O documento discute como a cidade de Tatuí, no interior de São Paulo, está se tornando um destino para a manutenção de aviação executiva devido aos seus baixos custos e infraestrutura em expansão em comparação com aeroportos maiores. O aeroporto municipal de Tatuí tem tudo para atender essa demanda à medida que mais empresas buscam locais mais acessíveis para estacionar e consertar suas aeronaves.

1. AVIAÇÃO EXECUTIVA INTERIOR DE SÃO PAULO
A cidade de Tatuí, interior de São Paulo é sem duvida para onde vai migrar toda
manutenção da aviação civil para aviões de grande porte nos próximos anos, podem
apostar.
Os Hangares existentes não atendem este segmento que pede socorro na fila de
espera para serem atendidos e por outro lado o valor pago em aeroportos, como
Viracopos, passa a ser inviável para manter a frota aguardando uma peça para poder
voar.
Com a criação da Comissão o de Administração Aeroportuária para gestão do
Aeródromo Municipal de Tatuí o local tem tudo para atender essa fatia de mercado.
Fatores regionais como a vinda da Embraer para Sorocaba, e onde já existem mais de
30 empresas certificadas atuando, de forma a elevar o valor do metro quadrado tem
tido um acréscimo significativo, estamos falando de um hangar com 04 Spots para
jatos onde pode chegar a R$ 60.000,00 mil Reais mensais.
O DAESP já sinalizou um sensível aumento na cabeceira, a instalação de um PTA,
incrementos na pista principal e na TAXI WAY num valor de investimento em torno de
R$ 40.000,00 milhões de Reais.
As próprias empresas que já atuam no setor estão refazendo seu planejamento
estratégico analisando seus planos de negócio a médio e longo prazo.
Dados da ANAC comprovam que o setor tem crescido muito nestes anos, assim como
os urbanistas se perguntam, onde colocar os 800 carros que são colocados por dia nas
marginais, donos de aeronaves estão se perguntando “ onde vamos deixa-las”.
Tatuí tem que ser mais arrojado que o aeródromo de Sorocaba em se falando de
auxílios a navegação aérea, parte dos aviões que vão para grandes aeroportos com
pane e precisam de uma revisão normalmente utilizam pistas com auxílios devido ao
grande risco em realizar uma aterrisagem/manobra em aeroportos sem infraestrutura
necessária