidade de horas trabalhadas em determinada semana e o nome do
funcionário e o número de peças em estoque ou pedidos.
Seguindo a mesma corrente de pensamento Laudon (2003, p. 6) entente que os
dados “[...] são correntes de fatos brutos que representam eventos que estão ocorrendo
nas organizações ou ambiente físico, antes de terem sido organizados e arranjados de
uma forma que as pessoas possam entendê-los e usá-los”.
Já o conceito de informação para Chiavenato (2003) é tudo o que possibilita
minimizar a incerteza a respeito de algo. Quanto mais precisa for a informação menor
será a incerteza. A informação permite a orientação e conhecimento em relação a algo.
Ela permite ao administrador planejar e programar o funcionamento ou comportamento
do sistema de maneira mais segura minimizando os riscos.
Na mesma linha de pensamento Gomes (2001, p. 25) define informação como
sendo “dados organizados de modo significativo agregando o conhecimento de
especialistas, sendo um subsídio útil à tomada de decisão”.
Reynolds e Stair (2005) definem informação como sendo um grupo de fatos
organizados de modo a terem um valor superior do que os fatos isoladamente teriam.
Dados e informação são muitas vezes confundidos como sinônimos, porém não
os são. O'Brien faz esta ressalva em seu livro, para o autor:
As pessoas, muitas vezes, empregam os termos dados e informação
de modo intercambiável. Entretanto, é melhor encarar os dados
como recursos de matéria-prima que são processados em produtos
acabados de informação. Logo podemos definir informação como
dados que foram convertidos em um contexto significativo e útil
para usuários finais específicos. Desta forma, os dados são
4
normalmente submetidos a um processo de valor adicionado em que
sua forma é agregada, manipulada e organizada, seu conteúdo é
analisado e avaliado e é colocada em um contexto adequado a um
usuário humano. Portanto, você deve encarar a informação como
dados processados colocados em um contexto que lhes confere valor
para usuários finais específicos. (2003, p. 13).

Oliveira (1996) compartilha do pensamento de O’Brien (2003), para Oliveira
(1996) a informação seria o resultado final da análise dos dados que a empresa possui,
devidamente catalogados, classificados, agrupados e interpretado dentro de um contexto
para propagar conhecimento e possibilitar que o processo de tomada de decisão seja
feito de maneira otimizada.
A Figura 1 demostra a diferença prática entre dados e informação dentro de uma
organização. Do lado esquerdo temos dados brutos que foram registrados por um caixa
de supermercado que podem ser processados e organizados de modo a produzir
informações úteis, por exemplo, o total de unidades de detergente que foi
comercializado ou a receita total de vendas do detergente para determinada loja ou
território de vendas.

Figura 1 – Dados e Informação. Fonte: Adaptado de Laudon (2003, p.7).

A informação para Batista (2005) pode ser dividida em dois grupos: as
informações operacionais e as informações gerenciais. As informações operacionais são
geradas através das operações rotineiras na organização, em seu nível operacional e
adquiridas pelos componentes do controle interno tendo como objetivo principal manter
a empresa funcionando e conhecer sua evolução diária. As informações gerenciais são
usadas especificamente para a tomada de decisão, as decisões inerentes ao processo de
planejamento, ao controle, à formulação, ao acompanhamento de políticas e à
5
interpretação de resultados requerem informações adequadas. Outra característica das
informações gerenciais é que diferentes níveis de gerência precisam de diferentes tipos
de informação gerencial.
Takeuchi e Nonaka estabelecem o conceito de informação e a sua diferença em
relação ao conhecimento como:
A informação proporciona um novo ponto de vista para a
interpretação de eventos ou objetos, que torna visíveis os
significados

previamente

invisíveis

ou

ilumina

conexões

inesperadas. Assim, a informação é um meio necessário ou material
para extrair e construir o conhecimento. Ela afeta o conhecimento,
acrescentando algo a ele ou reconstruindo-o. (2008, p. 56).

Por fim temos o conceito de conhecimento o qual é para Lacombe e
Heilborn(2006, p. 491) “uma mistura fluida de experiência estruturada, valores,
informações contextuais e discernimento técnico que proporciona uma referência para
avaliar e incorporar novas experiências e informações”.
O conhecimento segundo Davenport (1998) é a informação mais valiosa e,
consequentemente, mais difícil de gerenciar. É valiosa precisamente porque alguém deu
à informação um contexto, um significado, uma interpretação; alguém refletiu sobre o
conhecimento, acrescentou a ele sua própria sabedoria, considerou suas implicações
mais amplas.
A tabela 1 indica as principais diferenças entre dados, informação e
conhecimento.
Tabela 1 – Dados, informação e conhecimento. Fonte: Adaptado de Davenport (1998, p.18).

Dados

Informação

Simples observação sobre o Dados
dotados
estado do mundo
relevância e propósito

Facilmente
máquinas

obtido

Conhecimento
de Informação valiosa da mente
humana
Inclui
reflexão,
síntese,
contexto

por Requer unidade de análise

De difícil estruturação
captura de máquinas

Frequentemente Quantificado Exige consenso em relação Frequentemente tácito
ao significado
Facilmente transferível

Exige necessariamente
mediação humana

a De difícil transferência

e
6
2.1.2 A Importância do Conhecimento e da Informação para uma Organização
Para Lacombe e Heilborn (2006), com as mudanças ocorrendo em um ritmo cada vez
mais acelerado, o conhecimento tornou-se o mais importante trunfo competitivo da
organização. Saber gerir o conhecimento é um ponto vital para o sucesso empresarial. O
maior foco do conhecimento que uma organização possui está na mente de seus
próprios funcionários. Por conta disto os profissionais com elevada qualificação são
mais valorizados. O que uma organização e seus empregados sabem está no cerne da
sua forma de atuação. A importância da informação pra uma organização pode ser
entendia como:
[...] amplamente aceita, constituindo, senão o mais importante, pelo
menos um dos recursos cuja gestão e aproveitamento estão
diretamente relacionados ao sucesso desejado. A informação
também é considerada e utilizada em muitas organizações como um
fator estruturante e um instrumento de gestão. Portanto, gestão
efetiva de uma organização requer a percepção objetiva e precisa
dos valores da informação e do sistema de informação. MORESI
(2001, p. 112).

O papel da informação para Oliveira (1996) seria o de habilitar a empresa a
alcançar seus objetivos através do uso consciente dos recursos que possui a sua
disposição, dentre os quais estão inclusos os funcionários, equipamentos, materiais,
capital, tecnologia, instalações, além da própria informação.
Davenport (1998, p. 12) faz uma ressalva: “informação e conhecimento são,
essencialmente, criações humanas, e nunca seremos capazes de administrá-los se não
levarmos em consideração que as pessoas desempenham, nesse cenário, um papel
fundamental”. Logo a devemos nos preocupar não somente com o fator tecnológico,
mas também com o fator humano.
A informação é muito importante no processo de tomada de decisão, quanto
maior o for a precisão, a consistência, o grau de confiabilidade e o volume de
informação menor serão o risco e a probabilidade de falha. A figura 2 demostra a
relação entre a disponibilidade de informações e a probabilidade de falha.
7

Figura 2 – Relação entre disponibilidade de informações e probabilidade de falha.
Fonte: Adaptado de Barretto e Pongeluppe (2006, p. 95).
Para Barretto e Pongeluppe (2006) a certeza é oriunda da disponibilidade de
todas as informações para o administrador, mas no mundo real são raras as decisões que
atingem esse grau de certeza. O risco significa que há uma chance de falha. Nesse caso,
as decisões têm objetivos bem definidos e bom volume de informação disponível, mas
as saídas relacionadas a cada alternativa são passíveis de mudanças. No entanto, a
informação está disponível de maneira que a probabilidade de sucesso de cada
alternativa pode ser estimada.
Ainda segundo Barretto e Pongeluppe (2006) a incerteza surge no momento em
que os administradores sabem os objetivos que desejam, mas as informações sobre as
alternativas e eventos futuros são incompletas. Dessa forma, não é possível estimar a
probabilidade de dar certo ou não. A ambiguidade é a mais difícil situação de tomada de
decisões. O ponto de partida, que são os objetivos ou os problemas, não está claro e,
assim, as possíveis alternativas são difíceis de serem definidas.
2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Na visão de Chiavenato (2003) assim como todo o tipo de organismo vivo existente, as
organizações recebem e utilizam informações que lhe ajuda a sobreviver e crescer no
ambiente em que ela está inserida. As decisões que são tomadas dentro de uma
organização devem ter o respaldo de informações precisas.
8
Para este processo de tomada de decisão, as organizações desenvolvem sistemas
de informações específicos para buscar, armazenar, coletar, processar e classificar
informações que podem ser crucias.
Na concepção de Laudon um sistema de informação pode ser definido como:
[...] um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou
recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a
apoiar a tomada de decisões, a coordenação e ao controle de uma
organização. Além de dar suporte à tomada de decisões, à
coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os
gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos
complexos e criar novos produtos. (2003, p.6).

O’Brien (2003) conceitua sistemas de informação como sendo um conjunto
organizado de hardware, software, pessoas, redes de comunicação, e recursos de dados
que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização, esses
componentes do sistema de informação podem ser observados na figura 3. As pessoas
recorrem diariamente aos sistemas de informação para se comunicar, utilizando, desde
os primórdios da civilização, uma infinidade de aparelhos físicos (hardware), instruções
e procedimentos de tratamento de informação (software), meios de comunicação (redes)
e dados armazenados (recurso de dados).
9

Figura 3 – Componentes de um Sistema de Informação. Fonte: Adaptado de O’Brien (2003,
p.10).

Para O’Brien (2003, p. 10) todo e qualquer sistemas de informação faz-se valer
de “recursos humanos, de hardware, software, dados e recursos de rede para executar
atividades de entrada, processamento, saída, armazenamento e controle que
transformam recursos de dados em produtos de informação”.
Os sistemas de informação segundo Gomes et al (2006) constituem um requisito
primordial para que a decisão possa ser tomada de maneira automatizada. As
informações que estão em poder da empresa devem estar, preferencialmente, totalmente
integradas, e tal integração deverá ocorrer de preferência utilizando computadores em
rede, pois isso irá permitir que todo o funcionário devidamente autorizado tenha acesso
aos dados mais recentes da empresa a qualquer momento.
Filho (2000) elenca em seu livro os principais objetivos de um sistema de
informação de uma pequena empresa, que são: obter informação para subsidiar o
processo decisório, apoiar projetos, apoiar treinamentos e o aprendizado contínuo,
fazendo um monitoramento do ambiente competitivo.
10
De acordo com Miller (2002) e Gomes et al (2006) os sistemas de informação
deverão possuir as seguintes características, capacidades e filosofia:


só atingirão a eficácia se possibilitarem a realização rápida de alguma atividade
com qualidade e tempo mínimo;



deverão ser flexíveis, acompanhando as mudanças que ocorrem no ambiente em
que estão inseridos;



não devem levar em conta a personalidade do usuário, mas o interesse da
organização; devem prever sempre procedimentos impessoais;



as informações deverão ser transmitidas da maneira mais rápida possível;



deverão ser desenvolvidos tendo como base um objetivo válido e prioritário, e
originar-se de informações precisas e inquestionáveis;



devem produzir informação qualificada, e não meramente redistribuir
documento;



servir simultaneamente aos usuários finais que são os tomadores de decisão e
aos participantes do processo;



consolidar a informação colhida na internet, intranets, redes externas, email,
sistemas de informações locais e próprios;



contar com uma equipe de apoio em tempo integral;



rodar em vários sistemas operacionais diferentes;



poder localizar, buscar e exibir documentos com uma variedade de formatos e
múltiplos tipos de dados;



proporcionar um fator de confiança (mensuração da validade) a cada unidade
relacionada da fonte de informações;



medir o sucesso com o fornecimento de inteligência com foco e detalhada, e não
apenas simples informação.

Um modelo generalizado de um sistema de informação pode ser visto na figura
4, nele pode-se observar a influência que o SI exerce na organização. Os dados após
serem devidamente processados servem de subsídio para a fase de planejamento, o
planejamento inicial pode ser alterado de acordo com os parâmetros de dados que foram
processados na fase de controle.
11

Figura 4 – Um modelo generalizado de um sistema de informação tradicional.

Um sistema de informação bem estruturado e integrado possui o potencial de
agregar uma série de vantagens à organização, entre as quais Miller (2002) destaca:


o crescimento da consciência do papel da inteligência ao longo de toda a
organização;



o aumento da produtividade dos funcionários de inteligência, ao diminuir o
tempo gasto pesquisando informação e maximizar o tempo investido na análise;



a equipe de inteligência torna-se independente de publicações especializadas;



entrega um produto de inteligência melhorado, tornando-o mais atualizado e
acessível.

2.3 PRINCIPAIS TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
2.3.1 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD)
Os sistemas de apoio à decisão segundo O’Brien (2003) são responsáveis por dar
suporte computacional direto aos gestores durante a tomada de decisão, por exemplo,
12
um gerente de vendas pode recorrer a um pacote de planilhas eletrônicas para realizar
análise de simulação quando testa o impacto de orçamentos alternativos de marketing
sobre a previsão de venda de produtos que serão lançados.
O objetivo do sistema de apoio à decisão para Gomes et al é:
Os SAD têm como objetivo ajudar e melhorar a eficácia e produtividade de
gerentes e profissionais. São sistemas interativos e usados frequentemente por
indivíduos com pouca experiência em computação e métodos analíticos.
A diferença fundamental entre os SAD e os sistemas tradicionais está no fato de
serem os SAD flexíveis e adaptáveis às mudanças do meio ambiente e dos problemas.
Vale ressaltar que de acordo com Batista (2005) os sistemas de apoio à decisão
ainda não possuem a capacidade de tomar decisões exatas no ambiente corporativo,
atualmente tais sistemas baseiam-se em simulações ou cenários que possibilitam
múltiplas concepções do objetivo da tomada de decisão, sendo controlados
integralmente por pessoas especializadas.
Na concepção de Gomes et al (2006) os bancos de dados devem reunir todas as
informações disponíveis, fornecê-las em tempo hábil e permitir sua manipulação de
forma eficiente. O banco de modelos é constituído de modelos gerenciais, capazes de
trabalhar com os dados da organização através de resolução de problemas matemáticos,
simulações, cálculos, entre outros. O subsistema de comunicação é o agrupamento de
todos os meios de software e hardware que dão suporte ao usuário do sistema de apoio à
decisão.
2.3.2 Sistemas Especialistas (SE)
Os sistemas especialistas (SE) de acordo com O’Brien (2003, p. 25) podem fornecer
“[...]conselho especializado para tarefas operacionais, como diagnósticos de
equipamento ou decisões gerenciais, como administração de carteiras de empréstimos”.
O conceito de SE pode ser definido na visão de Batista como sendo:
[...] sistemas ligados ao campo de inteligência artificial, que utiliza o
computador para assistir, ou mesmo substituir, os tomadores de decisão. Esse tipo de
sistema trabalha com o uso de cenários, redes neurais, redes bayesianas e lógica fuzzy,
dentre outras técnicas, para tomada de decisões. (2005, p. 26).
Tais sistemas tentam replicar com perfeição, os resultados que seriam alcançados
por meio de especialistas humanos, pela utilização de um conjunto de regras para a
decisão (GOMES et al, 2006).
Os sistemas especialistas possuem quatro componentes essenciais, que segundo
13
Batista (2005) e Gomes et al (2006) são:


base de conhecimento, composta de regras e fatos, em que são armazenados os
conhecimentos inerentes à área de atuação;



o mecanismo de inferência que realiza a execução dos procedimentos;



o módulo de aquisição do conhecimento, que organiza a base de conhecimentos;



um subsistema de explicação, que faz a interface com o usuário e o subsistema
de aquisição de informação integrado com o sistema de inferência.

2.3.3 Sistemas de Informação para Executivos (SIE)
Os sistemas de informação para executivos segundo Gomes et al (2006) surgiram
motivados pela necessidade específica dos altos executivos de atuarem em uma ampla
gama de negócios, e possuírem pouco tempo disponível. Os SIE, que são utilizados pela
alta cúpula organizacional, sem o auxilio de intermediários, proporcionam acesso online
direto à informações atuais sobre a organização, são desenvolvidos tendo-se em mente
os fatores críticos de sucesso e utilizam os mais atuais métodos para a geração de
gráficos, comunicações, armazenamento e recuperação de dados. O foco do EIS é
auxiliar o executivo a atingir os objetivos e mensurar o progresso.
Para O’Brien (2003) os sistemas de informação para executivos deve fornecer
informação crítica em quadros de fácil percepção para uma variedade de executivos. Os
altos executivos, por exemplo, podem utilizar terminais acionados por meio do toque
para visualizarem instantaneamente textos e gráficos que destacam setores fundamentais
de desempenho organizacional e competitivo.
2.3.4 Sistemas de Informação Gerencial (SIG)
Sistemas de informação gerencial é o processo pelo qual os dados são transformados em
informação que servirão para auxiliar a tomada de decisão organizacional, bem como
proporcionaram a sustentação administrativa para alcançar os resultados previstos
(OLIVEIRA, 1996).
De acordo com Schwartz (1970 apud Oliveira, 1996) o SIG é composto por um
conjunto de pessoas, hardware, procedimentos, documentos e comunicações que coleta,
verifica, executa processos, modifica, armazena, recupera e apresenta dados para uso no
planejamento, contabilidade, orçamento, controle e outros processos gerenciais para
diversos fins administrativos. Os sistemas de processamento de informações tornam-se
sistemas de informações gerenciais no momento em que seu foco ultrapassa uma
orientação para processamento de transação, em favor de uma orientação para a tomada
14
de decisões gerenciais.
Seguindo a mesma linha de pensamento Kennevan (1970 apud Oliveira, 1996)
define sistema de informação gerencial como sendo um método organizado de prover
informações passadas, presentes e futuras, relacionadas com as operações internas e o
serviço de inteligência externa. Serve de suporte para as funções de planejamento,
controle e operação de uma empresa através do fornecimento de informações no padrão
de tempo apropriado para assistir o tomador de decisão.
Os SIG nasceram com o objetivo de tornarem-se o “sistema nervoso eletrônico”
das organizações, e na atualidade transformaram-se em sistemas muito bem estruturados
para a geração de relatórios, criação de gráficos etc. Tais sistemas possibilitam oferecer
aos gerentes, de maneira selecionada e resumida, as informações necessárias para o
entendimento da situação-problema (GOMES et al, 2006).
Tais sistemas para Batista (2005) trabalham principalmente com as informações
direcionadas aos gerentes de nível médio da empresa. Necessitam de um fluxo de
informações bem organizado para que possa funcionar de maneira eficiente.
Um sistema de informação gerencial pode, sob determinadas circunstâncias,
propiciar uma grande gama de benefícios para a empresa. Oliveira (1996) destaca as
seguintes vantagens:


minimização dos custos operacionais;



melhora no acesso às informações, proporcionando relatórios mais exatos e
rápidos, com menor esforço;



maximização da produtividade, tanto setorial como global;



elevação da qualidade dos serviços realizados e oferecidos;



melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de informações mais
rápidas e precisas;



estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;



fornecimento de melhores projeções dos resultados de decisões;



melhoria na estrutura organizacional, por melhorar o fluxo de informações;



melhoria na estrutura de poder, proporcionando maior poder para aqueles que
entendem e controlam o sistema;



redução dos níveis hierárquicos, dos custos operacionais e da mão-de-obra
burocrática;



aumento no nível de motivação das pessoas envolvidas;



descentralização do processo de decisão da empresa;
15


melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não
previstos, a partir das constantes mutações nos fatores ambientais;



melhor interação com os fornecedores;



melhoria das atitudes e atividades dos funcionários da empresa.

