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Em vez de ponto final, uma vírgula
digg
COMPLEXO DE PONTO FINAL
Vírgulas, ponto e vírgula, dois
pontos, interrogação. Admito, sem
preocupação, ser um escritor que
não possui um conhecimento
clássico do vernáculo, apesar de
ter publicado mais de uma dúzia de
livros.
Mas esses sinais são os que
externam – nas palavras –
vontades, sonhos, estratégias,
def esas e até ardis mentais,
sendo as reticências a voz daquilo
que não está escrito.
Já o ponto f inal… coloca termo a
qualquer questão.
Trazendo o universo dos símbolos para o nosso dia-a-dia, notamos que as SITUAÇÕES por que
passamos – a batida de um carro, o atendente mal-educado, a gentileza do f ilho, a voz da pessoa distante
– geram em nós sentimentos.
Ou seja, cada FATO f az nascer um PENSAMENTO, e nossa mente agrega um SENTIMENTO para cada
coisa que pensamos. São as nuanças da nossa vida emocional.
Na vida, podemos pref erir as grandes expectativas – como o suspense da seqüência de três pontinhos…
– ou abrir espaço para o epílogo, para o NADA MAIS A FAZER, como o ponto f inal.
Outras pessoas vivem da exclamação. Perdem o controle! Um turbilhão arrasador! Uma euf oria
descontrolada! Um grito sem f im!
Sem dúvida alguma, a escolha é f eita em nosso INTERIOR (inner), na mente, ou como poeticamente trata a
Palavra, no coração.
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as f ontes da vida.”
Provérbios 4:23
A soma das nossas experiências determina essas opções, e daí surgem as reações, como bem ensinou
Jesus:
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos f orem bons, todo o teu corpo terá luz;
Se, porém, os teus olhos f orem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são
trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mateus 6:22-23
Realmente, duas pessoas – ao verem um trem, num f ilme – podem ter sensações absolutamente distintas:
uma se sente bem, pois lembra uma viagem à Europa; outra se sente mal, pois não teve oportunidade de
conhecer o exterior. A imagem é a mesma, mas os sentimentos antagônicos.
Percebemos que não nos é possível atingir o absoluto da vida eterna aqui na Terra, pois vemos as coisas
como que por um espelho, ou seja, parcialmente e de f orma invertida. Mas há providências que podem nos
tornar mais seguros, mais conscientes dos rumos e até mais empáticos.
A primeira ação está ligada à mudança de f oco da nossa atenção, de tal maneira que passamos não mais a
olhar o chão lamacento e, sim, a visualizar o universo como um todo, criação do Senhor para o nosso bem.
Vamos f azer aqui um pequeno exercício de raciocínio que nos alerta sobre a pequenez de certas
preocupações.
Se o nosso Sol (aquele que nasce todos os dias) f osse do tamanho de um PONTO FINAL deste texto, a
Via-Láctea seria – comparativamente – do tamanho do território dos Estados Unidos inteiro.
Além disso, podemos pensar nos milhões de outras galáxias que existem, como a nossa e talvez bem
maiores.
Ora, se o Senhor do Universo é capaz de controla tudo isso, e mais, pois nem conhecemos a extensão de
sua criação, como nos limitaremos a desistir diante de um acontecimento que – para nós – é um ponto
f inal, se Ele cuida de nós?
Em segundo lugar, vencer a negatividade humana implica entender a condição do agir divino, pois onde nós
paramos, Ele está apenas começando.
Deixe as aspas, vírgulas e travessões nas mãos do Eterno, e saiba que nenhum ponto f inal poderá impedi-
lo de ser f eliz.
PONTO FINAL

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  • 2. Percebemos que não nos é possível atingir o absoluto da vida eterna aqui na Terra, pois vemos as coisas como que por um espelho, ou seja, parcialmente e de f orma invertida. Mas há providências que podem nos tornar mais seguros, mais conscientes dos rumos e até mais empáticos. A primeira ação está ligada à mudança de f oco da nossa atenção, de tal maneira que passamos não mais a olhar o chão lamacento e, sim, a visualizar o universo como um todo, criação do Senhor para o nosso bem. Vamos f azer aqui um pequeno exercício de raciocínio que nos alerta sobre a pequenez de certas preocupações. Se o nosso Sol (aquele que nasce todos os dias) f osse do tamanho de um PONTO FINAL deste texto, a Via-Láctea seria – comparativamente – do tamanho do território dos Estados Unidos inteiro. Além disso, podemos pensar nos milhões de outras galáxias que existem, como a nossa e talvez bem maiores. Ora, se o Senhor do Universo é capaz de controla tudo isso, e mais, pois nem conhecemos a extensão de sua criação, como nos limitaremos a desistir diante de um acontecimento que – para nós – é um ponto f inal, se Ele cuida de nós? Em segundo lugar, vencer a negatividade humana implica entender a condição do agir divino, pois onde nós paramos, Ele está apenas começando. Deixe as aspas, vírgulas e travessões nas mãos do Eterno, e saiba que nenhum ponto f inal poderá impedi- lo de ser f eliz. PONTO FINAL