3. Desmatamento + avanço
das áreas urbanas= febre
amarela
Doenças antes encontradas
apenas em áreas silvestre
começam a aparecer em
áreas urbanas com
frequência
4. “Atualmente o Brasil enfrenta epidemia decorrente do
ciclo de transmissão silvestre de febre amarela.
No entanto, temos de estar vigilantes sobre o potencial
de disseminação do vírus por espécies urbanas de
mosquitos.”
(Ricardo Lourenço de Oliveira,
chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores
de Hematozoários do Instituto Oswaldo
Cruz/Fiocruz))
5.
6. Embora, o Ministério da Saúde tinha
anunciado o fim do surtada doença no país,
em setembro do ano passado, alguns
especialistas afirmam que o que está
acontecendo agora não é um novo surto e, sim,
a continuidade do mesmo, tendo em vista que
o seu ápice se dá sempre
no verão (sazonalidade da doença).
7. De acordo com a OMS, a medida tomada em
relação ao estado de São Paulo é de
cunho preventivo mediante o aumento dos casos
de febre amarela em vários municípios do estado
(listados anteriormente pelo Ministério da Saúde)
e pelo fato de não haver condições de prever os
deslocamentos internos das pessoas (viajantes ou
os próprios habitantes) entre as áreas eminentes de
risco. Daí ser mais uma medida de cautela.
8.
9. Eu tenho acompanhado os
noticiários tanto impresso, televisivo
e on line, pois considero importante
mantermos informados, ainda mais
sobre uma doença transmitida por
mosquito, que consiste em um vetor
muito comum em áreas tropicais e
equatoriais, o que reforça a nossa
preocupação e justifica a das
Entidades de Saúde.
10. Os riscos eminentes da febre amarela silvestre ser
convertida em febre amarela urbana, o que
agravaria muito a situação da população. Além
do quantitativo humano a ser afetado ser maior,
não podemos esquecer as implicações quanto
à proliferação do vírus, tendo em vista a
grande incidência do mosquito Aedes aegypti, que
é o vetor urbano da febre amarela. Essa situação
tende a possibilitar o retorno da doença à cidade,
erradicada desde o início da década de 40 (Século
XX);
11. O surto se restringe à febre amarela silvestre,
daí - geograficamente - a sua ameaça fica
limitada às áreas rurais, com matas ou
florestas. Já na cidade, no caso dela se
proliferar sob a modalidade de “febre
amarela urbana”, a situação – sobretudo –
das pessoas que se encontram em situação
de não poderem ser vacinadas se agrava
consideravelmente. E, até mesmo, para
aquelas que constam em condições de serem
vacinadas, mas que - por algum motivo
qualquer – ainda não tomaram a vacina.
12. Antigamente, a febre amarela era mais
ocorrente na região Norte (principal área
endêmica da doença
No entanto, desde 2016, a doença vem se
expandindo para as demais regiões do país,
sobretudo, o Sudeste (São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo),
onde desde o ano passado, concentrou a
maioria dos casos de febre amarela.