O SGPP abrange os conceitos de SAD, SIG e SIE de modo que possui diversos
recursos gerenciais. Um único módulo do sistema possui características que abrangem
vários conceitos de cada tipo de sistema de informação.
No próximo capítulo, serão abordados os conceitos teóricos de engenharia e
desenvolvimento de software.
16
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para melhor compreensão das etapas desenvolvidas neste trabalho, é importante
que haja uma explanação a respeito dos fundamentos teóricos que são base do processo
de desenvolvimento de software. Nos próximos itens deste capítulo, serão apresentados
os conceitos que foram aplicados na confecção do SGPP.
3.1 ENGENHARIA DE SOFTWARE
3.1.1 Definição
São todos os processos, fases, etapas e materiais necessários para o desenvolvimento do
software, é a disciplina do conhecimento humano que tem por objetivo definir e
exercitar processos, métodos, ferramentas e ambientes para construção de software que
satisfaça necessidades de cliente e usuário dentro de prazos e custos previsíveis (DA
SILVA E VIDEIRA, 2001).
Assim a Engenharia de Software engloba: a informática, a qual trata a
informação por meio de uso de equipamentos; a ciência, que é o conjunto de
conhecimentos relativos a esta área; e o processamento de dados, que é o tratamento dos
dados por meio de máquinas.
Conforme Lobo(2009), "a engenharia dispõem de ótimos recursos para
construção de modelos de software com qualidade, padrão e arquitetura bem definidos".
Mas podemos criar um software sem utilizar as ferramentas da engenharia, correndo o
risco do resultado final ser desconhecido, precisando-se de um simples ajuste ou o caos
total, levando a perda do projeto.
3.1.2 Elementos da Engenharia de Software
De acordo com (Filho,2009), a engenharia de software pode ser definida e melhor
entendida por partes que a compõem, vejamos algumas:
 Arte - "Pôr em prática uma ideia", ideia que se torna material por meio do
emprego das faculdades humanas.
 Atender as necessidades humanas - O foco da engenharia é atender as
necessidades humanas, o produto desta só é justificado se este tiver valor a
alguém. A engenharia de software procura geral valor por meio dos recursos de
processamento de informação.
 Conhecimentos - Alguns métodos provêm da ciência e outros da experiência
17
prática e não apenas da pesquisa científica. Em alguns casos, muitas práticas são
adotadas porque funcionam, mesmo que ainda careça de fundamentação teórica
satisfatória.
 Dispositivos e estruturas - Reúne dispositivos em estruturas capazes de
satisfazer a necessidade humana. O engenheiro de software tem um grande
desafio que é escolher e montar as estruturas de grande complexidade que a
programação dos computadores permite realizar para atender as necessidades
estimadas.
 Processos - Maneiras pelas quais se realiza uma operação, segundo
determinadas normas e métodos, se baseia em uma ação sistemática, e não na
improvisação.
3.2 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
Os processos de desenvolvimento de software, ou processos de software, são as diversas
fases necessárias para produzir e manter um produto de software. Requerem a
organização lógica de diversas atividades técnicas e gerenciais envolvendo agentes,
métodos, ferramentas, artefatos e restrições que possibilitam disciplinar, sistematizar e
organizar o desenvolvimento e manutenção de produtos de software.
Segundo o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), é uma
sequencia de passos executados com um determinado objetivo. Segundo o Capability
Maturity Model Integration(CMMI) - Modelo de melhoria de processo de software, é
um conjunto de ações e atividades inter-relacionadas realizadas para obter um conjunto
especificado

de

produtos,

resultados

ou

serviços.

Na

Unified

Modeling

Language(UML), processo é, unidade pesada de execução concorrente, em oposição a
uma linha de execução(thread), que representa a implementação de um processo leve.
3.3 REQUISITOS
O principal objetivo do levantamento de requisitos é que usuários e desenvolvedores
tenham a mesma visão do problema a ser resolvido. Nessa etapa, os desenvolvedores,
juntamente com os clientes, tentam levantar e definir as necessidades dos futuros
usuários do sistema a ser desenvolvido. Essas necessidades são geralmente
denominadas requisitos (BEZERRA, 2006).
Conforme Filho (2009), "uma boa engenharia de requisitos é um passo essencial
para o desenvolvimento de um bom produto, em qualquer caso, seja ele um produto
novo ou uma versão nova". Tem que ser assim: uma grande importância no
levantamento de requisitos e nas suas qualidades, pois estes devem atender
18
perfeitamente o problema a ser resolvido com o desenvolvimento do software, sabe-se
que ao desenvolver um sistema novo, nunca este terá todos requisitos levantados e
ajustados nas primeiras liberações de versões.
3.3.1 O Modelo do Problema
O modelo do problema deve ser levantado pelos futuros usuários do sistema, estes com
um bom conhecimento sobre o negócio em questão e juntamente com os
desenvolvedores do projeto, pois através desta colaboração se tem um equilíbrio entre a
área de aplicação, o negócio, e os processos de desenvolvimento envolvidos.
Os requisitos podem alterar-se durante o processo de desenvolvimento, devido
descoberta de defeitos, detalhes insuficientes ou alterações incontornáveis, como
mudanças de legislação, mas todo esforço deve ser feito para que o modelo do problema
seja o máximo possível completo. No caso de alterações, estas devem seguir os
procedimentos de documentação do processo aplicado.
3.3.2 Qualidade dos Requisitos
Filho(2009), define qualidade como as seguintes características:
 Correto - Tem de ser realmente requisito do produto.
 Preciso - possuir apenas uma única interpretação.
 Completo - Reflete todas as decisões de especificação tomadas.
 Consistente - Não há conflitos entre nenhum subconjunto de requisitos.
 Priorizado - Classificação conforme sua importância.
 Verificável - Todos devem ser verificáveis.
 Modificável - Sua estrutura deve permitir a mudança de maneira fácil, completa
e consistente.

Devem-se analisar os requisitos levantados em primeira instancia, para que estes
sejam validados, e se tornem de alta qualidade, completos, sem ambiguidade,
implementáveis, consistentes e testáveis.
Deve-se ter a preocupação de encontrar a melhor solução, pois às vezes aquilo
que o utilizador pede não é sempre o que ele necessita (este fato está relacionado com o
seu desconhecimento do que se pode obter de um sistema de informação). Outra questão
a considerar tem a ver com a importância de identificar não apenas as funcionalidades
atuais, mas sobretudo determinar a situação futura a atingir (DA SILVA E VIDEIRA,
19
2001).
3.3.3 Requisitos Funcionais
Conforme Bezerra(2006), os requisitos funcionais "definem as funcionalidades do
sistema", ou seja as funções que o sistema deverá desempenhar no domínio do negócio
que estiver em questão.
3.3.4 Requisitos Não-Funcionais
Estes declaram as características referentes à qualidade, o desempenho e estão
relacionados às suas funcionalidades. Conforme Filho(2009), "os requisitos nãofuncionais devem ser enunciados de forma precisa e quantitativa, mesmo que seja difícil
formular valores razoáveis no levantamento dos requisitos de uma primeira versão do
produto". Alguns requisitos não-funcionais referente a qualidade: funcionalidade,
confiabilidade, usabilidade, manutenibilidade, portabilidade.
3.4 MODELAGEM DE DADOS
3.4.1 Introdução
Como em muitas aplicações de engenharia, o projeto de uma base de dados através da
técnica top down ou de refinamentos sucessivos é largamente utilizado. Ele começa pela
análise dos requisitos dos usuários finais da base de dados e da visão externa que eles
têm sobre os dados. Esta visão e requisitos dependem da aplicação pretendida da base
de dados, variam de um usuário para outro dentro da organização, e refletem suas
necessidades para o trabalho diário. A base de dados é comumente informal e
incompleta, em graus que variam com o nível de informatização da aplicação (ou da
organização)(GUIMARÃES, 2003).
Um projeto de banco de dados através da modelagem de dados consiste em
especificar os dados através de refinamentos sucessivos, mapeando os dados definidos
em um nível mais alto e abstrato para um nível menos abstrato e detalhado. Este nível
menos abstrato e detalhado consiste na especificação lógica dos dados e já em um
formato adequado ao Sistema gerenciador de banco de dados(SGBD) escolhido para a
implementação da Base de dados.
Para a modelagem de dados da base de dados do SGPP, foram necessários
muitos refinamentos dos dados e ajustes nas entidades, para se adequar a várias visões
de negócio pesquisadas, pois o propósito deste projeto é atender o maior número
possíveis de tipos de projetos, mas como existem muitas variantes de conjuntos de
dados especifico para cada projeto, a base teve de passar por muitas iterações de
20
correções e alterações, até que se encontra-se em um ponto estável para rodar a
aplicação. Vejamos na figura 5, um modelo de projeto para banco de dados, conforme
Guimarães(2003).

Figura 5 – Projeto de uma base de dados.

3.4.2 Diagrama de entidade relacionamento
De acordo com Guimarães (2003), "uma entidade é um objeto do mundo real que possui
existência própria e cujas características ou propriedades desejamos registrar", e um
relacionamento "é uma lista de pares de entidades, onde cada par representa uma
associação entre uma entidade de um conjunto de entidades com outra entidade do outro
conjunto e que estabelece uma interdependência entre elas". Estes relacionamentos
podem possuir cardinalidade ou multiplicidade, são elas, muitos para um(1..*:1), um
para um(1:1) e muitos para muitos(1..*:1..*). Sob o ponto de vista matemático estes
relacionamentos são representados por um sub-conjunto do produto cartesiano, que
contém todos os possíveis pares. Conforme a Figura 6, temos algumas entidades da base
de dados do SGPP referente a gestão de projetos, e seus relacionamentos onde a
entidade planotrabalho esta relacionado com a entidade rubrica e a cardinalidade deste
relacionamento é um para muitos(1:1..*), o diagrama completo do SGPP, nas iterações
de desenvolvimento atuais se encontra no APÊNDICE A.
21

Figura 6 – Diagrama de Entidade Relacionamento que compõe o gerenciador orçamentário de
projetos.

3.4.3 Dicionário de Dados
O dicionário de dados é a ferramenta textual do modelo funcional, ela completa o
modelo gráfico, descrevendo e detalhando o conteúdo de cada componente. Neste são
detalhadas as tabelas do modelo de dados lógico do sistema. A Tabela 2 nos mostra a
definição da tabela agendamento, com seus nomes de campos, tipo de dados, chaves
estrangeiras e os comentários referente a cada campo, as demais tabelas encontram-se
no APÊNDICE B.
Tabela 2 – Dicionário de dados da entidade projeto.

CAMPO
Idprojeto
usuarios_idtecnico
usuarios_idcoordenador
financiador_idfinanciador
proponente_idproponente
valor
tipoprojeto
titulo
processo

TIPO
INT(11)
INT(11)
INT(11)
INT(11)
INT(11)
VARCHAR(45)
VARCHAR(45)
VARCHAR(250)
VARCHAR(45)

NULO
NO
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI

EXTRA
AUTO_INCREMENT
-
22
resumo
edital
inicio
termino
url
apelido

TEXT
VARCHAR(45)
DATE
DATE
VARCHAR(45)
VARCHAR(45)

SI
SI
SI
SI
SI
SI

-

3.5 Tecnologias
3.5.1 HTML5
HTML é uma abreviação de Hypertext Markup Language - Linguagem de Marcação de
Hypertexto. Resumindo em uma frase: o HTML é uma linguagem para publicação de
conteúdo (texto, imagem, vídeo, áudio e etc) na Web.
O HTML é baseado no conceito de Hipertexto, que são conjuntos de elementos –
ou nós – ligados por conexões. Estes elementos podem ser palavras, imagens, vídeos,
áudio, documentos etc. Estes elementos conectados formam uma grande rede de
informação. Eles não estão conectados linearmente como se fossem textos de um livro,
onde um assunto é ligado ao outro seguidamente. A conexão feita em um hipertexto é
algo imprevisto que permite a comunicação de dados, organizando conhecimentos e
guardando informações relacionadas. Para distribuir informação de uma maneira global,
é necessário haver uma linguagem que seja entendida universalmente por diversos
meios de acesso.
Desenvolvido originalmente por Tim

Berners-Lee, o HTML ganhou

popularidade quando o Mosaic - browser desenvolvido por Marc Andreessen na década
de 1990 - ganhou força. A partir daí, desenvolvedores e fabricantes de browsers
utilizaram o HTML como base, compartilhando as mesmas convenções.
O HTML5 é a nova versão do HTML4. Enquanto o WHATWG define as regras
de marcação que usaremos no HTML5 e no XHTML, eles também definem APIs que
formarão a base da arquitetura web. Essas APIs são conhecidas como DOM Level 0.
Um dos principais objetivos do HTML5 é facilitar a manipulação do elemento
possibilitando o desenvolvedor a modificar as características dos objetos de forma não
intrusiva e de maneira que seja transparente para o usuário final. Ao contrário das
versões anteriores, o HTML5 fornece ferramentas para a CSS e o Javascript fazerem seu
trabalho da melhor maneira possível. O HTML5 permite por meio de suas APIs a manipulação das características destes elementos, de forma que o website ou a aplicação
continue leve e funcional.
O HTML5 modifica a forma de como escrevemos código e organizamos a
23
informação na página. Seria mais semântica com menos código. Seria mais
interatividade sem a necessidade de instalação de plugins e perda de performance. É a
criação de código interoperável, pronto para futuros dispositivos e que facilita a
reutilização da informação de diversas formas.

3.5.2 HTML5 Boilerplate
Boilerplate é uma poderosa e confiável categoria de ferramentas em forma de templates
criada e mantida por Paul Irish (Google) e Divya Manian. O HTML5 Boilerplate
consiste de um grupo de arquivos HTML, CSS e JavaScript, usados para iniciar um
projeto em HTML5 totalmente pré-configurado e baseado nas mais novas tecnologias.
Contém um conjunto de boas práticas para o front-end no desenvolvimento web,
incluindo configurações recomendadas de servidores web e tecnologias cross-browser,
que promovem a compatibilidade dos recursos para que funcionem em diversos
navegadores e motores de renderização.
3.5.3 CSS3
O CSS (Cascading Style Sheet), folhas de estilo em cascata, é um mecanismo simples
para adicionar estilos aos documentos Web (SILVA, 2011) que formata a informação
entregue pelo HTML. Conforme Silva (2011), "uma regra CSS é composta de duas
partes: o seletor e a declaração. A declaração compreende uma propriedade e um
valor". A sintaxe para se escrever uma regra CSS é mostrada na figura 7.

Figura 7 – Sintaxe básica do CSS.

