1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
GECO: GRUPO DE ESTUDO DE CAPRINOS E OVINOS
Manejo de recém-nascidos:
Cordeiros e Cabritos
Darlan de Oliveira Luz
Salvador, março 2013.
2. INTRODUÇÃO
• Elevadas taxas de mortalidade
• Perdas significativas primeiros dias de vida
• Necessário práticas de manejo
• Do nascimento até o desmame
3. CUIDADOS COM OS RECÉM-NASCIDOS
1. Mamada do colostro
2. Cura do umbigo
3. Permanência das crias nas instalações
4. Alimentação das crias em amamentação
5. Desmame e separação por sexo
6. Alimentação das crias desmamadas
7. Identificação
8. Descorna dos cabritos
9. Castração
4. MAMADA DO COLOSTRO
• Produzido no final da gestação e até 12 a 24 horas após
o parto
• Anticorpos
• Grande importância na fisiologia e na defesa orgânica
dos recém-nascidos
• Imunidade e resistência contra doenças
• Necessário que mamem logo após nascimento
6. • Fornecer em mamadeiras
• Mamadeiras coletivas
• Se não mamarem:
• Mais susceptíveis a doenças
• Aumento na taxa de mortalidade
• Redução nº animais desmamados
7. CURA DO UMBIGO
• Principal porta de entrada de doenças
• Vantagens:
• Acelera a cicatrização do umbigo
• Evita ou diminui a ocorrência de bicheiras
• Reduz muito taxa de mortalidade
8. • Materiais:
• Frasco de boca larga
• Solução de tintura de iodo 10%
• Tesoura
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9. Corte do cordão umbilical:
• Primeiras 4 a 6 horas após o nascimento
• Distância de 2 dedos da pele da barriga
• Mergulhar a porção q ficou na tintura de iodo 10%
• Repita o procedimento 2 x ao dia, durante 2 dias
10. PERMANÊNCIA DAS CRIAS NAS
INSTALAÇÕES
• Cordeiros:
• Não há necessidade de ficarem nas instalações
• Deixe juntas com as mães em pequenos cercados
• Por 2 a 3 dias
• Depois solte para outras áreas da propriedade
• Cordeiros fracos e de baixo peso ao nascer, deixe preso
nas instalações por 2 a 3 dias
12. • Cabritos:
• Recomenda-se 2 tipos de manejo:
1. Presos nas instalações por 15 a 20 dias, depois solto
no pasto com as cabras
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13. 2. Fazer a porteira do cabriteiro 60 cm do piso do aprisco ou
chiqueiro.
Quando saltarem, já pode ir a pasto com as mães.
Evita confinamento desnecessário das crias.
http://www.google.com.br/search?hl=en&q=manejo+de+rec%C3%A9m-
Serie aprisco, 2003. nascidos+cordeiros+cabritos&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.43287494,d.eWU&biw=1366&bih=661&um=1&ie=UTF-
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14. ATENÇÃO!!!
Nos 2 tipos de manejos as instalações devem ser
limpas, arejadas e oferecer proteção para as crias
contra ventos fortes, chuvas e frio.
15. ALIMENTAÇÃO DAS CRIAS EM
AMAMENTAÇÃO
• Fornecimento de alimentos sólidos importante para
acelerar o desenvolvimento do rúmen.
• Forragem verde ou feno de boa qualidade e ração
concentrada.
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16. DESMAME E SEPARAÇÃO DAS CRIAS POR
SEXO
• Desmame ou aparte de cordeiros e cabritos:
• Na criação de caprinos e ovinos para produção de carne
e pele, 84 a 90 dias.
• Caprinos para produção de leite é feito mais cedo, 48 a
50 dias.
• Após o desmame separe as crias por sexo (machos e
fêmeas), em piquetes ou cercados com pastagens de
boa qualidade.
18. Vantagens do desmame e da separação das crias por
sexo
1. Facilita o manejo geral das crias e de outras categorias;
2. Acelera a recuperação das matrizes do desgaste provocado
pelo parto e pela lactação;
3. Permite melhorar manejo alimentar e maior ganho de peso
das crias;
4. Melhora a fertilidade das matrizes (cabras e ovelhas);
5. Evita cobrição precoce das fêmeas jovens
6. Diminui os riscos de consanguinidade do rebanho.
19. ALIMENTAÇÃO DAS CRIAS DESMAMADAS
• Destino das crias após o desmame:
• Recria, isto é, machos e fêmeas para serem
incorporadas ao rebanho.
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20. • Terminação ou engorda: animais destinados ao abate.
• Terminação pode ser feita de duas formas:
1. A pasto (pastagem e suplementação na seca)
2. Confinamento (volumosos triturados e concentrado)
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21. IDENTIFICAÇÃO DAS CRIAS
• Identificação individual: facilitar o controle do rebanho
• Na identificação pode ser usado:
• Plaquetas de alumínio ou de PVC colocadas em
correntes, fio, etc.
• Brincos de plásticos numerados
• Tatuagem nas orelhas ou na cauda
23. DESCORNA
• Objetiva impedir o crescimento dos chifres ou cornos
dos cabritos e facilitar o manejo do rebanho.
• O método de descorna a fogo é muito prático e é
indicado para cabritos com até 10 dias de idade.
24. CASTRAÇÃO
• Métodos:
1. Cirúrgicos
2. “Burdizzo” ou “capa bode”
3. Anel de borracha
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25. Vantagens:
1. Permite o manejo dos machos junto com as fêmeas.
2. Melhora a qualidade da carcaça.
Idade ideal:
• Machos devem der entre 2 a 3 meses.
26.
27. REFERÊNCIAS
• Série aprisco vol. 1. Manejo das crias de caprinos e ovinos. Ed. Sebrae. Teresina,
2003.
• http://www.google.com.br/search?hl=en&q=manejo+de+rec%C3%A9m-
nascidos+cordeiros+cabritos&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.43287494,d.eWU&biw=136
6&bih=661&um=1&ie=UTF-
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