O documento descreve a história do elefante branco como um símbolo. Ele explica como elefantes eram usados na Índia e como reis presenteavam pessoas indesejadas com elefantes brancos considerados sagrados. Isso levou à expressão "elefante branco" para significar algo indesejado. O documento também discute lendas e histórias sobre elefantes brancos.
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Efecade elefante branco
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ELEFANTE BRANCO
Postado 10 de janeiro de 2013 por fernandokd (http://www.efecade.com.br/author/fernandokd/) e arquivado em E a
H (http://www.efecade.com.br/category/expressoes-populares/e-a-h-expressoes-populares/), EXPRESSÕES
POPULARES (http://www.efecade.com.br/category/expressoes-populares/).
(http://www.efecade.com.br/elefante-branco/elefante-
branco/)Devido à sua grande força e docilidade, e
ainda à facilidade com que podem ser amestrados, os
elefantes têm sido domesticados ao longo do tempo
principalmente na Índia, onde são usados em
diferentes tipos de trabalho.
Os registros históricos comprovam que os homens os
aproveitavam desde épocas remotas, e que alguns
povos antigos os empregavam como veículo e arma
nas batalhas que travavam. Como aconteceu no ano 326 a.C., quando pela primeira vez os
gregos tiveram que enfrentar duzentos elefantes, ou com Alexandre Magno (356-323 a.C.), rei da
Macedônia, que ao expandir seu império levou com ele número igual desses animais, o mesmo
fazendo todos os seus sucessores.
Também egípcios e cartagineses recorreram em grande escala aos elefantes de guerra africanos,
e até mesmo os romanos tentaram utilizá-lo no século II a.C., mas somente em pequeno número.
A história do elefante é marcada pelo respeito com que eram vistos pelos homens do Oriente.
Quando no século XVI os portugueses chegaram ao antigo Sião, hoje Tailândia, e depois deles os
holandeses, ingleses e franceses, encontraram, na região, costumes e modos diferentes dos que
prevaleciam na Europa.
E levaram de volta consigo essas informações e as tornaram populares – como Marco Pólo (1254-
1324) já o havia feito -, entre elas a de que por lá existiam elefantes brancos, mas em número tão
reduzido que poucos podiam a rmar que já os haviam visto. Com respeito a esse fato eles
acrescentavam uma revelação curiosa: a de que o rei local, quando insatisfeito com alguém da
corte, presenteava-o com um desses animais considerados sagrados, passando a visitar o
presenteado em horas incertas a m de veri car pessoalmente se o bicho estava sendo tratado
com a atenção necessária.
O homenageado, coitado, que por razões óbvias se vira forçado a aceitar o presente do rei, dali
em diante fazia das tripas coração para manter o animal sempre limpo e enfeitado, e o que é
pior, procurando satisfazer seu apetite de tamanho e peso equivalentes às quase dez toneladas
de carne e ossos que carregava.
Em razão disso a expressão “elefante branco” passou a simbolizar inicialmente o presente
incômodo e indesejado que alguém recebe de algum engraçadinho (principalmente a partir do
século 18, quando a comédia “O Elefante do Rei do Sião”, de Ferdinand Lalou, foi apresentada
com grande sucesso ao público europeu), e mais tarde, as coisas enormes e incomuns que
ninguém sabe para que servem, como uma obra pública inacabada, por exemplo, ou o viaduto
que liga o nada a lugar nenhum.
Um dos mais belos contos da literatura oriental conta que a rainha de Videha, na Índia, sonhou
certa vez com um elefante branco que tinha seis presas de mar m, e por isso pediu ao rei que as
conseguisse para ela. O desejo da rainha parecia irrealizável, mas mesmo assim o rei ofereceu
grande recompensa a quem pudesse lhe dizer onde encontrar o tal elefante.
Acontece que esse animal vivia realmente nas montanhas do Himalaia e estava se preparando
para alcançar a iluminação. Ele havia salvado algum tempo antes a vida de um caçador, mas este
homem, cego pela ambição, esqueceu-se da bondade do seu salvador e voltou às montanhas
para matá-lo. E foi o que fez, atingindo-o com uma seta envenenada.
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Sabendo que seu m estava próximo o elefante perguntou ao caçador por que ele havia feito
aquilo, e o homem lhe respondeu que na verdade, o que ele queria eram as suas seis presas de
mar m, pois precisava delas para receber a valiosa recompensa prometida pelo rei. Ao ouvir isso
o elefante quebrou suas presas batendo-as contra uma árvore, e as ofereceu ao caçador,
dizendo: “Com este presente, acabo de completar o meu treinamento para atingir o estado de
um Buda e logo estarei entrando no Nirvana. Quando eu me tornar um Buda, renascerei e virei
ajudá-lo a se livrar de suas três setas venenosas: a da cobiça, a do ódio e a da insensatez”
O elefante branco também serve como tema para uma das obras de Mark Twain (1835 – 1910).
Denominado “O Roubo do Elefante Branco”, o livro (sua ilustração de capa é a mesma deste
texto) narra a história de um funcionário britânico na Índia, que durante a dominação inglesa
recebeu por missão enviar um elefante branco à rainha do Sião, para aliviar tensões políticas em
uma questão de demarcação de territórios.
Este texto curto e brilhante encerra toda a ironia característica de Samuel Langhorne Clemens,
nascido no estado do Missouri, EUA, que após ingressar no jornalismo adotou o nome de Mark
Twain, escrevendo obras como “As aventuras de Tom Sawyer” e outros clássicos da literatura.
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