A informação que será estilizada pode ser de qualquer natureza: imagem, texto,
vídeo, áudio ou qualquer outro elemento criado e a formatação na maioria das vezes é
visual, mas não necessariamente. O CSS prepara essa informação para que ela seja
consumida da melhor maneira possível. Atualmente, com o CSS3 – nova versão –
muitos dos resultados visuais que só poderiam ser alcançados com muito código
javascript e html, podem ser facilmente desenvolvidos apenas com o CSS.
24
3.5.4 Bootstrap Twitter
Projeto open-source desenvolvido pelo Twitter e utilizado em grande escala em diversas
aplicações web, pois promove um toolkit com características de framework, onde
oferece diversos recursos desde de componentes visuais até bases CSS para a
estruturação de páginas, incluindo o conceito de responsividade, que consiste
basicamente na auto-organização do conteúdo para diversos dispositivos.
3.5.5 JavaScript
É uma linguagem de programação que é pequena, leve, orientada por objectos e multiplataforma. Apesar de inicialmente não ser sido desenvolvida como uma linguagem
autônoma, foi desenhada para ser fácil o seu embutimento em outros produtos e
aplicações, como navegadores web. Dentro de um ambiente-hospedeiro, a JavaScript
pode ser ligada aos objetos desse ambiente para providenciar controle programático
sobre eles (MOZILLA DEVELOPER CENTER, 2013).
Dessa maneira a linguagem JavaScript permite um controle maior na
apresentação de páginas, possibilitando recursos que não são disponíveis em HTML
(DEITEL; DEITEL; NIETO, 2003, p. 225), isto é, alinhada as tecnologias como as CSS
e se utilizando da API DOM pode-se modificar a estrutura do documento HTML em
tempo de execução.
Com a evolução do HTML5, trazendo consigo novas API's, houve uma explosão
no uso da tecnologia javascript. No GitHub, serviço de armazenamento e controle de
versão de projetos open-source, o javascript já é a linguagem mais utilizada nos projetos
hospedados neste serviço. O que antes era função de linguagens server-side, como por
exemplo consultar bancos de dados, hoje pode-se ser feito diretamente por javascript e
por rodar no lado do cliente seu processamento é muito mais eficiente, tornando-se a
base do conceito de desenvolvimento client-side, que consiste na criação de aplicações
web utilizando-se apenas as tecnologias HTML, CSS e Javascript.
3.5.6 JQuery
Apesar do Javascript ser uma linguagem poderosa, possui complexidades e
incompatibilidades dependendo do navegador. Segundo a documentação do JQuery
(2013), o JQuery é uma biblioteca que oferece uma maneira simples e fácil de escrever
JavaScript colocada ao alcance não só de programadores experientes como também de
designers e desenvolvedores com pouco conhecimento de programação.
Portanto ao utilizar Javascript em conjunto com a biblioteca JQuery, além de
diminuir a quantidade e melhorar a qualidade do código, aumenta-se a produtividade
25
proporcionando tanto ao programador uma experiência mais agradável de
desenvolvimento, assim como uma melhoria significativa na interação do usuário final
com a aplicação.
3.5.7 Ajax
A palavra AJAX vem da expressão Asynchronous JavaScript and XML. É o uso
sistemático de JavaScript e XML(entre outras tecnologias) para tornar o navegador mais
interativo com o usuário, utilizando-se solicitações assíncronas de informações. Isso
quer dizer que podemos utilizar o AJAX para fazer uma solicitação ao servidor Web
sem que seja necessário recarregar a página que estamos acessando(NIEDERAUER,
2007), o SGPP utiliza esse recurso em todas as suas requisições, tornando-as mais leves
e acessíveis, que se torna muito perceptível principalmente quando o cliente não possui
uma boa conexão de internet. XMLHttpRequest é o objeto que ativamos via JavaScript
para a criação de uma comunicação assíncrona, ou seja, para estabelecermos uma
conexão independente entre o usuário e o servidor, sem que a página dependa disso para
continuar sendo utilizada. Daí vem o “A” da sigla AJAX(Asynchronous JavaScript and
XML). Ou seja o JavaScript(que está dentro de uma página HTML) envia uma
requisição XMLHttpRequest para o servidor, que retornará informações, a qual por sua
vez serão tratadas no lado cliente (NIEDERAUER, 2007). Desta forma foi possível
salvar todos os dados dos formulários sem que haja a atualização da página HTML atual
e de forma rápida, tendo o usuário apenas que digitar os dados e clicar no comando
salvar, e a mensagem de retorno da operação retorna na mesma página, sem a
necessidade de mudar de páginas, obtendo-se respostas instantâneas.
3.5.8 MySQL
Atualmente é o mais popular sistema de gerenciamento de banco de dados SQL Open
Source,

é

desenvolvido,

distribuído

e

tem

suporte

da MySQL AB,

uma

empresa comercial, fundada pelos desenvolvedores do MySQL, cujos negócios é
fornecer serviços relacionados ao sistema de gerenciamento de banco de dados MySQL.
É possível para qualquer um usar e modificar o programa. Qualquer pessoa pode fazer
download do MySQL pela Internet e usá-lo sem pagar nada. Se você quiser, você pode
estudar o código fonte e alterá-lo para adequá-lo às suas necessidades. O MySQL usa
a GPL, para definir o que você pode e não pode fazer com o software em diferentes
situações(WELLING E THOMSON, 2005)..
O servidor de banco de dados MySQL no SGPP mostrou-se é extremamente
26
rápido, confiável, e fácil de usar. Possui um conjunto de recursos muito práticos e lida
com bancos de dados muito grandes de maneira muito mais rápida que as demais
soluções existentes nesta categoria de bancos de dados relacionais open-source. A
conectividade, velocidade, e segurança fazem com que o MySQL seja altamente
confiável na utilização com o SGPP.
3.5.9 PHP
É executado no lado do servidor, uma das linguagens de programação mais utilizadas na
Web para a criação de páginas dinâmicas. O código PHP pode ser embutido em uma
página HTML, apesar de que esta, atualmente, não é considerada uma boa prática de
programação,pois o ideal é que o client-side possua apenas as tecnologias client-side já
citadas como HTML, CSS e Javascript. O servidor processa esse código e retorna uma
página contendo somente HTML ao navegador do usuário. Um trecho de código PHP
deve estar entre as tags <?php (para começar o código) e ?>(para concluir), para que o
servidor Web reconheça que se trata de um código de programação e possa chamar o
interpretador PHP para executá-lo( Niederauer, 2007).
3.5.10 Zend Framework
Zend Framework é um framework para aplicações Web de código aberto, orientado a
objetos, implementado em PHP 5 e licenciado como New BSD License. Zend
Framework - frequentemente referido como ZF - foi desenvolvido para aproveitar o
máximo das características do PHP e facilitar o desenvolvimento e manutenção de
aplicações web. Isto indica que o conhecimento avançado sobre a linguagem PHP
facilita o aprendizado e uso do Zend Framework.
27
4. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB DE GESTÃO
4.1 Levantamento dos Requisitos
Os requisitos do SGPP foram levantados através de entrevistas com gestores de projetos
e também através de pesquisas sobre outros sistemas de software para gerenciamento já
existentes no mercado, pois o objetivo geral do SGPP é disponibilizar através da web,
recursos computacionais bem refinados para informatizar os processos gerenciais de
forma que os gestores possam cadastrar, atualizar e analisar todas informações
pertinentes aos projetos.
4.1.1 Requisitos Funcionais
Conforme visto anteriormente no Capítulo 3.3.3, os requisitos funcionais definem as
funcionalidades do sistema. Os requisitos funcionais do SGPP passaram por diversas
fases de desenvolvimento e análise, pois foram definidos os principais para o
funcionamento do sistema, mas a cada revisão dos processos, estes passam por
atualizações e aprimoramentos, e muitas vezes geram novos requisitos funcionais.
Conforme a Tabela 3, temos alguns requisitos funcionais do SGPP, com sua
identificação, descrição e prioridade, sendo através desta prioridade que podemos
identificar quais recursos devem ser desenvolvidos nas primeiras iterações(etapas) do
desenvolvimento.
Tabela 3 – Alguns requisitos funcionais do SGPP.

ID

DESCRIÇÃO

PRIORIDADE

1

Efetuar Login

Essencial

2

Cadastrar Usuário

Essencial

3

Validar Acesso de Usuário

Essencial

4

Alterar perfil de Usuário

Importante

5

Consultar Projetos

Essencial

6

Lista de Projetos

Essencial

7

Excluir Projetos

Essencial

8

Visualizar Orçamento Geral

Importante

9

Visualizar Orçamento Específica de cada projeto

Essencial

10

Inserir e alterar gastos ao projeto

Essencial

11

Visualizar gastos detalhados por rubrica

Essencial

12

Inserir ata de reuniões

Essencial

13

Alterar/Excluir atas de reuniões

Essencial

14

'Timeline' para compartilhamento de informações Importante
28
4.1.2 Requisitos Não Funcionais
O SGPP é um sistema Web, desenvolvimento sobre os paradigmas client-side, sendo
assim, temos de dar grande importância aos requisitos não funcionais, já que estes
declaram as características referente à qualidade e o desempenho, e estão relacionados
às suas funcionalidades.
4.2 O projeto SGPP
Este projeto visa solucionar os problemas encontrados para o gerenciamento de
projetos, controle de orçamentos e controle interno de reuniões, assim como o
compartilhamento de informações entre os grupos de pesquisa que compõe os
laboratórios da FCT, através do desenvolvimento de um sistema de software para
informatizar os processos internos, onde os coordenadores e demais perfis de usuários
possam administrar as informações referentes aos projetos, otimizando o gerenciamento
e o processo de tomada de decisão.
4.2.1 Justificativa
As microempresas, profissionais autônomos ou pequenas organizações como
laboratórios de pesquisa, em sua maioria, não contam com nenhum sistema de controle
informatizado ou o sistema é muito precário, onde em alguns casos, há somente
controles manuais a exemplo de tabelas estruturadas e planilhas. A grande maioria
destes negócios possuem grande fluxo de dados, ficando assim cada dia mais difícil o
controle manual da gestão de informações.
Apesar de existência de diversos softwares para gerencia de projetos disponíveis
no mercado, nossa proposta se baseia em alguns fatores que justificam a criação de um
novo produto de software: primeiramente vemos que as empresas de desenvolvimento e
software possuem muitos produtos legados, ou seja, reaproveitaram soluções antigas
pois é muito mais lucrativo reutilizar um produto desenvolvido em uma tecnologia
defasada do que re-implementar toda uma solução de software. O desenvolvimento do
sistema proposto neste trabalho vem fortalecer as tecnologias para desenvolvimento
web utilizadas pela Fábrica de Software da Faculdade de Engenharia da Computação e
Telecomunicações.
Do ponto de vista funcional, os projetos de pesquisa apresentam diversas
particularidades em relação a seus requisitos, que não encontram-se implementadas nos
produtos existentes no mercado, além de existir a necessidade de se ter um produto
adaptável e escalável para que novas funcionalidades sejam incluídas de acordo com as
necessidades do gestores e coordenadores de projetos.
29
O uso de sistemas informatizados para controle do fluxo de informações, vem
crescendo muito nos últimos anos, tanto em grandes empresas como em pequenas
organizações. Na tabela 4, temos alguns benefícios esperados do SGPP.
Tabela 4 – Alguns benefícios esperados do SGPP.
ID

Benefícios

Valor para o Cliente

1

Gerenciamento de Usuários

Essencial

2

Gerenciamento de Grupos de Pesquisa

Essencial

3

Controle orçamentário de projetos

Essencial

4

Envio de e-mail para informar a atividade de
determinado grupo

Importante

5

Controle das despesas

Essencial

6

Planejamento de gastos dos projetos

Essencial

7

Emissão de relatórios dos gastos do projeto

Essencial

8

Visualização de gráficos

Importante

9

Controle das atividades de cada membro dos projetos

Essencial

10

Gerenciamento de atas de reuniões

Essencial

11

Acesso Offline ao sistema

Importante

4.2.2 Delimitação
O SGPP não disponibilizará na versão atual todos os tipos de gráficos que fazem parte
do módulo de suporte à decisão, assim como a impressão dos relatórios das despesas do
projeto. O sistema web armazena todos seus dados e informações no lado do cliente,
utilizando recursos de WebStorage. No entanto, na versão atual ele não faz
sincronização com o servidor de banco de dados, ou seja, novos dados não poderão ser
inseridos no momento que o sistema estiver offline, apenas consultas sobre as bases já
visualizadas anteriormente através do sistema.
4.3 Desenvolvimento do SGPP
Como premissa inicial deste estudo, desenvolveu-se uma plataforma web de gestão,
onde tecnologias como HTML5, CSS3, JavaScript, PHP e MySQL foram utilizadas.
Neste item e seus subitens, aborda-se separadamente cada uma das tecnologias, no que
diz respeito ao seu histórico, e papel na constituição do modelo de plataforma web de
gestão, além dos demais aspectos intrínsecos de cada ferramenta.
A escolha de cada um dos softwares utilizados deu-se pelo critério de serem
essencialmente livres – open source - e a vasta disponibilidade de documentação e
conteúdo bibliográfico acerca dessas tecnologias, fator que contribui diretamente para o
alcance do escopo da pesquisa. Na fase de desenvolvimento, optou-se pela metodologia
de desenvolvimento da Open Web Plataform, utilizando, por exemplo, o artifício do
30
elemento como Ajax para as chamadas assíncronas, WebStorage para armazenamento
local e no que se refere ao ambiente de desenvolvimento foi utilizado o software
Sublime Text 2, juntamente com o ambiente de teste baseado no servidor Web Apache.
Portanto, por meio da pesquisa substancialmente conceitual abordada no segundo e
terceiro capítulos, e na investigação das tecnologias citadas nos próximos itens deste
capítulo, buscou-se obter um modelo de plataforma web de gestão de baixo custo, que
atenda a todos os requisitos especificados.
4.4 Metodologia utilizada no desenvolvimento
Como foi citado nos tópicos anteriores, o SGPP foi desenvolvido sobre o paradigma
client-side, ou seja, seu funcionamento não depende necessariamente do servidor, esta é
uma nova abordagem no que concerne a criação de sistemas web. Este resultado foi
obtido através do uso do HTML5. Um dos seus recursos mais utilizados neste trabalho
foi o webstorage, que veio substituir os antigos 'cookies', que armazenavam
temporariamente informações dos sites acessados para que, quando acessado
posteriormente pudessem consultar informações dos usuários previamente salvas.
Em sua especificação atual, o webstorage é capaz de armazenar até 5 Mb de
dados, promovendo grande facilidade na manipulação de informações no lado do
cliente. Um exemplo de sua utilização é na renderização de páginas, onde ao acessar na
primeira vez, a página é carregada e salva localmente, ao acessar posteriormente, a
página não é mais solicitada ao servidor, apenas é lida localmente e renderizada,
melhorando consideravelmente o desempenho da aplicação. Outro exemplo de sua
utilização é na listagem do conteúdo, como por exemplo, a lista de despesas do projeto
separadas por rubricas.
Assim como no caso das páginas, no primeiro acesso a lista é carregada do
servidor para o cliente e antes de ser mostrada ao usuário, essa lista é salva no
webstorage e na próxima vez que esta mesma lista for requisitada, o conteúdo é lido
localmente apresentado ao usuário e através de uma requisição ajax, de forma
assíncrona, o sistema lê a lista do servidor e na volta substitui a anterior, dando a
impressão ao usuário que o sistema não possui latência na apresentação do conteúdo,
assim como, no caso de falta de conexão com a internet, o usuário poderá utilizar
normalmente o sistema, pois além de serem salvas no servidor, as informações também
são armazenadas no lado do cliente, como mostra a Figura 8. O SGPP é uma aplicação
que utiliza em sua totalidade do paradigma client-side, podendo, inclusive, ser
executada offline, ou seja sem a necessidade de conexão com a internet.
31
O sucesso do paradigma aplicado neste trabalho se deve, principalmente, à
forma como a arquitetura foi desenvolvida. O lado do cliente é totalmente isolado e
independente do servidor, a plataforma HTM5 garante a sustentabilidade de todas as
funcionalidades necessárias para executar a aplicação independente do servidor. O lado
do servidor por sua vez é responsável apenas por duas funcionalidades: manipulação do
banco de dados e o processo de autorização e autenticação do sistema. A comunicação
entre o cliente e o servidor é feita via JSON, notação JavaScript para representar
objetos, basicamente consiste em uma string de dados, formatada de acordo com o
padrão desta notação. A principal vantagem de utilizar essa tecnologia, é a garantia do
isolamento do cliente em relação ao servidor, garantindo independência da aplicação
cliente-side.

Figura 8 – Arquitetura representando o funcionamento das requisições do sistema.

Outra questão importante foi desenvolvimento em camadas, aplicando o CSS3
para estilizar cada componente de forma individual, baseado em um conjunto de classes
CSS bem estruturadas presentes no Bootstrap Twitter, fez com que o sistema se tornasse
mais leve e muito mais agradável visualmente, na Figura 9 e na Figura 10, encontram-se
as representações deste desenvolvimento em camadas.
32

Figura 9 – Representação dos componentes visuais da área de login disposto em camadas.

Figura 10 – Representação dos componentes visuais da página inicial disposto em camadas.

Atrelado ao desenvolvimento visual em camadas, utilizamos o conceito de
design responsivo, que prevê a adaptabilidade dos componentes de acordo com
dispositivo de acesso. O SGPP explora bastante este recurso, sendo assim, os usuários
poderão acessá-lo através de qualquer dispositivo, seja um computador desktop, celular
ou tablet e terão o conteúdo disposto de forma adaptada e personalizada para cada um
destes dispositivos, como mostra a Figura 11.
33

Figura 11 – Aparência do sistema ao ser acessado através de um celular.

No SGPP, para o lado do servidor, o Zend foi o framework de aplicação utilizado
para receber e responder as requisições feitas ao servidor. No entanto, devido à natureza
client-side que o sistema foi desenvolvido, o Zend Framework, ficou responsável por
apenas duas funções essenciais: autenticação do sistema e controle do fluxo de
informações com o banco de dados, todas as outras funcionalidades ocorrem no lado do
cliente, aumentando significativamente o desempenho do sistema.
4.5 Apresentação das telas do sistema
Na Figura 12, apresenta-se a tela inicial do sistema no momento que o usuário está
logado, consiste em um dashboard que contém informações gerais do sistema, assim
como uma timeline para compartilhamento de conteúdo entre os usuários, informações
dos grupos aos quais o usuário participa e mensagens de outros usuários.
34

Figura 12 – Dashboard do sistema de gerenciamento.

A Figura 13 mostra o formulário para inserção das informações do projeto, que
foi dividido em 4 etapas para facilitar a utilização do sistema, simplificando as etapas do
cadastro.

Figura 13 – Formulário de projetos.

Na Figura 14 temos a visualização generalizada do orçamento do projeto
dividido por rubricas e na parte superior o cálculo à respeito do que foi gasto e o que
35
está disponível para cada tipo de despesa.

Figura 14 – Listagem do orçamento do projeto discriminando o que foi gasto e o valor
disponível para cada tipo de despesa.

A Figura 15 apresenta o formulário para a criação de atas das reuniões, que conta
com o recurso de cronometragem, para que possa ser utilizado no decorrer da reunião,
podendo-se, a partir dessas informações, extrair conhecimentos estatísticos à respeito
das reuniões.

Figura 15 – Formulário de Atas de reuniões.
36

O sistema também possui um controle de grupos de pesquisa, onde cada projeto
representa um grupo composto pelos membros do respectivo projeto. Assim sendo,
podem compartilhar informações entre si, além de proporcionar análises a respeito do
desempenho dos membros através do acompanhamento das atividades e a frequência de
colaboração e participação de cada participante do projeto.
37
5. CONCLUSÃO
O uso de ferramentas eficientes de informação para auxiliar no processo decisórios das
organizações apresenta-se como um fator crucial para que as mesmas se mantenham
competitivas no mercado. O uso da informação de forma inteligente fortalece o plano de
atuação das empresas. A geração de informações rápidas, precisas e principalmente
úteis, garante uma estruturação diferenciada de gestão, além de melhorar o processo de
tomada de decisões pelos gestores.
Neste trabalho, foi proposto e implementado um sistema de gestão de projetos
com o objetivo de solucionar a problemática da necessidade de uma ferramenta eficiente
para a gestão de projetos. Dentre os seus variados recursos que foram apresentados
neste trabalho, destacamos o controle orçamentário dos projetos, pois ele tem como
objetivo suprir, principalmente, a deficiência do controle financeiro dos projetos,
outrora feito de maneira manual. Este módulo, realiza os cálculos financeiros dos
projetos provendo a facilidade de visualização de informações importantes como: Valor
Total, Valor Gasto e Valor Disponível, apresenta de maneira bastante usual, a listagem
dos gastos totais, podendo ser visualizado agrupado por tipo de gasto.
A forma a qual foram aplicados e implementados os recursos tecnológicos, foi
bastante significativa para chegar aos resultados obtidos. O uso da OpenWebPlataform
garantiu um bom desempenho ao sistema, assim como maior agilidade no processo de
implementação do sistema.
Para a produção deste trabalho, foram aplicados conhecimentos teóricos e
experiências práticas adquiridas durante as etapas de análise, estudo e levantamento
bibliográfico. Foram estudados os principais conhecimentos relacionados aos sistemas
integrados de gerenciamento, tendo ênfase neste tipo de tecnologia voltada para o
ambiente web.
Como trabalhos futuros, pretende-se aplicar técnicas de mineração de dados para
melhorar a qualidade das informações e auxiliar de forma mais eficaz no processo de
tomada de decisão, além de incluir a geração de relatórios gerenciais mais completos e
com gráficos estatísticos.
38
39
BIBLIOGRAFIA
Apache Servidor Web. Disponível em http://httpd.apache.org/ Acessado em 03 de fevereiro de
2013.
BARRETTO, Maria Isabel Franco; PONGELUPPE, Perla Calil. Teoria Geral da
Administração. 1. ed. Brasília: Editora universidade de Brasília, 2006 .
BATISTA, Emerson O.. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. 1. ed. Saraiva: 2005.
BEZERRA, E. Princípios de Análise e Projeto de Sistema com UML.Segunda edição. São
Paulo: Campus, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 3. ed. São Paulo: Campus, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão
abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da Informação. 3. ed. São Paulo: Futura, 1998.
DA SILVA, A. M. R. e Videira, C. A. E. UML, Metodologias e Ferramentas CASE.
Primeira edição.Portugal: Centro Atlântico, 2001.
FILHO, W. P. P. Engenharia de Software: Fundamentos, métodos e padrões. Terceira
edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
FILHO, Jayme Teixeira. Gerenciando Conhecimento: Como a Empresa pode usar a memória
organizacional e a inteligência competitiva no desenvolvimento de negócios. 1. ed. Rio de
Janeiro: SENAC, 2000.
GOMES, Elisabeth. Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio
competitivo. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus,2001.
GOMES, Luiz Flávio Autran Monteiro; GOMES, Carlos Francisco Simões; ALMEIDA,
TEIXEIRA A. Tomada de Decisão Gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas,2006.
GUIMARÃES, C. C. Fundamentos de banco de dados Modelagem, projeto e linguagem
SQL.Primeira edição. São Paulo: Unicamp, 2003.
GitHub. Disponível em www.github.com Acessado em 03 de fevereiro de 2013 .
Web Hypertext Application Technology Working Group (WHATWG). Disponível em:
www.whatwg.org/ Acessado em 03 de fevereiro de 2013.
HTML5 Boilerpate. Paul Irish (Google) e Divya Manian.
http://html5boilerplate.com/ Acessado em 02 de fevereiro de 2013.

Disponível

em

IBGE(2013).Estatísticas
de
Empreendedorismo.
Disponível
em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/empreendedorismo/empreendedorismo.pdf
Acessado em 02 de dezembro de 2012.
JQuery. Biblioteca JavaScript. disponível em: http://jquery.com/. Acessado em 01 de janeiro
de 2013.
LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. 1. ed.
São Paulo: Saraiva, 2006.
LAUDON, Kenneth C.. Sistemas de Informação Gerenciais: administrando a empresa digital.
40
5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MILLER, Jerry P.. O Milênio da Inteligência Competitiva. 1. ed. Porto Alegre: Bookman,
2002.
NIEDERAUER, J. Web Interativa com AJAX e PHP. Primeira Edição. Novatec, 2007.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos – uma abordagem
gerencial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
O’BRIEN, J. A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. 3. ed.
São Paulo: Saraiva, 2003.
PRINCE, Thomas R. Sistemas de Informação: planejamento, gerência e controle. 1. ed. São
Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias,
táticas operacionais. 3. ed. São Paulo: Atlas,1996.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI,
TCC, monografias, dissertações e teses. 4. reimpr. da 2. ed. De 1999. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.
OpenWebPlataform. Disponível em: http://www.webplatform.org/ Acessado em 02 de fevereiro
de 2013.
Open-Source. Disponível em: http://opensource.org/ Acessado em 03 de fevereiro de 2013.
SILVA, M. S. Desenvolva aplicações Web profissionais com uso dos poderosos recursos de
estilização das CSS3. Primeira edição. São Paulo: Novatec, 2011.
TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro. Gestão do Conhecimento. 1. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
WebStorage.
Recursos
HTML5
W3C.
Disponível
em:
http://www.w3schools.com/html/html5_webstorage.asp. Acessado em 02 de fevereiro de 2013.
STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. 6. ed. São
Paulo : Thomson, 2005.
Sublime Text 2 (2013). Disponível em: http://www.sublimetext.com/ Acessado em 03 de
fevereiro de 2013.
World Wide Web Consortium (W3C). Disponível em www.w3.org/ Acessado em 03 de fevereiro
de 2013.
WELLING, L. e Thomson,
edição.Campus,2005.

L.PHP e

MySQL desenvolvimento Web.

Terceira
APÊNDICE A – Diagrama Entidade Relacionamento
APÊNDICE B – Dicionário de Dados
1. despesas
CAMPO
iddespesas
projeto_idprojeto
usuarios_idusuarios
rubrica_idrubrica
Código
Ativo
Cheque
unidades
descricao
fornecedor
Valor
Inicio
Termino
url
Local
Motivo

TIPO
INT(11)
INT(11)
INT(11)
INT(11)
INT(11)
TINYINT(4)
INT(11)
INT(11)
VARCHAR(255)
VARCHAR(255)
VARCHAR(45)
DATE
DATE
VARCHAR(45)
VARCHAR(255)
VARCHAR(255)

NULO
NO
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-

2. financiador
CAMPO
idfinanciador
Nome

TIPO
NULO
EXTRA
COMENTARIOS
INT(11)
NO
AUTO_INCREMENT
VARCHAR(255) SI
-

3. projeto
CAMPO
Idprojeto
usuarios_idtecnico
usuarios_idcoordenador
financiador_idfinanciador
proponente_idproponente
Valor
tipoprojeto
Titulo
Processo
Resumo
Edital
Inicio
Termino
url
Apelido

TIPO
INT(11)
INT(11)
INT(11)
INT(11)
INT(11)
VARCHAR(45)
VARCHAR(45)
VARCHAR(250)
VARCHAR(45)
TEXT
VARCHAR(45)
DATE
DATE
VARCHAR(45)
VARCHAR(45)

NULO
NO
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI

EXTRA
AUTO_INCREMENT
-
4. proponente
CAMPO
idproponente
Nome

TIPO
NULO
EXTRA
COMENTARIOS
INT(11)
NO
AUTO_INCREMENT
VARCHAR(255) SI
-

5. rubrica
CAMPO
Idrubrica
Tiporubrica

TIPO
NULO
EXTRA
INT(11)
NO
AUTO_INCREMENT
VARCHAR(45) SI
-

COMENTARIOS

6. usuarios
CAMPO

NUL
O

TIPO

idusuarios

INT(11)
VARCHAR(255)
VARCHAR(45)
VARCHAR(45)
VARCHAR(45)
VARCHAR(200)
VARCHAR(200)
VARCHAR(200)
VARCHAR(45)
VARCHAR(200)
VARCHAR(200)
VARCHAR(200)
INT
INT
INT

COMENTARIOS

AUTO_INCREME
NT
-

NO

Nome
Email
Senha
Perfil
Facebook
first_name
last_name
Gender
idfacebook
updated_time
username
Status
laboratorio_idlaboratorio
vinculo_idvinculo

EXTRA

SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI

7. repasses
CAMPO
idrepasses
datarepasse
valorrepasse
projeto_idprojeto

TIPO

NULO
INT
NO
DATE
SI
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SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-

8. planotrabalho
CAMPO

TIPO

NULO

EXTRA

COMENTARIOS
idplanotrabalho
valor_planotrabalho
rubrica_idrubrica
projeto_idprojeto

INT
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INT(11)
INT(11)

NO
SI
SI
SI

AUTO_INCREMENT
-

9. agenda
CAMPO
idagenda
Titulo
datainicio
Datafim
descricao
remetente
destinatario
prioridade
hora

TIPO

NULO
INT
NO
VARCHAR(45) SI
DATE
SI
DATE
SI
TEXT
SI
INT(11)
SI
INT(11)
SI
INT
SI
DATETIME
SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-

10. faq
CAMPO
idfaq
pergunta
resposta
usuarios_idusuarios

TIPO

NULO
INT
NO
MEDIUMTEXT SI
TEXT
SI
INT(11)
SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-

11. laboratório
CAMPO
idlaboratorio
laboratorio
sigla
coordenador

TIPO

NULO
INT
NO
VARCHAR(200) SI
VARCHAR(200) SI
VARCHAR(200) SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-

12. atas
CAMPO
Idata
datacriacao
datafechamento
datareabertura
conteudo
observacao
ultimaalteracao
urlgoogledocs

TIPO
INT
TIMESTAMP
TIMESTAMP
TIMESTAMP
LONGTEXT
LONGTEXT
TIMESTAMP
LONGTEXT

NULO
NO
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-
Pauta
Assunto
membrosexternos
Duração
palavraschaves

LONGTEXT
MEDIUMTEXT
MEDIUMTEXT
VARCHAR(45)
MEDIUMTEXT

SI
SI
SI
SI
SI

-

13. usuarios_atas
CAMPO
usuarios_idusuarios
atas_idata
Criador
idusuarioatas
Lida

TIPO
INT(11)
INT
INT
INT
INT

NULO
NO
NO
SI
NO
SI

EXTRA

COMENTARIOS

AUTO_INCREMENT
-

14. vinculo
CAMPO
idvinculo
Vinculo

TIPO
INT
VARCHAR(200)

NULO
EXTRA
NO
AUTO_INCREMENT
SI
-

COMENTARIOS

15. convite
CAMPO
idconvite
email
usuarios_idusuarios

TIPO

NULO
EXTRA
COMENTARIOS
INT
NO
AUTO_INCREMENT
MEDIUMTEXT SI
INT(11)
SI
-

16. anexo
CAMPO
idanexo
filename
Filetype
Size
Path
projeto_idprojeto
relativepath

TIPO
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VARCHAR(45)
VARCHAR(45)
MEDIUMTEXT
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MEDIUMTEXT

NULO
NO
SI
SI
SI
SI
SI
SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-

17. campo
CAMPO
idcampo
Nome
Label
Tipo

TIPO

NULO
INT
NO
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VARCHAR(200) SI
VARCHAR(45) SI

EXTRA
COMENTARIOS
AUTO_INCREMENT
-
18. despesa
CAMPO
iddespesa
data_criacao
data_modificacao
projeto_idprojeto

TIPO
INT
DATE
DATE
INT(11)

NULO
NO
SI
SI
SI

EXTRA
COMENTARIOS
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-

19. rubrica_campo
CAMPO
idrubricacampo
rubrica_idrubrica
campo_idcampo
obrigatorio
Mask
validator
placeholder

TIPO

NULO
NO
SI
SI
SI
SI
SI
SI

INT
INT(11)
INT
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VARCHAR(45)
VARCHAR(45)
VARCHAR(45)

EXTRA
COMENTARIOS
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-

20. despesa_rubrica_campo
CAMPO
despesa_iddespesa
rubrica_campo_idrubricacampo
Valor

TIPO

NULO
INT
NO
INT
NO
VARCHAR(200) SI

EXTRA COMENTARIOS
-

21. grupo
CAMPO
Idgrupo
Nome
Tipo

TIPO

NULO
INT
NO
VARCHAR(45) SI
INT
SI

EXTRA COMENTARIOS
-

22. grupo_usuarios
CAMPO
grupo_idgrupo
usuarios_idusuarios

TIPO NULO EXTRA COMENTARIOS
INT
NO
INT(11) NO
-

23. post
CAMPO
Idpost
data_cadastro
Post

TIPO
INT
DATETIME
TEXT

NULO
NO
SI
SI

EXTRA COMENTARIOS
-
usuarios_idusuarios

INT(11)

NO

-

TIPO
INT
TEXT
DATETIME
INT
INT(11)

NULO
NO
SI
SI
NO
NO

EXTRA COMENTARIOS
-

24. comentário
CAMPO
idcomentario
comentario
data_cadastro
post_idpost
usuarios_idusuarios

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SISTEMA WEB PARA ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E SUPORTE À DECISÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES JOÃO GABRIEL RODRIGUES DE OLIVEIRA LIMA SISTEMA WEB PARA ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E SUPORTE À DECISÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Belém 2013
  • 2. JOÃO GABRIEL RODRIGUES DE OLIVEIRA LIMA SISTEMA WEB PARA ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E SUPORTE À DECISÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para a obtenção do grau de Engenheiro em Engenharia da Computação, do Instituto de Tecnologia, da Faculdade de Engenharia da Computação. Belém 2013
  • 3. SISTEMA WEB PARA ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E SUPORTE À DECISÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Este trabalho foi julgado em ____/____/_____ adequado para obtenção do Grau de Engenheiro da Computação, e aprovado na sua forma final pela banca examinadora que atribuiu o conceito _____________. _____________________________ Prof. Dr. Ádamo Lima de Santana (Orientador) Faculdade de Engenharia da Computação Universidade Federal do Pará _____________________________ Prof. M. Sc Antonio Fernando Lavareda Jacob Junior (Membro) Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Universidade da Amazônia _____________________________ Profª. M. Sc Liviane Ponte Rego (Membro) Faculdade de Sistema de Informação Universidade Federal do Pará - Campus Castanhal _____________________________ Prof. Ádamo Lima de Santana Diretor da Faculdade de Engenharia da Computação da Universidade Federal do Pará Belém 2013
  • 4. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, meu ponto de equilíbrio e fonte da força, minha grande inspiração e meu protetor que me conduziu durante toda esta caminhada,. À minha família, por sempre estarem comigo, pelo apoio e preocupação. Em especial a meus pais, que sempre acreditaram no meu potencial e a meu irmão, por tudo que venceu e construiu em sua vida, sendo hoje a pessoas que mais admiro e respeito. Ao professor e orientador Ádamo Santana pela extrema confiança que sempre depositou no meu trabalho, pelo apoio nos momentos mais difíceis e pelo seu conhecimento e críticas que foram de extrema importância para meu crescimento pessoal e profissional. Agradeço aos companheiros integrantes do Laboratório de Planejamento de Redes de Alto Desempenho – LPRAD, em especial a Liviane, a pessoa que mais devo gratidão, por ter confiado e acreditado no meu potencial já no primeiro mês da graduação, e me levou para o laboratório o qual tive a oportunidade de desenvolver os trabalhos mais importantes da minha vida até hoje. Ao Jacob e ao Carlos Natalino, pelo apoio, amizade e os momentos de descontração. Aos demais membros do laboratório pelo companheirismo, brincadeiras e distrações que tornaram o ambiente mais estimulante e produtivo. Agradeço ao Ederlon Barbosa, meu grande amigo, pelo suporte emocional, por todas as brincadeiras e por estar sempre presente em todos os momentos, principalmente os mais difíceis. Agradeço a Arilene França, pelo apoio neste e em todos os outros trabalhos que desenvolvi ao longo dos anos de graduação, pela amizade, companheirismo, carinho, compreensão e principalmente paciência. Enfim, a todos vocês que compartilharam comigo seus conhecimentos, carinho e amizade, sou eternamente grato por viver no mesmo tempo em que vocês, e pelo privilégio de tê-los conhecido. Meus mais sinceros agradecimentos. Obrigado.
  • 5. RESUMO Com a crescente transformação do meio econômico e tecnológico fica difícil para as empresas não adotarem meios de otimizar seus processos, sejam eles gerenciais ou operacionais. Decorre daí a necessidade de buscarem ferramentas eficientes de informação para seus processos decisórios, por isso a adesão a um software capaz de levar essas informações às organizações se faz imprescindível, bem como a correta e adequada implantação do mesmo. Este trabalho tem como objetivo demonstrar e especificar o processo de análise, modelagem e implementação de um sistema de software web para gestão em projetos de pesquisa com módulos implementados para atender às seguintes necessidades: auxiliar no controle financeiro, no acompanhamento das atividades dos projetos, auxílio à reuniões na confecção digital de atas, rede social integrada para acesso rápido e compartilhamento de informações entre os usuários e um módulo de suporte à decisão com gráficos e estatísticas para melhorar a qualidade gerencial por parte dos coordenadores dos projetos. Denominado SGPP, o sistema é resultante da modelagem de processos de negócio gerenciais e foi desenvolvido em parceria com a Fábrica de Software da Faculdade de Engenharia da Computação e Telecomunicações - FCT da Universidade Federal do Pará. Foi realizado um estudo abrangente dos processos de gestão e acompanhamento de vários projetos dos laboratórios de pesquisa vinculados à FCT, para levantar as necessidades de cada tipo de projeto e em seguida um estudo para o desenvolvimento do sistema, com baixo custo de implantação, utilizando-se das mais modernas ferramentas e tecnologias de Software Livre para o seu desenvolvimento. Palavras-chave: Sistema Web, Suporte à Decisão, PHP, ZEND, HTML5, JQuery, Gerência de Projetos.
  • 6. ABSTRACT With the increasing transformation of the economic and technological environment is difficult to companies don’t adopt ways to optimize their processes, whether managerial or operational. From this arises the need to seek for efficient information tools to their own decision processes, so adhering a software that is able to take this information to the company is indispensable, as well as the right and proper implementation of it.This study aims to demonstrate and specify the process of analysis, modeling and implementation of a web management software system for research projects with modules to assist in financial control, monitoring of project activities, support to meetings by making digital minutes, integrated social networks for fast access and information sharing among users and a decision support module with graphics and statistics to improve quality management by the project coordinators. Named SGPP, the system is the result of modeling business management processes and it was developed in partnership with the Software Factory of the Computer Engineering and Telecommunications College at the Federal University of Pará. It was realized a comprehensive study of the management processes and accompaniment of many projects of the research laboratories linked to the FCT to assess the needs of each kind of project, then, it was realized a study for the development of the system with low implementation costs, using the latest tools and technologies of Free Software to its development. Keywords: Web System, Decision Support, PHP, ZEND, HTML5, JQuery, Project Management.
  • 7. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1 2. REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................... 3 2.1 ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ......... 3 2.1.1 Definição de Dados, Informação e Conhecimento .......................................... 3 2.1.2 A Importância do Conhecimento e da Informação para uma Organização ..... 6 2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO........................................................................... 7 2.3 PRINCIPAIS TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .................................11 2.3.1 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) ..............................................................11 2.3.2 Sistemas Especialistas (SE) ........................................................................... 12 2.3.3 Sistemas de Informação para Executivos (SIE) ............................................ 13 2.3.4 Sistemas de Informação Gerencial (SIG) ...................................................... 13 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 16 3.1 ENGENHARIA DE SOFTWARE ......................................................................... 16 3.1.1 Definição ....................................................................................................... 16 3.1.2 Elementos da Engenharia de Software .......................................................... 16 3.2 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ................................ 17 3.3 REQUISITOS ....................................................................................................... 17 3.3.1 O Modelo do Problema ................................................................................. 18 3.3.2 Qualidade dos Requisitos .............................................................................. 18 3.3.3 Requisitos Funcionais .................................................................................... 19 3.3.4 Requisitos Não-Funcionais ............................................................................ 19 3.4 MODELAGEM DE DADOS ............................................................................... 19 3.4.1 Introdução ...................................................................................................... 19 3.4.2 Diagrama de entidade relacionamento .......................................................... 20 3.4.3 Dicionário de Dados ...................................................................................... 21 3.5 Tecnologias ........................................................................................................... 22 3.5.1 HTML5 .......................................................................................................... 22 3.5.2 HTML5 Boilerplate ....................................................................................... 23 3.5.3 CSS3 .............................................................................................................. 23 3.5.4 Bootstrap Twitter ........................................................................................... 24 3.5.5 JavaScript ...................................................................................................... 24 3.5.6 JQuery............................................................................................................ 24 3.5.7 Ajax................................................................................................................ 25 3.5.8 MySQL .......................................................................................................... 25 3.5.9 PHP ................................................................................................................ 26 3.5.10 Zend Framework ......................................................................................... 26 4. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB DE GESTÃO ........ 27 4.1 Levantamento dos Requisitos ............................................................................... 27 4.1.1 Requisitos Funcionais .................................................................................... 27 4.1.2 Requisitos Não Funcionais ............................................................................ 28 4.2 O projeto SGPP .................................................................................................... 28 4.2.1 Justificativa .................................................................................................... 28 4.2.2 Delimitação .................................................................................................... 29 4.3 Desenvolvimento do SGPP .................................................................................. 29 4.4 Metodologia utilizada no desenvolvimento .......................................................... 30 4.5 Apresentação das telas do sistema ........................................................................ 33 5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 37 APÊNDICE A – Diagrama Entidade Relacionamento ................................................... 41 APÊNDICE B – Dicionário de Dados ............................................................................ 42
  • 8. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Dados e Informação. Fonte: Adaptado de Laudon (2003, p.7). ..................... 4 Figura 2 – Relação entre disponibilidade de informações e probabilidade de falha. Fonte: Adaptado de Barretto e Pongeluppe (2006, p. 95). ............................................... 7 Figura 3 – Componentes de um Sistema de Informação. Fonte: Adaptado de O’Brien (2003, p.10). ..................................................................................................................... 9 Figura 4 – Um modelo generalizado de um sistema de informação tradicional. ...........11 Figura 5 – Projeto de uma base de dados. ..................................................................... 20 Figura 6 – Diagrama de Entidade Relacionamento que compõe o gerenciador orçamentário de projetos. ............................................................................................... 21 Figura 7 – Sintaxe básica do CSS.................................................................................. 23 Figura 8 – Arquitetura representando o funcionamento das requisições do sistema. ... 31 Figura 9 – Representação dos componentes visuais da área de login disposto em camadas. ......................................................................................................................... 32 Figura 10 – Representação dos componentes visuais da página inicial disposto em camadas. ........................................................................................................................ 32 Figura 11 – Aparência do sistema ao ser acessado através de um celular. .................... 33 Figura 12 – Dashboard do sistema de gerenciamento. .................................................. 34 Figura 13 – Formulário de projetos. ............................................................................. 34 Figura 14 – Listagem do orçamento do projeto discriminando o que foi gasto e o valor disponível para cada tipo de despesa. ............................................................................ 35 Figura 15 – Formulário de Atas de reuniões. ................................................................ 35
  • 9. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Dados, informação e conhecimento. Fonte: Adaptado de Davenport (1998, p.18). ................................................................................................................................. 5 Tabela 2 – Dicionário de dados da entidade projeto. ..................................................... 21 Tabela 3 – Alguns requisitos funcionais do SGPP. ........................................................ 27 Tabela 4 – Alguns benefícios esperados do SGPP. ........................................................ 29
  • 10. LISTA DE SIGLAS AJAX Assíncrono de javascript e XML CSS Cascading Style Sheets CMMI Capability Maturity Model Integration DD Dicionário de Dados DER Diagrama Entidade e Relacionamento FCT Faculdade de Engenharia da Computação e Telecomunicações HTML HyperText Markup Language IEEE Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos PHP Hypertext Preprocessor PMBOK Project Management Body of Knowledge SAD Sistemas de Apoio à Decisão SE Sistemas Especialistas SIE Sistemas de Informação para Executivos SIG Sistemas de Informação Gerencial SGPP Sistema de Gerenciamento de Projetos de Pesquisa SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados SQL Structured Query Language UFPA Universidade Federal do Pará UML Linguagem de Modelagem Unificada URL Uniform Resource Locator
  • 11. 1 1. INTRODUÇÃO Atualmente as empresas encontram-se imersas em um ambiente globalizado e extremamente competitivo, o mundo vive na era da informação, tal cenário força as empresas a adotarem um processo de gestão e tomada de decisão mais eficiente. A tecnologia da informação, por meio de infraestrutura de comunicação e de sistemas de informação, surge como uma ferramenta de apoio ao gestor. Neste contexto de constantes e imprevisíveis mudanças, a utilização estratégica dos sistemas de informação, transforma-se em um fator que pode ser determinante para que as micro e pequenas empresas possam competir em pé de igualdade com seus concorrentes. Um SIG pode contribuir por meio da redução de custos, aumento da produtividade, prospecção de novos nichos de mercados, melhor relacionamento com clientes internos e externos, conhecimento do mercado de atuação e da conjuntura econômica, dentre outros fatores que são de grande importância a toda e qualquer organização que almeja uma maior participação e consolidação no seu mercado de atuação. As empresas necessitam ser eficientes e ágeis na gestão das informações, pois dependem dessas informações para, com inteligência, sobreviver e prosperar. Nessa conjuntura, os sistemas de informação, através das várias tecnologias disponíveis, podem contribuir para a sobrevivência e desenvolvimento das empresas, organizando e agilizando seus processos, promovendo alcance global, auxiliando o gerenciamento e contribuindo para a tomada de decisões estratégicas pelos administradores, constituindo-se em ferramenta estratégica para enfrentar e superar esses desafios. O sistema de informação fortalece o plano de atuação das empresas, a geração de informações rápidas, precisas e principalmente, úteis, garantindo uma estruturação de gestão diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos gestores. As informações são a sustentação de uma empresa, pois são elas que dirão como está seu andamento, o que está bom, falho ou precisa ser melhorado. Através das informações é que os gestores podem tomar as melhores decisões, a fim de melhorar o desempenho da organização. Isso é confirmado por Oliveira (2002): “A informação é o produto da análise dos dados existentes na empresa, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados em um determinado contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada”. Atualmente, as organizações buscam a tecnologia da informação para tornaremse cada vez mais competitivas e organizadas. Com o uso de sistemas integrados de
  • 12. 2 informação, as empresas são forçadas a mudar de um modelo departamental para um modelo integrado de administração e produção, assim, a cultura organizacional, deve se adaptar para acompanhar o crescimento e agilizar processos. Fundamentando-se nas abordagens teóricas de administração e sistemas de informação gerenciais, assim como seu impacto no mercado e nas organizações, este trabalho descreve as etapas para a análise, modelagem, implementação e os componentes de um sistema web de gestão e suporte à decisão em projetos, detalhando o processo de desenvolvimento do sistema. Este trabalho está organizado da seguinte forma: O capítulo 2 introduz a fundamentação teórica necessária ao entendimento do trabalho realizado trazendo uma abordagem abrangente ao setor administrativo onde sustenta e justifica a necessidade do desenvolvimento de sistemas de software gerenciais, assim como das bases teóricas dos recursos tecnológicos utilizados na confecção deste trabalho. O capítulo 3 apresenta a fundamentação teórica da primeira etapa do processo de desenvolvimento do sistema de software. O capítulo 4 detalha como o sistema foi concebido, especificando cada ferramenta e tecnologia utilizada, complementando com as telas do sistema e a descrição dos recursos implementados.
  • 13. 3 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1 ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2.1.1 Definição de Dados, Informação e Conhecimento Para explorar o estado da arte de forma mais completa, vamos, primeiramente, explanar a respeito do conceito de dados, que para Lacombe e Heilborn (2006, p. 489) “é de um conjunto de registros sobre fatos, passíveis de serem ordenados, analisados e estudados para se alcançar conclusões”. Oliveira (1996) conceitua dado como sendo qualquer tipo de elemento identificado em sua forma bruta que isoladamente não conduz a um entendimento de determinado fato. Os dados para Reynolds e Stair (2005) seriam constituídos por fatos básicos, como a quantidade de horas trabalhadas em determinada semana e o nome do funcionário e o número de peças em estoque ou pedidos. Seguindo a mesma corrente de pensamento Laudon (2003, p. 6) entente que os dados “[...] são correntes de fatos brutos que representam eventos que estão ocorrendo nas organizações ou ambiente físico, antes de terem sido organizados e arranjados de uma forma que as pessoas possam entendê-los e usá-los”. Já o conceito de informação para Chiavenato (2003) é tudo o que possibilita minimizar a incerteza a respeito de algo. Quanto mais precisa for a informação menor será a incerteza. A informação permite a orientação e conhecimento em relação a algo. Ela permite ao administrador planejar e programar o funcionamento ou comportamento do sistema de maneira mais segura minimizando os riscos. Na mesma linha de pensamento Gomes (2001, p. 25) define informação como sendo “dados organizados de modo significativo agregando o conhecimento de especialistas, sendo um subsídio útil à tomada de decisão”. Reynolds e Stair (2005) definem informação como sendo um grupo de fatos organizados de modo a terem um valor superior do que os fatos isoladamente teriam. Dados e informação são muitas vezes confundidos como sinônimos, porém não os são. O'Brien faz esta ressalva em seu livro, para o autor: As pessoas, muitas vezes, empregam os termos dados e informação de modo intercambiável. Entretanto, é melhor encarar os dados como recursos de matéria-prima que são processados em produtos acabados de informação. Logo podemos definir informação como dados que foram convertidos em um contexto significativo e útil para usuários finais específicos. Desta forma, os dados são
  • 14. 4 normalmente submetidos a um processo de valor adicionado em que sua forma é agregada, manipulada e organizada, seu conteúdo é analisado e avaliado e é colocada em um contexto adequado a um usuário humano. Portanto, você deve encarar a informação como dados processados colocados em um contexto que lhes confere valor para usuários finais específicos. (2003, p. 13). Oliveira (1996) compartilha do pensamento de O’Brien (2003), para Oliveira (1996) a informação seria o resultado final da análise dos dados que a empresa possui, devidamente catalogados, classificados, agrupados e interpretado dentro de um contexto para propagar conhecimento e possibilitar que o processo de tomada de decisão seja feito de maneira otimizada. A Figura 1 demostra a diferença prática entre dados e informação dentro de uma organização. Do lado esquerdo temos dados brutos que foram registrados por um caixa de supermercado que podem ser processados e organizados de modo a produzir informações úteis, por exemplo, o total de unidades de detergente que foi comercializado ou a receita total de vendas do detergente para determinada loja ou território de vendas. Figura 1 – Dados e Informação. Fonte: Adaptado de Laudon (2003, p.7). A informação para Batista (2005) pode ser dividida em dois grupos: as informações operacionais e as informações gerenciais. As informações operacionais são geradas através das operações rotineiras na organização, em seu nível operacional e adquiridas pelos componentes do controle interno tendo como objetivo principal manter a empresa funcionando e conhecer sua evolução diária. As informações gerenciais são usadas especificamente para a tomada de decisão, as decisões inerentes ao processo de planejamento, ao controle, à formulação, ao acompanhamento de políticas e à
  • 15. 5 interpretação de resultados requerem informações adequadas. Outra característica das informações gerenciais é que diferentes níveis de gerência precisam de diferentes tipos de informação gerencial. Takeuchi e Nonaka estabelecem o conceito de informação e a sua diferença em relação ao conhecimento como: A informação proporciona um novo ponto de vista para a interpretação de eventos ou objetos, que torna visíveis os significados previamente invisíveis ou ilumina conexões inesperadas. Assim, a informação é um meio necessário ou material para extrair e construir o conhecimento. Ela afeta o conhecimento, acrescentando algo a ele ou reconstruindo-o. (2008, p. 56). Por fim temos o conceito de conhecimento o qual é para Lacombe e Heilborn(2006, p. 491) “uma mistura fluida de experiência estruturada, valores, informações contextuais e discernimento técnico que proporciona uma referência para avaliar e incorporar novas experiências e informações”. O conhecimento segundo Davenport (1998) é a informação mais valiosa e, consequentemente, mais difícil de gerenciar. É valiosa precisamente porque alguém deu à informação um contexto, um significado, uma interpretação; alguém refletiu sobre o conhecimento, acrescentou a ele sua própria sabedoria, considerou suas implicações mais amplas. A tabela 1 indica as principais diferenças entre dados, informação e conhecimento. Tabela 1 – Dados, informação e conhecimento. Fonte: Adaptado de Davenport (1998, p.18). Dados Informação Simples observação sobre o Dados dotados estado do mundo relevância e propósito Facilmente máquinas obtido Conhecimento de Informação valiosa da mente humana Inclui reflexão, síntese, contexto por Requer unidade de análise De difícil estruturação captura de máquinas Frequentemente Quantificado Exige consenso em relação Frequentemente tácito ao significado Facilmente transferível Exige necessariamente mediação humana a De difícil transferência e
  • 16. 6 2.1.2 A Importância do Conhecimento e da Informação para uma Organização Para Lacombe e Heilborn (2006), com as mudanças ocorrendo em um ritmo cada vez mais acelerado, o conhecimento tornou-se o mais importante trunfo competitivo da organização. Saber gerir o conhecimento é um ponto vital para o sucesso empresarial. O maior foco do conhecimento que uma organização possui está na mente de seus próprios funcionários. Por conta disto os profissionais com elevada qualificação são mais valorizados. O que uma organização e seus empregados sabem está no cerne da sua forma de atuação. A importância da informação pra uma organização pode ser entendia como: [...] amplamente aceita, constituindo, senão o mais importante, pelo menos um dos recursos cuja gestão e aproveitamento estão diretamente relacionados ao sucesso desejado. A informação também é considerada e utilizada em muitas organizações como um fator estruturante e um instrumento de gestão. Portanto, gestão efetiva de uma organização requer a percepção objetiva e precisa dos valores da informação e do sistema de informação. MORESI (2001, p. 112). O papel da informação para Oliveira (1996) seria o de habilitar a empresa a alcançar seus objetivos através do uso consciente dos recursos que possui a sua disposição, dentre os quais estão inclusos os funcionários, equipamentos, materiais, capital, tecnologia, instalações, além da própria informação. Davenport (1998, p. 12) faz uma ressalva: “informação e conhecimento são, essencialmente, criações humanas, e nunca seremos capazes de administrá-los se não levarmos em consideração que as pessoas desempenham, nesse cenário, um papel fundamental”. Logo a devemos nos preocupar não somente com o fator tecnológico, mas também com o fator humano. A informação é muito importante no processo de tomada de decisão, quanto maior o for a precisão, a consistência, o grau de confiabilidade e o volume de informação menor serão o risco e a probabilidade de falha. A figura 2 demostra a relação entre a disponibilidade de informações e a probabilidade de falha.
  • 17. 7 Figura 2 – Relação entre disponibilidade de informações e probabilidade de falha. Fonte: Adaptado de Barretto e Pongeluppe (2006, p. 95). Para Barretto e Pongeluppe (2006) a certeza é oriunda da disponibilidade de todas as informações para o administrador, mas no mundo real são raras as decisões que atingem esse grau de certeza. O risco significa que há uma chance de falha. Nesse caso, as decisões têm objetivos bem definidos e bom volume de informação disponível, mas as saídas relacionadas a cada alternativa são passíveis de mudanças. No entanto, a informação está disponível de maneira que a probabilidade de sucesso de cada alternativa pode ser estimada. Ainda segundo Barretto e Pongeluppe (2006) a incerteza surge no momento em que os administradores sabem os objetivos que desejam, mas as informações sobre as alternativas e eventos futuros são incompletas. Dessa forma, não é possível estimar a probabilidade de dar certo ou não. A ambiguidade é a mais difícil situação de tomada de decisões. O ponto de partida, que são os objetivos ou os problemas, não está claro e, assim, as possíveis alternativas são difíceis de serem definidas. 2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Na visão de Chiavenato (2003) assim como todo o tipo de organismo vivo existente, as organizações recebem e utilizam informações que lhe ajuda a sobreviver e crescer no ambiente em que ela está inserida. As decisões que são tomadas dentro de uma organização devem ter o respaldo de informações precisas.
  • 18. 8 Para este processo de tomada de decisão, as organizações desenvolvem sistemas de informações específicos para buscar, armazenar, coletar, processar e classificar informações que podem ser crucias. Na concepção de Laudon um sistema de informação pode ser definido como: [...] um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e ao controle de uma organização. Além de dar suporte à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. (2003, p.6). O’Brien (2003) conceitua sistemas de informação como sendo um conjunto organizado de hardware, software, pessoas, redes de comunicação, e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização, esses componentes do sistema de informação podem ser observados na figura 3. As pessoas recorrem diariamente aos sistemas de informação para se comunicar, utilizando, desde os primórdios da civilização, uma infinidade de aparelhos físicos (hardware), instruções e procedimentos de tratamento de informação (software), meios de comunicação (redes) e dados armazenados (recurso de dados).
  • 19. 9 Figura 3 – Componentes de um Sistema de Informação. Fonte: Adaptado de O’Brien (2003, p.10). Para O’Brien (2003, p. 10) todo e qualquer sistemas de informação faz-se valer de “recursos humanos, de hardware, software, dados e recursos de rede para executar atividades de entrada, processamento, saída, armazenamento e controle que transformam recursos de dados em produtos de informação”. Os sistemas de informação segundo Gomes et al (2006) constituem um requisito primordial para que a decisão possa ser tomada de maneira automatizada. As informações que estão em poder da empresa devem estar, preferencialmente, totalmente integradas, e tal integração deverá ocorrer de preferência utilizando computadores em rede, pois isso irá permitir que todo o funcionário devidamente autorizado tenha acesso aos dados mais recentes da empresa a qualquer momento. Filho (2000) elenca em seu livro os principais objetivos de um sistema de informação de uma pequena empresa, que são: obter informação para subsidiar o processo decisório, apoiar projetos, apoiar treinamentos e o aprendizado contínuo, fazendo um monitoramento do ambiente competitivo.
  • 20. 10 De acordo com Miller (2002) e Gomes et al (2006) os sistemas de informação deverão possuir as seguintes características, capacidades e filosofia:  só atingirão a eficácia se possibilitarem a realização rápida de alguma atividade com qualidade e tempo mínimo;  deverão ser flexíveis, acompanhando as mudanças que ocorrem no ambiente em que estão inseridos;  não devem levar em conta a personalidade do usuário, mas o interesse da organização; devem prever sempre procedimentos impessoais;  as informações deverão ser transmitidas da maneira mais rápida possível;  deverão ser desenvolvidos tendo como base um objetivo válido e prioritário, e originar-se de informações precisas e inquestionáveis;  devem produzir informação qualificada, e não meramente redistribuir documento;  servir simultaneamente aos usuários finais que são os tomadores de decisão e aos participantes do processo;  consolidar a informação colhida na internet, intranets, redes externas, email, sistemas de informações locais e próprios;  contar com uma equipe de apoio em tempo integral;  rodar em vários sistemas operacionais diferentes;  poder localizar, buscar e exibir documentos com uma variedade de formatos e múltiplos tipos de dados;  proporcionar um fator de confiança (mensuração da validade) a cada unidade relacionada da fonte de informações;  medir o sucesso com o fornecimento de inteligência com foco e detalhada, e não apenas simples informação. Um modelo generalizado de um sistema de informação pode ser visto na figura 4, nele pode-se observar a influência que o SI exerce na organização. Os dados após serem devidamente processados servem de subsídio para a fase de planejamento, o planejamento inicial pode ser alterado de acordo com os parâmetros de dados que foram processados na fase de controle.
  • 21. 11 Figura 4 – Um modelo generalizado de um sistema de informação tradicional. Um sistema de informação bem estruturado e integrado possui o potencial de agregar uma série de vantagens à organização, entre as quais Miller (2002) destaca:  o crescimento da consciência do papel da inteligência ao longo de toda a organização;  o aumento da produtividade dos funcionários de inteligência, ao diminuir o tempo gasto pesquisando informação e maximizar o tempo investido na análise;  a equipe de inteligência torna-se independente de publicações especializadas;  entrega um produto de inteligência melhorado, tornando-o mais atualizado e acessível. 2.3 PRINCIPAIS TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2.3.1 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Os sistemas de apoio à decisão segundo O’Brien (2003) são responsáveis por dar suporte computacional direto aos gestores durante a tomada de decisão, por exemplo,
  • 22. 12 um gerente de vendas pode recorrer a um pacote de planilhas eletrônicas para realizar análise de simulação quando testa o impacto de orçamentos alternativos de marketing sobre a previsão de venda de produtos que serão lançados. O objetivo do sistema de apoio à decisão para Gomes et al é: Os SAD têm como objetivo ajudar e melhorar a eficácia e produtividade de gerentes e profissionais. São sistemas interativos e usados frequentemente por indivíduos com pouca experiência em computação e métodos analíticos. A diferença fundamental entre os SAD e os sistemas tradicionais está no fato de serem os SAD flexíveis e adaptáveis às mudanças do meio ambiente e dos problemas. Vale ressaltar que de acordo com Batista (2005) os sistemas de apoio à decisão ainda não possuem a capacidade de tomar decisões exatas no ambiente corporativo, atualmente tais sistemas baseiam-se em simulações ou cenários que possibilitam múltiplas concepções do objetivo da tomada de decisão, sendo controlados integralmente por pessoas especializadas. Na concepção de Gomes et al (2006) os bancos de dados devem reunir todas as informações disponíveis, fornecê-las em tempo hábil e permitir sua manipulação de forma eficiente. O banco de modelos é constituído de modelos gerenciais, capazes de trabalhar com os dados da organização através de resolução de problemas matemáticos, simulações, cálculos, entre outros. O subsistema de comunicação é o agrupamento de todos os meios de software e hardware que dão suporte ao usuário do sistema de apoio à decisão. 2.3.2 Sistemas Especialistas (SE) Os sistemas especialistas (SE) de acordo com O’Brien (2003, p. 25) podem fornecer “[...]conselho especializado para tarefas operacionais, como diagnósticos de equipamento ou decisões gerenciais, como administração de carteiras de empréstimos”. O conceito de SE pode ser definido na visão de Batista como sendo: [...] sistemas ligados ao campo de inteligência artificial, que utiliza o computador para assistir, ou mesmo substituir, os tomadores de decisão. Esse tipo de sistema trabalha com o uso de cenários, redes neurais, redes bayesianas e lógica fuzzy, dentre outras técnicas, para tomada de decisões. (2005, p. 26). Tais sistemas tentam replicar com perfeição, os resultados que seriam alcançados por meio de especialistas humanos, pela utilização de um conjunto de regras para a decisão (GOMES et al, 2006). Os sistemas especialistas possuem quatro componentes essenciais, que segundo
  • 23. 13 Batista (2005) e Gomes et al (2006) são:  base de conhecimento, composta de regras e fatos, em que são armazenados os conhecimentos inerentes à área de atuação;  o mecanismo de inferência que realiza a execução dos procedimentos;  o módulo de aquisição do conhecimento, que organiza a base de conhecimentos;  um subsistema de explicação, que faz a interface com o usuário e o subsistema de aquisição de informação integrado com o sistema de inferência. 2.3.3 Sistemas de Informação para Executivos (SIE) Os sistemas de informação para executivos segundo Gomes et al (2006) surgiram motivados pela necessidade específica dos altos executivos de atuarem em uma ampla gama de negócios, e possuírem pouco tempo disponível. Os SIE, que são utilizados pela alta cúpula organizacional, sem o auxilio de intermediários, proporcionam acesso online direto à informações atuais sobre a organização, são desenvolvidos tendo-se em mente os fatores críticos de sucesso e utilizam os mais atuais métodos para a geração de gráficos, comunicações, armazenamento e recuperação de dados. O foco do EIS é auxiliar o executivo a atingir os objetivos e mensurar o progresso. Para O’Brien (2003) os sistemas de informação para executivos deve fornecer informação crítica em quadros de fácil percepção para uma variedade de executivos. Os altos executivos, por exemplo, podem utilizar terminais acionados por meio do toque para visualizarem instantaneamente textos e gráficos que destacam setores fundamentais de desempenho organizacional e competitivo. 2.3.4 Sistemas de Informação Gerencial (SIG) Sistemas de informação gerencial é o processo pelo qual os dados são transformados em informação que servirão para auxiliar a tomada de decisão organizacional, bem como proporcionaram a sustentação administrativa para alcançar os resultados previstos (OLIVEIRA, 1996). De acordo com Schwartz (1970 apud Oliveira, 1996) o SIG é composto por um conjunto de pessoas, hardware, procedimentos, documentos e comunicações que coleta, verifica, executa processos, modifica, armazena, recupera e apresenta dados para uso no planejamento, contabilidade, orçamento, controle e outros processos gerenciais para diversos fins administrativos. Os sistemas de processamento de informações tornam-se sistemas de informações gerenciais no momento em que seu foco ultrapassa uma orientação para processamento de transação, em favor de uma orientação para a tomada
  • 24. 14 de decisões gerenciais. Seguindo a mesma linha de pensamento Kennevan (1970 apud Oliveira, 1996) define sistema de informação gerencial como sendo um método organizado de prover informações passadas, presentes e futuras, relacionadas com as operações internas e o serviço de inteligência externa. Serve de suporte para as funções de planejamento, controle e operação de uma empresa através do fornecimento de informações no padrão de tempo apropriado para assistir o tomador de decisão. Os SIG nasceram com o objetivo de tornarem-se o “sistema nervoso eletrônico” das organizações, e na atualidade transformaram-se em sistemas muito bem estruturados para a geração de relatórios, criação de gráficos etc. Tais sistemas possibilitam oferecer aos gerentes, de maneira selecionada e resumida, as informações necessárias para o entendimento da situação-problema (GOMES et al, 2006). Tais sistemas para Batista (2005) trabalham principalmente com as informações direcionadas aos gerentes de nível médio da empresa. Necessitam de um fluxo de informações bem organizado para que possa funcionar de maneira eficiente. Um sistema de informação gerencial pode, sob determinadas circunstâncias, propiciar uma grande gama de benefícios para a empresa. Oliveira (1996) destaca as seguintes vantagens:  minimização dos custos operacionais;  melhora no acesso às informações, proporcionando relatórios mais exatos e rápidos, com menor esforço;  maximização da produtividade, tanto setorial como global;  elevação da qualidade dos serviços realizados e oferecidos;  melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas;  estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;  fornecimento de melhores projeções dos resultados de decisões;  melhoria na estrutura organizacional, por melhorar o fluxo de informações;  melhoria na estrutura de poder, proporcionando maior poder para aqueles que entendem e controlam o sistema;  redução dos níveis hierárquicos, dos custos operacionais e da mão-de-obra burocrática;  aumento no nível de motivação das pessoas envolvidas;  descentralização do processo de decisão da empresa;
  • 25. 15  melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações nos fatores ambientais;  melhor interação com os fornecedores;  melhoria das atitudes e atividades dos funcionários da empresa. O SGPP abrange os conceitos de SAD, SIG e SIE de modo que possui diversos recursos gerenciais. Um único módulo do sistema possui características que abrangem vários conceitos de cada tipo de sistema de informação. No próximo capítulo, serão abordados os conceitos teóricos de engenharia e desenvolvimento de software.
  • 26. 16 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para melhor compreensão das etapas desenvolvidas neste trabalho, é importante que haja uma explanação a respeito dos fundamentos teóricos que são base do processo de desenvolvimento de software. Nos próximos itens deste capítulo, serão apresentados os conceitos que foram aplicados na confecção do SGPP. 3.1 ENGENHARIA DE SOFTWARE 3.1.1 Definição São todos os processos, fases, etapas e materiais necessários para o desenvolvimento do software, é a disciplina do conhecimento humano que tem por objetivo definir e exercitar processos, métodos, ferramentas e ambientes para construção de software que satisfaça necessidades de cliente e usuário dentro de prazos e custos previsíveis (DA SILVA E VIDEIRA, 2001). Assim a Engenharia de Software engloba: a informática, a qual trata a informação por meio de uso de equipamentos; a ciência, que é o conjunto de conhecimentos relativos a esta área; e o processamento de dados, que é o tratamento dos dados por meio de máquinas. Conforme Lobo(2009), "a engenharia dispõem de ótimos recursos para construção de modelos de software com qualidade, padrão e arquitetura bem definidos". Mas podemos criar um software sem utilizar as ferramentas da engenharia, correndo o risco do resultado final ser desconhecido, precisando-se de um simples ajuste ou o caos total, levando a perda do projeto. 3.1.2 Elementos da Engenharia de Software De acordo com (Filho,2009), a engenharia de software pode ser definida e melhor entendida por partes que a compõem, vejamos algumas:  Arte - "Pôr em prática uma ideia", ideia que se torna material por meio do emprego das faculdades humanas.  Atender as necessidades humanas - O foco da engenharia é atender as necessidades humanas, o produto desta só é justificado se este tiver valor a alguém. A engenharia de software procura geral valor por meio dos recursos de processamento de informação.  Conhecimentos - Alguns métodos provêm da ciência e outros da experiência
  • 27. 17 prática e não apenas da pesquisa científica. Em alguns casos, muitas práticas são adotadas porque funcionam, mesmo que ainda careça de fundamentação teórica satisfatória.  Dispositivos e estruturas - Reúne dispositivos em estruturas capazes de satisfazer a necessidade humana. O engenheiro de software tem um grande desafio que é escolher e montar as estruturas de grande complexidade que a programação dos computadores permite realizar para atender as necessidades estimadas.  Processos - Maneiras pelas quais se realiza uma operação, segundo determinadas normas e métodos, se baseia em uma ação sistemática, e não na improvisação. 3.2 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Os processos de desenvolvimento de software, ou processos de software, são as diversas fases necessárias para produzir e manter um produto de software. Requerem a organização lógica de diversas atividades técnicas e gerenciais envolvendo agentes, métodos, ferramentas, artefatos e restrições que possibilitam disciplinar, sistematizar e organizar o desenvolvimento e manutenção de produtos de software. Segundo o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), é uma sequencia de passos executados com um determinado objetivo. Segundo o Capability Maturity Model Integration(CMMI) - Modelo de melhoria de processo de software, é um conjunto de ações e atividades inter-relacionadas realizadas para obter um conjunto especificado de produtos, resultados ou serviços. Na Unified Modeling Language(UML), processo é, unidade pesada de execução concorrente, em oposição a uma linha de execução(thread), que representa a implementação de um processo leve. 3.3 REQUISITOS O principal objetivo do levantamento de requisitos é que usuários e desenvolvedores tenham a mesma visão do problema a ser resolvido. Nessa etapa, os desenvolvedores, juntamente com os clientes, tentam levantar e definir as necessidades dos futuros usuários do sistema a ser desenvolvido. Essas necessidades são geralmente denominadas requisitos (BEZERRA, 2006). Conforme Filho (2009), "uma boa engenharia de requisitos é um passo essencial para o desenvolvimento de um bom produto, em qualquer caso, seja ele um produto novo ou uma versão nova". Tem que ser assim: uma grande importância no levantamento de requisitos e nas suas qualidades, pois estes devem atender
  • 28. 18 perfeitamente o problema a ser resolvido com o desenvolvimento do software, sabe-se que ao desenvolver um sistema novo, nunca este terá todos requisitos levantados e ajustados nas primeiras liberações de versões. 3.3.1 O Modelo do Problema O modelo do problema deve ser levantado pelos futuros usuários do sistema, estes com um bom conhecimento sobre o negócio em questão e juntamente com os desenvolvedores do projeto, pois através desta colaboração se tem um equilíbrio entre a área de aplicação, o negócio, e os processos de desenvolvimento envolvidos. Os requisitos podem alterar-se durante o processo de desenvolvimento, devido descoberta de defeitos, detalhes insuficientes ou alterações incontornáveis, como mudanças de legislação, mas todo esforço deve ser feito para que o modelo do problema seja o máximo possível completo. No caso de alterações, estas devem seguir os procedimentos de documentação do processo aplicado. 3.3.2 Qualidade dos Requisitos Filho(2009), define qualidade como as seguintes características:  Correto - Tem de ser realmente requisito do produto.  Preciso - possuir apenas uma única interpretação.  Completo - Reflete todas as decisões de especificação tomadas.  Consistente - Não há conflitos entre nenhum subconjunto de requisitos.  Priorizado - Classificação conforme sua importância.  Verificável - Todos devem ser verificáveis.  Modificável - Sua estrutura deve permitir a mudança de maneira fácil, completa e consistente. Devem-se analisar os requisitos levantados em primeira instancia, para que estes sejam validados, e se tornem de alta qualidade, completos, sem ambiguidade, implementáveis, consistentes e testáveis. Deve-se ter a preocupação de encontrar a melhor solução, pois às vezes aquilo que o utilizador pede não é sempre o que ele necessita (este fato está relacionado com o seu desconhecimento do que se pode obter de um sistema de informação). Outra questão a considerar tem a ver com a importância de identificar não apenas as funcionalidades atuais, mas sobretudo determinar a situação futura a atingir (DA SILVA E VIDEIRA,
  • 29. 19 2001). 3.3.3 Requisitos Funcionais Conforme Bezerra(2006), os requisitos funcionais "definem as funcionalidades do sistema", ou seja as funções que o sistema deverá desempenhar no domínio do negócio que estiver em questão. 3.3.4 Requisitos Não-Funcionais Estes declaram as características referentes à qualidade, o desempenho e estão relacionados às suas funcionalidades. Conforme Filho(2009), "os requisitos nãofuncionais devem ser enunciados de forma precisa e quantitativa, mesmo que seja difícil formular valores razoáveis no levantamento dos requisitos de uma primeira versão do produto". Alguns requisitos não-funcionais referente a qualidade: funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, manutenibilidade, portabilidade. 3.4 MODELAGEM DE DADOS 3.4.1 Introdução Como em muitas aplicações de engenharia, o projeto de uma base de dados através da técnica top down ou de refinamentos sucessivos é largamente utilizado. Ele começa pela análise dos requisitos dos usuários finais da base de dados e da visão externa que eles têm sobre os dados. Esta visão e requisitos dependem da aplicação pretendida da base de dados, variam de um usuário para outro dentro da organização, e refletem suas necessidades para o trabalho diário. A base de dados é comumente informal e incompleta, em graus que variam com o nível de informatização da aplicação (ou da organização)(GUIMARÃES, 2003). Um projeto de banco de dados através da modelagem de dados consiste em especificar os dados através de refinamentos sucessivos, mapeando os dados definidos em um nível mais alto e abstrato para um nível menos abstrato e detalhado. Este nível menos abstrato e detalhado consiste na especificação lógica dos dados e já em um formato adequado ao Sistema gerenciador de banco de dados(SGBD) escolhido para a implementação da Base de dados. Para a modelagem de dados da base de dados do SGPP, foram necessários muitos refinamentos dos dados e ajustes nas entidades, para se adequar a várias visões de negócio pesquisadas, pois o propósito deste projeto é atender o maior número possíveis de tipos de projetos, mas como existem muitas variantes de conjuntos de dados especifico para cada projeto, a base teve de passar por muitas iterações de
  • 30. 20 correções e alterações, até que se encontra-se em um ponto estável para rodar a aplicação. Vejamos na figura 5, um modelo de projeto para banco de dados, conforme Guimarães(2003). Figura 5 – Projeto de uma base de dados. 3.4.2 Diagrama de entidade relacionamento De acordo com Guimarães (2003), "uma entidade é um objeto do mundo real que possui existência própria e cujas características ou propriedades desejamos registrar", e um relacionamento "é uma lista de pares de entidades, onde cada par representa uma associação entre uma entidade de um conjunto de entidades com outra entidade do outro conjunto e que estabelece uma interdependência entre elas". Estes relacionamentos podem possuir cardinalidade ou multiplicidade, são elas, muitos para um(1..*:1), um para um(1:1) e muitos para muitos(1..*:1..*). Sob o ponto de vista matemático estes relacionamentos são representados por um sub-conjunto do produto cartesiano, que contém todos os possíveis pares. Conforme a Figura 6, temos algumas entidades da base de dados do SGPP referente a gestão de projetos, e seus relacionamentos onde a entidade planotrabalho esta relacionado com a entidade rubrica e a cardinalidade deste relacionamento é um para muitos(1:1..*), o diagrama completo do SGPP, nas iterações de desenvolvimento atuais se encontra no APÊNDICE A.
  • 31. 21 Figura 6 – Diagrama de Entidade Relacionamento que compõe o gerenciador orçamentário de projetos. 3.4.3 Dicionário de Dados O dicionário de dados é a ferramenta textual do modelo funcional, ela completa o modelo gráfico, descrevendo e detalhando o conteúdo de cada componente. Neste são detalhadas as tabelas do modelo de dados lógico do sistema. A Tabela 2 nos mostra a definição da tabela agendamento, com seus nomes de campos, tipo de dados, chaves estrangeiras e os comentários referente a cada campo, as demais tabelas encontram-se no APÊNDICE B. Tabela 2 – Dicionário de dados da entidade projeto. CAMPO Idprojeto usuarios_idtecnico usuarios_idcoordenador financiador_idfinanciador proponente_idproponente valor tipoprojeto titulo processo TIPO INT(11) INT(11) INT(11) INT(11) INT(11) VARCHAR(45) VARCHAR(45) VARCHAR(250) VARCHAR(45) NULO NO SI SI SI SI SI SI SI SI EXTRA AUTO_INCREMENT -
  • 32. 22 resumo edital inicio termino url apelido TEXT VARCHAR(45) DATE DATE VARCHAR(45) VARCHAR(45) SI SI SI SI SI SI - 3.5 Tecnologias 3.5.1 HTML5 HTML é uma abreviação de Hypertext Markup Language - Linguagem de Marcação de Hypertexto. Resumindo em uma frase: o HTML é uma linguagem para publicação de conteúdo (texto, imagem, vídeo, áudio e etc) na Web. O HTML é baseado no conceito de Hipertexto, que são conjuntos de elementos – ou nós – ligados por conexões. Estes elementos podem ser palavras, imagens, vídeos, áudio, documentos etc. Estes elementos conectados formam uma grande rede de informação. Eles não estão conectados linearmente como se fossem textos de um livro, onde um assunto é ligado ao outro seguidamente. A conexão feita em um hipertexto é algo imprevisto que permite a comunicação de dados, organizando conhecimentos e guardando informações relacionadas. Para distribuir informação de uma maneira global, é necessário haver uma linguagem que seja entendida universalmente por diversos meios de acesso. Desenvolvido originalmente por Tim Berners-Lee, o HTML ganhou popularidade quando o Mosaic - browser desenvolvido por Marc Andreessen na década de 1990 - ganhou força. A partir daí, desenvolvedores e fabricantes de browsers utilizaram o HTML como base, compartilhando as mesmas convenções. O HTML5 é a nova versão do HTML4. Enquanto o WHATWG define as regras de marcação que usaremos no HTML5 e no XHTML, eles também definem APIs que formarão a base da arquitetura web. Essas APIs são conhecidas como DOM Level 0. Um dos principais objetivos do HTML5 é facilitar a manipulação do elemento possibilitando o desenvolvedor a modificar as características dos objetos de forma não intrusiva e de maneira que seja transparente para o usuário final. Ao contrário das versões anteriores, o HTML5 fornece ferramentas para a CSS e o Javascript fazerem seu trabalho da melhor maneira possível. O HTML5 permite por meio de suas APIs a manipulação das características destes elementos, de forma que o website ou a aplicação continue leve e funcional. O HTML5 modifica a forma de como escrevemos código e organizamos a
  • 33. 23 informação na página. Seria mais semântica com menos código. Seria mais interatividade sem a necessidade de instalação de plugins e perda de performance. É a criação de código interoperável, pronto para futuros dispositivos e que facilita a reutilização da informação de diversas formas. 3.5.2 HTML5 Boilerplate Boilerplate é uma poderosa e confiável categoria de ferramentas em forma de templates criada e mantida por Paul Irish (Google) e Divya Manian. O HTML5 Boilerplate consiste de um grupo de arquivos HTML, CSS e JavaScript, usados para iniciar um projeto em HTML5 totalmente pré-configurado e baseado nas mais novas tecnologias. Contém um conjunto de boas práticas para o front-end no desenvolvimento web, incluindo configurações recomendadas de servidores web e tecnologias cross-browser, que promovem a compatibilidade dos recursos para que funcionem em diversos navegadores e motores de renderização. 3.5.3 CSS3 O CSS (Cascading Style Sheet), folhas de estilo em cascata, é um mecanismo simples para adicionar estilos aos documentos Web (SILVA, 2011) que formata a informação entregue pelo HTML. Conforme Silva (2011), "uma regra CSS é composta de duas partes: o seletor e a declaração. A declaração compreende uma propriedade e um valor". A sintaxe para se escrever uma regra CSS é mostrada na figura 7. Figura 7 – Sintaxe básica do CSS. A informação que será estilizada pode ser de qualquer natureza: imagem, texto, vídeo, áudio ou qualquer outro elemento criado e a formatação na maioria das vezes é visual, mas não necessariamente. O CSS prepara essa informação para que ela seja consumida da melhor maneira possível. Atualmente, com o CSS3 – nova versão – muitos dos resultados visuais que só poderiam ser alcançados com muito código javascript e html, podem ser facilmente desenvolvidos apenas com o CSS.
  • 34. 24 3.5.4 Bootstrap Twitter Projeto open-source desenvolvido pelo Twitter e utilizado em grande escala em diversas aplicações web, pois promove um toolkit com características de framework, onde oferece diversos recursos desde de componentes visuais até bases CSS para a estruturação de páginas, incluindo o conceito de responsividade, que consiste basicamente na auto-organização do conteúdo para diversos dispositivos. 3.5.5 JavaScript É uma linguagem de programação que é pequena, leve, orientada por objectos e multiplataforma. Apesar de inicialmente não ser sido desenvolvida como uma linguagem autônoma, foi desenhada para ser fácil o seu embutimento em outros produtos e aplicações, como navegadores web. Dentro de um ambiente-hospedeiro, a JavaScript pode ser ligada aos objetos desse ambiente para providenciar controle programático sobre eles (MOZILLA DEVELOPER CENTER, 2013). Dessa maneira a linguagem JavaScript permite um controle maior na apresentação de páginas, possibilitando recursos que não são disponíveis em HTML (DEITEL; DEITEL; NIETO, 2003, p. 225), isto é, alinhada as tecnologias como as CSS e se utilizando da API DOM pode-se modificar a estrutura do documento HTML em tempo de execução. Com a evolução do HTML5, trazendo consigo novas API's, houve uma explosão no uso da tecnologia javascript. No GitHub, serviço de armazenamento e controle de versão de projetos open-source, o javascript já é a linguagem mais utilizada nos projetos hospedados neste serviço. O que antes era função de linguagens server-side, como por exemplo consultar bancos de dados, hoje pode-se ser feito diretamente por javascript e por rodar no lado do cliente seu processamento é muito mais eficiente, tornando-se a base do conceito de desenvolvimento client-side, que consiste na criação de aplicações web utilizando-se apenas as tecnologias HTML, CSS e Javascript. 3.5.6 JQuery Apesar do Javascript ser uma linguagem poderosa, possui complexidades e incompatibilidades dependendo do navegador. Segundo a documentação do JQuery (2013), o JQuery é uma biblioteca que oferece uma maneira simples e fácil de escrever JavaScript colocada ao alcance não só de programadores experientes como também de designers e desenvolvedores com pouco conhecimento de programação. Portanto ao utilizar Javascript em conjunto com a biblioteca JQuery, além de diminuir a quantidade e melhorar a qualidade do código, aumenta-se a produtividade
  • 35. 25 proporcionando tanto ao programador uma experiência mais agradável de desenvolvimento, assim como uma melhoria significativa na interação do usuário final com a aplicação. 3.5.7 Ajax A palavra AJAX vem da expressão Asynchronous JavaScript and XML. É o uso sistemático de JavaScript e XML(entre outras tecnologias) para tornar o navegador mais interativo com o usuário, utilizando-se solicitações assíncronas de informações. Isso quer dizer que podemos utilizar o AJAX para fazer uma solicitação ao servidor Web sem que seja necessário recarregar a página que estamos acessando(NIEDERAUER, 2007), o SGPP utiliza esse recurso em todas as suas requisições, tornando-as mais leves e acessíveis, que se torna muito perceptível principalmente quando o cliente não possui uma boa conexão de internet. XMLHttpRequest é o objeto que ativamos via JavaScript para a criação de uma comunicação assíncrona, ou seja, para estabelecermos uma conexão independente entre o usuário e o servidor, sem que a página dependa disso para continuar sendo utilizada. Daí vem o “A” da sigla AJAX(Asynchronous JavaScript and XML). Ou seja o JavaScript(que está dentro de uma página HTML) envia uma requisição XMLHttpRequest para o servidor, que retornará informações, a qual por sua vez serão tratadas no lado cliente (NIEDERAUER, 2007). Desta forma foi possível salvar todos os dados dos formulários sem que haja a atualização da página HTML atual e de forma rápida, tendo o usuário apenas que digitar os dados e clicar no comando salvar, e a mensagem de retorno da operação retorna na mesma página, sem a necessidade de mudar de páginas, obtendo-se respostas instantâneas. 3.5.8 MySQL Atualmente é o mais popular sistema de gerenciamento de banco de dados SQL Open Source, é desenvolvido, distribuído e tem suporte da MySQL AB, uma empresa comercial, fundada pelos desenvolvedores do MySQL, cujos negócios é fornecer serviços relacionados ao sistema de gerenciamento de banco de dados MySQL. É possível para qualquer um usar e modificar o programa. Qualquer pessoa pode fazer download do MySQL pela Internet e usá-lo sem pagar nada. Se você quiser, você pode estudar o código fonte e alterá-lo para adequá-lo às suas necessidades. O MySQL usa a GPL, para definir o que você pode e não pode fazer com o software em diferentes situações(WELLING E THOMSON, 2005).. O servidor de banco de dados MySQL no SGPP mostrou-se é extremamente
  • 36. 26 rápido, confiável, e fácil de usar. Possui um conjunto de recursos muito práticos e lida com bancos de dados muito grandes de maneira muito mais rápida que as demais soluções existentes nesta categoria de bancos de dados relacionais open-source. A conectividade, velocidade, e segurança fazem com que o MySQL seja altamente confiável na utilização com o SGPP. 3.5.9 PHP É executado no lado do servidor, uma das linguagens de programação mais utilizadas na Web para a criação de páginas dinâmicas. O código PHP pode ser embutido em uma página HTML, apesar de que esta, atualmente, não é considerada uma boa prática de programação,pois o ideal é que o client-side possua apenas as tecnologias client-side já citadas como HTML, CSS e Javascript. O servidor processa esse código e retorna uma página contendo somente HTML ao navegador do usuário. Um trecho de código PHP deve estar entre as tags <?php (para começar o código) e ?>(para concluir), para que o servidor Web reconheça que se trata de um código de programação e possa chamar o interpretador PHP para executá-lo( Niederauer, 2007). 3.5.10 Zend Framework Zend Framework é um framework para aplicações Web de código aberto, orientado a objetos, implementado em PHP 5 e licenciado como New BSD License. Zend Framework - frequentemente referido como ZF - foi desenvolvido para aproveitar o máximo das características do PHP e facilitar o desenvolvimento e manutenção de aplicações web. Isto indica que o conhecimento avançado sobre a linguagem PHP facilita o aprendizado e uso do Zend Framework.
  • 37. 27 4. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB DE GESTÃO 4.1 Levantamento dos Requisitos Os requisitos do SGPP foram levantados através de entrevistas com gestores de projetos e também através de pesquisas sobre outros sistemas de software para gerenciamento já existentes no mercado, pois o objetivo geral do SGPP é disponibilizar através da web, recursos computacionais bem refinados para informatizar os processos gerenciais de forma que os gestores possam cadastrar, atualizar e analisar todas informações pertinentes aos projetos. 4.1.1 Requisitos Funcionais Conforme visto anteriormente no Capítulo 3.3.3, os requisitos funcionais definem as funcionalidades do sistema. Os requisitos funcionais do SGPP passaram por diversas fases de desenvolvimento e análise, pois foram definidos os principais para o funcionamento do sistema, mas a cada revisão dos processos, estes passam por atualizações e aprimoramentos, e muitas vezes geram novos requisitos funcionais. Conforme a Tabela 3, temos alguns requisitos funcionais do SGPP, com sua identificação, descrição e prioridade, sendo através desta prioridade que podemos identificar quais recursos devem ser desenvolvidos nas primeiras iterações(etapas) do desenvolvimento. Tabela 3 – Alguns requisitos funcionais do SGPP. ID DESCRIÇÃO PRIORIDADE 1 Efetuar Login Essencial 2 Cadastrar Usuário Essencial 3 Validar Acesso de Usuário Essencial 4 Alterar perfil de Usuário Importante 5 Consultar Projetos Essencial 6 Lista de Projetos Essencial 7 Excluir Projetos Essencial 8 Visualizar Orçamento Geral Importante 9 Visualizar Orçamento Específica de cada projeto Essencial 10 Inserir e alterar gastos ao projeto Essencial 11 Visualizar gastos detalhados por rubrica Essencial 12 Inserir ata de reuniões Essencial 13 Alterar/Excluir atas de reuniões Essencial 14 'Timeline' para compartilhamento de informações Importante
  • 38. 28 4.1.2 Requisitos Não Funcionais O SGPP é um sistema Web, desenvolvimento sobre os paradigmas client-side, sendo assim, temos de dar grande importância aos requisitos não funcionais, já que estes declaram as características referente à qualidade e o desempenho, e estão relacionados às suas funcionalidades. 4.2 O projeto SGPP Este projeto visa solucionar os problemas encontrados para o gerenciamento de projetos, controle de orçamentos e controle interno de reuniões, assim como o compartilhamento de informações entre os grupos de pesquisa que compõe os laboratórios da FCT, através do desenvolvimento de um sistema de software para informatizar os processos internos, onde os coordenadores e demais perfis de usuários possam administrar as informações referentes aos projetos, otimizando o gerenciamento e o processo de tomada de decisão. 4.2.1 Justificativa As microempresas, profissionais autônomos ou pequenas organizações como laboratórios de pesquisa, em sua maioria, não contam com nenhum sistema de controle informatizado ou o sistema é muito precário, onde em alguns casos, há somente controles manuais a exemplo de tabelas estruturadas e planilhas. A grande maioria destes negócios possuem grande fluxo de dados, ficando assim cada dia mais difícil o controle manual da gestão de informações. Apesar de existência de diversos softwares para gerencia de projetos disponíveis no mercado, nossa proposta se baseia em alguns fatores que justificam a criação de um novo produto de software: primeiramente vemos que as empresas de desenvolvimento e software possuem muitos produtos legados, ou seja, reaproveitaram soluções antigas pois é muito mais lucrativo reutilizar um produto desenvolvido em uma tecnologia defasada do que re-implementar toda uma solução de software. O desenvolvimento do sistema proposto neste trabalho vem fortalecer as tecnologias para desenvolvimento web utilizadas pela Fábrica de Software da Faculdade de Engenharia da Computação e Telecomunicações. Do ponto de vista funcional, os projetos de pesquisa apresentam diversas particularidades em relação a seus requisitos, que não encontram-se implementadas nos produtos existentes no mercado, além de existir a necessidade de se ter um produto adaptável e escalável para que novas funcionalidades sejam incluídas de acordo com as necessidades do gestores e coordenadores de projetos.
  • 39. 29 O uso de sistemas informatizados para controle do fluxo de informações, vem crescendo muito nos últimos anos, tanto em grandes empresas como em pequenas organizações. Na tabela 4, temos alguns benefícios esperados do SGPP. Tabela 4 – Alguns benefícios esperados do SGPP. ID Benefícios Valor para o Cliente 1 Gerenciamento de Usuários Essencial 2 Gerenciamento de Grupos de Pesquisa Essencial 3 Controle orçamentário de projetos Essencial 4 Envio de e-mail para informar a atividade de determinado grupo Importante 5 Controle das despesas Essencial 6 Planejamento de gastos dos projetos Essencial 7 Emissão de relatórios dos gastos do projeto Essencial 8 Visualização de gráficos Importante 9 Controle das atividades de cada membro dos projetos Essencial 10 Gerenciamento de atas de reuniões Essencial 11 Acesso Offline ao sistema Importante 4.2.2 Delimitação O SGPP não disponibilizará na versão atual todos os tipos de gráficos que fazem parte do módulo de suporte à decisão, assim como a impressão dos relatórios das despesas do projeto. O sistema web armazena todos seus dados e informações no lado do cliente, utilizando recursos de WebStorage. No entanto, na versão atual ele não faz sincronização com o servidor de banco de dados, ou seja, novos dados não poderão ser inseridos no momento que o sistema estiver offline, apenas consultas sobre as bases já visualizadas anteriormente através do sistema. 4.3 Desenvolvimento do SGPP Como premissa inicial deste estudo, desenvolveu-se uma plataforma web de gestão, onde tecnologias como HTML5, CSS3, JavaScript, PHP e MySQL foram utilizadas. Neste item e seus subitens, aborda-se separadamente cada uma das tecnologias, no que diz respeito ao seu histórico, e papel na constituição do modelo de plataforma web de gestão, além dos demais aspectos intrínsecos de cada ferramenta. A escolha de cada um dos softwares utilizados deu-se pelo critério de serem essencialmente livres – open source - e a vasta disponibilidade de documentação e conteúdo bibliográfico acerca dessas tecnologias, fator que contribui diretamente para o alcance do escopo da pesquisa. Na fase de desenvolvimento, optou-se pela metodologia de desenvolvimento da Open Web Plataform, utilizando, por exemplo, o artifício do
  • 40. 30 elemento como Ajax para as chamadas assíncronas, WebStorage para armazenamento local e no que se refere ao ambiente de desenvolvimento foi utilizado o software Sublime Text 2, juntamente com o ambiente de teste baseado no servidor Web Apache. Portanto, por meio da pesquisa substancialmente conceitual abordada no segundo e terceiro capítulos, e na investigação das tecnologias citadas nos próximos itens deste capítulo, buscou-se obter um modelo de plataforma web de gestão de baixo custo, que atenda a todos os requisitos especificados. 4.4 Metodologia utilizada no desenvolvimento Como foi citado nos tópicos anteriores, o SGPP foi desenvolvido sobre o paradigma client-side, ou seja, seu funcionamento não depende necessariamente do servidor, esta é uma nova abordagem no que concerne a criação de sistemas web. Este resultado foi obtido através do uso do HTML5. Um dos seus recursos mais utilizados neste trabalho foi o webstorage, que veio substituir os antigos 'cookies', que armazenavam temporariamente informações dos sites acessados para que, quando acessado posteriormente pudessem consultar informações dos usuários previamente salvas. Em sua especificação atual, o webstorage é capaz de armazenar até 5 Mb de dados, promovendo grande facilidade na manipulação de informações no lado do cliente. Um exemplo de sua utilização é na renderização de páginas, onde ao acessar na primeira vez, a página é carregada e salva localmente, ao acessar posteriormente, a página não é mais solicitada ao servidor, apenas é lida localmente e renderizada, melhorando consideravelmente o desempenho da aplicação. Outro exemplo de sua utilização é na listagem do conteúdo, como por exemplo, a lista de despesas do projeto separadas por rubricas. Assim como no caso das páginas, no primeiro acesso a lista é carregada do servidor para o cliente e antes de ser mostrada ao usuário, essa lista é salva no webstorage e na próxima vez que esta mesma lista for requisitada, o conteúdo é lido localmente apresentado ao usuário e através de uma requisição ajax, de forma assíncrona, o sistema lê a lista do servidor e na volta substitui a anterior, dando a impressão ao usuário que o sistema não possui latência na apresentação do conteúdo, assim como, no caso de falta de conexão com a internet, o usuário poderá utilizar normalmente o sistema, pois além de serem salvas no servidor, as informações também são armazenadas no lado do cliente, como mostra a Figura 8. O SGPP é uma aplicação que utiliza em sua totalidade do paradigma client-side, podendo, inclusive, ser executada offline, ou seja sem a necessidade de conexão com a internet.
  • 41. 31 O sucesso do paradigma aplicado neste trabalho se deve, principalmente, à forma como a arquitetura foi desenvolvida. O lado do cliente é totalmente isolado e independente do servidor, a plataforma HTM5 garante a sustentabilidade de todas as funcionalidades necessárias para executar a aplicação independente do servidor. O lado do servidor por sua vez é responsável apenas por duas funcionalidades: manipulação do banco de dados e o processo de autorização e autenticação do sistema. A comunicação entre o cliente e o servidor é feita via JSON, notação JavaScript para representar objetos, basicamente consiste em uma string de dados, formatada de acordo com o padrão desta notação. A principal vantagem de utilizar essa tecnologia, é a garantia do isolamento do cliente em relação ao servidor, garantindo independência da aplicação cliente-side. Figura 8 – Arquitetura representando o funcionamento das requisições do sistema. Outra questão importante foi desenvolvimento em camadas, aplicando o CSS3 para estilizar cada componente de forma individual, baseado em um conjunto de classes CSS bem estruturadas presentes no Bootstrap Twitter, fez com que o sistema se tornasse mais leve e muito mais agradável visualmente, na Figura 9 e na Figura 10, encontram-se as representações deste desenvolvimento em camadas.
  • 42. 32 Figura 9 – Representação dos componentes visuais da área de login disposto em camadas. Figura 10 – Representação dos componentes visuais da página inicial disposto em camadas. Atrelado ao desenvolvimento visual em camadas, utilizamos o conceito de design responsivo, que prevê a adaptabilidade dos componentes de acordo com dispositivo de acesso. O SGPP explora bastante este recurso, sendo assim, os usuários poderão acessá-lo através de qualquer dispositivo, seja um computador desktop, celular ou tablet e terão o conteúdo disposto de forma adaptada e personalizada para cada um destes dispositivos, como mostra a Figura 11.
  • 43. 33 Figura 11 – Aparência do sistema ao ser acessado através de um celular. No SGPP, para o lado do servidor, o Zend foi o framework de aplicação utilizado para receber e responder as requisições feitas ao servidor. No entanto, devido à natureza client-side que o sistema foi desenvolvido, o Zend Framework, ficou responsável por apenas duas funções essenciais: autenticação do sistema e controle do fluxo de informações com o banco de dados, todas as outras funcionalidades ocorrem no lado do cliente, aumentando significativamente o desempenho do sistema. 4.5 Apresentação das telas do sistema Na Figura 12, apresenta-se a tela inicial do sistema no momento que o usuário está logado, consiste em um dashboard que contém informações gerais do sistema, assim como uma timeline para compartilhamento de conteúdo entre os usuários, informações dos grupos aos quais o usuário participa e mensagens de outros usuários.
  • 44. 34 Figura 12 – Dashboard do sistema de gerenciamento. A Figura 13 mostra o formulário para inserção das informações do projeto, que foi dividido em 4 etapas para facilitar a utilização do sistema, simplificando as etapas do cadastro. Figura 13 – Formulário de projetos. Na Figura 14 temos a visualização generalizada do orçamento do projeto dividido por rubricas e na parte superior o cálculo à respeito do que foi gasto e o que
  • 45. 35 está disponível para cada tipo de despesa. Figura 14 – Listagem do orçamento do projeto discriminando o que foi gasto e o valor disponível para cada tipo de despesa. A Figura 15 apresenta o formulário para a criação de atas das reuniões, que conta com o recurso de cronometragem, para que possa ser utilizado no decorrer da reunião, podendo-se, a partir dessas informações, extrair conhecimentos estatísticos à respeito das reuniões. Figura 15 – Formulário de Atas de reuniões.
  • 46. 36 O sistema também possui um controle de grupos de pesquisa, onde cada projeto representa um grupo composto pelos membros do respectivo projeto. Assim sendo, podem compartilhar informações entre si, além de proporcionar análises a respeito do desempenho dos membros através do acompanhamento das atividades e a frequência de colaboração e participação de cada participante do projeto.
  • 47. 37 5. CONCLUSÃO O uso de ferramentas eficientes de informação para auxiliar no processo decisórios das organizações apresenta-se como um fator crucial para que as mesmas se mantenham competitivas no mercado. O uso da informação de forma inteligente fortalece o plano de atuação das empresas. A geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis, garante uma estruturação diferenciada de gestão, além de melhorar o processo de tomada de decisões pelos gestores. Neste trabalho, foi proposto e implementado um sistema de gestão de projetos com o objetivo de solucionar a problemática da necessidade de uma ferramenta eficiente para a gestão de projetos. Dentre os seus variados recursos que foram apresentados neste trabalho, destacamos o controle orçamentário dos projetos, pois ele tem como objetivo suprir, principalmente, a deficiência do controle financeiro dos projetos, outrora feito de maneira manual. Este módulo, realiza os cálculos financeiros dos projetos provendo a facilidade de visualização de informações importantes como: Valor Total, Valor Gasto e Valor Disponível, apresenta de maneira bastante usual, a listagem dos gastos totais, podendo ser visualizado agrupado por tipo de gasto. A forma a qual foram aplicados e implementados os recursos tecnológicos, foi bastante significativa para chegar aos resultados obtidos. O uso da OpenWebPlataform garantiu um bom desempenho ao sistema, assim como maior agilidade no processo de implementação do sistema. Para a produção deste trabalho, foram aplicados conhecimentos teóricos e experiências práticas adquiridas durante as etapas de análise, estudo e levantamento bibliográfico. Foram estudados os principais conhecimentos relacionados aos sistemas integrados de gerenciamento, tendo ênfase neste tipo de tecnologia voltada para o ambiente web. Como trabalhos futuros, pretende-se aplicar técnicas de mineração de dados para melhorar a qualidade das informações e auxiliar de forma mais eficaz no processo de tomada de decisão, além de incluir a geração de relatórios gerenciais mais completos e com gráficos estatísticos.
  • 48. 38
  • 49. 39 BIBLIOGRAFIA Apache Servidor Web. Disponível em http://httpd.apache.org/ Acessado em 03 de fevereiro de 2013. BARRETTO, Maria Isabel Franco; PONGELUPPE, Perla Calil. Teoria Geral da Administração. 1. ed. Brasília: Editora universidade de Brasília, 2006 . BATISTA, Emerson O.. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. 1. ed. Saraiva: 2005. BEZERRA, E. Princípios de Análise e Projeto de Sistema com UML.Segunda edição. São Paulo: Campus, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 3. ed. São Paulo: Campus, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da Informação. 3. ed. São Paulo: Futura, 1998. DA SILVA, A. M. R. e Videira, C. A. E. UML, Metodologias e Ferramentas CASE. Primeira edição.Portugal: Centro Atlântico, 2001. FILHO, W. P. P. Engenharia de Software: Fundamentos, métodos e padrões. Terceira edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009. FILHO, Jayme Teixeira. Gerenciando Conhecimento: Como a Empresa pode usar a memória organizacional e a inteligência competitiva no desenvolvimento de negócios. 1. ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2000. GOMES, Elisabeth. Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio competitivo. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus,2001. GOMES, Luiz Flávio Autran Monteiro; GOMES, Carlos Francisco Simões; ALMEIDA, TEIXEIRA A. Tomada de Decisão Gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas,2006. GUIMARÃES, C. C. Fundamentos de banco de dados Modelagem, projeto e linguagem SQL.Primeira edição. São Paulo: Unicamp, 2003. GitHub. Disponível em www.github.com Acessado em 03 de fevereiro de 2013 . Web Hypertext Application Technology Working Group (WHATWG). Disponível em: www.whatwg.org/ Acessado em 03 de fevereiro de 2013. HTML5 Boilerpate. Paul Irish (Google) e Divya Manian. http://html5boilerplate.com/ Acessado em 02 de fevereiro de 2013. Disponível em IBGE(2013).Estatísticas de Empreendedorismo. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/empreendedorismo/empreendedorismo.pdf Acessado em 02 de dezembro de 2012. JQuery. Biblioteca JavaScript. disponível em: http://jquery.com/. Acessado em 01 de janeiro de 2013. LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. LAUDON, Kenneth C.. Sistemas de Informação Gerenciais: administrando a empresa digital.
  • 50. 40 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MILLER, Jerry P.. O Milênio da Inteligência Competitiva. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. NIEDERAUER, J. Web Interativa com AJAX e PHP. Primeira Edição. Novatec, 2007. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos – uma abordagem gerencial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1998. O’BRIEN, J. A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. PRINCE, Thomas R. Sistemas de Informação: planejamento, gerência e controle. 1. ed. São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas operacionais. 3. ed. São Paulo: Atlas,1996. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 4. reimpr. da 2. ed. De 1999. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. OpenWebPlataform. Disponível em: http://www.webplatform.org/ Acessado em 02 de fevereiro de 2013. Open-Source. Disponível em: http://opensource.org/ Acessado em 03 de fevereiro de 2013. SILVA, M. S. Desenvolva aplicações Web profissionais com uso dos poderosos recursos de estilização das CSS3. Primeira edição. São Paulo: Novatec, 2011. TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro. Gestão do Conhecimento. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. WebStorage. Recursos HTML5 W3C. Disponível em: http://www.w3schools.com/html/html5_webstorage.asp. Acessado em 02 de fevereiro de 2013. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. 6. ed. São Paulo : Thomson, 2005. Sublime Text 2 (2013). Disponível em: http://www.sublimetext.com/ Acessado em 03 de fevereiro de 2013. World Wide Web Consortium (W3C). Disponível em www.w3.org/ Acessado em 03 de fevereiro de 2013. WELLING, L. e Thomson, edição.Campus,2005. L.PHP e MySQL desenvolvimento Web. Terceira
  • 51. APÊNDICE A – Diagrama Entidade Relacionamento
  • 52. APÊNDICE B – Dicionário de Dados 1. despesas CAMPO iddespesas projeto_idprojeto usuarios_idusuarios rubrica_idrubrica Código Ativo Cheque unidades descricao fornecedor Valor Inicio Termino url Local Motivo TIPO INT(11) INT(11) INT(11) INT(11) INT(11) TINYINT(4) INT(11) INT(11) VARCHAR(255) VARCHAR(255) VARCHAR(45) DATE DATE VARCHAR(45) VARCHAR(255) VARCHAR(255) NULO NO SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 2. financiador CAMPO idfinanciador Nome TIPO NULO EXTRA COMENTARIOS INT(11) NO AUTO_INCREMENT VARCHAR(255) SI - 3. projeto CAMPO Idprojeto usuarios_idtecnico usuarios_idcoordenador financiador_idfinanciador proponente_idproponente Valor tipoprojeto Titulo Processo Resumo Edital Inicio Termino url Apelido TIPO INT(11) INT(11) INT(11) INT(11) INT(11) VARCHAR(45) VARCHAR(45) VARCHAR(250) VARCHAR(45) TEXT VARCHAR(45) DATE DATE VARCHAR(45) VARCHAR(45) NULO NO SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI EXTRA AUTO_INCREMENT -
  • 53. 4. proponente CAMPO idproponente Nome TIPO NULO EXTRA COMENTARIOS INT(11) NO AUTO_INCREMENT VARCHAR(255) SI - 5. rubrica CAMPO Idrubrica Tiporubrica TIPO NULO EXTRA INT(11) NO AUTO_INCREMENT VARCHAR(45) SI - COMENTARIOS 6. usuarios CAMPO NUL O TIPO idusuarios INT(11) VARCHAR(255) VARCHAR(45) VARCHAR(45) VARCHAR(45) VARCHAR(200) VARCHAR(200) VARCHAR(200) VARCHAR(45) VARCHAR(200) VARCHAR(200) VARCHAR(200) INT INT INT COMENTARIOS AUTO_INCREME NT - NO Nome Email Senha Perfil Facebook first_name last_name Gender idfacebook updated_time username Status laboratorio_idlaboratorio vinculo_idvinculo EXTRA SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI 7. repasses CAMPO idrepasses datarepasse valorrepasse projeto_idprojeto TIPO NULO INT NO DATE SI VARCHAR(45) SI INT(11) SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 8. planotrabalho CAMPO TIPO NULO EXTRA COMENTARIOS
  • 54. idplanotrabalho valor_planotrabalho rubrica_idrubrica projeto_idprojeto INT VARCHAR(45) INT(11) INT(11) NO SI SI SI AUTO_INCREMENT - 9. agenda CAMPO idagenda Titulo datainicio Datafim descricao remetente destinatario prioridade hora TIPO NULO INT NO VARCHAR(45) SI DATE SI DATE SI TEXT SI INT(11) SI INT(11) SI INT SI DATETIME SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 10. faq CAMPO idfaq pergunta resposta usuarios_idusuarios TIPO NULO INT NO MEDIUMTEXT SI TEXT SI INT(11) SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 11. laboratório CAMPO idlaboratorio laboratorio sigla coordenador TIPO NULO INT NO VARCHAR(200) SI VARCHAR(200) SI VARCHAR(200) SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 12. atas CAMPO Idata datacriacao datafechamento datareabertura conteudo observacao ultimaalteracao urlgoogledocs TIPO INT TIMESTAMP TIMESTAMP TIMESTAMP LONGTEXT LONGTEXT TIMESTAMP LONGTEXT NULO NO SI SI SI SI SI SI SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT -
  • 55. Pauta Assunto membrosexternos Duração palavraschaves LONGTEXT MEDIUMTEXT MEDIUMTEXT VARCHAR(45) MEDIUMTEXT SI SI SI SI SI - 13. usuarios_atas CAMPO usuarios_idusuarios atas_idata Criador idusuarioatas Lida TIPO INT(11) INT INT INT INT NULO NO NO SI NO SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 14. vinculo CAMPO idvinculo Vinculo TIPO INT VARCHAR(200) NULO EXTRA NO AUTO_INCREMENT SI - COMENTARIOS 15. convite CAMPO idconvite email usuarios_idusuarios TIPO NULO EXTRA COMENTARIOS INT NO AUTO_INCREMENT MEDIUMTEXT SI INT(11) SI - 16. anexo CAMPO idanexo filename Filetype Size Path projeto_idprojeto relativepath TIPO INT MEDIUMTEXT VARCHAR(45) VARCHAR(45) MEDIUMTEXT INT(11) MEDIUMTEXT NULO NO SI SI SI SI SI SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 17. campo CAMPO idcampo Nome Label Tipo TIPO NULO INT NO VARCHAR(200) SI VARCHAR(200) SI VARCHAR(45) SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT -
  • 56. 18. despesa CAMPO iddespesa data_criacao data_modificacao projeto_idprojeto TIPO INT DATE DATE INT(11) NULO NO SI SI SI EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 19. rubrica_campo CAMPO idrubricacampo rubrica_idrubrica campo_idcampo obrigatorio Mask validator placeholder TIPO NULO NO SI SI SI SI SI SI INT INT(11) INT VARCHAR(45) VARCHAR(45) VARCHAR(45) VARCHAR(45) EXTRA COMENTARIOS AUTO_INCREMENT - 20. despesa_rubrica_campo CAMPO despesa_iddespesa rubrica_campo_idrubricacampo Valor TIPO NULO INT NO INT NO VARCHAR(200) SI EXTRA COMENTARIOS - 21. grupo CAMPO Idgrupo Nome Tipo TIPO NULO INT NO VARCHAR(45) SI INT SI EXTRA COMENTARIOS - 22. grupo_usuarios CAMPO grupo_idgrupo usuarios_idusuarios TIPO NULO EXTRA COMENTARIOS INT NO INT(11) NO - 23. post CAMPO Idpost data_cadastro Post TIPO INT DATETIME TEXT NULO NO SI SI EXTRA COMENTARIOS -